SINA, Autor em Rede Sina https://redesina.com.br/author/melina/ Comunicação fora do padrão Tue, 30 Apr 2024 03:44:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg SINA, Autor em Rede Sina https://redesina.com.br/author/melina/ 32 32 SINA EM PAUTA | MEL INQUIETA ENTREVISTA SILNEI SOARES https://redesina.com.br/sina-em-pauta-mel-inquieta-entrevista-silnei-soares/ https://redesina.com.br/sina-em-pauta-mel-inquieta-entrevista-silnei-soares/#respond Tue, 30 Apr 2024 03:31:37 +0000 https://redesina.com.br/?p=121100 Mel Inquieta (Melina Guterres) conversa com Silnei Soares, diretor do documentário  “Walter Ilha – Vestígios de uma vida” que deve ser lançado em julho. Confira a entrevista!     Leia também: DOCUMENTÁRIO RESGATA HISTÓRIA DE WALTER ILHA E A PALEONTOLOGIA NA REGIÃO DE SÃO PEDRO DO SUL

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Mel Inquieta (Melina Guterres) conversa com Silnei Soares, diretor do documentário  “Walter Ilha – Vestígios de uma vida” que deve ser lançado em julho.

Confira a entrevista!

 

 

Leia também:

DOCUMENTÁRIO RESGATA HISTÓRIA DE WALTER ILHA E A PALEONTOLOGIA NA REGIÃO DE SÃO PEDRO DO SUL

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MINHA MÃE (TAMBÉM) É NOME DE ESCOLA MUNICIPAL | por Fellipe Cartier https://redesina.com.br/minha-mae-tambem-e-nome-de-escola-municipal-por-fellipe-cartier/ https://redesina.com.br/minha-mae-tambem-e-nome-de-escola-municipal-por-fellipe-cartier/#respond Fri, 26 Apr 2024 13:38:22 +0000 https://redesina.com.br/?p=121096 NOTA PÚBLICA DE AGRADECIMENTO Fellipe Cartier – Jornalista | Ator | Diretor PROJETO DE LEI 9623/2023 EMEF SUZANA CARTIER LARANGEIRA PROPONENTE: VEREADORA LUCI DUARTES (TIA DA MOTO)   Ela tinha um poder avassalador! Seu modo de ser/estar atravessava muros, casas, escolas, comunidade, relações… atravessava a gente. Personagem com uma história ascendente e cheia de reviravoltas. …

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NOTA PÚBLICA DE AGRADECIMENTO
Fellipe Cartier – Jornalista | Ator | Diretor

PROJETO DE LEI 9623/2023
EMEF SUZANA CARTIER LARANGEIRA
PROPONENTE: VEREADORA LUCI DUARTES (TIA DA MOTO)

 

Ela tinha um poder avassalador! Seu modo de ser/estar atravessava muros, casas, escolas, comunidade, relações… atravessava a gente. Personagem com uma história ascendente e cheia de reviravoltas. Nessa trama, o cenário da vez foi a Câmara de Vereadores de Santa Maria – RS. O capítulo foi ao ar nesta terça-feira, dia 22 de agosto, às 15h. O episódio: a votação e aprovação do Projeto de Lei 9623/2023, em que concede o nome da Suzana Cartier Larangeira à uma Escola Municipal de Ensino Fundamental na cidade de Santa Maria-RS. Cidade essa onde a mesma nasceu no dia 26 de abril de 1948. O projeto tem como proponente a vereadora Luci Duartes (Tia da Moto), que além de colega e amiga, trabalharam juntas na Secretaria de Educação da cidade em questão (2000 a 2002). Os 21 vereadores presentes na Câmara (lista abaixo) deferiram o projeto por unanimidade.

Isso quer dizer que o legado da Suzana (minha mãe) está marcado na eternidade. Essa série de pleonasmos é devido a tanta história, fazendo história em uma única pessoa. Uma mulher, de família humilde, filha de Alayde e Raul, que foi caixa de supermercado, atendente de loja e esteio de sua família… Estudou, graduou-se em duas profissões (Pedagogia e Psicologia), especializou-se (Orientação Educacional), foi professora, coordenadora, diretora, orientadora… Mãe, esposa, avó, sogra, amiga, colega, irmã, confidente… Uma grande mulher que sempre via o Outro como a extensão de si. Aliás, revelo aqui: ajudou tanta gente, sem alardes e sem arestas, acolhendo em sua casa, em sua família, em seu consultório, em sua sala de aula… Lutou docemente contra as adversidades da vida, seduzindo até os mais incautos. Culpa do seu jeito meigo, amoroso, de escuta aflorada, sorriso rasgado… ficava difícil não cair nos encantos dela.

Contudo, difícil mesmo é imaginar que, em meio a aproximadamente 284 mil habitantes na cidade de Santa Maria – dentre tais, muitos professores – ela faz história sendo a primeira professora negra a levar o nome de uma escola na cidade. Alerto: que seja a primeira de muitas! Dito isso…

Nunca tive dúvida – ela, em vida, foi e continua sendo minha maior inspiração. Ela foi e continua sendo inspiração para muitos. Ela era incrível! Juro! Por vezes olhava para ela e pensava: Meu Deus, que sorte eu tive de tê-la como mãe, amiga e confidente! No dia 06 de março de 2022 ela nos deixou fisicamente. Até os seus últimos dias na terra, ancorou-se no otimismo e no amor. Inclusive, antes de partir, prestes a se aposentar, estava inquieta em, continuar ou não, a lecionar. Sabemos que jamais deixaria esse ofício, mas o mais curioso é que a aprovação desse projeto responde e corrobora com sua ânsia em continuar lecionando. O universo respondendo? Sim! De certa forma isso iria ocorrer, agora não por ela, mas através dela, pelo ímpeto de sua colega e amiga Luci Duartes. Isso prova aquilo que disse de outrora – ela atravessa.

Para quem conviveu com a mesma, sabe o quão solar e potente era sua forma de educar e tratar seus alunos, pais e colegas. Para quem não conviveu, fica aqui representada a mais bela homenagem que uma cidadã pode receber: uma escola com seu nome e de período integral (até porque ela viveu lecionando). E como toda a trama que se preze precisa de um tema – a Educação – faz jus a todo o empenho e dedicação – em vida – dessa personagem. Outras vidas virão, com direito a seu nome no currículo. Já ouço: “São meus novos alunos, filho!”, diria ela entusiasmada.

Cabe a nós da família “Cartier Larangeira” (também frutos), honrarmos o compromisso para/com nossos irmãos que serão alfabetizados nessa escola, para/com os funcionários que nela vão trabalhar, e para/com todos os professores que, tal qual nossa Suzana, fez a diferença em todos locais por onde passou. Vamos ser colaborativos, atentos e atuantes; Se preciso for, vamos cobrar recursos e insumos, tanto das autoridades como dos responsáveis pela escola. E da mesma forma nos dispomos a ajudá-los no que for preciso.

Suzana encerra sua passagem na terra, mas deixa um rastro avassalador para a humanidade… deixa frutos, deixa vida, deixa ensino e nos ensina como uma verdadeira personagem sai deste plano para entrar na eternidade: o aluno – a semente; o professor – o adubo. a escola – a colheita; a educação – a salvação.

AGRADECIMENTO

Em nome da família “Cartier Larangeira”, agradeço a comunidade santamariense, aos amigos que foram apoiar a causa e, principalmente, a vereadora Luci Tia Moto e a professora Vera Baptista pela mobilização. Agradeço também os 21 vereadores, que com suas falas nos deixaram emocionados, provando que a Suzana reverberava aquilo que recebeu de todos: carinho e amor. Gratidão Givago Bitencourt Ribeiro, Manoel Badke (Prof. Maneco), Pablo Pacheco , Tony Oliveira, Adelar Vargas (Bolinha), Admar Pozzobom, Alexandre Vargas, Anita Costa Beber, Delegado Getúlio, Helen Martins Cabral, João Ricardo Vargas (coronel Vargas), Juliano Soares (Juba), Marina Callegaro, Paulo Ricardo Siqueira Pedroso, Professor Danclar, Roberta Leitão, Rudys Rodrigues,Tubias Callil, Valdir Oliveira e Werner Rempel.

Em breve, teremos a inauguração da ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SUZANA CARTIER LARANGEIRA. Mais uma vez a nossa Suzana vai aprontar esse encontro, com direito a mobilização da comunidade e da nossa família. Mais um capítulo dessa personagem que ficará onipresente em nossas vidas. E claro… Conto eu e nossa família, com a presença de todos!

