Arquivos COTIDIANO - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/cotidiano/ Comunicação fora do padrão Wed, 19 Jul 2023 11:21:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos COTIDIANO - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/cotidiano/ 32 32 Será que vale a pena Viver? https://redesina.com.br/54761-2/ https://redesina.com.br/54761-2/#respond Wed, 02 Aug 2023 12:09:09 +0000 https://redesina.com.br/?p=54761 Será que vale a pena viver? É uma pergunta que rodeia meus pensamentos quase tão naturalmente como a terra orbita o sol. Estou seguro de que ela não nasce de instintos…   É uma pergunta que rodeia meus pensamentos quase tão naturalmente como a terra orbita o sol. Estou seguro de que ela não nasce …

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Será que vale a pena viver?

É uma pergunta que rodeia meus pensamentos quase tão naturalmente como a terra orbita o sol. Estou seguro de que ela não nasce de instintos…

 

É uma pergunta que rodeia meus pensamentos quase tão naturalmente como a terra orbita o sol. Estou seguro de que ela não nasce de instintos suicidas, nem do resultado de alguma enorme perda ou insuportável sofrimento e muito menos da busca de profundos entendimentos filosóficos.

 

É uma força vital que existe independentemente de minha capacidade de controle.

Pura.

Intocável.

Insaciável.

 

Uma imaculada integridade despida de todas os condicionamentos que adquiri.

Sempre fervorosa, mas não impositiva.

Sempre interessada, mas nunca dogmática.

Sempre intrometida, mas não autoritária.

 

Leve e harmoniosa como se soubesse de antemão que nalgum momento, chegará ao seu destino.

Segura de si.

Destemida.

Sóbria.

 

Às vezes, penso nesta pergunta como um enigma, um quebra-cabeças cuja resposta está nele mesmo, está no entendimento de como as peças se interconectam, mas que, neste momento, ainda não consigo visualizar a clara conexão das peças.

 

E, neste interim, as peças se movem incessantemente.

 

Algumas não se encaixam, se frustram e se boicotam.

Enquanto outras giram, se movem, procuram espaços e se transformam.

 

Algumas, saltam de um canto para o outro porque desconhecem sua própria forma

Enquanto outras, quase sem formas, meio disformes, vão se justapondo no tabuleiro.

 

Algumas se escondem, envergonhadas e receosas por medo de mostrar sua configuração.

Enquanto outras, confiantes e ousadas expõe seus formatos para serem encontradas.

 

Algumas manipulam os movimentos, se distorcem e se disfarçam de partes que não são.

Enquanto outras se conectam por meio de seus naturais, travessos e multiversos rumos.

 

Algumas, esforçadas e diligentes, se moldam continuamente, mas não sabem o porquê ali estão.

Enquanto outras, essenciais e raras, parecem que nasceram prontas, pois se encaixam naturalmente.

 

E, entre todas elas, a fundamental pergunta é unânime, será que a vida vale a pena ser vivida?

 

A dúvida é uníssona e universal, e assim será até que todas as peças se encaixem.

 

Mas, enquanto isto, a resposta é alta, audível e intensa. SIM, vale a pena viver, pois é na vida que se encontram as respostas.

E é por meio do entendimento das respostas que conseguimos encaixar todas as peças do quebra-cabeças existencial.

E quando o fazemos, teremos a possibilidade de apreciar o mais belo, o mais complexo e o mais fascinante mosaico que nossas individuais cognições poderão apreciar.

 

Enquanto isto, sigas plenamente vivendo, questionando, aprendendo, transmutando e montando o seu quebra-cabeças, pois eu sigo diligente no meu.

 

PS: Para citar esta reflexão:

Cargnin dos Santos, Tadany. Será que vale a pena Viver.

 

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Senso Comum – Nossas Inalienáveis igualdades https://redesina.com.br/senso-comum-nossas-inalienaveis-igualdades/ https://redesina.com.br/senso-comum-nossas-inalienaveis-igualdades/#respond Tue, 28 Mar 2023 12:09:16 +0000 https://redesina.com.br/?p=20440 Os valores humanos são baseados em senso comum, pois eles nascem do mais puro e instintivo da natureza humana. Por exemplo, Você gosta de ser abusado?. Você aprecia ser desrespeitado? Você almeja ser ignorado?   Os valores humanos são baseados em senso comum, pois eles nascem do mais puro e instintivo da natureza humana. Por …

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Os valores humanos são baseados em senso comum, pois eles nascem do mais puro e instintivo da natureza humana.

