Arquivos MÁRCIO GRINGS - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/marcio-grings/ Comunicação fora do padrão Fri, 15 Dec 2023 15:00:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos MÁRCIO GRINGS - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/marcio-grings/ 32 32 Alex Palma celebra sua trajetória como compositor em “A casa, a estrada e o tempo” https://redesina.com.br/alex-palma-celebra-sua-trajetoria-como-compositor-em-a-casa-a-estrada-e-o-tempo/ https://redesina.com.br/alex-palma-celebra-sua-trajetoria-como-compositor-em-a-casa-a-estrada-e-o-tempo/#respond Fri, 15 Dec 2023 15:00:26 +0000 https://redesina.com.br/?p=120465 A pluralidade e a contradição vicejam como marcas da humanidade e, muitas vezes, podem grassar uníssonas em um produto artístico. Olhe a fota da capa de “A casa, a estrada e o tempo”, estreia do músico e compositor santa-mariense Alex Palma, que também é guitarrista em bandas de rock. A foto de Leo Dias deixa claro: Alex …

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Foto: Leo Dias

A pluralidade e a contradição vicejam como marcas da humanidade e, muitas vezes, podem grassar uníssonas em um produto artístico. Olhe a fota da capa de “A casa, a estrada e o tempo”, estreia do músico e compositor santa-mariense Alex Palma, que também é guitarrista em bandas de rock. A foto de Leo Dias deixa claro: Alex assume um aparente contrassenso e aparta um legado que o amarra ao nativismo. Alguns desavisados, ao vislumbrar essa imagem, podem pensar que se trata de um disco de música pop, como de fato ele pode ser visto. Assim, o trabalho consagra 12 faixas — 11 parcerias — escritas com Érlon PériclesTuny BrumGujo TeixeiraRainieri SpohrDiogo MatosPaulo RighPiero ErenoPintooPena Flores e Pedro Flores. E para corporificar essas canções, Palma convocou um ótimo time de cantores — Tuny BrumNenito SarturiFlávio HansenCristiano QuevedoRainieri SpohrRenato MirailhHélio AugustoMarcelo Oliveira e Márcio Correia (que também gravou diversos instrumentos e assina a produção da obra). A grande parte dos personagens envolvidos na gravação está arraigada a música nativista do RS, o que não impede esse conjunto de canções de ir romper nossas fronteiras. Já disponível nas plataformas de streaming, “A casa, a estrada e o tempo” será lançado em CD, em data a ser definida, ainda no primeiro semestre de 2024.

Gravado entre junho de 2022 e maio de 2023, o que ouvimos na obra abarca seis temas inéditos e seis canções que perpassam o percurso do compositor por vários eventos tradicionais do Sul do País, festivais como Tertúlia Musical Nativista (Santa Maria), Carijo da Canção Gaúcha (Palmeira das Missões), Canto Campeiro (Viamão), Acampamento da Canção (Campo Bom) e Gruta Em Canto (Nova Esperança do Sul).

Em suas letras e parcerias, Alex Palma, 45 anos, traz à reflexão do mate — um tema recorrente, marca do homem do Sul — e um dos pontos de partida para expor os inegáveis amargos da existência. Com isso, remonta a memorabilia espiritual e física, espólios ancestrais herdados e utilizados como amuletos da memória afetiva do compositor. Assim, Alex almeja a paz do convívio entre os seus, utilizando o fazer musical como antídoto contra as amarguras vigentes, assim como também celebra conquistas e amores.

O álbum abre com “Milonga pro céu” (primeiro single lançado ainda em setembro), na voz de Hélio Augusto. A música dá o tom do trabalho, oferecendo uma letra que traz o espírito rural como inspiração, mas que avança musicalmente além de alguma moldura específica. A faixa título, também lançada em single, cantada por Márcio Correia, segue numa trilha semelhante, induzida por campos melódicos que relembram o melhor da MPB. Em “O fogo das horas calmas” Rainieri Spohr evoca a reflexão de uma fogueira como símbolo de sobrevivência. Destaque para a gaita botoneira de Márcio Correia. A voz grave de Flávio Hansen molda “Do outro lado do mate”, quando o protagonista mateia com seus fantasmas interiores. “Escudo de seda”, apresenta Renato Miraihl divagando sobre o espólio material de um pala como santo protetor frente às adversidades. “Um mate com a minha avó”, cantada por Cristiano Quevedo, com piano de Diogo Matos, relembra que o prazer de matear com “a mãe velha” sacia não apenas a sede do chimarrão, mas também liquida parcialmente a nostalgia do passado, assim como remonta no tempo presente.

“Violão”, por Marcelo Oliveira, homenageia o instrumento homônimo, responsável por preencher o vazio do coração com o som de suas cordas. Explorando o âmago do ideário regional, em “Na carona da milonga” Tuny Brum exalta as virtudes milongueiras, assim como “Mas bah”, na voz de Hélio Augusto, brinca com o sotaque gaúcho e, além dos bordões linguísticos, evoca a capacidade do homem do Sul em preservar o seu legado. Márcio Correia fala em “Vazio” do silêncio que soa como um trovão, assim como “O espelho da milonga”, na interpretação de Cristiano Quevedo, evoca os reflexos alquebrados da memória que mimetizam a realidade. A curva do tempo é distendida em “Pelos olhos do meu neto“, quando o amor do avô pelo seu neto o revitaliza. A música foi composta para a voz de César Lindemeyer, que faleceu pouco antes de interpretá-la na 6ª edição do festival Gruta Em Canto de Nova Esperança do Sul. Coube a Nenito Sarturi representá-la no evento e no disco.

