Arquivos #COLUNADOGUGA - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/colunadoguga/ Comunicação fora do padrão Thu, 28 Jun 2018 06:38:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos #COLUNADOGUGA - Rede Sina https://redesina.com.br/tag/colunadoguga/ 32 32 Breve reflexão sobre Santa Maria por GUSTAVO ROCHA https://redesina.com.br/breve-reflexao-santamaria/ https://redesina.com.br/breve-reflexao-santamaria/#respond Thu, 28 Jun 2018 03:05:38 +0000 http://redesina.com.br/?p=4181 Fala galera! Olá leitores e visitantes da Rede Sina. Sejam todas e todos, bem vindos à Coluna do Guga! Dessa vez escolhi homenagear, a cidade em que nasci, cresci e conquistei grandes amizades. Tenho bastante conhecidos em ‘Santa’ e, volta e meia, faço bastante “agitos”, seja naquele barzinho aconchegante, tomando uma ceva em alguma distribuidora …

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Fala galera! Olá leitores e visitantes da Rede Sina. Sejam todas e todos, bem vindos à Coluna do Guga!

Dessa vez escolhi homenagear, a cidade em que nasci, cresci e conquistei grandes amizades. Tenho bastante conhecidos em ‘Santa’ e, volta e meia, faço bastante “agitos”, seja naquele barzinho aconchegante, tomando uma ceva em alguma distribuidora de bebidas, ou até na beira da calçada lá pelas bandas do bairro Rosário.

Av. Nossa Senhora das Dores

Santa Maria foi emancipada politicamente em 17 de maio de 1858.  É praticamente uma “miss” que ostenta diversas faixas (vale lembrar que a cidade é destaque quando falamos em concursos de beleza) e os títulos de: “Cidade Universitária”, “Cidade Cultura”, “Capital dos Blindados”, “Coração do Rio Grande do Sul”.

Santa Maria é aquela cidade do “fui embora, mas voltei”. “Ah!… estou indo embora semana que vem de novo… tô só de passada”. Entre tantas idas e vindas, quem passa ou deixa Santa Maria, não a deixa totalmente.
Santa Maria da Lenda da índia Imembuí, cidade que elogia a linda história, mas é omissa com a questão indígena.  Há quem acha ‘bonitinho’ ver os índios pelo centro, seus artesanatos… mas mal sabe das dificuldades que enfrentam.

Santa Maria acolhe os estudantes, professores, militares e demais pessoas que escolhem o Coração do Rio Grande para se “acampar”. E de acampamento, nossa cidade entende muito bem, pois temos uma rua que se chama Acampamento”, justamente porque ali acampavam diversos militares.

Planetário na UFSM

Santa Maria que se orgulha da UFSM – Universidade Federal de Santa Maria (realmente maravilhosa, salve o  fundador, senhor Mariano da Rocha!!). Santa Maria do vai e vem de estudantes  universitários que seguem sendo explorados pela a máfia do transporte coletivo, que não colabora com transporte acessível  – R$3,90 a passagem)-  e de qualidade.
Santa Maria conservadora, dos eventos e palanques repletos de “puxa sacos” de comerciantes, militares e panelinhas de políticos lendários.
Santa Maria do descaso com o Museu Afro-brasileiro 13 de Maio (palco de memórias e resistência negra), do descaso com estação da Gare (palco de muitas memórias, histórias e um dos berços de desenvolvimento da cidade), do descaso com os familiares das vítimas da Boate Kiss (palco de injustiça com 242 vidas ceifadas na tragédia), uma cicatriz que ficará marcada para sempre no centro da cidade e na memória coletiva.

Concha acústica – Parque Itaimbé, centro

Santa Maria do sol na praça, da Presidente, do Calçadão, da Locomotiva e de tantos outros pontos turísticos gravados em nossa memória.
Santa Maria do descaso dos gestores municipais para com o surto de toxoplasmose em pleno 2018 (um dos maiores da doença, pasmem! mundialmente).
Santa Maria do ‘vento norte’, do trote dos ‘bixos’ na praça, do chimas no calçadão, Itaimbé, na UFSM.  Ah! Não posso esquecer do bairro Camobi né!

Pôr do sol na Viação Férrea (Gare da estação)

Santa Maria, “beiii”! Há tantas outras peculiaridades para descrevê-la.

Santa Maria da bela Romaria Nossa Senhora da Medianeira (palco de fé e orgulho para a cidade).
Que a nossa Santa Maria siga abençoada por sua Padroeira Nossa Senhora da Imaculada Conceição (sincretizada nas matrizes africanas com a Orixá Oxum) e tantas outras mães espalhadas, pela acolhedora Santa Maria da Boca do Monte.