Por exemplo,

Você gosta de ser abusado?.

Você aprecia ser desrespeitado?

Você almeja ser ignorado?

 

Os valores humanos são baseados em senso comum, pois eles nascem do mais puro e instintivo da natureza humana.

Por exemplo,

Você gosta de ser abusado?.

Você aprecia ser desrespeitado?

Você almeja ser ignorado?

Você gostaria de ser roubado?

Você apreciaria ser humilhado?

A vários outros indesejáveis e desagradáveis exemplos que se manifestam em comportamentos diários.

 

Qual seria a sua resposta a qualquer uma das perguntas citadas?

 

Claramente, a resposta é que ninguém gostaria de passar por nenhuma daquelas nefastas situações

Bom, pelo menos as pessoas que estão cientes de tais atos e as que mentalmente sãs.

 

Portanto, é mais do que lúcido e evidente concluir que os valores básicos necessários para uma existência harmoniosa, gentil e amorosa são intrínsecos aos mais íntimo de cada ser.

 

Em outras palavras,

Nossos valores essenciais

Não provêm de nenhuma religião

Não vem de nenhum dogma cultural

E muito menos de qualquer culto holístico moderno

 

Porque eles são básicos e inerentes a vida pessoal.

 

Agora, pensemos no outro lado da mesma moeda.

 

Quem deseja ser amado?

Quem aprecia ser respeitado?

Quem gosta de ser motivado?

Quem gostaria de ser ouvido com atenção?

E assim por diante numa infinidade de atitudes enobrecedoras, enaltecedoras e naturalmente humanas.

 

A resposta para esta pergunta é um inquestionável e uníssono, SIM, Eu Gostaria…

Pois todo e qualquer ser humano deseja ser tratado com cortesia, com integridade e com ternura.

 

Então, se ninguém quer ser maltratado enquanto todo mundo quer ser respeitado, a pergunta que espontaneamente surge é…por que ainda nos comportamos de outra forma ?.

 

Deveras, existem muitas respostas para essa pergunta.

Alguns dirão: “me comporto assim porque meus pais eram assim

, ou porque a outra pessoa agiu de maneira contrária aos dogmas da minha religião, ou porque na minha cultura, assim vivemos”

Enquanto outros irão declarar “Eu não sei o porquê me comporto dessa maneira, mas não posso controlar isso”.

Outros também falarão “Essa é a maneira que as pessoas me tratam, eu apenas estou respondendo na mesma moeda”.

 

Em outras palavras, comumente, as pessoas se desculpam de suas próprias ações por meio da transferência de suas responsabilidades para alguém, ou algo, lá fora, e que, diretamente, não pode ser responsabilizado por seus comportamentos.

mensFrancamente, apesar de ser comum, tais comportamentos são altamente questionáveis, para não dizer inaceitáveis.

 

Porém, todos nós já sabemos que os valores construtivos, inspiradores e dignificantes da vida são inerentes às nossas individuais existências.

Portanto, se você realmente deseja melhorar a qualidade de seu viver, assim como o das pessoas que o cercam, basta deixar o seus mais íntimos, mais básicos, mais puros valores transbordarem de sua natureza e se manifestarem em qualquer interação que você tenha com qualquer pessoa.

 

Entendo que é mais fácil falar do que fazer, mas se você está plenamente ciente do fato de que isso faz parte de você tanto quanto os seus próprios pensamentos, seus próprios sentidos e o seu próprio corpo, você tem a possibilidade de reconhecer tão magnânima verdade e escolhe vivê-la em cada momento cotidiano.

 

Portanto, somente espero e desejo que você tenha coragem e uma elevada consciência para permitir que seus mais nobres, mais autênticos e mais benevolentes valores se manifestem do mais íntimo de suas essências.