Ao sabor da maturidade, o primeiro trabalho de Alex Palma reúne uma parte significativa das composições que escreveu junto aos amigos do nativismo. Apenas “Escudo de Seda” tem letra/música dele, forjando uma seleta de canções, que mesmo separadas pelo espaço dos anos — em parcerias distintas —, encontra em “A casa, a estrada e o tempo” um sentido de álbum. À contramão das contradições, o músico apazigua qualquer possível diferença e tira o melhor de cada parceria. O sentimento de amálgama está representado nas próprias escolhas de Palma e materializa-se na direção musical certeira de Márcio Correia. Soma-se a isso tudo a união de talentos que o disco congrega, o que forja a liga necessária para amarrar as músicas com o senso estético que uma boa obra musical necessita.

Foto: Leo Dias
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Rock and Blues Festival, quatro dias de rock ao vivo no Mainz https://redesina.com.br/34753-2/ https://redesina.com.br/34753-2/#respond Fri, 30 Jun 2023 10:16:19 +0000 https://redesina.com.br/?p=34753   | Divulgação RBF | | A EDIÇÃO DE INVERNO DO RBF TRAZ 18 ATRAÇÕES E MAIS DE 50 MÚSICOS NO PALCO DO EVENTO | Para quem estava morrendo de saudades, trago boas novas: o Rock and Blues Food Station, tradicional evento que ocorreu durante várias temporadas no pátio interno do Neo Autoposto, na rótula …

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| Divulgação RBF |

| A EDIÇÃO DE INVERNO DO RBF TRAZ 18 ATRAÇÕES E MAIS DE 50 MÚSICOS NO PALCO DO EVENTO |

Para quem estava morrendo de saudades, trago boas novas: o Rock and Blues Food Station, tradicional evento que ocorreu durante várias temporadas no pátio interno do Neo Autoposto, na rótula do Fórum, em Santa Maria, está de volta! E mais: agora virou festival e acontecerá num dos novos points da cena cultural santa-mariense, o Mainz, na Av. João Luiz Pozzobon, 1079 – Km Três. Rebatizado como Rock & Blues Festival, o encontro musical apresenta 18 atrações, com mais de 50 artistas no palco, sejam locais ou de outras regiões do Rio Grande do Sul. Serão quatro dias totalmente dedicados ao rock (e ao blues), tendo como mote — ponto de largada — a efeméride ao Dia Mundial do Rock, na quinta 13 de julho, mas estendendo as comemorações até o domingo (dias 14, 15 e 16 de julho). 

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Márcio Petracco, Felipe Quadros e Cassiano Cassanta na edição de 2019 do evento. Foto: Pablito Diego
O novo espaço do evento — com mais de 600 m2 destinados ao público (275 m2/ área fechada e 400 m2/ área aberta —, é propício para receber toda a família com conforto e segurança, principalmente se você gosta de rock e se sente conectado ao gênero e as suas linhagens. Além da música,  o ambiente é especialmente desenhado para os amantes da cultura cervejeira, oferecendo torneiras preparadas com cervejas de várias regiões do Brasil. Nesse mesmo lugar, o Mainz ainda disponibiliza uma planta cervejeira e um Brewpub, além de uma diversidade de sabores e experiências. E na parte de alimentação, o público poderá degustar os lanches do Meat Station (hambúrgueres) + Pancho Uruguaio e Vecchio Pizzas + drinques da Fuel Entretenimento. 
Divulgação RBF
A realização é do Neo Autoposto, Grings Tours e Há Cena Comunicação & Cultura. O ingresso solidário (com doação de agasalhos e alimentos), pode ser adquirido apenas nos dias de evento e no próprio local — R$ 15 (quinta e sexta) e R$ 20 (sábado e domingo). Os shows começam às 19h (quinta e sexta), 17h (sábado) e 16h (domingo). Há estacionamento ao lado do Mainz, pago (R$ 20 p/ veículo). Com luz e técnica da Bolzan Áudio, o Rock and Blues Festival é um oferecimento de Lorensi Super Gas Bras, Carrocerias Saurin,  Del Fuego, Verdito, Açaízera, Aster, Fit Academia, SM MedicalGasoline Barber & Ucharia.

| Confira as atrações |

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QUINTA-FEIRA (13), início às 19h. 

Pablo Pohlmann. Foto: Alex Cáceres

PABLO POHLMANN

Pablo Pohlmann se apresenta acompanhado apenas de seu violão e uma harmônica. É um dos músicos mais ativos da região, numa agenda que já o levou até o Uruguai, Argentina, e além mar — com shows em Portugal, França, Liechtenstein, Suíça e Itália. Ainda como artista solo, lançou o EP “One Heart, Two Hands, Six Strings” (2018) e o álbum “The Last Train to Nowhere” (2020). Pohlmann abre o evento com uma mescla de canções autorais e clássicos do rock.

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The Cordicups. Foto: Divulgação

THE CORDICUPS

Surgido em 2020, o duo elétrico The Cordicups explora o ritmo do soul, a emoção do blues, o peso do rock´n roll e uma dose de R&B, mesclando, ainda, ao pop internacional. Formada por Alex da Rosa (guitarra, vocal e stomp box) e Amanda Schreiner (voz), as versões personalíssimas do duo revelam o talento de ambos, artistas rodados da cena local e com passagens significativas em vários eventos musicais da cidade e região.

