Arquivos Susane Kochhann - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/susane/ Comunicação fora do padrão Thu, 08 Sep 2022 00:33:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos Susane Kochhann - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/susane/ 32 32 MOSTRA ANDORAR | POEMAS E OBRAS https://redesina.com.br/mostra-andorar-poemas-e-obras/ https://redesina.com.br/mostra-andorar-poemas-e-obras/#respond Thu, 09 Dec 2021 04:57:52 +0000 https://redesina.com.br/?p=16853 MOSTRA ANDORAR POEMAS DE MELINA GUTERRES/ MEL INQUIETA CURADORIA ARTÍSTICA: SUSANE KOCCHANN CURADORIA LITERÁRIA: MARIA ALICE BRAGANÇA SAIBA MAIS SOBRE:  https://redesina.com.br/mostraandorar/   CONFIRA POEMAS E OBRAS: Andorar Obra Vestível de Susane Kochhann Poema selecionado: Andorar  ANDORAR Tenho uma aventura amarrada no cadarço do meu salto alto Pedras não suportam o peso de mi alma viram …

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MOSTRA ANDORAR

POEMAS DE MELINA GUTERRES/ MEL INQUIETA

CURADORIA ARTÍSTICA: SUSANE KOCCHANN

CURADORIA LITERÁRIA: MARIA ALICE BRAGANÇA

SAIBA MAIS SOBRE:  https://redesina.com.br/mostraandorar/

 

CONFIRA POEMAS E OBRAS:

Andorar

Obra Vestível de Susane Kochhann

Poema selecionado: Andorar 

ANDORAR

Tenho uma aventura
amarrada no cadarço
do meu salto alto

Pedras não suportam
o peso de mi alma
viram areia e amaciam
o andar

Pelo trilhos
voo com o trem
e levito como
o mendigo que de tudo se desfez

Pareço torta,
levo o velho rock na escuta,
toco minha gaita de boca imaginária
escrevo sobre doentes a duendes

tenho um lado escravo
um passado de luta e preguiça
tenho uma meia carteira
cartas a serem enviadas
personagens a escrever
histórias a contar e outras a criar

tenho um saco do tamanho da minha gaveta
e um cigarro de palha para não esquecer
que o campo é meu vizinho
a terra fria e seu inverno aquecido
a la lenha e chimarrão

tenho o voo da borboleta
em mãos
e desenho o mapa
de mi vida com
tinta óleo

crio cores e ventos
sou reflexo, espelhos
um balaio de fantasia
jogo pimenta
faço alquimia
saio livre
e parto do passado para o presente
com o voar das andorinhas…

 

 

R$ 860,00

Artista: Marilene Nunes

Título da obra: sem título

Linguagem ou técnica: Pintura em tela

Poesia selecionada: Todo dia

TODO DIA

Tem um poema na esquina
Na bolsa que gira
Tem um poema na louça suja
No jantar mais frio que carne crua

Tem um poema na mãe,
Na menina, na idosa
Tem um poema atravessando
O tempo

Tem um poema quebrando silêncios
Tem colheres sendo usadas
Tem uma nova sopa
Um sal ação
Uma mulher fazendo o próprio pão

Tem uma legião
Um país em mãos
Um Cristo morto na esquina
Todo dia um número ressuscita
Do pó à capa de notícias

Todo dia uma mulher é vítima
Um novo tempero soluça, implora, grita:
Empatia!

Está servido o jantar?

 

R$ 2.600,00

Artista: Ana Maria Assis Brasil

Título da obra: sem título

Linguagem ou técnica: Pintura em tela

Poesia selecionada: Pudera

 

 

PUDERA

Pudera ser dona
De tudo que sinto
De tudo que temo

 

 

R$ 1.200,00

 

Artista: Marilia: Chartune Teixeira

Título da obra: Abrigo

Linguagem ou técnica: Pintura em tela

Poesia selecionada: Amor Próprio

AMOR PRÓPRIO

cansou
dormiu
no calor
a melhor cia
amor próprio
e cobertor

 

R$ 2.230,00

Artista: Andrea Capssa

Título da obra: O sopro

Linguagem ou técnica: Óleo e verniz sobre tela

Poesia selecionada: Dedilhar

 

 

 DEDILHAR

Num vento
De dentro
O eco de
Meu tempo
Dedilhando

A canção que evapora
Num pulso
Que se forma

Na tensa boca
O tempero do voo
Quanto mais a vida tira
Mais longe vai o sopro

 

R$ 400

Artista: M.FLOWERS

Título da obra: CARNE CRUA, raízes das entranhas….

Linguagem ou técnica: Assembláge

Poesia selecionada: Carne Crua

CARNE CRUA

Crua carne nua
Na bandeja
A ser devorada
Pela incompetência
Do assassino
Que deveria ter sido
Salvador

Cruas carnes nuas
Em cortejo ao centro da terra,
Ao pó guardado em um quadrado
Ou jogado ao ar de uma
Paisagem memória
Nua verdade Crua
Carne

Artista: Crissalgado

Título da obra: Anima

Linguagem ou técnica: costura, colagem, pintura, desenho, encáustica.

Poesia selecionada: Cansei

 

 CANSEI

Cansei! Virei vampira, brinquei, gargalhei
Esqueci por alguns instantes que era mortal.
Me despi da dor no peito, dos lamentos
virei feiticeira, me enfeiticei de mim mesma
Dos sentidos que dou pra vida.

Que sigam os crentes com seus cristos pregados,
Que eu seguirei bem loba,
Uivando com a lua cheia.
Uma pantera em alta velocidade partindo
O tempo em ficção

Numa trincheira
Uma medusa
Assumindo
Todas suas Liliths

Todo seu sangue
Inflamado
De tanto patriarcado
Uma bruxa
Destemida das fogueiras

 

R$ 100,00

Artista: Jane Zofoli

Título da obra: Roda rodas

Linguagem ou técnica: : Desenho em bico de pena, Têmpera, caneta gel sobre papelão estéril

Poesia selecionada: Senhora Ansiedade

 

 

 SENHORA ANSIEDADE

O reflexo grita:
– Ansiedade domina
Eu grito:
– Farei minha amiga

Na palavra escrita
No passo dado
No peso levantado
Na força jogada
No corpo em disciplina

Em tempos de “corona”
Dispensarei rascunhos
Publicarei tudo

Se me dominas
Domine meu tempo
Disciplina minha língua
Intensidade bastante
Eu tenho
Pra ser tua amiga

R$ 100,00

Artista: Jane Zofoli

Título da obra: Labirintos

Linguagem ou técnica: : Desenho em bico de pena, Têmpera, caneta gel sobre papelão estéril

Poesia selecionada: Ardeu

 

 

ARDEU

Trovões lá fora
Dentro tempestade
Um mundo em 1 segundo
O tempo ardeu

Incomodará!