 

 

Como citar este texto:

Cargnin dos Santos, Tadany. Senso Comum – Nossas Inalienáveis igualdades.

 

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Sinais por ROSANA ZUCOLO https://redesina.com.br/sinais/ https://redesina.com.br/sinais/#respond Fri, 08 Oct 2021 02:22:57 +0000 https://redesina.com.br/?p=16218 Depois de quase dois anos, a primeira ida à manicure. Sim, durante a pandemia cuidar das unhas virou exclusividade doméstica, evidenciando que pintá-las não é uma habilidade que eu tenha desenvolvido ao longo dos anos. No máximo, uma base incolor que não borra as bordas, ainda que o pincel invada tais espaços.  Mas o fato …

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Depois de quase dois anos, a primeira ida à manicure. Sim, durante a pandemia cuidar das unhas virou exclusividade doméstica, evidenciando que pintá-las não é uma habilidade que eu tenha desenvolvido ao longo dos anos. No máximo, uma base incolor que não borra as bordas, ainda que o pincel invada tais espaços.  Mas o fato de sentar em frente à Jô – que teve Covid e desenvolve uma lúcida conversa sobre nosso momento atual – e ouvi-la, é um presente e, talvez,  um dos sinais de que parecemos  estar  de volta a alguns habituais espaços cotidianos,  apesar do uso constante  das máscaras.

O salão fica num prédio de clínicas anexo ao hospital, com o qual divide o saguão. Ali a circulação de pessoas sempre foi assustadoramente alta. Nos últimos anos,  ir até o local somente por uma emergência médica e com o coração na mão.  A cada entrada, as temperaturas eram medidas por dois funcionários “armados” de termômetros digitais, torres de álcool gel nas portas de entrada, nas paredes ao lado dos elevadores com placas avisando “somente 4 pessoas”,  bancos intercalados por avisos de “não sentar’, o movimento de máscaras de todos os tipos em pessoas apressadas a desviarem umas das outras,  davam o tom da gravidade do período.

De repente, sumiram os funcionários que mediam a temperatura de quem chega e os comentários sobre as internações por Covid indicam, carregados de alívio, que a pandemia está a desacelerar.

O fluxo do trânsito nas ruas voltou a ser nervoso, enquanto os pedestres ( a maior parte com máscaras) enchem as calçadas. As aulas presenciais retornaram em algumas instituições de ensino de modo tão abrupto quanto foi o momento da sua suspensão em fevereiro de 2020. Estranheza, dificuldades em retomar o ritmo interrompido, ajustes urgentes, sistemas em pane e normativas apressadas indicam que se enfrenta, para além da pandemia, os sinais do que virá a ser a pós-pandemia.

Não se trata de uma data, porque uma pandemia não termina por decreto. É sim uma série de indícios pós-vacinação em massa que demonstram novos desafios, prospecções incertas e condições alteradas da saúde mental das pessoas. Dispersão, esquecimentos, sensação de estar perdido ou se sentir anacrônico, incertezas, sono irregular, pesadelos, excesso de peso, perda de peso, dificuldade de focar e o medo do retorno ao trabalho presencial são algumas das queixas frequentes nas rodas de conversa. E não dá para minimizar tais efeitos. São reais e tem afetações profundas na vida de todos nós.  Há perdas, há luto, há sequelas de quem enfrentou a doença em si e nos seus.

Saber o que mais o isolamento forçado desencadeou no coletivo ainda está por vir. Não somos mais quem éramos, ainda que não saibamos quem nos tornamos. Fato é que o mundo mudou e aquele ao qual estávamos acostumados antes do coronavírus não existe mais, ainda que insistamos na banalidade do cotidiano.

Talvez boa parte de nós esteja mais empático, mais solidário e, com certeza, mais introspectivo.  A vivência do isolamento mostrou que há dias e dias, que se conhecer e se tolerar faz parte do estar vivo; que sair de volta ao mundo externo acontece de modo diferente, ao menos neste momento. Por isso é necessário não perder a perspectiva de estarmos vivos  num momento que há um evento que acontece uma vez a cada 100 anos, e que as pragas não são novas para a espécie humana, são novas para nós.