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SoulBirds. Foto: Divulgação
SOULBIRDS
Em 2019, a SoulBirds surgiu como um duo idealizado por Diego De Grandi (guitarra e voz) e Laura Landerdahl (voz). Danilo Grow (baixo) e Fernando Carvalho (bateria) completam a atual formação como banda. Em 2022 o grupo foi selecionada para fazer 10 shows no maior festival beatle do mundo, a International Beatleweek que acontece anualmente no Cavern Club em Liverpool na Inglaterra. O set da SoulBirds joga luz no rock dos anos 1960/ 70, passando por bandas como Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, Creedence Clearwater Revival, entre outras.

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Spock. Foto: Divulgação

SPOCK

Spock completa 10 anos em 2023. A formação conta com Lennon Silva (voz), Rodrigo Kempfer (guitarra e voz), Rafael Sonza (baixo), Diogo Sonza (teclados) e Gustavo Sonza (bateria). Como norte, o setlist proporciona um passeio por temas históricos do rock internacional. A jornada da Spock percorre principalmente os anos 1970/ 80 e 90, numa constante renovação de repertório, promovendo uma viagem no tempo que recupera o melhor da música do nosso tempo.

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SEXTA-FEIRA (15), início às 19h. 

Christian Guimarães. Foto: Divulgação 

CHRISTIAN GUIMARÃES

Christian Guimarães é músico, compositor e produtor musical. Natural de Santa Maria/ RS, tem Bacharelado em Música e Tecnologia pela UFSM. Como artista solo, se apresenta no formato voz e violão, revisitando sucessos do rock nacional e internacional. Guitarrista, vocalista e compositor, integra as bandas Relicário e Guilty, além de outros projetos. Idealizou e construiu o Mono Estúdio, estúdio de gravação onde grava suas músicas, além de produzir diversos artistas e projetos.

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Foto: Debora Quatrin

PAULO NORONHA TRIO

Paulo Noronha, guitarrista e vocalista da Rinoceronte, prepara seu terceiro disco solo em CD, mas além de sua banda e de outros projetos, com o Paulo Noronha Trio o músico resgata influências primordiais: rock, música negra e o blues. Com isso, ao lado de Ricardo Brum (baixo) e Ninu Ilha (bateria), o trio apresenta um desfile de releituras, pautando as execuções ora pela reinvenção, outras vezes pelo espelhamento, mas sempre pagando reverência aos clássicos da música internacional.

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Hellroad. Foto: Divulgação

HELLROAD

Formada em 2021, a Hellroad foi forjada por um grupo de amigos que resolveu se encontrar durante a pandemia para utilizar o rock como elemento de terapia e troca de figurinhas. O repertório foi montado com a colaboração de todos, num processo de construção que se deu em ensaios abertos. Esse senso democrático gerou um setlist peso ligado aos clássicos do rock, batendo em vários subgêneros e cavalos de batalha da música internacional. Na formação temos João Ernesto Bohrer (voz e baixo), Alex Palma (guitarra), Alan Ferigolo (guitarra), Rodolfo Holsbach (voz) e Vinicius Brasil (bateria).

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Espinha de Peixe. Foto: Divulgação

ESPINHA DE PEIXE

Criada no interior de Restinga Seca pelos irmãos Gomes, e na ativa desde 2004, a atual formação da Espinha de Peixe conta com Cristian Gomes (voz), Cezar Gomes (guitarra), Vagner Piovezan (baixo), Cezar Teixeira (harmônica) e Carlos Gomes (bateria). Transitando entre o blues e o rock, o grupo continua na ativa se apresentando em bares, festas particulares e encontros motociclísticos, sendo uma das bandas mais queridas e requisitadas da região

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SÁBADO (15), início às 17h.

Cassiano Cassanta. Foto: Pablito Diego

CASSIANO CASSANTA 

Cassiano Cassanta é um dos jovens talentos do rock santa-mariense. Prova disso é que além de suas atuações em diversas bandas locais, seu trabalho solo denuncia um artista fora da curva habitual. Afora as escolhas num setlist cravado no Lado A da música internacional, Cassanta também provoca o ouvinte, principalmente quando ele nos leva direto ao epicentro do country, country rock e ao Lado B, muitas vezes nos surpreendendo com releituras inventivas e com um DNA peculiar.

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BSGB. Foto: Divulgação

BLACK SANGA GRANDE BLUES

A Black Sanga Grande Blues é uma banda formada em Uruguaiana. A ligação com o blues passa principalmente pela orientação do idealizador do quarteto, Carmo Goulart (guitarra), músico autodidata de 75 anos, um apaixonado pelo gênero. Completam a formação — Áureo Goulart (guitarra), filho de Carmo e Vinicius Goulart Tajes (bateria), seu neto e sobrinho de Áureo, além de Lucas Vasconcelos (baixo). No show, a Black Sanga bate ponto no CD de estreia homônimo, lançado em 2018, um álbum com nove faixas autorais. Como bons fronteiriços, releituras do blues rock argentino eventualmente visitam o setlist do grupo.

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Sabina Jam. Foto: Divulgação

SABINA JAM

A Sabina Jam reúne amigos da cena musical de Santa Maria e região, buscando o clima das big jams,  ao estilo das trocações ao vivo promovidas por grupos como Grateful Dead e Allman Brothers, sempre misturando o blues e o rock. A banda traz um repertório com pérolas de Albert King, Jimi Hendrix, Doyle Bramhall II, John Scofield, Luciano Leães, Erasmo Carlos, Rita Lee, Rafael Sehn, Rinoceronte, entre outros. Na formação Marcel Coelho (guitarra e voz), Filipe de Césaro (guitarra e Voz), Heitor Dreon (baixo e voz) e Anderson Bitencourt (bateria).