R$ 260,00

Artista: Ive Flores

Título da obra: Iemanjá #1

Linguagem ou técnica: Pintura em tela

Poesia selecionada: O espelho de Iemanjá

 

 

O ESPELHO DE IEMANJÁ

A rainha do mar
Tem a cor
Do povo
Que construiu com seu suor
Um país

Um povo
Arrancando
De sua mâe
Sua matriz,

Que carrega no significado
Do nome:
Ato grande de coragem

África! Corre em todas as veias,
Em todo sangue, todo suor,
De um país chamado Brasil.

Uma deusa,
Uma rainha que sobrevive
Poderosa, maternal..
Dona do mar

Águas onde seus filhos,
Transitaram acorrentados,
Humilhados.

Na fresta de um barco
Na fé de um escravizado
Iemanjá
Com seu espelho
Sobrevivia
Sentido-se bonita!

Na voz alta
Do silêncio de uma imagem
Que ora sussurra,
Ora grita em suas tempestades:

África!
África!
África!

Coragem!
Coragem!
Coragem!

Salve, salve Iemanjá!

R$ 1.300

Artista: Patrícia Felden

Título da obra: Fragmentos do Tempo

Linguagem ou técnica: Instalação

Poesia selecionada: Século de um segundo

 

 

Detalhe da obra

 

SÉCULO DE UM SEGUNDO

Livre da esperança
Da rua que desanda
Da margem estreita

Da palavra negada
Do rosto falso
Da dúvida

Da tua lua
E da minha impotência
Não sou alquimista
Do teu século passado
Não sou mulher do teu tempo

Temos séculos de distância
E o meu peito
Aprendeu a fazer do mau tempo
Um século por segundo

 

 

Duas fotografias R$ 2.600

 

Artista: Denise Wichmann

Título da obra: Amém

Linguagem ou técnica: Fotografia digital

Poesia selecionada: Oração da Mulher

 

 

ORAÇÃO DA MULHER

Que eu possa estar sempre atenta
A todo mal que possam me fazer
De ordem física e emocional,
No meu trabalho, nos meus relacionamentos, na rua, nos bares, baladas, metrôs,
ônibus, táxis, espaços públicos e privados.

Que eu possa estar sempre informada, com a auto-estima elevada para perceber a tempo
mansplaining, manterrupting, bropriating, e gaslighting que possa vir estar
acontecendo comigo ou com outra mulher.
E que esteja forte o suficiente a ponto de interrompê-los e “meter a colher”.
Que eu nunca esqueça que para os abusos de ordem moral, psicológica, patrimonial,
física, sexual há a Lei Maria da Penha.

Que eu não caia no discurso do vitiminismo masculino e entenda que a cultura de culpar as mulheres é mais antiga que a mim mesma.
Que eu jamais me despreze ou culpe a mim ou outra mulher por sofrer abuso de qualquer natureza.
Que esteja consciente que possivelmente julgamentos pelo meu gênero seguirão até o
dia de minha morte, mas que eu nunca silencie sobre a injustiça que vivemos em meu tempo.
Que eu consiga ter cada vez mais discernimento sobre as culpas que são e as que
nunca foram minhas afim de que eu mesma, minha geração e as futuras possa viver de
forma mais humana e equilibrada.

Que eu lembre sempre que se o mundo nos divide como mocinhas ou vilãs, nunca
esqueçamos que somos deusas e irmãs.
Que na minha luta, encontre outras mulheres que cerquem outras mulheres e
construam juntas uma corrente de cuidado, zelo e proteção.

Que a nossa voz, a nossa luta sejam o nosso escudo.
Que possamos compartilhar nosso aprendizado
Orar, vigiar e se proteger desse sistema patriarcal, abusivo e machista.
E despertando-nos, despertemos muitos outros.

Chega de silêncios!

 

 

Artista: Polin Moreira

Título da obra: Adiante

Linguagem ou técnica: Pintura em tela

Poesia selecionada: Século de um segundo

 

 

SÉCULO DE UM SEGUNDO

Livre da esperança
Da rua que desanda
Da margem estreita

Da palavra negada
Do rosto falso
Da dúvida

Da tua lua
E da minha impotência
Não sou alquimista
Do teu século passado
Não sou mulher do teu tempo

Temos séculos de distância
E o meu peito
Aprendeu a fazer do mau tempo
Um século por segundo

 

 

Artista: Miguel Vasques

Título da obra: O Grito

Linguagem ou técnica: Escultura

Poesia selecionada: Há silêncio que não me cabem

 

 

HÁ SILÊNCIOS QUE NÃO ME CABEM

Tem um rosto no teto
Ele grita dentro
Fora não cabe

Tem memórias
Belchior na vitrola
Tem laços de luz

No meio do quarto escuro
Tem receio sem recreio
A vida numa gangorra

Um passo de trapezista
A corda bamba
Teu olhar
Eu dentro

 

R$ 180

 

Artista: Tatiana Barrios Vinadé

Título da obra: AGBARRA

Linguagem ou técnica: Fotoperformance

Poesia selecionada: Seja Forte

 

SEJA FORTE

Seja Forte
Todo dia
Seja Forte
Noite
Dia

Seja Forte
Ontem
Hoje
Amanhã

Seja Forte
Numa tempestade
Numa travessia
Num desespero
No dia-dia

Seja Forte
Estimulam os fortes
E o que resta a nós, os fracos?

Poesia!