Gratidão Santa Maria!
Fellipe Cartier – Filho da Suzana

Suzana Cartier Larangeira
26/04/1948 – 06/03/2022


 

INAUGURAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL SUZANA CARTIER LARANGEIRA

A primeira professora negra na cidade de Santa Maria a levar o nome de uma escola

A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Município da Educação realiza o ato de inauguração da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Suzana Cartier Larangeira. A Escola será a primeira da área urbana da cidade a disponibilizar turno integral, acolhendo cerca de 120 estudantes do 6º ao 9º ano. O evento vai ocorrer no dia em que a pedagoga e psicóloga completaria 76 anos de vida –  26 de abril, às 17h30min, no Auditório da Faculdade Palotina de Santa Maria (Fapas), que fica na rua Padre Alziro Roggia, 115, Bairro Patronato, em Santa Maria.

A homenagem conta com a presença de representantes de instituições, colegas, ex-alunos, pais, familiares e amigos da professora e psicóloga. A ideia surgiu do Projeto de Lei 9623/2023, proposto pela vereadora Luci Duartes (Tia da Moto), sendo aprovado no dia 22 de agosto, às 15h, na Câmara de Vereadores da cidade. Os 21 vereadores presentes aprovaram, por unanimidade, o PL que concede a Suzana Cartier Larangeira o nome de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental. Na ocasião, os vereadores falaram da importância da iniciativa e da função social exercida pela professora durante seus mais de 40 anos dedicados à educação.

Segundo familiares da homenageada, até os seus últimos dias na terra, ancorou-se no otimismo e no amor. Inclusive, antes de partir, prestes a se aposentar, estava inquieta em, continuar ou não, a lecionar. Tamanho amor que tinha pela Educação e pelo Ser humano. Para quem conviveu com a mesma, sabe o quão solar e potente era sua forma de educar e tratar seus alunos, pais e colegas. Para quem não conviveu, fica aqui representada a mais bela homenagem que uma cidadã pode receber: uma escola com seu nome e de período integral (até porque ela viveu lecionando). E como toda a trama que se preze precisa de um tema – a Educação – faz jus a todo o empenho e dedicação – em vida – dessa personagem. Outras vidas virão, com direito a seu nome no currículo.

Em meio a aproximadamente 284 mil habitantes na cidade de Santa Maria – dentre tais, muitos professores – ela faz história sendo a primeira professora negra a levar o nome de uma escola na cidade. Suzana encerra sua passagem na terra, mas deixa um rastro avassalador para a humanidade… deixa frutos, deixa vida, deixa ensino e nos ensina como uma verdadeira personagem sai deste plano para entrar na eternidade: o aluno – a semente; o professor – o adubo. a escola – a colheita; a educação – a salvação.

Função social na Educação

Uma grande mulher que sempre via o Outro como a extensão de si. Seu modo de ser/estar atravessava muros, casas, escolas, comunidade, relações… atravessava os alunos, os pais dos alunos, os colegas de trabalho, as pessoas… A qualidade do espaço escolar se dava pelo acolhimento e pelo pertencimento de todos – a começar pelo aluno, até chegar a sua casa/bairro/comunidade. O conteúdo pedagógico também dava vazão a rodas de brincadeiras, oficinas diversas, passeios, jogos, esportes, eventos e artes em geral.   Com espírito inquieto provocava as potencialidades de cada um, a fim de, desenvolver o pensamento crítico. Se necessário for atravessar as salas de aula e ir até o núcleo familiar – assim faria. Suzana despertava a comunidade, com o simples ato de ouvir, tocar, olhar e ajudar. Havia cumplicidade com tudo e todos! A ideia da Suzana era ensinar o aluno a desenvolver suas percepções de mundo. Fora das salas de aula ajudou muita gente, sem alardes e sem arestas, acolhendo em sua casa, em sua família, em seu consultório…

E isso se comprova em um relato dela descoberto no computador da família:

A experiência de ser professora me orgulha muito, tenho muita paixão pelo que faço… Amo meus alunos! Sou alguém que busca antes de qualquer coisa ser fiel ao meu coração, no entanto, em muitos momentos me percebo vacilante buscando o equilíbrio entre o sonhar demais e ter os pés no chão. Então, busco conforto, e quem não busca, mas bem mais que o material, busco conforto espiritual, a quietude da alma!!! O contato amoroso com o outro. O estar com o outro faz encontrar o que busco, assim como o conhecimento, que amplia minha visão interior e externa a do meu mundo. A propósito relembro Madalena Freire quando diz em uma mensagem para os professores; Estar vivo é estar em conflito permanente, produzindo dúvidas, certezas questionáveis. Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano….

Trajetória na Educação

  • Professora de Educação Infantil, nas escolas: Colégio Metodista Centenário e EMEI Zahie Bered Farret
  • Classe de Educação Infantil na EMEF Miguel Beltrame
  • Anos Iniciais; EMEF Lidovino Fanton, EMEF Euclides da Cunha, EMEF Santa Cecília, EMEF Diácono João Luiz Pozzobon, EMEF Pedro Kunz/ escola do campo .
  • Coordenadora Pedagógica dos Ano Iniciais nas escolas; EMEF Lidovino Fanton, EMEF Santa Cecília;
  • Coordenadora de Ensino da Orientação Educacional na Secretaria Municipal

de Educação de Santa Maria;

  • Vice direção da EMEF Adelmo Simas Genro
  • Direção da escola EMEF Chácara das Flores.

BIOGRAFIA DA HOMENAGEADA

SUZANA CARTIER LARANGEIRA nasce na cidade de Santa Maria – RS. A data – 26 de abril. O local –  Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo. “Às 18h, ela nasceu, minha filha Suzana Rosa Cartier, pesando 3kg e 600 gramas”, assim dizia sua mãe, Alayde Rosa Cartier, uma dona de casa e envolvida com os filhos. Seu pai, Raul Nicolas Cartier, era funcionário dos Correios e Telégrafos. Boa parte do tempo viveram na rua Floriano Peixoto, em frente à casa 76, que serviu de palco para inúmeras brincadeiras, tendo mais tarde a companhia de seus dois irmãos – Soami e Suzete.

No ano 1955 inicia os estudos na Escola Estadual João Belém até terminar o primário. De 1961 a 1964 estuda no Colégio Estadual Cilon Rosa realizando a 1ª à 4ª série “ginasial”. Como ela mesmo lembra: “Achei tão estranho nesta escola a troca de professores, não existia um contato mais próximo nem do professor e nem do aluno, a não ser, no contra turno que íamos em pequenos grupos para as diferentes oficinas, termo da época. O estudante tem que se virar para aprender e acompanhar. Durante esse tempo que estive nesta escola, aprendi pintura, bordado, crochê, fazer flores de tecido, organizar uma mesa para refeição, cantar em coral…”, pontua Suzana em textos descobertos no computador da família. Tais ensinamentos, mais a frente, são determinantes como metodologia em suas aulas. Neste período Suzana descobre duas paixões: o seu talento para as Artes e seu esposo Iguassú, um rapaz de 16 anos.

Ao concluir o ginásio, perde seu pai por complicações respiratórias e, com as circunstâncias do momento, teve que ajudar no sustento da família. Inicia no mercado de trabalho como auxiliar de costura em um atelier de moda. Após, é aprovada em uma seleção para uma vaga de secretária em uma loja comercial de Santa Maria. Aos 17 anos, entra para a Cooperativa Popular de Consumo de Santa Maria, onde permaneceu por 16 anos, atuando nas funções de: balconista, auxiliar de escritório, caixa, gerente de caixa e, eventualmente, gerente de loja. Um ano depois, Suzana casa-se com Iguassu e com ele tem os filhos – Sandro, Alexandre, Eduardo e Felipe. Divide seu tempo como mãe, esposa e seu curso Científico noturno no Colégio Estadual Manoel Ribas, finalizado com êxito. Período que assume  (também) o cargo de tia, sendo aqui representados por Fabrício (in memorian), Ricardo e Camila. Ligados diretamente a ela. Sem contar os inúmeros afilhados, amigos e admiradores.

Realizações acadêmicas

Vem a realização do vestibular na UFSM para o curso de Fonoaudiologia, porém não passa. Sem possibilidade de cursar um pré-vestibular, busca a Pedagogia e é aprovada na UFSM. Ao ingressar na graduação em 1982, deixa o trabalho na Cooperativa Popular de Consumo para dedicar-me somente ao curso superior. O desejo de continuar os estudos era maior. Ao concluir o curso de Pedagogia, ingressa no curso de Formação em Educação Infantil pela Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar. Cinco anos depois, entra para a docência, através de uma seleção para professor de Pré-escola no Colégio Centenário. Mesmo aprovada e atuando como professora, seu interesse é ingressar na rede pública. Presta concurso para o magistério público municipal de Santa Maria e obtém aprovação e a nomeação logo após. Em 1988 é nomeada professora dos anos iniciais na rede municipal de ensino de Santa Maria. No ano de 1991, novamente participa de concurso seletivo para Educação Infantil e é aprovada e nomeada. Retorna a Universidade Federal de Santa Maria para fazer o curso de pós-graduação, em nível de especialização em Educação – Orientação Educacional. Em 1996 torna-se avó, com o nascimento do Thomas, seguido da Quendra, do Ieouã e da Sofia. No ano de 2013 é aprovada no curso de Psicologia da ULBRA Santa Maria, formando-se e obtendo o título de Psicóloga.