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Rafael Sehn. Foto: divulgação

RAFAEL SEHN

Com dois álbuns no currículo, o guitarrista Rafael Sehn escolheu a música instrumental como tour de force de expressão artística, usando seu instrumento como voz. Desde 2018 o guitarrista apresenta suas músicas em pubs, festivais e casas de espetáculo sempre no formato power trio. No show, o músico mescla composições autorais com temas consagrados da música mundial: de Jimi Hendrix a Jeff Beck, de Beatles a Pink Floyd, entre outros clássicos do rock e do blues.

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Os Graxelos. Foto: divulgação

OS GRAXELOS 

Idealizada pelo ex-baterista da Pata de Elefante, Gustavo Telles (voz e bateria), Os Graxelos possuem integrantes locados em quatro cidades: Vacaria, Porto Alegre, Santa Maria e Uruguaiana. O grupo prepara um álbum de estreia para os próximos meses. A rapaziada faz seu debute nos palcos exatamente nesse show. Na pauta, composições inéditas ungidas pelo espírito do folk, country, soul e rock dos anos 1960/ 70. As letras e canções estão pareadas àquilo que já conhecemos da carreira de Telles com Os Escolhidos, uma trajetória que enfileira cinco álbuns. Além de Telles (bateria e voz), completam a formação o baixista Vinicius Brum (Rinoceronte), o guitarrista Felipe Quadros (The Pie Country Band) e o guitarrista Vitor Cesar (Kingsize). No time que se enfurna no estúdio para as gravações no segundo semestre, ainda temos o pedal steel de Márcio Petracco (TNT, Conjunto Bluegrass Porto-Alegrense) e os teclados de Murilo Moura (Alemão Ronaldo, Os Escolhidos).

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DOMINGO (16), início às 17h.

Maurício Brum. Foto: Divulgação 

MAURÍCIO BRUM

Integrante da Harvest Moon (tributo a Neil Young), Travellin’ Baio (tributo a Creedence Clearwater Revival) e Ruby Tuesday (tributo a Rolling Stones), entre outros projetos, Maurício Brum tem como base em seu repertório uma incursão voz e violão pelos hits do rock feito nos anos 1960/70. Na estrada há mais de 20 anos, Brum faz sua estreia no palco do Rock and Blues Festival.

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Norman. Foto: Divulgação

NORMAN

Formada por músicos rodados no cenário local, a Norman traz Arno Britz (voz e violão), Batavo (guitarra), Guilherme Barros (guitarra e voz de apoio), Arthur Reckelberg (baixo) e Bruno Sesti (bateria). A rapaziada finca o pé na vibe do pop rock internacional, revisitando bandas/artistas como Radiohead, The Cure, Billy Idol, Depeche Mode, Ramones, entre outros, trazendo à baila versões autorais com arranjos inteligentes e divertidos.

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Expresso Califórnia. Foto: Divulgação

EXPRESSO CALIFÓRNIA

Fundada em 2000, a Expresso Califórnia mostra as garras com versões de clássicos do rock nacional e internacional dos anos 1980/ 90 e 2000. A formação conta com Arion Pilla (voz), ex-vocalista da Avenida Principal, Alto Rizco e Doce Veneno. O time completo vem com Alex Palma (guitarra); Rodolfo Holscbach (guitarra); Renato “Mini” Bagestan (baixo); Diego Pignataro (teclados) e Alexandre “Chibo” Pacheco (bateria). Um detalhe: a Expresso traz no seu repertório autoral músicas que estão no espólio das extintas Doce Veneno e Feeling.

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Tavares Brothers. Foto: Divulgação

TAVARES BROTHERS

A era de ouro do rock é revisitada pela Tavares Brothers, promovendo um mergulho nos clássicos de uma época repleta de grandes bandas e artistas. O repertório do grupo revisita músicas que fizeram a história do rock mundial, principalmente aquilo que rodou nos anos 1980/ 90. Na formação Juliano Rigon (voz), Marcelo Martins (guitarra e voz), André Tavares (baixo e voz), Cristiano Becker (saxofone, guitarra e vocal) e Pablo Castro (bateria).

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Pylla Kroth. Foto: Fabiano Dallmeyer

PYLLA KROTH & CARBONO 14

Em termos de música e rock autoral feito no interior do Rio Grande do Sul, Pylla Kroth e Santa Maria são indissociáveis. Pylla retorna pela segunda vez ao púlpito do evento e seu show não apenas encerra a edição de inverno do Rock and Blues Festival, mas ainda marca o retorno do maior ídolo do rock local aos palcos (ao vivo), isso após quase três anos. Para isso, ele remonta sua lendária banda de apoio — a Carbono 14, que vem com Daniel Rosa (guitarra), Marcelo Sartori (baixo) e Cesar Nogueira (bateria), além de convidados especiais. O show de Pylla Kroth trará clássicos da Fuga e de sua carreira solo.

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LANÇAMENTOS NA FEIRA DO LIVRO DE SANTA MARIA https://redesina.com.br/lancamentos-na-feiradolivro/ https://redesina.com.br/lancamentos-na-feiradolivro/#respond Sat, 09 Oct 2021 20:40:37 +0000 https://redesina.com.br/?p=16253 Apresentadoras e colaboradores da Rede Sina lançam livros na Feira do Livro de Santa Maria-RS. Confira:   Na segunda, 4, às 19h … Nesta segunda, 4, às 19h, na Feira do Livro de Santa Maria aconteceu o lançamento do livro ‘Empreendoras de Alta Performance – Rio Grande do Sul da editora Leader. LEILA MOURA, apresentadora …

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Apresentadoras e colaboradores da Rede Sina lançam livros na Feira do Livro de Santa Maria-RS. Confira:

 

Na segunda, 4, às 19h …

Nesta segunda, 4, às 19h, na Feira do Livro de Santa Maria aconteceu o lançamento do livro ‘Empreendoras de Alta Performance – Rio Grande do Sul da editora Leader.
LEILA MOURA, apresentadora do programa ‘Idosinha é uma OVA’ é uma das coordenadoras do projetos do livro e SIMONE ZANON apresentadora do programa “Gestão Fora de Série” é uma das co-autoras.