 

 

Pela atenção, obrigado!

Até a próxima!

 

Sobre o colunista:

 

GUSTAVO ROCHA (“Guga”) como é conhecido, é natural de Santa Maria/RS. Transitou pelo curso de Ciências Sociais na UFSM e segue estudando na área de Sociologia EAD.

Apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação, o cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz, hip-hop e adora dançar até pingar. 

Guga, também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e no combate à homofiobia e demais pautas da população LGBTT.

Atualmente ele é comissário de voo  e com frequência, Guga aterrissará na página do SINA usando a moda como uma “pista  ou passarela”, para diversas reflexões.

Ache o Guga :  @rocha_guga  /  Rochagustavo15@gmail.com

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São Jorge ou Ogum? Tolerância, respeito e devoção,por GUSTAVO ROCHA. https://redesina.com.br/sao-jorge-ou-ogum-tolerancia-respeito-e-devocao/ https://redesina.com.br/sao-jorge-ou-ogum-tolerancia-respeito-e-devocao/#respond Tue, 24 Apr 2018 00:11:28 +0000 http://redesina.com.br/?p=4046 Fala galera! Bem vindos leitores do Sina e demais visitantes. Diz o ditado, que o bom filho à casa retorna, pois então, olha o Guga de volta ao Sina. Para este retorno ( desde já peço licença) escolhi falar um pouco, sobre uma divindade poderosa – São Jorge/Ogum. Mas Guga, sua coluna não fala sobre …

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Fala galera! Bem vindos leitores do Sina e demais visitantes.

Diz o ditado, que o bom filho à casa retorna, pois então, olha o Guga de volta ao Sina. Para este retorno ( desde já peço licença) escolhi falar um pouco, sobre uma divindade poderosa – São Jorge/Ogum. Mas Guga, sua coluna não fala sobre moda? Sim! E como sempre digo, moda é comportamento, moda vai muito além de apenas vestuário.

Que Ogum e São Jorge, sigam abrindo meus caminhos(aqui no Sina e na vida), e que 2018 seja repleto de publicações e de cada vez mais prestígio de vocês,nossos queridos leitores.

Briefing do Guga

No cotidiano da aviação é muito comum realizarmos uma espécie de mini reunião com as tripulações, onde são passadas informações e instruções antes de iniciarmos as operações (quantos “ões”  “salve Jorge”!! rsrs), chamadas debriefing ou brifingue.

Por este motivo, estou lançando aqui na coluna  o “briefing do Guga” , que será a nossa famosa “drzinha” antes de partir ao tema proposto na chamada do texto.

É uma satisfação saber que de alguma forma vocês “caíram” aqui na Coluna do Guga, seja por algum link ou por já serem frequentadores do Sina, enfim bem vindos sempre!!

São Jorge ou Ogum? Tolerância, respeito e muita devoção

No dia 23 de abril, são realizadas homenagens ao Orixá Ogum e à São Jorge, ambos guerreiros repletos de fiéis, devotos, seguidores e simpatizantes.

Mas Guga, não estamos falando do mesmo assunto? Sim! E não! Calma que eu já te explico, foca na fé.

Ambos são tidos como guerreiros, quando falamos de suas lendas e religiosidade.

Com o triste episódio da escravidão no Brasil, muitos escravos oriundos de mãe África tentaram reproduzir hábitos culturais e cultuar suas divindades por aqui, porém, foram forçados a negar suas origens e tornarem-se católicos. A imposição de tal “conversão” para o cristianismo era dada tanto à escravos negros, como aos indígenas também.

Como forma de resistência, muitos escravos passaram a cultuar seus Orixás, em cânticos na língua “Iorubá”( região onde atualmente é situada a Nigéria), dificultando assim, a compreensão dos colonizadores e burlando a imposição religiosa. Na história do Brasil, este episódio é conhecido como sincretismo religioso, que nada mais fora, do que a mistura de elementos das religiões de matriz africana, com o catolicismo.

Vale destacar, que essa fusão de elementos deu-se de maneiras diferentes, nesse “Brasilzão” a fora.

Iansã, Orixá dos ventos, raios e trovões é sincretizada com Santa Bárbara.

Já Oxalá, Orixá da criação do mundo e da espécie humana, é sincretizado com Jesus Cristo no catolicismo.

Há partes do Brasil, que Ogum é sincretizado com Santo Antônio, corroborando a ideia de que,  houveram diferenças durante este processo.

O importante é a tolerância e o respeito às religiões de matriz africana, ainda muito discriminadas nesse país tropical.

Seja São Jorge ou Ogum, o importante é ter fé!