No dia 06 de março de 2022 ela nos deixou fisicamente, vítima do câncer.

Curiosidades

  • O vôlei foi uma das suas paixões de Suzana, assim como, seu engajamento com ações humanitárias.
  • A rua Floriano Peixoto, em frente à casa 76, serviu de palco para inúmeras brincadeiras, festejos, encontros e muitas histórias
  • Foi torcedora da Escola de samba Beija Flor de Nilópolis do Rio de Janeiro
  • Sua cor preferida era verde

 

(release Secretaria de Educação de Santa Maria)

 

 

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Documentário sobre Boate do DCE será lançado nesta quinta-feira https://redesina.com.br/documentario-sobre-boate-do-dce-sera-lancado-nesta-quinta-feira/ https://redesina.com.br/documentario-sobre-boate-do-dce-sera-lancado-nesta-quinta-feira/#respond Wed, 10 Apr 2024 05:46:13 +0000 https://redesina.com.br/?p=121017 O lançamento de “Clube Universitário – A Boate do DCE”, seguido de debate, será no dia 11 de abril, às 19h, no Auditório da Cesma (Rua Professor Braga, 55). A entrada é gratuita. A Boate do DCE está no imaginário de milhares de pessoas que, sendo estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ou …

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O lançamento de “Clube Universitário – A Boate do DCE”, seguido de debate, será no dia 11 de abril, às 19h, no Auditório da Cesma (Rua Professor Braga, 55). A entrada é gratuita.

A Boate do DCE está no imaginário de milhares de pessoas que, sendo estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ou não, encontraram neste lugar uma amálgama de liberdade, convivência, paixões, contestação política e muita música boa. O documentário em curta-metragem “Clube Universitário – A Boate do DCE”, produzido e dirigido pelo designer gráfico Luciano Ribas, traz de volta a cor, o clima e o cheiro de um “lugar do caralho” com depoimentos e fotos de arquivo de pessoas que viveram e conviveram com este local histórico, em diferentes momentos, durante mais 30 anos.

“Esse documentário é sobre afetos, sobre um tempo e um lugar compartilhados por muita gente. E também é uma provocação, pois o resgate e a preservação dessa memória são urgentes. Mais de quarenta anos de histórias não podem ser apagados pela omissão de quem os viveu”, explica Luciano Ribas.

Com depoimentos reais, “Clube Universitário – A Boate do DCE” se concentra entre a conformação da Boate do DCE, na primeira metade dos anos 80, e os anos 90. Mas, também, faz referência aos anos anteriores, quando tinha um funcionamento esporádico, e ao fechamento da boate, em 2013.

Entre as vozes que remontam a história, estão o atual ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta; Magrão, que atuou como DJ da Boate do DCE; Mauren Pacheco, que foi coordenadora do DCE da UFSM; o professor historiador Diorge Konrad; Alex Monaiar, que era presidente do DCE em 2013, quando a boate foi fechada; entre outras pessoas que tiveram envolvimento com a boate durante o passar dos anos.

Luciano Ribas explica que o recorte histórico entre 1983 e 2013 se deu porque foram os anos durante os quais a arrecadação da Boate ajudou a fazer do DCE a entidade mais importante de Santa Maria. O fim da Boate teve um impacto evidente, ao lado de outros fatores, em um certo refluxo do movimento estudantil em Santa Maria.

“O documentário é “pessoal e intransferível”, pois quase tudo o que aconteceu de importante durante a minha adolescência e juventude está ligado à Boate do DCE, onde fui o que hoje se chama de DJ entre 1990 e 1991 e entre 1992 e 1994, e/ou à entidade, da qual fui coordenador e secretário geral, entre o final de 1992 e 1994”, conclui.

Para entrar no clima, ou mesmo relembrar aquela energia, Ribas criou uma playlist no Spotify com músicas que ele costumava tocar quando animava as noites de DCE nos anos 1990.

Para acessar a playlist: https://spoti.fi/4auMyf9

O documentário “Clube Universitário – A Boate do DCE” é um projeto realizado com recursos da Lei nº 14.017/2020”, com apoio da Secretaria de Cultura / Prefeitura de Santa Maria e do Ministério da Cultura / Governo Federal.

 

SERVIÇO

O QUÊ? Lançamento do documentário “Clube Universitário – A Boate do DCE”

QUANDO? Quinta-feira, 11 de abril de 2024, às 19h

ONDE? Auditório da Cesma (Rua Prof. Braga, 55)

QUANTO? De graça

 

Sinopse

Por mais de 30 anos, existiu, no subsolo da casa do Estudante Universitário I, da Universidade Federal de Santa Maria, um espaço de lazer, música, contestação, convivência e efervescência cultural e política conhecido como Boate do DCE. Único, sem igual, diferente de tudo, mágico. Um lugar do caralho, como ficou conhecido pela última geração que o frequentou.

Ficha técnica

Argumento, roteiro, direção e montagem: Luciano do Monte Ribas

Produção: Luciano do Monte Ribas e Wilson Machado Júnior

Imagens e fotografia: Marcos Borba e Rafael Rigon

Drone: Alexandre Pergher

Imagens enviadas e adicionais: Cacá Martins, Diorge Konrad, Elis Morais, Fernando Pigatto, Luciano do Monte Ribas, Mauren Pacheco, Sérgio Kapron

Som direto: Luciano do Monte Ribas, Marcos Borba, Rafael Rigon

Finalização: Finish / Evandro Rigon

Consultoria de roteiro e de direção: Luiz Alberto Cassol

Design gráfico: Luciano do Monte Ribas

Trilha sonora composta: Duca Duarte

Trilha sonora punk rock: You Can’t Fail – Density & Time

Fotografias: Arquivo da UFSM; arquivos pessoais: Cristina Strohschoen do Santos, Luciano do Monte Ribas; fotografias obtidas nas páginas do Facebook “Fotos da antiga Boate do DCE” e “Resistência”

Trechos de clipes musicais reproduzidos do YouTube

Agradecimentos: Cassio Corbelini, Clayton Hillig, Cristina Strohschoen do Santos, DCE-UFSM, Finish, PRAE-UFSM, Quati Gelato & Baguete, Raquel Correa, Rose Carneiro, TV OVO.

Texto e assessoria de comunicação: Rodrigo Ricordi

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“Cartas de Felippe” documentário sobre poeta Felippe D’Oliveira é lançado nesta quarta-feira https://redesina.com.br/cartas-de-felippe-documentario-sobre-poeta-felippe-doliveira-e-lancado-nesta-quarta-feira/ https://redesina.com.br/cartas-de-felippe-documentario-sobre-poeta-felippe-doliveira-e-lancado-nesta-quarta-feira/#respond Wed, 10 Apr 2024 05:38:54 +0000 https://redesina.com.br/?p=121014 A arte e a política na vida do poeta santa-mariense Felippe D’Oliveira são abordadas no novo documentário da TV OVO. O filme ‘Cartas de Felippe’ será lançado na próxima quarta-feira (10/04), às 19h, no retorno das atividades de 2024 do Cineclube da Boca, que ocorre no auditório do prédio 67 da Universidade Federal de Santa Maria. Com direção …

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A arte e a política na vida do poeta santa-mariense Felippe D’Oliveira são abordadas no novo documentário da TV OVO. O filme ‘Cartas de Felippe’ será lançado na próxima quarta-feira (10/04), às 19h, no retorno das atividades de 2024 do Cineclube da Boca, que ocorre no auditório do prédio 67 da Universidade Federal de Santa Maria.

Com direção de Marcos Borba, o documentário recupera parte da trajetória do santa-mariense que participou ativamente da articulação da revolução de 1930.

“Durante as entrevistas, foi muito interessante descobrir que um poeta nascido aqui, em Santa Maria, participou de um momento decisivo para a história do país. Além de ter uma obra literária importante, a atuação dele também foi política, por isso que essa história nos pegou tão forte. Felippe não foi um grande revolucionário, mas ele esteve ao lado daqueles que fizeram a mudança do país em uma determinada época, saindo de um país agrário, com uma herança colonial, para um país mais moderno,  com todas as contradições do período, mas diferente daquele Brasil escravocrata”, analisa Borba.