 

R$ 400
R$ 500

Artista: MRosalia

Título da obra: Metamorfose da Vida 

Linguagem ou técnica: Colagem de tecido, recortes de papel, linha, cola branca e tinta acrílica sobre papelão

Poesia selecionada: Amor Incondicional

AMOR INCONDICIONAL

Foram sorrisos
Foram alegrias
Foi um tempo vivido
Com paixão
Com amor
Com coragem
Com vida

Uma alma cruzou
O meu caminho
Me escolheu
Protegeu
E trouxe-me
Um espelho

Uma alma cruzou
O meu destino
E percebeu o que me
Fazia ter brilho no olhar

Uma alma
Acreditou em mim
Por ela me apeguei
Mandou-me seguir

Lutar…
Dizia que meus…
Sonhos eram bonitos
Demais para somente a ela
Encantar…

Uma alma
Viu minha alma
Sabia mais eu
Que sempre estive de partida
Que era essencial
Lembrar-me da
Necessidade de voar

Uma alma
Me fez ver
Me fez crer
Me abriu asas

Uma alma cruzou
O meu caminho
Conduziu-me

Já posso
Reconhecer-me
No espelho

Uma alma
Me tocou
Me fez sofrer…
Por perceber
Que apenas cruzou
Para em mim acreditar

Uma alma cruzou
O meu caminho
Fez-me feliz
E seguiu…
Dói aprender a voar…

Uma alma,
Amo e me ama incondicionalmente!
De uma alma,
A vida me separa…
Uma alma,
Carrego no meu olhar…

 

R$ 150

Artista: Luís Fleck

Título da obra: Lá se vai a criança…

Linguagem ou técnica: Pintura em tela

Poesia selecionada: Adultecer

 

 

ADULTECER

Lá se vai a inocente criança
Descobrir seus caminhos
Ao encontro das pedras
Das bruxas,
Demônios,
Monstros

Lá se vai a criança,
Enfrentar tempestades,
Vendavais,
Terremotos

Lá se vai a inocente criança,
Querer tomar banho de cachoeiras,
Mar, chuva

Lá se vai…
Persistente no seu sonho de bem viver

Lá se vai a criança…
Crescer

 

OBRAS QUE NÃO ESTÃO A VENDA:

 

Artista: Ana Dornelles Macedo

Título da obra: Obra 1: Todo dia

                        Obra 2: Todo dia

Linguagem ou técnica: Objeto Arte

Poesia selecionada: Todo dia

 

TODO DIA

Tem um poema na esquina
Na bolsa que gira
Tem um poema na louça suja
No jantar mais frio que carne crua

Tem um poema na mãe,
Na menina, na idosa
Tem um poema atravessando
O tempo

Tem um poema quebrando silêncios
Tem colheres sendo usadas
Tem uma nova sopa
Um sal ação
Uma mulher fazendo o próprio pão

Tem uma legião
Um país em mãos
Um Cristo morto na esquina
Todo dia um número ressuscita
Do pó à capa de notícias

Todo dia uma mulher é vítima
Um novo tempero soluça, implora, grita:
Empatia!

Está servido o jantar?

 

Artista: Kalu da Cunha Flores

Título da obra: sem título

Linguagem ou técnica: Origami

Poesia selecionada: Dedilhar

 

DEDILHAR

Num vento
De dentro
O eco de
Meu tempo
Dedilhando

A canção que evapora
Num pulso
Que se forma

Na tensa boca
O tempero do voo
Quanto mais a vida tira
Mais longe vai o sopro

 

Artista: Adéli Casagrande do Canto

Título da obra: Das profundezas do oceano

Linguagem ou técnica: Instalação

Poesia selecionada: O Espelho de Iemanjá

 

O ESPELHO DE IEMANJÁ

A rainha do mar
Tem a cor
Do povo
Que construiu com seu suor
Um país

Um povo
Arrancando
De sua mâe
Sua matriz,

Que carrega no significado
Do nome:
Ato grande de coragem

África! Corre em todas as veias,
Em todo sangue, todo suor,
De um país chamado Brasil.

Uma deusa,
Uma rainha que sobrevive
Poderosa, maternal..
Dona do mar

Águas onde seus filhos,
Transitaram acorrentados,
Humilhados.

Na fresta de um barco
Na fé de um escravizado
Iemanjá
Com seu espelho
Sobrevivia
Sentido-se bonita!

Na voz alta
Do silêncio de uma imagem
Que ora sussurra,
Ora grita em suas tempestades:

África!
África!
África!

Coragem!
Coragem!
Coragem!

Salve, salve Iemanjá!

 

Artista: Otto

Título da obra: Urubus

Linguagem ou técnica: Pintura s/papel

Poesia selecionada: Urubus

 

 

URUBUS

Tenho o coração afivelado com grades que lembram a escravidão
Vejo a democracia em desconstrução
A vaidade sobrevoando a justiça
Derrubando a nação

Petróleo e reservas florestais em leilão?
Cortes na saúde, na educação ?

Tenho o coração amordaçado
O meu grito sufocado
E ATE e-mail invadido por outra nação

Teoria da conspiração?
Vejo o olhar cansado dos humanistas
Uma luta em pequenas mídias

Gente que busca averiguar informação
E outra que se contenta com o que recebe
Não questiona, não critica, reproduz e reproduz
alienação !

Sinto que há problemas pra quem foge da cegueira.
Sinto um arrepio na espinha,
Sinto a bandeira em poucas mãos
E o sangue, o suor do brasileiro escoa, escorre, é roubado… em alguma lei “sangue-suga”
votada numa quarta-feira do futebol… Goll

Uma facada nas costas, um mordida do drácula, judas em reprodução ao plim plim
milionário Poderes sobre poderes, controles que nem sequer imaginamos… Nosso ouro,
nossa dignidade vai… se esvai..

Urubus rondam, urubus atacam, urubus…colonizam!

 

 

OBRAS EM VÍDEO / CONFIRA EM:

 

MOSTRA ANDORAR | POEMA AUTORRETRATO INTERPRETADO POR KARINA MAIA

 

MOSTRA ANDORAR | POEMA DONA DE MIM INTERPRETADO POR JORDANA DE MORAES

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EXPOSIÇÃO VAI REUNIR ARTES VISUAIS E LITERATURA NA CESMA https://redesina.com.br/exposicao-vai-reunir-artes-visuais-e-literatura-na-cesma/ https://redesina.com.br/exposicao-vai-reunir-artes-visuais-e-literatura-na-cesma/#comments Mon, 27 Sep 2021 00:06:20 +0000 https://redesina.com.br/?p=16109 EXPOSIÇÃO: ANDORAR – A POESIA DE MELINA GUTERRES DE 28 DE SETEMBRO A 13 DE NOVEMBRO LIVE DE ABERTURA COM ARTISTAS: 27/09 – 17H30 NA FAN PAGE DA REDE SINA www.facebook.com/redesina ABERTURA AO PÚBLICO: DE 28 DE SETEMBRO A 16 DE OUTUBRO NA CESMA (R. PROF. BRAGA, 55. CENTRO. SANTA MARIA-RS) ENTRADA: GRATUITA VENDA ONLINE …

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EXPOSIÇÃO:

ANDORAR – A POESIA DE MELINA GUTERRES DE 28 DE SETEMBRO A 13 DE NOVEMBRO

LIVE DE ABERTURA COM ARTISTAS:

27/09 – 17H30 NA FAN PAGE DA REDE SINA

www.facebook.com/redesina

ABERTURA AO PÚBLICO:

DE 28 DE SETEMBRO A 16 DE OUTUBRO NA CESMA (R. PROF. BRAGA, 55. CENTRO.