“Ogunhê,meu pai!” – ‘Salve Jorge”

Que os dragões de hoje, disfarçados de intolerância, preconceito e discriminação, sejam exterminados de nossos caminhos, com toda força de Ogum ou São Jorge? Como eu já disse antes, foca na fé!

Até a próxima galera. Pela atenção, obrigado!

 

Sobre o colunista:

GUSTAVO ROCHA (o“Guga”) como é conhecido, é natural de Santa Maria/RS. Transitou pelo curso de Ciências Sociais na UFSM e segue estudando na área de Sociologia EAD.

Apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação, o cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz, hip-hop e adora dançar até pingar. 

Guga, também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e no combate à homofiobia e demais pautas da população LGBTTQIA+.

Atualmente ele é comissário de voo  e com frequência, Guga aterrissará na página do SINA usando a moda como uma “pista  ou passarela”, para diversas reflexões.

@rocha_guga

 

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Na passarela: o teatro! por GUSTAVO ROCHA https://redesina.com.br/na-passarela-o-teatro-por-gustavo-rocha/ https://redesina.com.br/na-passarela-o-teatro-por-gustavo-rocha/#respond Tue, 12 Sep 2017 18:53:23 +0000 http://redesina.com.br/?p=3273   Fala galera! Olá prezadas e prezados leitores! Olá visitantes! Briefing do Guga No cotidiano da aviação é muito comum realizarmos uma espécie de mini reunião com as tripulações, onde são passadas informações e instruções antes de iniciarmos as operações (quantos ões jesus!! rsrs), chamadas de briefing ou brifingue. Por este motivo, estou lançando aqui …

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Fala galera! Olá prezadas e prezados leitores! Olá visitantes!

Briefing do Guga

No cotidiano da aviação é muito comum realizarmos uma espécie de mini reunião com as tripulações, onde são passadas informações e instruções antes de iniciarmos as operações (quantos ões jesus!! rsrs), chamadas de briefing ou brifingue.

Por este motivo, estou lançando aqui na coluna  o “briefing do Guga” , que será a nossa famosa “drzinha” antes de partir ao tema proposto na chamada do texto.

É uma satisfação saber que de alguma forma vocês “caíram” aqui na Coluna do Guga, seja por algum link ou por já serem frequentadores do Sina, enfim bem vindos sempre!!

Meu objetivo nesta coluna é tratar a moda de maneira bem simples (como creio que ela deva ser) : democrática, diversa e confortável. Aqui a moda se transforma em uma passarela, para que os mais variados assuntos possam desfilar por ela ( rimou).

Na Coluna do Guga, somos nós que utilizaremos a moda, para não virarmos fantoches nas mãos de tendências e ditadura de padrões, tudo ” a la moda” Guga, com uma roupagem bem descolada e relax, como a moda deve ser.

Gosto muito das citações da famosa estilista Gabrielle B.Chanell, mais conhecida popularmente como Coco Chanell, uma das figuras mais influentes no mundo da moda e que literalmente fez moda revolucionando a forma de ser mulher na sociedade. Vejam essa pérola de Chanel ( de pérolas essa poderosa entende!)

Coco Chanel e suas famosas pérolas!

“A moda sai de moda, o estilo jamais.” (Coco Chanel)

Considero as frases de Chanell suuuuper atemporais, úteis para a vida e claro, repletas de atitude, também né gente!!! estamos falando de Chanell. Bom, quando penso em moda, penso em libertação. Estar ciente do seu estilo é libertar-se de modinhas ditatoriais e tendências efêmeras, é um exercício de autoconhecimento e afirmação de personalidade.

Ok Guga! E onde entra o teatro nesse papo? Em tudo meu povo! vamos sair da coxia ou do backstage ou….? vamos!

Na passarela: o teatro!

Eu deveria abrir as cortinas para o teatro não é? Porém, aqui ele irá desfilar. Aliás, quem disse que em uma passarela não possam existir cortinas e que no teatro não possa existir uma passarela? (momento divagações de Guga).

Semanas atrás, comecei a frequentar aulas de teatro em um grupo que ministra oficinas em Santa Maria, o “Teatro por que Não?”, para quem quiser conhecer, deixarei os contatos no final da coluna, vale a pena!

Desde criança tive encanto pelo teatro, cheguei a fazer algumas aulas ofertadas no ensino fundamental e sigo admirando o desprendimento dos artistas e toda atmosfera teatral. Fiquei tão surpreso positivamente com as primeiras aulas, que resolvi compartilhar com vocês minha experiência em estar “fazendo” teatro ( não somente por estar amando) mas também, para destacar a importância desta arte no exercício da consciência corporal e tantos outros benefícios que o teatro proporciona.