O documentário conta com depoimentos dos professores e pesquisadores Pedro Brum dos Santos e Lucas da Cunha Zamberlan, que têm se dedicado a estudar o poeta nascido em Santa Maria. Também traz uma entrevista com o escritor e jornalista Juremir Machado, profundo conhecedor da história de Getúlio Vargas, e autor do livro “1930: Águas da revolução”, que trata sobre esse fragmento da história retratado na narrativa do documentário.

“Cartas de Felippe” agrega às celebrações da memória, biografia e obra literária do poeta ao compor o calendário cultural da cidade em 2024. Ainda no primeiro semestre, durante a Feira do Livro de Santa Maria, serão lançadas as obras completas de Felippe em uma nova edição completamente revisitada, organizada por Lígia Militz da Costa, Maria Eunice Moreira e Pedro Brum dos Santos. O calendário também será marcado pela publicação inédita da biografia ‘Felippe D’Oliveira: o poeta da Lanterna Verde’, escrita por Brum e Zamberlan.

“As expectativas são as melhores para o lançamento do curta-metragem. O lançamento soma-se ao próprio Centenário do Lanterna Verde que vai acontecer em 2026, além de toda a discussão que existe sobre o centenário da semana da arte moderna, que foi celebrado em 2022”, comenta Zamberlan ao citar o segundo livro de poesia lançado pelo poeta em 1926.

Além dos depoimentos, o filme conta com cenas ficcionais. Quem dá vida à Felippe é o ator santa-mariense Guilherme Senna dá vida. Morando em São Paulo, Guilherme comemorou a oportunidade de voltar a Santa Maria para desenvolver o projeto que resgata a trajetória de um dos principais expoentes culturais da cidade.

“Eu acho que esse projeto tem uma relevância muito grande para fazer com que as pessoas conheçam, entendam e vejam a importância dessa figura, que poderia ter sido muito mais valorizada durante todos esses anos. Acho que esse projeto é um primeiro passo, é a ponta do iceberg do que a gente pode fazer para mostrar para a sociedade de Santa Maria e para a sociedade brasileira quem era o Felippe D’Oliveira. Trazer a potência artística que ele tem e a potência política que ele influenciou num momento de tanta importância no nosso país. Por isso, é uma honra poder ter dado vida a ele”, salienta o ator.

Finalizado no primeiro trimestre de 2024, a trilha sonora do filme ficou a cargo do músico bajeense Márcio Echeverria Gomes. Nascido na fronteira, Márcio também retoma o seu trabalho em Santa Maria, em mais uma parceria com a TV OVO, que já se estende por mais de cinco produções. Ele morou na Espanha por dois anos, onde fez mestrado em composição para meios audiovisuais, e teve seu trabalho reconhecido por diversas premiações. O compositor classifica a experiência de desenvolver a trilha sonora de ‘Cartas de Felippe’ como enriquecedora para o atual momento da sua carreira.

“Escrever a música para esse documentário representa não apenas uma oportunidade de homenagear uma personalidade importante da nossa cidade, mas também de conectar meu trabalho internacional e os estudos que realizei fora do país. Na Espanha, aprofundei meu conhecimento em orquestração e gravação de música para cinema. Aprendi a compor para a história antes da imagem. Em todas as etapas, desde a composição de um sketch no piano até a mixagem de uma gravação orquestral. Isso foi essencial para a realização desse projeto”, explica.

O processo de composição partiu de alguns pontos apresentados na narrativa e de uma conversa de Echeverria com Borba. O fator principal para a composição é o momento de tensão política que permeia a vida de Felippe desde o seu nascimento até o seu exílio em Paris.  Dessa forma, para o tema principal do Felippe, Echeverria optou por usar intervalos dissonantes. Outra vertente foi o interesse do poeta e de outros intelectuais da sua geração pela modernidade, pelo crescimento econômico do país e pelo progresso.

Essa é mais uma peça que o coletivo audiovisual acrescenta na preservação e difusão da memória santa-mariense. Há quase um ano, em 8 de maio de 2023, Santa Maria passou a se perguntar onde estaria o busto do escritor Felippe D’Oliveira. No mesmo período, o curta-metragem estava na fase de gravação, que previa registros na Praça Saldanha Marinho, junto à peça esculpida pelo escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret. Apesar do fatídico sumiço – que se estende até hoje, a TV OVO reafirma o seu compromisso constante com a valorização do legado cultural da cidade.

“Cartas de Felippe” faz parte do projeto ‘Por Onde Passa a Memória da Cidade’, aprovado na Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria (Lic/SM).

 

SERVIÇO

O quê: Lançamento de Cartas de Felippe

Onde: Cineclube da Boca – auditório do prédio 67 da UFSM

Quando: 10 de abril (quarta-feira), às 19h

Quanto: gratuito

Texto: Nathália Arantes (TV OVO)

Fotos: Alan Orlando (TV OVO)

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Sangue e Pudins por Cátia Castilho Simon https://redesina.com.br/sangue-e-pudins-por-catia-castilho-simon/ https://redesina.com.br/sangue-e-pudins-por-catia-castilho-simon/#respond Wed, 10 Apr 2024 05:28:46 +0000 https://redesina.com.br/?p=121011 Sangue e Pudins – Apresentações no Teatro Renascença até 28 de abril “Não quero saber quem sou, morro de medo” Sangue e Pudins – Fagner e Fausto Nilo Assisti na noite de 05 de abril a aguardada peça Sangue e Pudins do Luciano Alabarse. Explico. Havia comprado ingressos em janeiro, por ocasião do Porto Verão …

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Sangue e Pudins – Apresentações no Teatro Renascença até 28 de abril

“Não quero saber quem sou, morro de medo”

Sangue e Pudins – Fagner e Fausto Nilo

Assisti na noite de 05 de abril a aguardada peça Sangue e Pudins do Luciano Alabarse. Explico. Havia comprado ingressos em janeiro, por ocasião do Porto Verão Alegre. Na semana da estreia fomos surpreendidos por um temporal que alagou ruas e o teatro Renascença, inviabilizando o espetáculo nos dias seguintes. Em seguida viajei para o Canadá e, durante minha estada por lá, soube que a peça estaria em cartaz em fevereiro, lamentei porque só retornaria em meados de março. No entanto, recebo na minha chegada o folder de divulgação do Luciano. E mais, que ao final da apresentação haveria uma conversa sobre a peça com os experts Liana Tim, Francisco Marshall e Júlio Conte. Imediatamente fui comprar os ingressos, torcendo para que o tempo ajudasse dessa vez. Sim, de tanto ignorarmos as forças da natureza, ela mostra estar farta de nossa arrogância, vem e nos mostra quem é que manda.

A Matinal entrevistou o Alabarse na semana da estréia e já anunciava o conjunto de violências que permeavam o espetáculo, bem como a referência a adaptação de textos Mark Ravenhill (Shopping and Fucking) e Brontez Purnell (Johnny, você me amaria se o meu fosse maior?). No elenco estão Ângela Spiazzi (Lulu), Pingo Alabarce (Brian) e Elison Couto (Gary), Jaques Machado (Robbie) e Li Pereira (Mark), Alexei Goldenberg e Vítor Stifft (Os Querubins).

Em janeiro saiu uma bonita crônica do Túlio Milman sobre o espetáculo e a experiência de assisti-la enquanto o teatro era inundado pela torrencial chuva.

Alabarse deu uma entrevista para o Correio do Povo, em fevereiro, pois houve a retomada da exibição do espetáculo interrompido pelos estragos do temporal. Nela, revela que o título da peça surgiu enquanto ouvia a gravação de Simone da música Sangue e Pudins, do Fagner e Fausto Nilo e que há tempos não escutava. E aí quero me deter na seleção musical impecável e que equilibra com o desmantelamento da sociedade do espetáculo, linha de apoio determinante para a sociedade de consumo que nos consome.

“Não quero saber quem sou, morro de medo (…)” ouvimos pela voz aveludada da Simone como um afago que nos leva justamente na contracorrente do que entoa. Há muita coragem no desvelamento das inquietações e tormentos das personagens. A perversidade de uma sociedade sustentada por autoflagelos e massacres indiscriminados de outros, dos que são considerados abaixo do humano.

O cenário em um misto de luxo, pobreza e ostentação dão conta dos artifícios humanos e materiais que nos paralisam. Muito dinheiro, muitas mercadorias, muitos traumas e submissão ao status quo.

