Em homenagem à minha mãe Elenita Stival Freitag e ao meu pai Darci Freitag “No descomeço era o verbo Só depois é que veio o delírio do verbo. O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos. A criança não …
Read More »* SINA AUTORAL
Imparáveis Versos
No tédio horripilante da realidade Encontro razões para a rebeldia Dos pecaminosos pulpitos da mediocridade Consegui desde há muito minha divina alforria Nos corações que machucam por vaidade Encontram-se dores aflitivas, descortês ironia Das garras agourentas da licenciosa sociedade Desvencilhei-me com encantadora alegria Num mundo …
Read More »Caio Fernando Abreu e o clã dos pequenos monstros, por Felipe Freitag
“[…] eu ia ficar pra sempre e até o fim do mundo assim pequeno, pequeno monstro nojento, diferente de todas as outras pessoas, todo mundo rindo baixinho, falando coisas quando eu passava.” (CAIO FERNANDO ABREU, Pequeno monstro) O ano era 2006 e eu tinha 18 anos. Já havia concluído …
Read More »Das despedidas por Rosana Zucolo
Não sei por quantos anos fui paciente do Paulo Tadeu. Acredito que por mais de 20 anos. Tempo suficiente e consultas em diferentes circunstâncias da minha família, o que me permitiu chamá-lo pelo nome ao invés de doutor ou senhor. O consultório médico tem algo de sagrado quando a sensibilidade …
Read More »“Cartas para a minha mãe” por Vitor Biasoli
Cartas para a minha mãe Dia desses, na livraria, fui fisgado por uma frase de um pequeno livro da autora cubana Teresa Cárdenas: “Mamãe, a coluna me dói toda. Vovó me espancou como se fazia com os escravos”. Não sabia da existência da autora, nascida em 1970, e famosa em …
Read More »Ahhh! O Coração!!!
O coração humano não é para ser mudado, Não é para ser adulterado Não é para ser transformado Pois, em essência, ele é naturalmente amoroso… O coração humano não é para ser mudado, Não é para ser adulterado Não é para ser transformado Pois, em essência, ele é …
Read More »Três poemas de Felipe Freitag
“Deixa-me entrelaçar margaridas nos cabelos de teu peito.” Caio Fernando Abreu. Flutua Obtuso em quebra línea Deixei de lado a geografia da sua pele para ficar… com a filosofia dos seus poros. Agora, na caverna, eu estou… no seu travesseiro, eu estou no seu lençol e até no seu sabonete. …
Read More »Dias Desnorteados
Mesmo assim, não deixei de pensar Que era outra coisa o viver Pois não há sofrimento que sempre perdure Nem noite, sem um amanhecer… Cada dia que passava Era um dia que perdia Os vícios e os medos Transformavam os momentos em agonia E não pensava em outra …
Read More »MAR ABERTO | Santa Tereza o rio e o asfalto
por Boca Migotto. Hoje – dia 8 de maio de 2024 – retornei a Santa Tereza. A última vez que estive lá foi há duas semanas, justamente para entrevistar duas senhoras que foram atingidas pelas últimas enchentes, em setembro e novembro do ano passado. Ao longo de toda semana passada, …
Read More »MAR ABERTO | A Enchente de 1941 vista (e mostrada) pela Revista do Globo
por Boca Migotto Fazia tempo que não conseguia escrever para a Rede Sina. O ano começou e foi me levando junto, quase como numa enxurrada, quando na incapacidade de tomar as rédeas da situação, apenas nos resta tentar manter o nariz fora d’água, respirar, e torcer para que a correnteza …
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