Os efeitos de uma pandemia tendem a se prolongar por uma média de quatro anos até que se estabeleça uma nova normalidade, ou a pós-pandemia. Até lá, teremos que lidar, entre outras coisas, com o impacto econômico, social e psicológico que ela desencadeou. Para além das mortes de familiares e amigos, há quem tenha perdido o emprego, quem faliu, quem não consegue mais sustento, quem está sem moradia, crianças e adolescentes ficaram sem estudo, relações de trabalho mudaram, função foram extintas, empregos foram precarizados para que lucros continuassem preservados.  A superação desses problemas não acontecerá de modo rápido.

Talvez, concordando com Nicholas A. Christakis, não estejamos no início do fim desta pandemia que nos atravessa, mas sim estamos no fim do princípio. Enquanto isto  vamos ter que lidar com os destroços provocados por ela e resignificar a vida cotidiana de modo maduro.

 

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Acordou Hoje, Agradeça! por TADANY https://redesina.com.br/acordou-hoje-agradeca-por-tadany/ https://redesina.com.br/acordou-hoje-agradeca-por-tadany/#respond Tue, 15 Jun 2021 12:00:23 +0000 https://redesina.com.br/?p=14886 Todas as manhãs, independentemente do lugar e da situação, admirável seria se pudéssemos, com toda a nossa vontade e coragem, olhar para a vida com uma intensa sensação de… Todas as manhãs, independentemente do lugar e da situação, admirável seria se pudéssemos, com toda a nossa vontade e coragem, olhar para a vida com uma …

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Todas as manhãs, independentemente do lugar e da situação, admirável seria se pudéssemos, com toda a nossa vontade e coragem, olhar para a vida com uma intensa sensação de…

Todas as manhãs, independentemente do lugar e da situação, admirável seria se pudéssemos, com toda a nossa vontade e coragem, olhar para a vida com uma intensa sensação de agradecimento.

Agradecer o corpo, a família, o trabalho, a saúde, as conquistas, os desejos, o meio-ambiente e, acima de tudo, a oportunidade de estar vivo, de poder laborar para alcançar objetivos pessoais familiares e coletivos, de poder sorrir, conversar com amigos, aventurar-se por outras terras, ler fantásticos livros de literatura, praticar esportes, ir ao cinema, inventar algo que ainda não existe, namorar, escrever um poema, brincar com crianças, escutar as histórias dos nossos anciões, ou seja, agradecer ao magnânimo privilégio de estar vivo, de poder respirar e de poder fazer tantas atividades interessantes, relevantes e construtivas.

Agradecer a possibilidade de ter desejos, pensamentos e ações principalmente aqueles que não seguem o caminho geral da sociedade onde estamos, mas que mesmo assim tentamos, pois a grandiosidade de nossas essências clama por uma existência única, exalta e transcendente.

Agradecer também à natureza que tudo provê, sejam as plantam que produzem nossos alimentos, os rios que saciam nossas sedes, o oxigênio que nos brinda o sopro da vida, os animais que mantem o nosso ecossistema em harmonia, o planeta que nos propicia o ambiente ideal para que possamos viver aqui, o sistema solar que nos mantém numa órbita habitável, a nossa galáxia que nos impele a querer saber mais sobre a vastidão do mundo que existe lá fora e ao universo que, em seu generoso útero, mantem a plenitude da vida expandindo e contraindo.

Agradecer à pródiga lucidez de sentir-se contente com o que possuímos ao invés de ficar lamuriando por aquilo que não possuímos, pois entendemos que se não tivéssemos que temos, provavelmente estaríamos sonhando com possuir o que já temos.

Agradecer as desfortunas que vez que outas o destino atira em nossas sendas, pois quem melhor que ele para saber o que precisamos para amadurecer e nos desenvolver

Agradecer às divindades, cada um em sua fé a sua vontade superior, pelas sublimes energias que iluminam nossas almas, vitalizam nossos corpos e libertam nossas essências.

Agradecer também um dos presentes mais belos que possuímos que é a nossa mente, esta vasta, indecifrável e poderosa caixinha que guarda, processa, analisa, infere, imagina, inventa, reinventa e que é o escudo que nos protege contra os ataques, os descasos e os infortúnios externos, assim como é o Santo Graal de nossas coragem, de nossos entusiasmos, de nossas conquistas e de nossas liberdades.