SANTA MARIA-RS)

ENTRADA:

GRATUITA

VENDA ONLINE DAS OBRAS:

A PARTIR DE 15 DE NOVEMBRO NA REDE SINA

www.redesina.com.br

 

No próximo dia 28, o espaço expositivo da CESMA inaugura a Mostra “Andorar – A poesia de Melina Guterres” que propõe uma visão interpretativa da poesia da autora em diferentes formatos e linguagens artísticas por 20 artistas visuais. As obras de arte foram criadas a partir da visão de mundo da poetisa e reflete o movimento entre as artes visuais e a literatura, numa experiência estética que se assemelha à narrativa visual e verbal, imagem e palavra, além da originalidade da criação artística contemporânea. A poesia de Melina Guterres visita questões relativas ao cenário político e social do Brasil, além de notas de intimismo construídas a partir de percepções, observações interpessoais, vivências pessoais e profissionais.

Os poemas selecionados contaram com a curadoria literária da escritora e jornalista Maria Alice Bragança e pelos próprios artistas participantes, e a curadoria artística é da artista plástica Susane Kochhann.  Segundo ela,

“a ideia de fazer uma exposição de poesias interpretadas por artistas visuais surgiu quando fiz a curadoria de outra exposição sobre os contos de Caio Fernando Abreu, em Santiago-RS, no ano de 2019. Durante esse tempo, acompanhei a através das redes sociais e os saraus de poesia que Melina organizava a poesia que ela criava. A sensibilidade inquietante e, por vezes, visceral de suas palavras me permitiram visualizar mentalmente o que Melina expressava. Mas era a minha interpretação. Outro artista poderia sentir ou visualizar outras percepções diferentes da minha. E por essa diversidade de percepções e sensações que as palavras revelam, propus a Melina realizar a exposição”.

Já para a jornalista Maria Alice Bragança,

“os poemas de Melina Guterres transitam entre a afirmação de sua voz e a manifestação de solidariedade com todas as mulheres, a quem dedica uma oração. Mulher deste tempo, ela constrói um autorretrato, trançando temas, tais como o amor, – abordado de forma contemporânea -, a Santa Maria natal, a infinita quarentena em que estamos mergulhados, para reafirmar um compromisso com a vida.”

Questionada sobre a homenagem recebida, Melina diz ser importante que as experiências com a poesia ultrapassem a própria literatura e atinjam outros formatos.

“Quando estive viajando pelo Brasil pude ver a poesia materializada na voz de um povo que a declamava com propriedade sem saber ler e escrever, também na voz dos poetas nos saraus, no corpo dos artistas, espetáculos, vídeo arte, cinema e até mesmo na tecnologia. Aos poucos ela ia saindo daquele primeiro formato que me chegou na infância, o livro. Fico feliz  e agradeço a Susane, a Maria Alice Bragança e a todos os artistas participantes por este trabalho”, afirma ela.

O público poderá conferir as obras no espaço expositivo da CESMA, no período de 28 de setembro a 13 de novembro de 2021, nos horários de atendimento presencial da cooperativa. De segunda à sexta das 9h30 às 18h e, aos sábados, das 9h30 às 13h.

A venda online das obras ficará disponível a partir do dia 20 de outubro na Rede Sina em: www.redesina.com.br

 

Artistas participantes:

Adéli Casagrande do Canto

Ana Dornelles Macedo

Andrea Capssa

Ana Maria Assis Brasil

Denise Wichmann

Ive Flores

Jane Zofoli

Jordana de Moraes

Kalu da Cunha Flores

Karina Maia

Luís Fleck

  1. M. Flowers

Marilene Nunes

Marília Chartune

Miguel Vasquez

M.Rosalia

Otto

Patrícia Felden

Polin Moreira

Tatiana Barrios Vinadé

 

Curadora Artística: Susane Kochhann

Natural de Boa Vista do Buricá-RS, artista visual, curadora e gestora cultural. Possui graduação acadêmica em Ciências Contábeis, Mestrado em Engenharia de Produção, na área de Qualidade e Produtividade, e graduação em Artes Visuais- desenho e plástica (UFSM). Nas artes visuais trabalha com diferentes linguagens artísticas: cerâmica, arte têxtil, fotografia, pintura, escultura e arte gráfica. É uma artista de múltiplos talentos. As temáticas tratadas em suas obras possuem como referência o corpo feminino a partir de uma poética e estética sensível e ao mesmo tempo forte a partir de diferentes materiais, em que a maioria são naturais ( terra, argila, sementes, galhos, etc.) e materiais reciclados e reaproveitados. Também trata em suas exposições individuais e coletivas questões sociais e políticas.

 

 

Curadora Literária: Maria Alice Bragança

Nasceu em Porto Alegre, RS. Jornalista, mestre em comunicação, redatora e editora de rádio e jornais, como Correio do Povo e Zero Hora, publica atualmente a coluna sobre livros “Estante da Alice”, no site da Rede Sina. Foi professora de jornalismo e artes visuais na Universidade Feevale. Integra o coletivo feminista Mulherio das Letras. Tem poemas publicados em jornais, antologias nacionais e em Portugal, além dos livros individuais “Quarto em Quadro” (Shogun Arte, 1986), “Cartas que não escrevi” (Casa Verde, 2019) e “Misterioso pássaro”, a sair em breve em edição conjunta da Bestiário. Seus poemas foram traduzidos para o espanhol e o inglês e publicados por revistas literárias, como Mallarmargens, Germina, InComunidade (Portugal) e Conexión NorteSur (Bolívia), entre outras.  Em 2021, juntamente com mais de 100 escritores de 70 países, participou do Festival Internacional de Poesia – FIP Parque Chas – Luis Luchi 100 Años (Buenos Aires, Argentina).