Para Leila a obra é uma fonte de inspiração para as mulheres de seu estado. “Várias de nossas autoras exercem papel destacado no incentivo ao empreendedorismo feminino gaúcho, participando de entidades e redes de apoio criadas para que cada vez mais mulheres decidam sua própria história e desenvolvam carreiras sustentáveis, inspirando e ajudando outras a também potencializarem suas redes”, diz. Moura ainda explica que o empreendedorismo feminino cresce a passos largos no Brasil e, embora ainda sejam em um número menor que os homens, as mulheres mostram que nos negócios não existe sexo frágil: “Existem 7,3 milhões de empreendedoras no Brasil, isso representa 31,1% do total de 23,5 milhões de empreendedores que empregam no país, segundo dados de um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)”.
Em 24 capítulos, a publicação relata as vivências de 25 mulheres que ousaram, venceram e foram donas de suas próprias histórias. Através das páginas as coautoras passam mensagens de superação e coragem para que novas mulheres descubram a força que têm. Além disso, “Empreendedoras de Alta Performance – Rio Grande do Sul” dialoga com os leitores sobre desafios, sonhos, realização, comunicação, conquistas, felicidade, sucesso,
empreendedorismo, negócios,resultados, motivação, família e muito mais.

Onde comprar:

Na banca da Casa do Poeta

R$ 60,00

Assista os programas Idosinha Uma Ova e Gestão Fora de Série

 

PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A FEIRA DO LIVRO DE SANTA MARIA ACESSE EM: http://feiradolivrosm.com.br/

 

Domingo, 10, às 16h

Colaboradora da Rede Sina, lança na livro de dramaturgia na Feira do Livro. O livro Sossego foi lançado online em março de 2020 pela editora Selin Trovoar de São Paulo. A autora, Karina Maia Dick é escritora, atriz, diretora e produtora cultural. Natural de Uruguaiana, reside em Santa Maria desde 2004. Graduou-se em História e Artes Cênicas pela Universidade Federal de Santa Maria. Em 2016, tornou-se mãe da garota Nina Aurora.

Completando um ano de lançamento, o livro teve na primeira edição tiragem de 100 exemplares, esgotada em seu aniversário. Foi uma conquista e um desafio, pois seu lançamento encontrou uma pandemia sem precedentes pela frente. O próximo passo, é realizar a sua montagem e circular pelos teatros desse mundo.

Sinopse

Na categoria dramaturgia marginal, conta um dia na vida das personagens centrais Sossego e Gaúcha. A trama se desenvolve a partir de uma necessidade básica, a falta de uma geladeira na casa deles. Dois pretos desempregados, moradores de uma periferia metropolitana, a saída para sobreviver e matar a fome, são os bicos que aparecem, e os furtos em lojas de departamento, especialidade de Gaúcha. Ela vive lutando para se manter longe da violência do tráfico, e sonha com o sossego de uma vida menos carente. Sossego, quer resolver a falta da geladeira e para isso aceita uma troca de favores com um traficante, o que acaba trazendo conflito para a relação dos dois. O primeiro mote da escrita foi criar uma imagem e desconstruí-la ao longo do texto: um homem negro com um embrulho nas mãos.

O texto é curto, denso e contundente. Não há meias palavras, e os diálogos vão revelando o que há por trás das aparências. O mais íntimo que as personagens escondem, vem á tona numa catarse de emoções. Mas como a realidade dura que os cerca, as emoções são atravessadas pelos fatos, um visitante, uma entrega e um amigo pedindo ajuda. Com traços da crueza de Plínio Marcos, as personagens são genuinamente humanos, nem heróis, nem mocinhos, carregados de contradições, conflitos e sonhos. Um retrato do gênero humano.

Onde comprar:

Na banca do Sebo Camobi

R$ 35,00

Leia Karina Maia na Rede Sina

 

Sábado, 16, às 10h

Colaboradores da Rede Sina lançam livro no sábado, 16 às 10h na Feira do Livro.

  • Paisagem Marinha de Vitor Biasoli – A publicação reúne 31 poemas do autor, e está dividido em quatro capítulos: Ossos de um Cão, Paisagem Marinha, Espelho Partido e Cenas da Infância.
  • Meu Reino por uma cerveja de Ronaldo Lippold – Crônicas para quem gosta de cerveja e bom humor que transitam no tempo e espaço, do antigo Egito a cidade de Ivorá.
  • Engarrafando o Vento e Quando o Som Bate no Peito de Márcio Grings – Em Engarrafando o Vento prosa pulverizada de poesia, como também o prosaísmo lírico que habita. Ácido ou bem-humorado, sardônico ou cético, eventualmente contraditório. Quando do Som Bate no Peito Quando o Som Bate no Peito traz 34 relatos cobrindo performances internacionais de nomes como Bob Dylan, Paul McCartney, Rolling Stones, The Who, Roger Waters, Eric Clapton, Buddy Guy, Deep Purple, Black Sabbath, entre tantos outros. As 130 imagens que ilustram o trabalho, destacadas em um álbum colorido, foram feitas por 18 fotógrafos profissionais, alguns com passagens por veículos como GZH e Rádio Itapema.