“Não importa o lugar de onde você vem. O que importa é o que você é. E quem você é? Você sabe?” (Coco Chanel).

Se liga aí! que o teatro pode nos auxiliar.

 

Nesse sentido teatro e moda se cruzam, pois, o teatro trabalha muito com a consciência corporal e diversos outros exercícios que auxiliam no autoconhecimento ou até mesmo, o reconhecimento do corpo habitado, fatores que considero fundamentais quando volto a vestir a moda de comportamento.

Conhecer o próprio corpo é valorizar nossa autoestima. Sendo assim, precisamos saber quem somos e como somos, para saber escolher algo que nos represente e principalmente, seja confortável na hora de vestir.

Os exercícios de preparação teatral (destaque para os corporais) trabalham também noções de tempo, espaço e outras especificidades das artes cênicas, que nos auxiliam enquanto indivíduos e também coletividade.

Gente!! “fazer teatro” está sendo uma experiência maravilhosa. A cada aula tenho a sensação de estar nascendo de novo e aprendendo  a exercer melhor minhas percepções e a viajar no mundo da imaginação.Praticamente uma terapia.

Viram só quantos benefícios? Então bora “fazer teatro”?

Seguirei investigando outras relações entre o teatro e a moda, para abordar em próximos posts aqui na coluna.

Obrigado pela atenção e paciência de vocês e até a próxima.

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Contatos do Grupo de teatro  Teatro Por Que Não?

Grupo de teatro de Santa Maria – RS. Desde 2010.

Espetáculos – Cursos – Eventos

Rua Duque de Caxias, nº 380 (próximo à Ernesto Becker)
Bairro Nossa Senhora do Rosário
Santa Maria – RS – Brasil
CEP: 97010 – 200
3217.6600
Horário de atendimento: de segunda a sexta das 14h às 18h.

contato@teatroporquenao.com

blog: http://www.teatroporquenao.com

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Sobre o colunista

Gustavo Rocha,  o“Guga” como é conhecido e gosta de ser chamado, é natural de Santa Maria/RS. Transitou pelo curso de Ciências Sociais na UFSM e atualmente é acadêmico na área de Recursos Humanos.

Apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação, o cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz, hip-hop e adora dançar até pingar. 

Guga, também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e LGBTTQfobia.

Atualmente ele é comissário de voo  e com frequência, Guga aterrissará na página do SINA usando a moda como uma “pista  ou passarela”, para diversas reflexões.

 @rocha_guga

https://www.facebook.com/profile.php?id=100004770133052

 

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Para sempre Nei D’Ogum! por GUSTAVO ROCHA https://redesina.com.br/para-sempre-nei-dogum-por-gustavo-rocha/ https://redesina.com.br/para-sempre-nei-dogum-por-gustavo-rocha/#respond Tue, 29 Aug 2017 19:30:45 +0000 http://redesina.com.br/?p=3231 Fala galera! Bem vindos e bem vindas à “Coluna do Guga”! Para sempre Nei D’Ogum! Na semana que passou, perdemos uma das principais lideranças do Movimento Negro em nossa cidade, deixando um trabalho de luta contra o racismo e todas as formas de discriminação e opressão. Estou falando do santa-mariense, pobre, preto, puto, periférico e …

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Fala galera! Bem vindos e bem vindas à “Coluna do Guga”!

Para sempre Nei D’Ogum!

Na semana que passou, perdemos uma das principais lideranças do Movimento Negro em nossa cidade, deixando um trabalho de luta contra o racismo e todas as formas de discriminação e opressão. Estou falando do santa-mariense, pobre, preto, puto, periférico e querido amigo Vilnes Gonçalvez Flores Junior, 53 anos, o Nei D’Ogum, que morreu na noite do último dia 23 de agosto.

Na “coluna do Guga” anterior, mudei a pauta , quando soube da coroação da terceira miss Brasil negra Monalysa Alcantara (espiem lá), vale destacar que estamos falando de 63 anos de concurso.

Para esta publicação, pensava em outra temática, quando infelizmente fui surpreendido por esta triste notícia, da morte do Nei (carinhosamente chamado por seus amigos e amigas). Faço questão de destacar sempre o feminino em meus discursos, pois essa  é mais uma das grandes lições que aprendi com Nei, em sua trajetória de luta pela representatividade de gênero, identidade de gênero, orientação sexual e claro, no combate ao racismo e promoção da justiça social.