 

Homenageada: Melina Guterres

 Jornalista. Fundadora da plataforma Rede Sina (2015). Trabalhou para Uol, Estadão, Folha de São Paulo, Revista Istoé. É roteirista associada a ABRA-Associação Brasileira de Autores Roteiristas. Teve argumento de longa-metragem contemplado internacionalmente no Programa Ibermedia. Além gerir a Rede Sina, apresenta o programa Em Pauta. Tem poema publicada em livro na Unesco. Escreve e compartilha seus poemas online nas redes sociais. Mais sobre em: https://linktr.ee/melinquieta

 

Release elaborado por Rosana Zucolo e Susane Kocchhann

 

 

Na mídia:

 

Site Claudemir Pereira:  24/09

CULTURA. Artes visuais e a literatura se unem na visão interpretativa da poesia de Melina Guterres

 

 

Diário de Santa Maria: 24/09

 

https://diariosm.com.br/cultura/exposi%C3%A7%C3%A3o-vai-reunir-artes-visuais-e-literatura-na-cesma-1.2368322

 

Paralelo 29:

 

http://paralelo29.com/2021/09/26/exposicao-vai-reunir-artes-visuais-e-literatura-na-cesma/

 

 

Rádio:

Carla Torres

Jair Alan Siqueira

Rejane Miranda

 

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ARTE: NARRATIVAS PANDÊMICAS II – Curadoria de Susane Kochhann https://redesina.com.br/arte-narrativas-pandemicas-ii-curadoria-de-susane-kochhann/ https://redesina.com.br/arte-narrativas-pandemicas-ii-curadoria-de-susane-kochhann/#respond Thu, 04 Feb 2021 20:17:44 +0000 https://redesina.com.br/?p=12950 A Segunda Edição da Exposição coletiva “NARRATIVAS PANDÊMICAS” – Curadoria de Susane Kochhann- está acontecendo no período de 21 de janeiro a 21 de fevereiro de 2021. A exposição coletiva estará no formato de galeria virtual, e poderá ser acessada também através das redes sociais. NARRATIVAS PANDÊMICAS expõe a ideia de 15 artistas brasileiros e …

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A Segunda Edição da Exposição coletiva “NARRATIVAS PANDÊMICAS” – Curadoria de Susane Kochhann- está acontecendo no período de 21 de janeiro a 21 de fevereiro de 2021. A exposição coletiva estará no formato de galeria virtual, e poderá ser acessada também através das redes sociais.

NARRATIVAS PANDÊMICAS expõe a ideia de 15 artistas brasileiros e estrangeiros por meio de pequenas séries de obras que podem ser entendidas como narrativas do momento atual. Cada série resulta das reflexões sobre o mundo, sobre a fragilidade da vida, sobre o espaço dentro de quatro paredes que isola cada indivíduo. As manifestações se deram na forma de pintura, objeto arte, fotografia, desenho e vídeo arte.

Nesse ano as exposição Narrativas Pandêmicas (I e II) devem acontecer em espaços públicos a partir de junho nas cidades de Bagé e Gramado.

 

Artistas participantes da segunda edição da “NARRATIVAS PANDÊMICAS”

Adéli Casagrande do Canto

Camila dos Santos

Carlos Rangel

Dom

Ira Caldeira

Iur Priebe de Souza

Lygia Marques

Márcia Binato

Marília Chartune

Nanda Beck

Otto

Patrícia Felden

Paulo Vinícius

Said Ouadid

Susane Kochhann

Participação especial: Melina Guterres / Mel Inquieta

 

 

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Exposição Narrativas Pandêmicas – Curadoria de Susane Kochhann https://redesina.com.br/exposicao-narrativas-pandemicas-curadoria-de-susane-kochhann/ https://redesina.com.br/exposicao-narrativas-pandemicas-curadoria-de-susane-kochhann/#comments Sat, 21 Nov 2020 20:19:27 +0000 https://redesina.com.br/?p=12440 Adaptada ao seu tempo, a exposição Narrativas Pandêmicas, com Curadoria de Susane Kochhann, expõe o pensamento de 18 artistas brasileiros sobre este momento em que um microrganismo mudou a forma de nos conectarmos ao mundo e aos outros. Os artistas expressaram suas percepções por meio de pequenas séries de obras que podem ser entendidas como …

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Adaptada ao seu tempo, a exposição Narrativas Pandêmicas, com Curadoria de Susane Kochhann, expõe o pensamento de 18 artistas brasileiros sobre este momento em que um microrganismo mudou a forma de nos conectarmos ao mundo e aos outros.

Os artistas expressaram suas percepções por meio de pequenas séries de obras que podem ser entendidas como narrativas do momento atual. Cada série resulta das reflexões sobre o mundo, sobre a fragilidade da vida, sobre o espaço dentro de quatro paredes que isola cada indivíduo. As manifestações se deram na forma de pintura, arte têxtil, fotografia, grafite, desenho, arte-performática, cerâmica e vídeo-arte. Cada artista criou seu próprio relato que, por sua vez, estará inserido dentro da narrativa criada por Susane Kochhann.

A exposição coletiva está no formato de galeria virtual, e poderá ser acessada através das redes sociais:
– Instagram: Artista visual#susanekochhann
– Facebook: https://www.facebook.com/susanne.kochhann/
– Site: https://www.susanekochhann.com

No ano de 2021 a exposição acontecerá no formato presencial e em espaços públicos. A itinerância iniciará no mês de abril de 2021 na cidade de Bagé, logo após nas cidades de Gramado, Novo Hamburgo e Santa Maria. Uma segunda
edição da exposição “Narrativas Pandêmicas” está sendo planejada para o período de janeiro de 2021 com um novo grupo de artistas brasileiros e estrangeiros.

“O visitante que adentra o Museu Reina Sofia, em Madrid, percorre seus pequenos corredores se deparando com as obras dos mais importantes artistas espanhóis do século XX. As obras de Salvador Dalí, Juan Miró, Eusebio Sempere, Mateo Inurria, entre tantas outras, encantam o espectador ávido por apreciar ao vivo aquelas obras sempre tão presentes em livros de artes, revistas e páginas da internet. No entanto, o impacto maior acontece quando o visitante se encontra numa sala espaçosa, que tem apenas uma das suas paredes ocupadas. A obra que ocupa a parede é maior do que todas as outras vistas até então. Com quase três metros e meio de altura por sete metros e setenta e seis centímetros de comprimento, a tela mostra fragmentos de pessoas mutiladas e expressando dor, misturadas a animais e a ruínas de edificações destruídas por bombardeios aéreos. Aquele quadro não figurativo, nomeado pelo seu autor, Pablo Picasso, de Guernica, ironicamente é a imagem definitiva da estupidez e barbárie que foi a Guerra Civil Espanhola. Reza a lenda que anos depois do fim do confronto, um general franquista observava a obra de Picasso junto à sua esposa quando perguntou: “Quem fez esta coisa de mau gosto?”, Picasso que estava perto da cena teria respondido “Vocês. Eu apenas pintei.” Talvez a lenda não seja bem assim. Provavelmente o fato nunca tenha acontecido. Mas não eixa de ser representativo do poder  de impacto da arte.