Em outras palavras, estimados amigos e amigas, se você acordou hoje, agradeça.

 

PS: Para citar este Pensamento:

Cargnin dos Santos, Tadany. Acordou Hoje, Agradeça.

 

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Os Mitos e Nossas Histórias. Por TADANY https://redesina.com.br/os-mitos-e-nossas-historias-por-tadany-2/ https://redesina.com.br/os-mitos-e-nossas-historias-por-tadany-2/#respond Tue, 09 Mar 2021 12:00:23 +0000 https://redesina.com.br/?p=13201 O sentido de nossas vidas está no entendimento das histórias do lugar onde nascemos e crescemos, esta é a base fundamental do viver individual.  Toda a nossa educação, seja formal ou informal, é recheada de heróis e vilões que….   O sentido de nossas vidas está no entendimento das histórias do lugar onde nascemos e …

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O sentido de nossas vidas está no entendimento das histórias do lugar onde nascemos e crescemos, esta é a base fundamental do viver individual. 

Toda a nossa educação, seja formal ou informal, é recheada de heróis e vilões que….

 

O sentido de nossas vidas está no entendimento das histórias do lugar onde nascemos e crescemos, esta é a base fundamental do viver individual. 

Toda a nossa educação, seja formal ou informal, é recheada de heróis e vilões que, no passado, por meio de suas ideias e ações causaram um imenso impacto na vida das pessoas e delinearam a maneira como vivemos atualmente. E, neste êxtase existencial, frequentemente nos conectamos com os mitos para termos a sensação de estarmos plenamente vivendo e, como consequência, vibramos com suas vitórias e entristecemos com suas derrotas. 

Até aqui tudo bem, pois estes arquétipos são necessários para a formatação da personalidade e dos valores pessoais. 

No entanto, se nos centrarmos somente nestes referenciais, indiretamente nos tornamos escravos das conquistas alheias para ter a sensação de estarmos plenamente vivos, principalmente em nossos centros emocionais e, nos tempos modernos, os esportes, a política e o entretenimento são fontes abundantes de sensações que, ainda que fugazmente, preenchem este enorme espaço, e em alguns casos, vazios sentimentais. 

Então, é crucial estar ciente de que, ao nos lançarmos plenamente neste mar de dependências externas frequentemente esquecemos de nossas próprias histórias, de nossas próprias construções, de nossos próprios papéis no esquema da existência e, como resultado, deixamos de viver o que nascemos para viver e passamos a ter um papel secundário, terciário, ou insignificante, naquilo que deveria ser o épico de nossas caminhada individuais. 

Daí advém a pergunta, e porque abdicamos de viver a nossa vida e aceitamos terceirizar isto para outros?. 

Naturalmente, esta é uma pergunta difícil de responder, mas com frequência, o medo, a covardia, a imaturidade e a irresponsabilidade são pilares claramente visíveis nas pessoas que não assumem a responsabilidade por suas vidas, que não tentam, que não se esforçam e que preferem se esconder num véu ordinário e minúsculo ao invés de encarar a vida como uma peregrinação onde, a cada segundo, estamos plantando nossas sementes, estamos manifestando nossos sonhos e estamos escrevendo as linhas no livro de nossas histórias.

E, ao estarmos banhado por independentes e corajosos néctares, inevitavelmente a vida passa a ter mais sentido e, este necessário significado, é o oráculo que brinda inspiração, bravura e poder para que, oxalá, nas futuras histórias, sejam elas familiares, regionais, nacionais ou globais, você também seja um dos mitos que iluminam e entusiasmam as gerações que estão por vir.

Ou seja, na maturidade da independência encontramos o mágico santo graal que brinda novos sabores, novas visões e novas ações que definirão as histórias que desejamos escrever no livro de nossas vidas, o qual por natureza dual, será formado por vitórias e fracassos, alegrias e tristezas, prosperidade e penúria, saúde e dor, nascimentos e padecimentos, mas que, independentemente do vetor do momento, será o épico que escolhemos viver nesta breve e fascinante jornada de nossas vidas. 