Ao final, Luciano na conversa com seus convidados nos diz das molduras que compõem o cenário, que por serem artificiais, revelam verdades. Tal afirmação, na forma de raio, me remete ao que Walter Benjamin escreveu sobre Baudelaire inquirindo-nos quanto ao valor da ‘ilusão útil’, citando-o: “Prefiro olhar alguns cenários de teatro, nos quais encontro tratados habilmente em trágica concisão, os meus mais caros sonhos. Estas coisas porquanto absolutamente falsas, estão por isso mesmo infinitamente mais próximas da verdade; nossos pintores paisagistas, ao contrário, são em sua grande parte mentirosos porque descuidam de mentir”(1991: W Benjamin, vol 3, pag 143). Enfim, a peça não se esgota no palco, é corajosa, instigante, nos moldes do irreverente dramaturgo e diretor de teatro, Luciano Alabarse.

Não percam, às sextas-feiras com convidados e um ótimo bate-papo após o espetáculo. Elenco afinadíssimo com o texto, um espetáculo que nos desacomoda como deve ser a melhor arte.

 

Cátia Castilho Simon

Doutora em estudos da literatura brasileira, portuguesa e luso-africanas/UFRGS

e escritora.

 

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15ª SINA POÉTICA | FLORIPA https://redesina.com.br/15a-sina-poetica-floripa/ https://redesina.com.br/15a-sina-poetica-floripa/#respond Fri, 15 Mar 2024 04:19:33 +0000 https://redesina.com.br/?p=120965 TRADICIONAL SARAU DE POESIA ACONTECE NA PRÓXIMA TERÇA EM FLORIANÓPOLIS COM LANÇAMENTO DE LIVROS Na próxima terça, 19, a partir das 19h30, no Ponto Bar & Piadina, acontece a 15ª edição do tradicional sarau de poesia, Sina Poética, que desde 2018 reúne diversos escritores e artistas em livres manifestações literárias e artísticas.  O sarau que …

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TRADICIONAL SARAU DE POESIA ACONTECE NA PRÓXIMA TERÇA EM FLORIANÓPOLIS COM LANÇAMENTO DE LIVROS

Na próxima terça, 19, a partir das 19h30, no Ponto Bar & Piadina, acontece a 15ª edição do tradicional sarau de poesia, Sina Poética, que desde 2018 reúne diversos escritores e artistas em livres manifestações literárias e artísticas.  O sarau que nasceu em Santa Maria-RS, já teve edições em Porto Alegre-RS, Rio de Janeiro-RJ e terá sua primeira edição em Florianópolis.

O evento e o microfone são abertos para o público. As inscrições para leituras de poemas e apresentações artísticas são realizadas no local. Cada um tem média de 5 min para sua apresentação. Conforme o número de inscritos, são realizadas duas rodadas com intervalo de 15 min entre estas.

O evento também conta com o lançamento dos livros de poemas “Engasgos” de Mel Inquieta, idealizadora do sarau, e de “A Triste Balada dos Herculóides contra as Leis Terrenas” de Odemir Tex. Jr. Ambos da região de Santa Maria-RS.

Saiba mais sobre as obras e autores:

 

LIVRO: ENGASGOS

Engasgos é dividido em três partes onde os temas sociais se transformam em versos/manifestos. A primeira parte traz temas e referências a determinadas pessoas ou situação política do país. Na segunda parte, a abordagem é a arte, artistas suas esperanças, ruínas e resistência. Na terceira parte, a autora reflete sobre o universo feminino, suas dores e lutas. Engasgos é um livro de poemas, “manifestos longe do oco”.

Mel Inquieta (Melina Guterres). Foto: Dartanhan Baldez Figueiredo

SOBRE A AUTORA: MELINA GUTERRES (MEL INQUIETA)

É formada em jornalismo pela Universidade Franciscana-UFN. Já morou na Bahia, Pará. Rio de Janeiro, Sâo Paulo. Trabalhou para Uol, Folha de São Paulo, Estadão, Revista Istoé.  É fundadora e CEO da Rede Sina.  Engasgos é seu primeiro livro individual. Mais sobre ela em: https://redesina.com.br/melinaguterres/ Mais sobre o livro: https://redesina.com.br/livro-engasgos-de-mel-inquieta/

 

LIVRO: A TRISTE BALADA DOS HERCULÓIDES CONTRA AS LEIS TERRENAS

Anos 80, a proliferação dos televisores coloridos impondo a ascensão da idade da informação. A geração de baixinhos da Xuxa. O fim do Estado comunista da União Soviética. O renascimento da democracia por aqui. Imagem de um país à margem, mas atento às mudanças do mundo. Esse livro busca encontros, onde a reflexão sobre o tempo resgata o leitor de suas dívidas com os idos.  Há acolhimento afetivo e incômodo nessa poemática. O leitor mergulha em seu próprio passado mítico com um tom provocativo e desafiador de quem afia suas facas.

Odemir Tex Jr. no sarau Sina Poética. Foto: Dartanhan Baldez Figueiredo.

SOBRE O AUTOR: ODEMIR TEX JR.

O último da turma a aprender a andar de bicicleta.  Em 2013, lançou a obra poética Para Uma Nova Didática do Olhar (Estrela Cartonera), além de textos esparsos e dispersos em revistas, jornais etc. Formado em Letras pela UFSM, também estudou Geografia na mesma instituição. Ajunta vários prêmios literários, espalhados por vários estados brasileiros. Escreve para não cair. Mais sobre: https://redesina.com.br/livrotex/

 

 

15ª SINA POÉTICA

19/03/2024 – TERÇA-FEIRA – A PARTIR DAS 19H30

SARAU DE POESIA EM FLORIPA COM LANÇAMENTOS DOS LIVROS DE POEMAS “ENGASGOS” DE MEL INQUIETA E “A TRISTE BALADA DOS HERCULÓIDES CONTRA AS LEIS TERRENAS” DE ODEMIR TEX JR.

Ponto Bar & Piadina | R. VICTOR MEIRELLES, 138. FLORIANÓPOLIS.

ENTRADA GRATUITA

MICROFONE ABERTO | INSCRIÇÕES NO LOCAL

RESERVAS DE MESA: 48 9-9615-6859

REALIZAÇÃO: REDE SINA | www.redesina.com.br

 

 

MAIS SOBRE SARAU SINA POÉTICA:

https://redesina.com.br/sinapoetica

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DOCUMENTÁRIO RESGATA HISTÓRIA DE WALTER ILHA E A PALEONTOLOGIA NA REGIÃO DE SÃO PEDRO DO SUL https://redesina.com.br/documentario-resgata-historia-de-walter-ilha-e-a-paleontologia-na-regiao-de-sao-pedro-do-sul/ https://redesina.com.br/documentario-resgata-historia-de-walter-ilha-e-a-paleontologia-na-regiao-de-sao-pedro-do-sul/#respond Fri, 15 Mar 2024 01:34:47 +0000 https://redesina.com.br/?p=120955 Documentário aprovado em Lei Paulo Gustavo conta história de vida de pesquisador As gravações do documentário “Walter Ilha – Vestígios de uma vida” de Silnei Scharten Soares iniciaram nesta segunda, 11, em São Pedro do Sul. O documentário que narra a vida de Walter Ilha (professor, tipógrafo, paleontólogo e paleobotânico autodidata), nome do Museu Paleontológico …

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Documentário aprovado em Lei Paulo Gustavo conta história de vida de pesquisador

As gravações do documentário “Walter Ilha – Vestígios de uma vida” de Silnei Scharten Soares iniciaram nesta segunda, 11, em São Pedro do Sul. O documentário que narra a vida de Walter Ilha (professor, tipógrafo, paleontólogo e paleobotânico autodidata), nome do Museu Paleontológico e Arqueológico de São Pedro do Sul, destaca o período em que ele se empenhou pela preservação do patrimônio paleontológico da cidade.
Walter Ilha foi membro honorário da Sociedade Brasileira de Paleontologia e da Sociedade Brasileira de Paleontologia Botânica, com trabalhos prestados para o escritório regional da Unesco para a América Latina e Caribe, autor de artigos publicados em periódicos científicos, jornais e revistas do país e do exterior, palestrante em congressos nacionais e internacionais e incansável defensor da preservação dos fósseis paleontológicos do município. Também colaborou com a UFSM por meio de pesquisas e convênios. Suas ações incentivaram a criação de uma lei que tornou obrigatório o ensino introdutório de paleontologia nas escolas municipais.
O documentário deve contar com depoimentos de 14 pessoas. De acordo com o diretor, a lembrança dos fósseis é uma memória de infância. “É uma grande satisfação poder contar essa história hoje. Valorizar e não deixar ser esquecida”, afirma.
As gravações também devem ocorrer em Porto Alegre, Santa Maria e Pelotas. O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo. A previsão de lançamento é julho.