São inúmeros os exemplos de momentos históricos cuja imagem definitiva é uma obra de arte. Não estamos negando aqui a importância dos livros de história, dos documentos, do jornalismo. Todavia não podemos negar que há algo que só a obra artística consegue captar. Algo que não se entrega ao simples registro factual. É uma espécie de verdade que só pode ser apreendida por uma alma sensível e disposta a ver além do fato concreto. Não estamos também afirmando que a obra de arte se restringe a registrar momentos para conhecimento das futuras gerações. Ela, inegavelmente, é produzida para que aqueles do seu tempo possam colocar novas lentes e lançar novos olhares a partir de pontos de vista que a objetividade não permite. Deste modo, a arte conserva uma natureza ambígua. Nasce para pensarmos o presente, mas está destinada a um dia ser objeto de reflexão sobre o passado.

Este caráter duplo está evidente na exposição Narrativas Pandêmicas. É impossível pensar as obras produzidas pelos artistas expositores sem pensar o momento histórico singular que vivemos. Não é a pandemia que torna o momento singular, afinal epidemias, pandemias, pestes não são algo novo na história da humanidade. O que torna o momento absolutamente único são as conexões. Conexões tecnológicas, mas também as humanas. A tecnologia permitiu que o mundo não estagnasse. Em contrapartida, somos obrigados a se conectar ao mundo pela tela dos nossos dispositivos. As lives que acontecem aos milhares todos os dias podem nos dar alguma noção desse novo tipo de conexão. Caa setor artístico foi, aos poucos, encontrando uma forma de se adaptar ao momento. Os shows musicais transmitidos pelas redes sociais, a volta do cinema drive-in, o teatro filmado, e… as exposições virtuais.

Adaptada ao seu tempo, a exposição  com curadoria de Susane Kochhan, expõe o pensamento de diversos artistas gaúchos sobre este momento em que um microrganismo mudou a forma de nos conectarmos ao mundo e aos outros. O próprio modo de fruição já é uma reflexão em si, a final quem imaginou que um dia seria obrigado a apreciar uma galeria virtual para não pôr a própria vida em risco?

Os artistas convidados expressam suas inquietações por meio de pequenas séries de obras que podem ser entendidas como relatos de suas inquietações durante o confinamento. Cada série resulta das reflexões sobre o mundo, sobre a fragilidade da vida, sobre o espaço dentro de quatro paredes que isola cada indivíduo. As manifestações se darão na forma de pintura, arte têxtil, origami, grafite e perfomance. Cada artista criou seu próprio relato que por sua vez estará inserido dentro da narrativa criada por Susane Kochhann. A proposta é ousada, mas o tempo exige coragem.

O ponto de encontro entre artista e público continua sendo o mesmo: a obra de arte no interior da galeria. Todavia as paredes da galeria não são mais de concreto, mas de pixels. Isso muda a natureza do encontro? Cabe ao espectador responder.  Com o surgimento da música digital, alguns quiseram decretar o fim da mídia física. O surgimento do e-book fez com que dissessem que o fim do livro de papel era questão de tempo. E agora? Será decretado também a derrubada das paredes dos museus e galerias do mundo. Um microrganismo fará as pessoas se acostumarem a admirar obras de arte sentadas nos seus sofás olhando para a tela do seu celular? Talvez tudo volte ao normal quando regressarmos a Ítaca. Talvez a ideia de uma exposição virtual seja só uma lembrança de um dos tantos tempos de peste que a humanidade já enfrentou. O fato é que, independente do caminho que optarmos seguir, a exposição [NOME] será um registro do seu tempo.”  – Jãnio Davila –

Artistas participantes da primeira edição da “NARRATIVAS PANDÊMICAS”:
ALTAMIR MOREIRA
DÉBORA IRION
DENISE WICHMANN
JANE ZOFOLI
KALU DA CUNHA FLORES
LIA BRAGA
LISIANNE GONÇALVES
LUCAS CASELATI
MARILENE NUNES
M. FLOWERS
MATHEUS FLORES
MELINA GUTERRES

POLIN MOREIRA
RAFAEL ITAQUI
REBECA STUMM
SORAYA GIROTTO
VANI FOLETTO
ZORAVIA BETTIOL
Colaboração: JANIO DAVILA

SERVIÇO:
O QUE: Exposição “Narrativas Pandêmicas”
QUANDO: Abertura – 06/11/2020 às 20h através das redes sociais:
– Instagram: Artista visual#susanekochhann
– Facebook: https://www.facebook.com/susanne.kochhann/
– Site: https://www.susanekochhann.com

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Mostra reúne obras de 29 artistas visuais em homenagem ao centenário de Carlos Scliar no MASM https://redesina.com.br/mostra-reune-obras-de-29-artistas-visuais-em-homenagem-ao-centenario-de-carlos-scliar-no-masm-museu-de-arte-de-santa-maria/ https://redesina.com.br/mostra-reune-obras-de-29-artistas-visuais-em-homenagem-ao-centenario-de-carlos-scliar-no-masm-museu-de-arte-de-santa-maria/#respond Thu, 16 Jul 2020 03:30:36 +0000 https://redesina.com.br/?p=9600 "Carlos Scliar, uma homenagem ao centenário. Releituras." Conheça um pouco mais sobre a homenagem prestada ao artista Carlos Scliar através da exposição virtual "Carlos Scliar, uma homenagem ao centenário. – Releituras." com curadoria de Susane Kochhann e a participação dos artistas Bibiana Silveira, Byrata Lopes, Camila Dos Santos (Camila Vermelho), Carlos Rangel, Carmem Denardin, Carmen …

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"Carlos Scliar, uma homenagem ao centenário. Releituras."

Conheça um pouco mais sobre a homenagem prestada ao artista Carlos Scliar através da exposição virtual "Carlos Scliar, uma homenagem ao centenário. – Releituras." com curadoria de Susane Kochhann e a participação dos artistas Bibiana Silveira, Byrata Lopes, Camila Dos Santos (Camila Vermelho), Carlos Rangel, Carmem Denardin, Carmen Portugal, Dulce Centena, Elena Dalla Favera, Fernanda Beck Moro, Helena Macedo, Hélvia Schneider, Israel Caetano, Ive Flores, Jane Zofoli, Kalu Da Cunha Flores, Liane Marques, Lisianne Gonçalves, Luciano Santos, Luiz Tadeu Fleck, Marcia Binato, M. Flowers, Marilene Nunes, Maristel Nascimento, Melina Guterres, Polin Moreira, Rafael Itaqui, Rebeca Stummm, Susane Kochhann, Vani Foletto.