E então,  como você está, preguiçosamente terceirizando sua vida e buscando as emoções nas vivências de outrem, ou você está heroicamente escolhendo viver a totalidade de sua própria história?. 
 
Para citar este pensamento:
Cargnin dos Santos, Tadany. Os Mitos e Nossas Histórias.

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O INSUPORTÁVEL POEMA DAS HORAS DIFÍCEIS (ou Quando só te Resta o Consolo da Poesia) por TAVINHO PAES https://redesina.com.br/o-insuportavel-poema-das-horas-dificeis-ou-quando-so-te-resta-o-consolo-da-poesia-por-tavinho-paes/ https://redesina.com.br/o-insuportavel-poema-das-horas-dificeis-ou-quando-so-te-resta-o-consolo-da-poesia-por-tavinho-paes/#comments Mon, 29 Jan 2018 11:14:29 +0000 http://redesina.com.br/?p=3693 … não … eu não estou vivenciando os minutos, segundos, horas e dias de um amor que se acabou ou me machucando por uma paixão fria que não me deseja, não me corteja nem me aprecia … não estou reclamando do que tenho nem mendigando pelo que queria … longe disso … o que é …

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… não … eu não estou vivenciando os minutos, segundos, horas e dias de um amor que se acabou ou me machucando por uma paixão fria que não me deseja, não me corteja nem me aprecia … não estou reclamando do que tenho nem mendigando pelo que queria … longe disso … o que é difícil, aqui, nessa minha estranha sinfonia, é ver o amor da minha vida morrendo na minha frente, aos poucos e na minha companhia … um véu que esvoaça como uma fumaça que desvanece no ar … um momento que não há como achar uma entrada e, no mesmo momento, os fatos te avisando que não há como enxergar uma saída porque não há nenhuma saída …