Falar em Nei d’Ogum, é falar de cidadania, luta, garra, representação social, liderança comunitária e diversas outras lideranças que objetivam uma sociedade mais justa e igualitária de fato. Nei foi uma figura essencial para o Movimento Negro de Santa Maria, para as comunidades LGBTTQ, para a religiosidade afro-brasileira com as casas de matriz africana e para as comunidades periféricas.

 

A trajetória de Nei foi reconhecida no documentário Pobre Preto Puto, dirigido por Diego Tafarel. No 44º Festival de Cinema de Gramado ano passado, foi selecionado para o Prêmio Assembleia Legislativa Mostra Gaúcha de Curtas, conquistando o prêmio de Melhor Produtor/Executivo para Alessandro Montelli.

Em 2016, ele concorreu à Câmara de Vereadores de Santa Maria pelo PT e fez 1.487 votos, ficando como segundo suplente do partido.

No dia em que nos despedimos do corpo de Nei, publiquei de coração em minha página no facebook o texto que segue abaixo:

Oyá guerreira faz sua homenagem para nosso irmão Nei D’Ogum neste dia triste para todos e todas nós, irmãos e irmãs deste querido amigo que fez sua passagem. Nossa mãe Oyá se manifesta hoje mostrando, que o vento nunca morre, ele está sempre percorrendo novos espaços.
Este preto, periférico, puto, pobre e tantas outras identidades representativas de justiça social que Nei fazia questão de acionar, passou por este plano para nos deixar lições de muita garra e coragem, tudo com muito brilhantismo e autoestima elevadíssima.
Nós negros e negras, nós lgbttq’s, mulheres, pobres, periféricos, filhos e filhas das casas de matriz africana, nós todos e todas perdemos um grande guerreiro

Um salve com muito amor e axé para os irmãos e irmãs de carne e de religião do Nei.
Ogunhê Ogum ! Ogunhê Nei D”Ogum ! Ogunhê!.

Poder para o povo poder.

PARA SEMPRE NEI D’OGUM!

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Vamos fazer aquela famosa “DR”? hehe calmem! prometo que vai ser rapidinho (rsrsrs) são somente algumas considerações, que acho pertinente expor.

Primeiramente!!!

Quero elucidar, que está sendo muito gostoso escrever aqui para o Sina. Ter um canal como este, onde tenho a oportunidade de expor minhas opiniões, juntamente um time tão rico e capacitado de colaboradores colunistas é muito satisfatório. Ao criar esta coluna, à convite da minha amiga jornalista e mentora deste projeto que é o Rede Sina (Melina Guterres), a proposta foi abordar sobre moda masculina e diversos outros retalhos, medidas e imbricações que permeiam essa temática. É justamente sobre todos estes detalhes que estou a cada nova postagem, propondo problematizar por aqui, obviamente com meu jeito Guga de ser. Espero que através de minha escrita, vocês possam conhecer um pouco sobre minha personalidade.

Este é um canal que propõe uma forma de comunicação fora do padrão e por isso, ao falar em moda aqui no Sina eu não posso falar de uma moda padrão. Os padrões sempre existiram e ainda existem para nos moldar, porém, eles podem e, tem sido rompidos.

Falar de moda, é abordar sobre comportamento, gênero, identidade de gênero, grupos étnicos, política, cultura, sociedade, indústria, economia, história e tantas outras temáticas, pois ignorar aspectos sócio-culturais ao falar sobre moda, é praticamente estar ignorando determinados grupos, que durante muito tempo, não eram visíveis aos grandes veículos de comunicação e indústria de mercado.

Na realidade estes grupos sempre existiram, com suas diversas formas e medidas. Devido às transformações sociais, culturais e políticas , e,  principalmente aos avanços tecnológicos ( com advento da internet, redes sociais e mídias independentes) todos esses sujeitos tem ganhado voz.

Bom galera. Tudo isso, é para justificar, que a moda será como um espécie de passarela, onde a “Coluna do Guga” desfilará buscando conexões e principalmente propor reflexões.

Ah! Vale alertar, que as postagens irão surgindo de acordo com as inspirações, necessidades e divagações deste humilde ser que vos escreve aqui. Irei me puxar!

Obrigado pela paciência de vocês e até o próximo post.

Sigam me nas redes: @rocha_guga

https://www.facebook.com/profile.php?id=100004770133052

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Gustavo Rocha ou “Guga Rocha” ou ainda, apenas “Guga” como é conhecido e gosta de ser chamado, é natural de Santa Maria/RS. Estudou Ciências Sociais na UFSM.

Apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação, o cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz e adora dançar até pingar. 

Guga, também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e LGBTTQfobia.

Atualmente ele é comissário de voo  e seguido, Guga aterrissará na página do SINA usando a moda como passarela para diversas reflexões.

 

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