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E numa velha palavra Num boteco de esquina O palhaço catava  Palavras De trás do cabelo, Puxava  Melodia Na rima não dita, Do bilhete não enviado, Do caderno do menino, Rabiscava  Poesia Compartilhe

Melina Guterres e Tatiane Trindade* Não há o que me invadeHá o que vistoMáscaras coloridasVerdesSem cor. Silenciosas ,EstéricasComo a maréDos meus afetos A superfície perdina música,no teatro,na arteque nãohabitouem mim PersonagensInfantis,No tempo,No ponteiro, Entre pesos,MedidasDe ventosEncontros? (participação conjunta. *convidada pela autora do blog) Compartilhe

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Atravessa o tempoTransborda a almaDerrama a primavera Somos muitos e tantos outros,Somos nós, laços, fitas.Somos a palavra, a estrada,e a sina. Nosso destino,hoje, agoraA lua é cheiaO dia de OxumNo palco,na roda,no fogo de chão. Do céu à terra,Há magiaTranspira a poesia. (Em uma roda de fogo da Estância Santa …

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Cabeça de ventoMe carrega para os aresDo mar onde a brisa é Mais leve e o pensamento Mais livre Sou um polvo Aprisionado Na sala quadradaDe uma aula ultrapassadaMeus tentáculos Quebram as paredesNem um tijolo conservadorRestará nessa estruturaPequena demais pra mimQue cresço feito Um bom roteiro de animação Corpo de …

Foto da autora: Melina Guterres Cheguei Inteira E meia Dos avessos E a verso De cabelo longo Saia E bota com esporas De braços abertos Escudo, Chama, Lança, Espada De passo pesado Raízes do tempo… Mulher fêmea Mulher macho Não importa a vestimenta Guerreira! E se te meto medo? É …

Era montanha Era russa Não era, é Revolução Uma doida varrida Na multidão tão Careta e carente E despertou Em tempo De tocar A alma Cantou Compôs Inovou O berço E nasceu Em dó maior Lançou-se Ao destino De passos curtos E pesados Que nem o vento Leva Fez dos …

Sem nomesem tréguasem romancesem luzsem amorsem dorsem nadasem tudosem poucosem águasem rostosem estrelassem luasem solsó nuvenssó rosto estranhossó amor de tropeçossem zelosem cuidadoao avessosentre cortesentre fortesentre murosespadasescudosLogo após a muralha,o coração Compartilhe

Recolhi velhos poemasResgatei camisetas velhasVesti uma togaSegurei um canudoNele dizia “emoção” E num velho túnel sem luzIncendiei o meu orgulhoAssim via o caminhoSem lentes ou outraspercepções de isqueirosde terceiros. Numa curva derrubei meu lençodeixei para trásdoeu como quem se despendedo velho berçoE numa criançasua bonecao retrato do avessoa velha à …