o que está dentro de mim, nesta hora enfadonha e vadia, não está trancado a sete chaves, mas, lá fora, caso saísse apressado, não encontraria nenhum abrigo nem que lá estivessem todos os meus melhores amigos … sei que é preciso aceitar resignadamente o temporal que ainda está só nas nuvens e a ventania que sopra seu assobio pela fresta da janela … não … não se pode comentar nem discutir por aí o que é essa expectativa sombria … ninguém vai entender e você vai parecer mais ridículo do que alguém que tem tantos amores e tantas paixões resolvidas e mal resolvidas, que um deles não pode fazer tanta falta nem deve significar algo que não possa ser substituído, esquecido ou evitado como um castigo … mas, a vida tem as suas ciladas e até o abismo é algo magnífico, se você estiver caindo nele, sem ter onde se segurar e sem saber se vai chegar ao fundo inteiro … não há dor nem desespero … é só uma melancolia que me dominou e me fez olhar minha ferida mais cicatrizada e antiga … uma força maior do que a virtude de alcançar uma alegria … toda uma vida que eu nunca soube como terminaria, despiu-se na minha frente e eu não fiquei indiferente quando percebi que essa vida fazia parte da minha vida … estou diante dela, sem nenhum escudo, nenhuma defesa, nenhuma simpatia … a prece me escapa, a fé me excede, o mundo divino me contagia … só me resta a minha mais frágil potência, a única fonte de energia que encontrei no meu caminho: ela, a poesia … agarrei-me a ela em tantas outras derrotas que quando as vitórias apareceram eu a consumi como quem acariciava o pelo de um felino selvagem, num sofá … estou diante da meia-noite do meu clarividente meio-dia … diante do que o medo nem sabia que existia … não há espaço para a luxúria nem para as fantasias, que dirá para as piadas e as grandes euforias … estou assistindo o trailler do thriller que se anuncia … vendo a demolição do que foi a fortaleza que me protegia … preparando-me para uma falta que não poderá ser preenchida por nada … assistindo impotente a volta do ponteiro do relógio no qual a corda não será dada, emperrada que está, depois que a hora estabelecer as badaladas no sino de uma Igreja que não vai me receber para sua missa … não há com quem abrir a guarda … não há com quem possa deixar as lágrimas aparecerem cristalinas, puras, ácidas, verdadeiras e tardias … não há desculpa, não há pecado, não há empatia … é o destino dizendo o que não se pode ouvir da própria vida … a ida que não tem volta, desde a hora da partida, se aproximando de maneira furtiva e definitiva … estou cada vez mais forte, mas sei que a coragem que presumo ter não vai dar para superar o momento da despedida … está tudo lindo, tudo calmo, tudo escuro como a luz da estrela-guia … está tudo muito longe da morte … é a vida e a sua única certeza, cara a cara com as dúvidas que serão resolvidas com respostas que não precisam se antecipar mais … não dá pra criar parágrafos, distribuir versos e desenhar o poema que eu queria … o susto passou … não tem festa, carnaval, não tem nada que eu possa fazer … só a poesia … o amor que a gente sente nunca nos deixa em paz nem nos aborrece – fica ali, quieto, calado, ciente de que não pode fazer mais do que respeitar o rito e aguardar o mito resolver a charada, na hora marcada, sem aviso … é só ficar aqui, tentando me acalmar, vendo o movimento do pêndulo, a badalada do relógio, o tempo que se esvazia … amanhã, será outro dia … até que a noite chegue pra sempre e o sol esteja de saída … aqui dentro de mim tem uma coisa que eu não tenho como por pra fora … aqui dentro tem um amor que nunca esteve tão mal, tão perto do fim, tão cheio de agonia – e mesmo assim, contra todas as certezas que me são dadas sem esconderem nenhuma contrapartida, permanece poderoso, inquebrável, invencível … aqui dentro estou eu e é comigo mesmo que eu tenho que resolver essa aposta perdida … estou nesse teclado, olhando essa tela, dizendo a todos o que ninguém quer ouvir, ler ou pensar a respeito para não se envolverem nessa novela chata e de pouca vivacidade – ninguém quer se entreter com a tristeza de alguém que não consegue ter alegrias … estou mais sozinho do que jamais estive, mais amedrontado do que covarde, mais cabisbaixo do que infeliz … estou ciente de que, agora, nestes mimnentos complicados que já estão indo mais longe do que o previsível para uma contrariação pessoal e intimista, serei um estorvo numa festa animada, um baixo astral incapaz de um só rebolado num bloco perfeito para acomodar qualquer histeria, um chato de galochas diante de quem se diverte e está curtindo as melhores coisas da vida … aqui sou eu, eu mesmo e o que eu sonhei que seria … eu e o que não fui, até quando era o que queria ser … aqui sou eu assistindo um filme que não queria filmar, mas que que estará no meu cinema, sem render um centavo na bilheteria .. se eu fosse capaz de relevar tudo que está me acontecendo e saísse por aí como se nada estivesse acontecendo, pode ser até que digam que eu sou um cara extraordinário, mas eu nesno vou me sentir um hipócrita desses que merecem o apelido de “canalha” … aqui estou eu e a minha dama de companhia … ela, a mais frágil das espadas do guerreiro que tem à mão uma arma que mão mata … a doce, única, inexorável e poderosa … poesia!

desculpem, mas o parágrafo não deu para ser curto … não precisa curtir, comentar nem compartilhar … isso não deveria estar publicado aqui para chatear as pessoas que não tem nada com isso e que não querem saber nada além da miséria dos miseráveis … isso não existe neste mundo multimídia, inventado como uma vida paralela para quem tem que assumir muitas personalidades … isso é um problema que ninguém tem e não quer compartilhar … isso dói … isso é uma coisa triste … mas, isso é real!

TAVINHO PAES (1955- …macro microBiografia semicompleta)
– aquário, ascendente aquário, lua em escorpião – carioca, botafoguense por causa  de Mané Garrincha – 59 anos
– estudou Economia (1972-1976), Filosofia (1977) na PUC-RJ (não se formou em nada – nunca ganhou nem concorreu a prêmio nenhum)
skills: poeta em tempo integral; escritor nas horas vagas; jornalista do contra;, webmaster por circunstâncias (desde 1991 – técnico em BBS, Access e Apache), trabalha com vídeo desde 1980 –  editor produtor, diretor; comediante (ator, não); roteirista enquanto contador de estórias reais); e anarquista (graças a deus)!

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