    Onde comprar:

    Bancas da Cesma e Sebo Camobi

    Leia as colaborações dos autores na Rede Sina:

    Márcio Grings 

    Ronaldo Lipold 

    Vitor Biasoli

     

    Confira todos lançamentos da Feira do Livro em:

    http://feiradolivrosm.com.br/lancamentos/

     

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    “Quando o Som Bate do Peito” novo livro de Márcio Grings é lançado https://redesina.com.br/quando-o-som-bate-do-peito-novo-livro-de-marcio-grings-e-lancado/ https://redesina.com.br/quando-o-som-bate-do-peito-novo-livro-de-marcio-grings-e-lancado/#respond Wed, 09 Jun 2021 04:09:16 +0000 https://redesina.com.br/?p=14943 por Homero Pivotto Jr. jornalista e assessor de Imprensa  As restrições necessárias para conter as infecções do novo coronavírus incluem — pelo menos ainda no Brasil — a não realização de shows musicais. Uma situação que, além de prejudicar financeiramente inúmeros artistas e profissionais do setor de entretenimento, deixa uma legião de fãs órfãos do consumo de …

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    por Homero Pivotto Jr. jornalista e assessor de Imprensa 

    As restrições necessárias para conter as infecções do novo coronavírus incluem — pelo menos ainda no Brasil — a não realização de shows musicais. Uma situação que, além de prejudicar financeiramente inúmeros artistas e profissionais do setor de entretenimento, deixa uma legião de fãs órfãos do consumo de música ao vivo. Como alternativa para amenizar a ausência de espetáculos desse tipo, o escritor Márcio Grings lança uma coletânea de resenhas sobre apresentações que presenciou nos últimos 23 anos. Quando o Som Bate no Peito — expressão usada para descrever a experiência sinestésica de assistir a uma banda ou músico in loco — traz 34 relatos cobrindo performances internacionais de nomes como Bob Dylan, Paul McCartney, Rolling Stones, The Who, Roger Waters, Eric Clapton, Buddy Guy, Deep Purple, Black Sabbath, entre tantos outros. As 130 imagens que ilustram o trabalho, destacadas em um álbum colorido, foram feitas por 18 fotógrafos profissionais, alguns com passagens por veículos como GZH e Rádio Itapema. A venda da publicação já está no ar pelo hotsite interativo.

    O lançamento oficial ocorreu nesta terça, 8 de junho e teve participação do músico Vinicius Brum tocando canções que fazem parte de alguns textos da publicação, além de um bate-papo com o autor e com fotógrafos que colaboram para a obra. 

    Quando o Som Bate do Peito resgata diversas sensações de como presenciar um espetáculo musical ao vivo é uma experiência transformadora. Não há DVD, Blu-ray ou smartphone que consiga parear a sensação de estarmos no olho do furacão, entre o público, no centro dos acontecimentos, na ‘primeira fileira’ de um show. Se você está num pub, num teatro, casa de espetáculos, estádio, ao ar livre ou nos bastidores — quando o som bate no peito do espectador, do repórter, do fotógrafo —, essa fonte da juventude nos conecta à energia do êxtase, o merecido prêmio por escolhermos a música como um elemento significante de nossas vidas, explica Grings.  

    O nono livro na carreira do músico, escritor e produtor cultural traz narrativas que não se restringem a listar repertório, colocando impressões pessoais sobre cada imersão sonora em meio ao público. Além disso, a obra traz informações históricas dos artistas resenhados. Representante e defensor do jornalismo musical, Grings volta os holofotes para a atividade da cobertura de shows e deixa explícito que falar sobre música com propriedade é uma atividade complexa e reveladora. Para tanto, o autor evoca lembranças e as próprias experiências, seja como comunicador de rádio, jornalista cultural ou vendedor de discos.

     Escrever sobre música é uma experiência transcendental. Invariavelmente, canções refletem nossas alegrias, tristezas, dilemas e aspirações. A música possui o poder de traduzir o intraduzível. Olho para trás e percebo o óbvio — meus dias e noites foram tomados por LPs, CDs, fitas cassete, vídeos, revistas, livros, ensaios, estúdios de rádio, lojas de discos, downloads, gravações e inúmeras viagens que me conduziram até à frente de um palco. A experiência musical ainda é uma das maiores epifanias da minha vida, é definidora de individualidades e do homem que sou, pontua Grings.

    A venda também ocorre pelo site do selo Memorabilia (memorabiliastore.com.br). Quem adquirir o livro nesse período terá frete grátis para todo o Brasil e, ainda, receberá cópias autografadas, palheta de guitarra personalizada e marcador temático. Todos os leitores terão acesso a QR codes que permitem a visualização de imagens que não entraram na edição final, vídeos e playlists exclusivas. Assim como em um show, a ideia é envolver o público com recursos diversos. No caso do livro, para além da leitura, com possibilidades audiovisuais que não apenas complementam a experiência contida nas páginas, mas também resgatam memórias e viabilizam momentos agradáveis.

    Quando o Som Bate no Peito é um lançamento da Memorabilia Store, contendo 224 páginas e cerca de 140 fotos no total — sendo 71 coloridas encartadas em um libreto de 40 páginas em papel couchê. As imagens foram clicadas por 18 fotógrafos profissionais e acostumados com a correria para tentar captar bons momentos dos músicos em ação: Adriana Franciosi, Ana Bittencourt, Camila Gonçalves, Carlos Macedo, Cris Santoro, Ericson Friedrich, Fabiano Dallmeyer (in memoriam), Fábio Codevilla, Fábio Mattos, Gika Oliva, Isadora Neumann, Juliana Pozzatii, Lauro Alves, Pablito Diego, Rafael Cony, Ton Müller, Yuri Weber e Zé Carlos de Andrade.