Posted by MASM Museu de Arte on Wednesday, July 15, 2020

Exposição: 

“CARLOS SCLIAR, UMA HOMENAGEM AO CENTENÁRIO – RELEITURAS”

Curadoria: Susane Kochhann

no Museu de Arte de Santa Maria – MASM

 

“As releituras criadas para a exposição “CARLOS SCLIAR, UMA HOMENAGEM AO CENTENÁRIO – RELEITURAS”, com a curadoria de Susane Kochhann, sugerem novas visões e interpretações tendo como referência a produção artística de Carlos Scliar (Santa Maria, RS, 1920 – Rio de Janeiro, RJ, 2001).

Nessa Mostra coletiva homenageamos e compartilhamos o resultado de um estudo repleto de ressignificações materializadas em diferentes suportes, técnicas e linguagens a partir do olhar sensível e intuitivo, legítimo e original de 29 artistas gaúchos, inspirados por Scliar.

Desenhista, gravurista, pintor, ilustrador, cenógrafo, roteirista e designer gráfico, o pintor modernista retratou a natureza-morta, a figura humana, objetos do seu cotidiano, a paisagem do Canal Itajuru, tema das obras. Nessa exposição de releituras marcadas pela contemporaneidade, a temática de Scliar reinventa-se a partir do estudo teórico e prático, da vivência, da cultura e estética de releituras.

E para corroborar a celebração no ano do centenário de Carlos Scliar a exposição virtual poderá ser apreciada através das redes sociais do MASM Museu de Arte de Santa Maria e nas redes dos artistas participantes:

BIBIANA SILVEIRA, BYRATA LOPES, CAMILA DOS SANTOS (CAMILA VERMELHO), CARLOS RANGEL, CARMEM DENARDIN, CARMEN PORTUGAL, DULCE CENTENA, ELENA DALLA FAVERA, FERNANDA BECK MORO, HELENA MACEDO, HÉLVIA SCHNEIDER, ISRAEL CAETANO, IVE FLORES, JANE ZOFOLI, KALU DA CUNHA FLORES, LIANE MARQUES, LISIANNE GONÇALVES, LUCIANO SANTOS, LUIZ TADEU FLECK, MARCIA BINATO, M. FLOWERS, MARILENE NUNES, MARISTEL NASCIMENTO, MELINA GUTERRES, POLIN MOREIRA, RAFAEL ITAQUI, REBECA STUMMM, SUSANE KOCHHANN, VANI FOLETTO.”

(texto divulgado pela curadora Susane Kochhann)


 

Veja também:

FEITO TINTA por Mel Inquieta

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05/04 – Exposição Fora da Cor no MASM até dia 30 https://redesina.com.br/05-04-exposicao-fora-da-cor-no-masm/ https://redesina.com.br/05-04-exposicao-fora-da-cor-no-masm/#respond Wed, 03 Apr 2019 23:24:23 +0000 http://redesina.com.br/?p=6164 Nesta sexta, 5, às 19h, nossos queridos artistas parceiros, Susane Kocchann e Dartanhan Baldez Figueiredo vão estar expondo seus trabalhos na exposição Fora da Cor até dia 30 no Museu de Arte Moderna de Santa Maria-MASM, que fica na Av. Presidente Vargas, 1400. Susane Kocchann recentemente fez a a exposição Somos Muitas (veja entrevista com …

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Nesta sexta, 5, às 19h, nossos queridos artistas parceiros, Susane Kocchann e Dartanhan Baldez Figueiredo vão estar expondo seus trabalhos na exposição Fora da Cor até dia 30 no Museu de Arte Moderna de Santa Maria-MASM, que fica na Av. Presidente Vargas, 1400.

Susane Kocchann recentemente fez a a exposição Somos Muitas (veja entrevista com Susane e live da Roda de conversa com artistas) e Dartanhan Baldez cobertura de eventos culturais (confira aqui alguns publicados na Rede Sina)

A exposição reúne vários artistas e surgiu a partir do desafio proposto aos participantes dos grupos de estudos da curadora Ana Zavadil, que consistiu em realizar obras fora da cor, ou seja, o preto e o branco e as nuances entre um e outro. O desafio foi aceito de imediato por todos, e cada um, dentro das suas linguagens, passou a usar o preto e o branco em suas criações. São pinturas, objetos, desenhos, arte vestível, fotografia e cerâmica, em suportes variados.

Confira o evento no face:

https://www.facebook.com/events/2143801835711681/

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Lembranças de Maria Herte por SUSANE KOCCHANN https://redesina.com.br/lembrancas-de-maria-herte-por-susane-kocchann/ https://redesina.com.br/lembrancas-de-maria-herte-por-susane-kocchann/#respond Mon, 27 Aug 2018 00:30:47 +0000 http://redesina.com.br/?p=4884 Foi a partir de fotografias de seus filhos que Maria Herte realizou uma série de gravuras em metal e litogravuras intitulada LEMBRANÇAS. Natural de Santiago, Maria é radicada em Santa Maria e trabalha com gravuras desde 2012. Através de um processo investigativo Maria encontrou liberdade para explorar possibilidades de técnicas e desconstruções de imagens figurativas, …

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Maria Herte

Foi a partir de fotografias de seus filhos que Maria Herte realizou uma série de gravuras em metal e litogravuras intitulada LEMBRANÇAS.
Natural de Santiago, Maria é radicada em Santa Maria e trabalha com gravuras desde 2012.
Através de um processo investigativo Maria encontrou liberdade para explorar possibilidades de técnicas e desconstruções de imagens figurativas, utilizando como referência a fotografia passando ao abstrato. Linhas formam vazados e conteúdo de formas as quais apresentam uma variedade de cores verdes, cinzas e terrosas. E assim Maria nos surpreende ao revelar imagens de memórias e as desconstrói, unindo técnica e intuição em novas re- construções num abstracionismo formal caracterizado pelo ritmo, expressão livre e utilizou-se do contraste proporcionado pelas cores complementares, dando assim, maior força expressiva à imagem.
Usou, com propriedade, as tonalidades de pigmentos de cores primárias com os tons complementares de laranja. E assim, criou uma vibração cromática e em impacto visual surpreendentes.
As obras representam tal como um trajeto ao interior da vida pessoal da artista, em termos de natureza quase que confessional. Nos deparamos com questões sobre si, sobre sua razão de existir, buscando identificar-se com uma nova e antiga realidade, do princípio da vida num universo natural de conteúdo expressivo e único.