Confira mais informações sobre o filme:

SINOPSE:
Walter Ilha, tipógrafo, paleontólogo e paleobotânico autodidata, era uma pessoa obstinada. A certa altura da vida, tomou para si a missão de preservar o patrimônio paleontológico e arqueológico de São Pedro do Sul, no interior do Rio Grande do Sul. Dedicou tempo e energia vital para um combate incansável à extração e transporte ilegal de fósseis paleobotânicos (madeira petrificada) do município. Nessa empreitada, fez amigos, criou uma rede de proteção aos fósseis, tornou-se internacionalmente reconhecido como pesquisador e, também, gerou resistências. Após anos de esquecimento, “Walter Ilha – Vestígios de uma vida” esfossiliza sua memória e resgata sua jornada.

ARGUMENTO:
Documentário sobre a vida de Walter Ilha, destacando o período em que se empenhou pela preservação do patrimônio paleontológico de São Pedro do Sul. Fundador do Museu Paleontológico Municipal de São Pedro do Sul – que se chama hoje, em sua homenagem, Museu Paleontológico e Arqueológico Professor Walter Ilha –, paleontólogo autodidata e membro honorário da Sociedade Brasileira de Paleontologia e da Sociedade Brasileira de Paleontologia Botânica, com trabalhos prestados para o escritório regional da Unesco para a América Latina e Caribe, autor de artigos publicados em periódicos científicos, jornais e revistas do país e do exterior, palestrante em congressos nacionais e internacionais e incansável defensor da preservação dos fósseis paleontológicos do município, Walter Ilha é um ilustre cidadão são-pedrense. A defesa veemente da preservação das jazidas e fósseis de São Pedro do Sul e da região lhe rendeu a admiração de conterrâneos, que se tornaram seus colaboradores na batalha contra o transporte e comércio ilegais da “madeira petrificada”, denunciando os crimes. As peças eram levadas clandestinamente para fora do município em caminhões lotados, com a intenção de abastecer o mercado local e internacional de objetos de decoração, que usavam os fósseis como matéria-prima. Suas constantes denúncias da depredação do patrimônio arqueológico levaram o então Departamento Nacional de Produção Mineral – atualmente, Ministério das Minas e Energia – a desistir de liberar a exportação desse material.
Walter Ilha também colaborou com a UFSM por meio de pesquisas e convênios. Suas ações incentivaram a criação de uma lei que tornou obrigatório o ensino introdutório de paleontologia nas escolas municipais. Não bastasse tudo isso, Walter Ilha ainda se dedicava a ações de filantropia, tendo colaborado com o Lar de Joaquina, em Santa Maria, e com o Lions Clube de São Pedro do Sul. Mas a luta pela preservação do patrimônio paleontológico também gerou reações contrárias e ressentimentos. A esfossilização de sua história vai resgatar a complexidade e as contradições desse importante personagem, revitalizando sua memória e seu legado.

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GRAVAÇÕES: MARÇO/2024

SÃO PEDRO DO SUL: 11,12,13, 14, 21, 22

PORTO ALEGRE: 18, 19

SANTA MARIA: 20, 21

PELOTAS: 25 

 

PERSONAGENS/ENTREVISTADOS:

Ary Otavio Canabarro dos Santos – servidor público aposentado
Luiz Francisco Flores – Chicão – proprietário do Paradouro Pôr do sol
Rubi Claro – pecuarista
Luiza Gutheil – jornalista, ex-diretora do Museu Fernando Ferrari e do Museu Paleontológico e Arqueológico Professor Walter Ilha
Editi Piussi – aposentada
Otaviano Francisco de Santana – aposentado, ex-gerente da Construtora Continental, empresa que construiu a rodovia BR 287
Almerindo Pereira Machado – Seu Almerindo – aposentado
Gilberto Porto Filho – cuidador de idosos e acompanhante de enfermos
Otávio José Binatto – médico
Adi Henrique Gaussman – contador e proprietário da Padaria Gaussman
Margot Guerra Sommer – paleontóloga e paleobotânica, professora aposentada da UFRGS
Átila Augusto Stock da Rosa – geólogo, professor da UFSM
Luiz Fernando Bresolin – aposentado, ex-sócio da empresa Madepedras
Luiz Fernando Minello – biólogo, professor da UFPEL

 

SOBRE O DIRETOR:


Silnei Scharten Soares, graduado em Comunicação Social, especialista em Produção Cinematográfica, mestre e doutor em Comunicação. Corroteirista e codiretor do curta metragem “A vida do outro” (1998), premiado nos festivais de cinema de Gramado e Brasília. Foi professor universitário de 1998 a 2017 em cursos de Comunicação e Design no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e no Distrito Federal, ministrando disciplinas de Roteiro, Linguagem cinematográfica e História do cinema, e orientando trabalhos de produção audiovisual. Coordenou a área de vídeo do NEAD/UAB (Núcleo de Educação a Distância/Universidade Aberta do Brasil) da UNICENTRO (Universidade Estadual do Centro Oeste) no Paraná. Atualmente, atua como redator e roteirista, e desenvolve trabalho voluntário em São Pedro do Sul coordenando o Clube de leitura e o ciclo de vídeos Cine no cofre.

 

FICHA TÉCNICA:

Diretor: Silnei Scharten Soares
Assistente de direção: Laédio José Martins
Diretor de fotografia: Fabiano Foggiato
Diretor de produção: Larissa Essi
Técnico de som direto: Ronaldo Palma
Edição: Fabiano Foggiato
Making Off: Lucas Barbara
Desing: Diego de Grandi

Assessoria de Imprensa: Rede Sina |Melina Guterres

FINANCIAMENTO:

LEI PAULO GUSTAVO 2024 | MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO DO SUL-RS

SOBRE O MUSEU WALTER ILHA
Desde sua criação, o Museu Walter Ilha é um dos pontos turísticos mais visitados de São Pedro do Sul, guardando em seus acervos alguns dos mais valiosos bens que o município possui, entre eles uma rica coleção de fósseis, réplicas e esculturas de fósseis animais são-pedrenses, além de um abundante número de fósseis vegetais (madeiras petrificadas), que datam entre 245 e 205 milhões de anos. Além de acervos Mineralógicos, onde se encontram amostras de minerais de São Pedro do Sul, do Rio Grande do Sul e de outras partes do país e Arqueológicos, com artefatos de indígenas antigos que contam muito dos costumes e da vida em sociedade ao longo da história de São Pedro do Sul.

Atualmente, o Museu Walter Ilha está localizado às margens da rodovia BR 287, na localidade da Carpintaria, a 11 km da sede de São Pedro do Sul. Mesmo com diversas mudanças o museu sempre manteve a busca por seu ideal inicial, a preservação, estudo e divulgação do patrimônio paleontológico e arqueológico são-pedrense. Para isso, além das exposições, várias atividades de cunho educativo e sociocultural são realizadas e apoiadas pelo museu.

Facebook: Museus Fernando Ferrari e Walter Ilha
Instagram: @museussps
Telefone e Whatsapp: (55) 32766145
E-mail: museusaopedrodosul@gmail.com
Site: www.dpculturasps.wixsite.com/saopedrodosul

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Línguas de Fogo – Ensaio sobre Clarice Lispector (Nova edição/ 2023) | por Cátia Castilho Simon   https://redesina.com.br/linguas-de-fogo-ensaio-sobre-clarice-lispector-nova-edicao-2023-por-catia-castilho-simon/ https://redesina.com.br/linguas-de-fogo-ensaio-sobre-clarice-lispector-nova-edicao-2023-por-catia-castilho-simon/#respond Fri, 08 Mar 2024 02:42:07 +0000 https://redesina.com.br/?p=120937 A primeira vez que tive contato com o livro Línguas de Fogo, da pesquisadora e escritora Claire Varin, foi na saída do Museu de Língua Portuguesa, quando visitava a exposição relativa à obra de Clarice Lispector, em meados de 2007. Do outro lado da rua, quase em frente à Pinacoteca de SP um vendedor ambulante …

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A primeira vez que tive contato com o livro Línguas de Fogo, da pesquisadora e escritora Claire Varin, foi na saída do Museu de Língua Portuguesa, quando visitava a exposição relativa à obra de Clarice Lispector, em meados de 2007.

Do outro lado da rua, quase em frente à Pinacoteca de SP um vendedor ambulante oferecia uma esteira de livros. Fiquei extasiada com o vermelho da capa e o título já conhecido. Peguei-o como joia preciosa. Já o havia procurado, mas estava esgotado nas boas casas do ramo. A edição é de 2002, pela editora Limiar/SP.

O livro traça o percurso do encontro da autora canadense, iniciado quando ainda era estudante de letras, com a obra da nossa escritora, Clarice Lispector. Com uma linguagem fluida e ensaística, Claire diz da sedução pela escrita clariceana e nos induz a ouvir também aos silêncios, às elipses e a segui-las.