    Para mais detalhes sobre o livro, acesse este link e aproveite as possibilidades sensoriais. De preferência, com música.  

    “Quando o Som Bate no Peito” compila 34 resenhas escritas pelo jornalista e produtor cultural Márcio Grings sobre apresentações de nomes como Bob Dylan, Paul McCartney, The Who e Rolling Stones. Obra tem libreto colorido com 130 imagens de 18 diferentes fotógrafos.

     

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    SANTA MARIA, 18 DE DEZEMBRO DE 1987 por Márcio Grings https://redesina.com.br/santa-maria-18-de-dezembro-de-1987-por-marcio-grings/ https://redesina.com.br/santa-maria-18-de-dezembro-de-1987-por-marcio-grings/#respond Mon, 17 May 2021 18:18:26 +0000 https://redesina.com.br/?p=14594 Sábado, 11h da manhã — na velocidade da besta — o Opala envenenado do Arcanjo Miguel atravessa a Presidente Vargas. Rastro de fumaça & um aroma ocre de monóxido de carbono. Sem carteira de habilitação, ele desvia de uma barreira & parte para o lado oposto da linha férrea. Em estado de confusão mental, solitário …

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    Sábado, 11h da manhã — na velocidade da besta — o Opala envenenado do Arcanjo Miguel atravessa a Presidente Vargas. Rastro de fumaça & um aroma ocre de monóxido de carbono. Sem carteira de habilitação, ele desvia de uma barreira & parte para o lado oposto da linha férrea.

    Em estado de confusão mental, solitário & seminu, Ragnar avança com seu cavalo pela Professor Braga & para logo depois de perder-se da Tuiuti. Pilotando sua Monareta cromada, Anita dobra na Visconde & estaciona na esquina com a Dr. Bozano. Encontro marcado com Giuseppe — todas as quartas-feiras, meio-dia em ponto, ala minuta para dois. Camuflado dentro de seu Uno, Átila vê a esposa saindo da porta lateral de um cabaré. Ela parece tão triste… A espera de Marlon, sentindo-se psicologicamente exaurida, chambre entreaberto, Vivien lentamente arrasta suas pantufas Duque acima & pega a Niederauer até a altura da Appel. No quintal de um muquifo na Floriano, Jano vê o verme cor de clorofila a submergir numa piscina de plástico — “Quando o maldito novamente emergir, golpeio-o no estômago”, lhe sugere Carmese.

    Com uma ficha da CRT no bolso, Delfina cruza pela Olavo Bilac & se depara com as ruínas de uma cabine telefônica. Por aquelas bandas, Bonifácio frequenta uma casa de espetáculos que devido à crise de abstinência está prestes a fechar as portas. Descendo pela Riachuelo, sobre o teto do Mercado, Michelangelo vê um bando de pombas brancas em pé de guerra com o Vento Norte. Galeria Chami adentro, Edgar impõe a mão & admira a negritude do Escaravelho — “símbolo da Guarda Pretoriana de Júlio César”. A voz de Nelson Gonçalves ainda sobrevive no sobrepiso da Cafeteria —”Elo Perdido da cultura local”, segundo Pedro Freire. Paulo & Jeane — um tablete de manteiga & o Último Tango no Edifício Imembuy — TV ligada, muda, “Caça-Fantasmas” & o chroma key de uma parede azul celeste.

    No Cine Glória, Alfredo confere a estreia d“Os Intocáveis” & chora no ombro de Elliot Ness. Banquete dos Mendigos na escadaria de acesso ao Condomínio. Na Paul Harris, próximo ao prédio da Rádio, Tereza Louca & seu amigo imaginário devoram uma generosa porção de batatas-rústicas. Bar do velho Hoffmann — na borda da mesa de bilhar, dois copos de aguardente com alguma mistura rubra — Bonnie & Clyde cabulam o segundo período trocando o lápis por tacos de madeira. Antes que Leonardo coe os grãos de erva-doce & e misture o líquido com Hidromel Bouchet, Suzanne aparece na sua porta, cheirando a Cashmere Bouquet & com uma proposta de emprego — “É possível caramelizar um instantâneo de felicidade”, pergunta o poeta no mesmo instante em que a oferece uma taça de chá. Praça Saldanha Marinho, menino Sorriso copiosamente chora. A Rua dos Andradas, entre André Marques & Rio Branco, nunca mais foi a mesma depois daquele beijo roubado, relembra Melanie, a última das Virgens Vestais. Pelas bandas da estação férrea, ao lado da Vila Belga, Virgílio vibra ao ver o triunfante desfile do guaipeca de três patas com um osso roubado — sua Ilíada ­— Pedra de Roseta entre os dentes, rumo a Getsêmani.

    Debruçada no balcão de Seu Gumercindo, segurando firme o walkman verde limão, Guinevere chora ao ouvir “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”. No Parque Itaimbé, amaldiçoado pela auréola de uma cesta de basquete, Yuri leva um fora de Lara & resolve retornar ao Clube dos Descontentes. Vindo de Itaara, General Custer abaixa sua espada para ouvir Monaseetah entoar uma canção indígena. É quase impossível superar a boca-de-fogo da zaga montada pela Gangue da Maria Quitéria, mas Denoir emplaca dois gols na gaveta em pleno campo de guerra — salve o gramado esburacado da Praça do Mallet! Sentada no meio fio, Telma fica toda lambuzada de ketchup. Louise ri da amiga — as duas dividindo o tradicional xis salada da Borges. Pouco depois de uma chuva de verão, Ernesto embarra o tênis branco no chão batido da Liberdade. Enquanto isso, o Velho do Saco vagarosamente desce a lomba da Sete. Com sorte, quem sabe conseguirá ouvir o melancólico apito do Trem Húngaro, máquina, vagões & um monte de gente serpenteando rumo à Uruguaiana.