A pesquisadora veio ao Brasil, encontrou pessoas caras à Lispector e visitou lugares por onde ela viveu. Para concluir a pesquisa ficou 16 meses em nosso país, retornando várias outras vezes, segundo Otto Lara Resende no prefácio do livro.  As notas introdutórias da primeira edição e da nova que, saem 20 anos depois, são assinadas pela professora, escritora e tradutora, Lúcia Peixoto Cherem. Durante o processo de tradução e publicação estabeleceram-se laços de uma grande amizade entre ambas, sem declinarem do espírito profissional, resultando em outras parcerias de estudos clariceanos para além do Brasil e do Canadá.

A nova edição/2023 saiu pela editora Nós/SP e chegou a mim, pelas mãos de sua tradutora. Tive a oportunidade e sorte de conhecer a Lúcia Cherem através da escritora e professora Marilia Kubota que sabia do meu trabalho de pesquisa sobre a obra de Clarice Lispector, no mestrado e doutorado. O Mulherio das Letras tem nos proporcionado essa ampliação de laços e horizontes.

Tanto Claire Varin quanto Lúcia Cherem são pesquisadoras da obra de Clarice Lispector e reconhecidas pela excelência de seus trabalhos. Ambas são versadas em vários idiomas, assim como Clarice. Essa afinidade tramada em fios sonoros da diversidade linguística e cultural, alarga visões de mundo. A sensibilidade ao espírito das línguas propicia a veiculação de contundentes singularidades presentes em suas obras.

A fim de reafirmarmos a grandeza da literatura brasileira, é de suma importância instigarmos a circulação dos livros da escritora, bem como os estudos clariceanos que fazem a diferença.

Finalizo com uma das epígrafes do livro, convidando a quem tiver ouvidos que ouça e, claro, busque o livro: “Ide às chamas do vosso próprio fogo e às brasas que vós acendeis.” Isaías 50,11

 

Cátia Castilho Simon

Poeta e escritora

Vice-presidenta cultural

AGES 2023/2024

 

 

 

 

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 As Ruínas do Bosque Vermelho | um conto de Carolina de Sá Schirmer https://redesina.com.br/as-ruinas-do-bosque-vermelho-um-conto-de-carolina-de-sa-schirmer/ https://redesina.com.br/as-ruinas-do-bosque-vermelho-um-conto-de-carolina-de-sa-schirmer/#respond Fri, 08 Mar 2024 02:10:16 +0000 https://redesina.com.br/?p=120943 As ruínas do Bosque Vermelho, localizado na Malásia, era um local sagrado, mas também considerado assombrado pelo que todos diziam. Ao mesmo tempo que aparentava um ar angelical, possuía barulhos intensos que se misturavam com sons de animais. A história era carregada e transmitida de boca a boca pelos moradores que ali viviam, possuía o …

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As ruínas do Bosque Vermelho, localizado na Malásia, era um local sagrado, mas também considerado assombrado pelo que todos diziam. Ao mesmo tempo que aparentava um ar angelical, possuía barulhos intensos que se misturavam com sons de animais.

A história era carregada e transmitida de boca a boca pelos moradores que ali viviam, possuía o nome de Bosque Vermelho por causa de suas características.

Grandes árvores que chegavam até o topo, algumas folhas carregavam a cor avermelhada de folhas de outono, além de um liquido vermelho que era extraído dos troncos das mesmas.

Na época ela era aberta, era um lugar lindo que chamava atenção de quem chegava, muitos forasteiros acreditavam que havia ouro naquele lugar, entravam e dali nunca mais saíam. Porém, naquele tempo ninguém sabia disso, até que um soldado resolveu entrar para impressionar os seus superiores, ele tinha um preço a pagar, por isso prometeu a si, que quando chegasse às ruínas faria de tudo para encontrar a tal riqueza que muitos acreditavam, mas assim que entrou nunca mais foi visto.

Os moradores foram avisados que aquele lugar era assombrado, desde então fecharam. Por muito tempo ficou fechado, mas uma certa vez um grupo de jovens de outro continente resolveram atravessá-la para ver o que esperava pelo outro lado, lá tinha muitos triângulos, esculturas, coberto pela mata verde que trazia junto às suas cobras venenosas que talvez por este motivo muitos não tenham voltado, continuaram a caminhar preparados com roupas e equipamentos para o que viesse.

O grupo de jovens era integrado por quatro estudantes universitários suecos que tinham a curiosidade de saber o que acontecia no seu interior.  Eles queriam entender o que realmente se passava nessa floresta e como trazer ela para a comunidade, abrir ao público, pois desconfiavam que pudesse ser algum jogo político.

Um dos jovens se chamava Gustav, tinha 23 anos, estudante de biologia, queria explorar a famosa floresta a qual por acaso ouviu falar na universidade. Queria saber se existiam criaturas realmente diferentes das quais estão habituados, queria observar e descrever as espécies que abrangiam o local

Possuía cabelos castanhos-claro liso, olhos verdes.

A outra se chamava Blenda, tinha 26 anos, estudante de química, queria conhecer o poder que a floresta carregava.

Apaixonada pelo poder da natureza, queria um momento de relaxamento e meditação já que ouviu falar que a mesma era sagrada.

Ela tinha cabelos pretos ondulados abaixo dos ombros e um belo par de olhos azuis.

O outro se chamava Christian, era irlandês,26 anos também e já morava na Suécia há mais de dez anos, era arqueólogo, queria contar com as suas próprias palavras a história surreal daquela floresta, com o seu amigo Stefan jornalista que tinha curiosidade pelo líquido vermelho extraídos das árvores

Christian tinha cabelos mais crespos e um tom de loiro escuro, enquanto Stefan tinha o cabelo bem liso e bem loiro. E Stefan era o mais velho do grupo com 29 anos.

Conseguiram entrar no bosque, embora houvesse obstáculos que impediam o acesso.

Em seguida, foram cortando as matas para avistar o que vinha pela frente, caminharam muito, parecia que o lugar não tinha fim, foi quando avistaram diversos triângulos em cima das rochas brilhosas, ficaram fascinados e se aproximaram, quando menos esperava um Xamã apareceu, o problema é que tentaram se comunicar com ele, mas a língua parecia ser diferente, afinal muita coisa havia mudado desde que os cidadãos foram habitando, este mesmo chegou perto deles e começou os analisar, fazendo gestos e citando palavras. Eles ficaram assustados, pois não entendiam nada.

Em seguida se aproximou outro Xamã que parecia falar a mesma língua deles,

___ Posso saber o que fazem aqui?

___ Viemos em busca de conhecimento.—Respondeu Christian.

___Eu quero aprender com essa floresta, muitos costumam comentar sobre ela.. — Blenda respondeu.

___ Vocês não estão em busca do misterioso líquido vermelho?— indagou o Xamã

___ Bom, eu ouvi falar que ele pode mudar a vida totalmente de quem o utiliza— disse Christian.

___ Sim, ele tem propriedades curativas, entre outras funcionalidades… muitos que aqui entraram vieram a sua procura para enriquecer e mudar de vida.

___ Vim com materiais apropriados para extraí-lo. — disse Christian

___ Meu jovem, esse líquido está onde ele deve estar.

___ Bom, eu tenho tempo.

___ Só lhe digo que tudo que aqui existe pertence aos deuses e a natureza.

___ Mas se está aqui na Terra também nos pertence e devemos utilizar para alcançar mais pessoas que possam ser beneficiadas pelo seu poder curativo.

___ Se eu fosse vocês, apenas contemplava o momento presente e a beleza que esse lugar esconde. É algo único, mas só vocês que tem o poder de fazer valer cada segundo.

___ Desde que passei entre essas árvores pude notar um ar diferente que preenche um lugar, é uma sensação de sofrimento…—disse Blenda.

___ Eu também sinto uma certa curiosidade, já vejo a matéria perfeita para sair na mídia, tão pouco divulgado com seus mistérios e eu tive a honra daqui explorar e conhecer pessoalmente. — disse Stefan.

___ Só digo a vocês que esse bosque tem sentimentos, cada folha caída tem sua história, o soar do vento carrega o suspiro de sofrimento, cada ser que aqui está tem sua função de proteger o seu lar.

___ É por esta razão que não consigo me conectar completamente com ela. É como se ela tentasse se expressar…—disse Blenda.

___ Ela tenta, mas muitos não a escutam e acabam se perdendo.

___ Como podemos nos comunicarmos com ela? — Indagou Blenda

___ Então, vocês vão precisar sentir e seguir os espíritos da natureza.

Depois de receberem os conselhos, eles seguiram o caminho, porém cada membro do grupo tinha um pensamento diferente, Blenda queria entender porque todo esse bosque carregava esse ar de sofrimento, tão sombrio e perturbador. Enquanto Gustav queria saber se realmente tinha tantas diversidades de flora e fauna.

Já Stefan e Christian, queriam realmente extrair o líquido vermelho para fazerem experimentos e compartilhar comercialmente para a população. Afinal, descobriram algo único e de valor que poderia mudar a história da humanidade.

Blenda contemplou a natureza, levantou seus braços e sentiu o sopro do vento, mas não notou nada diferente. Sentou-se em silêncio em posição de meditação, esperava que a floresta respondesse.com algum tipo de sinal.

___ Não adianta nada!- disse Stefan interrompendo o silêncio.

Blenda apenas ignorou e se manteve intacta na mesma posição enquanto os três seguiram adiante, naquela ocasião por acaso avistaram algo se mexer entre as matas, um deles se aproximou para ver o que era, mas quando chegou perto nada apareceu, por conseguinte um pequeno lagarto surgiu do meio das folhas, não ligaram e continuaram tentando buscar os sinais dos espíritos, novamente algo se mexeu entre as árvores e de trás saiu uma ninfa. Eles acharam ela uma figura tão encantadora nunca vista antes, resolveram se aproximar para fotografá-lá, no entanto, ela se movimentou para longe ficando um borrão na imagem.

Eles foram correndo atrás dela, talvez fosse ela que a levariam para a saída. Porém se enganaram, pois foi tão rápida que a perderam de vista.

Estavam sedentos,  por sorte encontraram um lago, quando se aproximaram viram uma sereia a se banhar nele, eles se ajoelharam no chão e começaram a tomar a água com as palmas das mãos, um fauno apareceu trazendo a eles um recipiente  em formato de guampa com água,  em seguida outros faunos apareceram tocando flautas e berrantes que eram tocados a cada pausa longa da melodia.

Outro ser esquisito apareceu e pegou seus equipamentos enquanto eles estavam distraídos.

Ficaram assustados, pois era uma música sombria, e por isso continuaram a sua viagem à procura da saída, perceberam que estavam sendo seguidos por umas figuras semelhantes a um sátiro a quais se veem em filmes, mas eles não estavam com uma aparência tanto amigáveis, por essa razão o grupo se obrigou a andar mais depressa…

Gritavam pelos Xamãs para que eles aparecessem, porém, nenhum sinal deles.

De repente avistaram algo no ar em movimento linear, perceberam que podia ser o tão falado espirito da natureza, e apareceu Blenda atrás deles.

___Vejam!-—ela gritou.

Outros seres continuaram a segui-los e o som dos instrumentos ressoava uma melodia melancólica, enquanto o grupo seguia os espíritos, até chegarem nas famosas ruínas  a qual avistaram um portal.

O portal simplesmente se formou e em volta dele luzes apareceram piscando como luzes natalinas, um som agudo soou tão alto a ponto de irritar seus ouvidos.

Stefan sugeriu para entrarem, mas os outros não concordaram porque prometeram encontrar a saída e faltava tão pouco para saírem dali. Além disso, eles conheceram o lugar misterioso que muitos não tiveram a chance de sair.

Mas, mesmo assim teimou e entrou sozinho no portal que consequentemente se fechou,

Os outros ficaram inquietos com a situação e resolveram seguir a viagem, enquanto caminhavam tentavam entender o que tinha acontecido, e pensavam em como deveriam agir em relação ao amigo e ao bosque.

Pareciam ter chegado ao fim do bosque, porque foram acolhidos por Xamãs a qual os aguardavam e um deles falou:

___ Esta é a primeira vez que alguém me escuta, muitos resolveram ficar por causa do liquido tão raro, estes nunca mais saíram daqui, ficaram presos em um reino assombroso, junto a seres não muito amigáveis.

___ O quê? Mas não podemos deixar nosso amigo ficar! — disse Gustav

___ Se ele conseguir escutar as almas do bosque vermelho é capaz de mudar de ideia para encontrar a saída, mas se ele escutar os dragões encantados ficará preso para sempre, mas apenas a natureza poderá guiá-lo, para isso terá que senti-la

___ Não tem como voltarmos para salvá-lo? O Xamã olhou  em seus olhos e teve uma ideia na qual pegou uma pena de uma ave e disse:

___ Deixe uma mensagem a esta pena que voará até ele e mostrará o caminho de volta.

___ Ele vai escutar?—Christian indagou.

___ Claro! Tudo está conectado e tem seu propósito.— ele respondeu.

A escolha deles posteriormente ao conselho, foi de retornar para encontrarem o amigo, pois não compreendiam o verdadeiro poder desta pena mensageira a qual teriam que enviar para seu amigo.

Porém, essa decisão resultou no desaparecimento de todos os membros do grupo e após investigações no local em busca do desaparecimento dos jovens, nenhum corpo foi encontrado, assim como nenhum Xamã foi visto e nem seres mitológicos…

Desde então em homenagens a estes jovens corajosos foi colocado uma estátua deles em frente às Ruínas, que ficou aberta por um tempo para que estudantes e pesquisadores analisassem o belo lugar.

A única coisa que permaneceu mesmo após anos foi uma tal pena que nunca parou de voar pelo local e também encontraram uma bota antiga.

Embora tenham curiosos que foram lá posteriormente, contam que as árvores estavam com aspectos estranhos com seus troncos tortos, e dizem que durante as investigações por detrás dos jovens foi visto silhuetas e sombras que não pareciam ser identificáveis, além de sons perturbadores que ressoavam.

Várias repercussões de que eles lá ficaram presos na obscuridade, guiado pelos dragões pela razão de terem sido gananciosos.

Pois Stefan queria se apoderar do líquido extraído e usar para o bem próprio. E enriquecer mediante recursos naturais do bosque

Porém, seus amigos não queriam deixar ele para trás, pois ele era importante para o grupo. O que supõe um interesse que poderia realmente ser o desaparecimento do amigo ou a curiosidade por detrás das Ruínas.

A grande questão é qual o preço que você paga para se satisfazer da riqueza e de uma possível vida melhor?

Você está disposto a arriscar algo tão alto como sua própria vida e suas crenças?

Até que ponto a ganância pode influenciar para poder provar o quão destemido você é?

Aquilo que pertence à natureza por alguma razão deve ser mantido no seu local de origem, sem haver interferência humana, não é só porque está na Terra que deve ser dominado pelo homem. Desde uma pequena pedra, sendo retirada do seu local de origem pode causar tremendas alterações ao ambiente.

Algumas verdades devem ser mantidas no seu devido lugar porque nem todos usariam para o bem comum e nem entenderiam

 

 

Carolina de Sá Schirmer, nascida em Santa Maria, no estado do Rio Grande Sul. Graduanda em terapia Ocupacional pela UFSM, finalizando a graduação em 2024. Amante da escrita desde jovem, criadora de histórias de ficção, mistério e fantasia. Recentemente em 2023 publicou seu primeiro E-book sobre a Escrita Terapêutica.

 

 

 

 

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Eveliny lança o single “Equilibrar” neste sábado 09/03 https://redesina.com.br/eveliny-lanca-o-single-equilibrar-neste-sabado-09-03/ https://redesina.com.br/eveliny-lanca-o-single-equilibrar-neste-sabado-09-03/#respond Thu, 07 Mar 2024 22:35:18 +0000 https://redesina.com.br/?p=120933 Gravado no estúdio Caixa de Sons e produzido por João Inácio “Jojô” da Silva, o single “Equilibrar” é a segunda prévia de “Mamãe I Love You”, disco de estreia da cantora santa-mariense Evelíny, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2024. “Equilibrar” combina a autoconfiança bem-humorada da letra, usando o samba como metáfora …

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Gravado no estúdio Caixa de Sons e produzido por João Inácio “Jojô” da Silva, o single “Equilibrar” é a segunda prévia de “Mamãe I Love You”, disco de estreia da cantora santa-mariense Evelíny, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2024.

“Equilibrar” combina a autoconfiança bem-humorada da letra, usando o samba como metáfora da vida cotidiana, com a irreverência instrumental do rock brasileiríssimo executado pela Banda Magnética, formada pelos músicos Cassiano Cassanta (guitarra), Yuri ML (baixo) e Rodrigo Rosa (bateria).

A composição é assinada por Evelíny em parceria com o músico Lutiano Nascimento.

Os arranjos foram executados pela Banda Magnética com guitarra, baixo e bateria, temperados pelos samples e guitarra de Jojô, atual guitarrista do cantor Johnny Hooker. A mixagem e a masterização são assinadas por Pedro Serapicos (SP).

O single estará disponível em todas as plataformas de streaming a partir deste sábado, 09 de março.

Faça o pre-save aqui para não perder o lançamento de “Equilibrar”.

Foto: Buena Onda
Release: Atílio Alencar

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