    De “Engarrafando o Vento” (Chiado Books), lançado por Márcio Grings em janeiro deste ano. O livro está disponível na Cesma ou pelo site https://memorabiliastore.com.br/.

     

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    “Engarrafando o Vento” novo livro de Márcio Grings https://redesina.com.br/engarrafando-o-vento-novo-livro-de-marcio-grings/ https://redesina.com.br/engarrafando-o-vento-novo-livro-de-marcio-grings/#respond Fri, 11 Dec 2020 19:21:10 +0000 https://redesina.com.br/?p=12468 O barco está lotado. Contra essa nau saltitante o mar azul escuro leva ao céu que sopra sua vendetta particular. Centenas de viajantes à mercê das profundidades. Como um torturante relógio suíço, o barulho dos remos açoita o vapor noturno — “Alguém precisa segurar a lanterna”, pensa —“Remem”, ordena. Abre o pequeno compartilhamento, puxa o …

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    O barco está lotado. Contra essa nau saltitante o mar azul escuro leva ao céu que sopra sua vendetta particular. Centenas de viajantes à mercê das profundidades. Como um torturante relógio suíço, o barulho dos remos açoita o vapor noturno — “Alguém precisa segurar a lanterna”, pensa —“Remem”, ordena. Abre o pequeno compartilhamento, puxa o Zippo do bolso & acende um pavio encharcado de querosene. Taca fogo na bucha, & o lampião pulsa sua flama — como um farol. O círio reluz mais forte que a Estrela Guia. A luz ilumina os rostos, o que revela a total insanidade da tripulação. Olhos esbugalhados de algum barato. Tradução de algo indecifrável. Ninguém está ali — almas desassociadas da massa corpórea — estranhos espaços uníssonos naquela estranha embarcação.

    Trecho de “O Louco da Lanterna”, extraído da página 21 do livro “Engarrafando o Vento” de Márcio Grings

    Márcio Grings apresentou programas de rádio, foi colunista em jornais e sites. Toca harmônica na Harvest Moon, é repórter musical e atua como produtor cultural. Também é criador de “Oficina de Pardais”, projeto que levou o haicai até a Escola de Ensino Fundamental Sérgio Lopes, na Vila Renascença, na periferia da cidade. Para maio de 2021 ele prepara o lançamento de “Quando o Som Bate no Peito”, publicação que seleciona 34 reviews em 10 anos de coberturas internacionais credenciadas, onde fala de suas visões em shows de Bob Dylan, Roger Waters, Paul McCartney, Aerosmith, Buddy Guy, entre outros.

    Antes disso, com première prevista para o próximo dia 4 de janeiro, “Engarrafando o Vento” (Chiado, 104 pgs) 8º livro do escritor santa-mariense, já está disponível pelo sistema de pré-venda via editora portuguesa Chiado Books. Sua última publicação é “Todos os Pardais do Mundo”, lançado em setembro de 2019 na Flism. O conteúdo do novo livro reside em fórmulas desordenadas de narrativa. Contudo, há ordem nessa desordem. Na publicação regularmente temos prosa pulverizada de poesia, como também nos deparamos com o prosaísmo lírico que habita nele. Ácido ou bem-humorado, sardônico ou cético, eventualmente contraditório. Há constantes flertes com o misantropo que Márcio Grings sugere ser, alusões ao ser antissocial que ele eventualmente dissimula e o consequente retrato do homem que realmente é. Ao eclodir esse vórtice panorâmico, seus recortes exploram imagens, fluxos de consciência, colagens, referências a obras literárias/cinematográficas, além de escritos sobre música que rogam por uma trilha sonora… E vice-versa. “Engarrafando o Vento” não passa de uma declaração de amor ao verso livre, tratado particular que destitui barreiras entre gêneros literários.

    A capa e a contracapa de “Engarrafando o Vento” contém ilustrações de Jonas Dolwitsch (Cabeçarte), com foto de capa de Pablito Diego (Há Cena Cultural). O prefácio é de Gérson Werlang.  O livro fica disponível com e-book e também fisicamente mediante encomenda.

    Com entrega programada para o dia 4 de janeiro, “Engarrafando o Vento” já está disponível nas seguintes plataformas de venda —

    – Livraria Martins Fontes https://play.google.com/store/books/details/M%C3%A1rcio_Grings_Engarrafando_o_vento?id=mlQMEAAAQBAJ

     Livraria da Travessa https://www.travessa.com.br/engarrafando-o-vento-1-ed-2021/artigo/941dc0c7-2600-4a41-a7e0-f9ee703e8e86

    – Amazon https://www.amazon.com.br/Engarrafando-vento-M%C3%A1rcio-Grings/dp/9895282915/ref=tmm_pap_swatch_0?_encoding=UTF8&qid=1607096742&sr=8-1 

    Kobo (e-book) https://www.kobo.com/br/pt/ebook/engarrafando-o-vento

    – Fnac Portugal (e-book) https://www.fnac.pt/livre-numerique/a8270452/Engarrafando-o-vento#FORMAT=ePub%23omnsearchpos=1

    – Google Books (e-book) https://play.google.com/store/books/details/M%C3%A1rcio_Grings_Engarrafando_o_vento?id=mlQMEAAAQBAJ

    Créditos anexos:

    Foto: Ricardo Ravanello

    Imagem capa: Divulgação Chiado Books

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