Obra em destaque: Título “montanha mágica”
Ano: 2016
Linguagem: gravura em metal
Técnica agua-tinta
Obras de Maria Herte

 

 

 

Título: Iara
Gravura em metal

 

 

Susane Kochhann

 

 

Artista visual, curadora, marchand e produtora cultural. Atual presidente da associação dos artistas plásticos de Santa Maria (2016-2020), membro da diretoria cultural da assoc. Riograndense Francisco Lisboa em Porto Alegre e membro do Conselho Municipal de Política Cultural de Santa Maria, no segmento das Artes Visuais. Trabalha com cerâmica, estamparia têxtil, curadoria em exposições de artes e marchand.

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#SANTAMARIA: Expressões da Arte da Associação dos Artistas Plásticos https://redesina.com.br/santamaria-expressoes-da-arte-da-associacao-dos-artistas-plasticos/ https://redesina.com.br/santamaria-expressoes-da-arte-da-associacao-dos-artistas-plasticos/#respond Sat, 25 Aug 2018 02:06:26 +0000 http://redesina.com.br/?p=5007 A partir do dia 23/08 na galeria Artestilo, em Santa Maria, na rua Felipe de Oliveira, 620, Centro. Falar de expressão é tentar entender a variedade e convivência de ideias, manifestações, impressões, externalizações, características, estilos, ou elementos diferentes entre si em determinados contextos, ambientes e situações. Existe a tentativa de expressão, comunicação, ação, e criação …

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Performance com Arte Vestível, de Susane Kochhann.
Título da Obra: Relicário II

A partir do dia 23/08 na galeria Artestilo, em Santa Maria, na rua Felipe de Oliveira, 620, Centro.

Falar de expressão é tentar entender a variedade e convivência de ideias, manifestações, impressões, externalizações, características, estilos, ou elementos diferentes entre si em determinados contextos, ambientes e situações. Existe a tentativa de expressão, comunicação, ação, e criação da arte. A ideia de diversidade que apreciamos na exposição da Associação dos Artistas Plásticos de Santa Maria está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. Na exposição “Expressões da Arte”, observamos os diferentes posicionamentos dos artistas na vida e na própria arte, e que, algumas vezes, também podem ser encontrados na sintonia dos opostos, no cruzamento de divergências, ou ainda, na convivência entre as diferentes percepções. Tais elementos são representados através de imagens em pinturas, fotografias, desenhos e bordados, arte vestível, escultura em metal e objetos cerâmicos com suporte na madeira. A exposição abrange as mais diversas cores, texturas, materiais, processos e vivências.  A curadoria é de Susane Kochhann.

Artistas participantes:
Angelina Moraes
Carmem Denardim
Carmen Portugal
Cármen Irion
Elena Dalla Favera
Fabiane Aires
Gloria Mello Romero
Haddad Gi
Irene de Mesquita
Leda Marzari
Liane Marques
Liliane Mancebo
Luiza Arrua Pacheco
Márcia Binato
Márcia Vendrusculo
Maria Herte
Marília Chartune
Maristel Nascimento
Marilene Nunes
Marlon Viana
Patrícia Felden
Paulo Roberto de Christo
Roger Pereyron
Susane Kochhann
Teruko Mezzomo
Terezinha Mor
Vanuza Coelho
Zuleica Moutinho

arte e estilo

Obra de Susane Kochhann,
Título: Submissão
Essa obra possui uma referência no abuso sexual, estupro…

 

Susane Kochhann

 

 

Artista visual, curadora, marchand e produtora cultural. Atual presidente da associação dos artistas plásticos de Santa Maria (2016-2020), membro da diretoria cultural da assoc. Riograndense Francisco Lisboa em Porto Alegre e membro do Conselho Municipal de Política Cultural de Santa Maria, no segmento das Artes Visuais. Trabalha com cerâmica, estamparia têxtil, curadoria em exposições de artes e marchand.

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De 25/07 a 08/08: Exposição de arte MATÉRIA-PRIMA de Susane Kochhann https://redesina.com.br/de-25-07-a-08-08-exposicao-de-arte-materia-prima-de-susane-kochhann-na-sala-eduardo-trevisan-da-camara-de-vereadores-de-santa-maria/ https://redesina.com.br/de-25-07-a-08-08-exposicao-de-arte-materia-prima-de-susane-kochhann-na-sala-eduardo-trevisan-da-camara-de-vereadores-de-santa-maria/#respond Wed, 25 Jul 2018 15:03:17 +0000 http://redesina.com.br/?p=4427 De 25/07 a 08/08: Exposição de arte MATÉRIA-PRIMA de Susane Kochhann na Sala Eduardo Trevisan da Câmara de Vereadores de Santa Maria Sobre a exposição “Matéria-Prima”, por Susane Kochhann “Desenvolvi uma pesquisa nas artes visuais com a temática da minha dissertação do mestrado na Engenharia de Produção, sobre produção de etanol a partir do sorgo …

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De 25/07 a 08/08:

Exposição de arte MATÉRIA-PRIMA de Susane Kochhann na Sala Eduardo Trevisan da Câmara de Vereadores de Santa Maria

Sobre a exposição “Matéria-Prima”, por Susane Kochhann

“Desenvolvi uma pesquisa nas artes visuais com a temática da minha dissertação do mestrado na Engenharia de Produção, sobre produção de etanol a partir do sorgo e outras culturas. Logo no início da faculdade de artes no ateliê de cerâmica fiz minhas primeiras experimentações com argila e em seguida no desenho, pintura, gravura e instalações. Questões relacionadas a plantas e a terra sempre estiveram muito presentes em meus trabalhos, seja como temática principal ou pigmentos de cores que retirei delas para a construção do meu processo criativo.
O conjunto de obras forma uma série de pinturas em tela com as características pictóricas próprias que também podem ser vistas na minha pesquisa poética na cerâmica. Os tons ocres, marrons e cinzas desenham, desconstroem e abstraem a figura orgânica das plantas supracitadas, e no traço do pincel visualizamos infinitas possibilidades de criações. A técnica da monotipia é empregada na proposta do trabalho inédito, acentuando e marcando os traços com pigmentos orgânicos extraídos do ambiente natural, num processo ritualístico, autêntico e espontâneo.”

 

Crédito das imagens: Susane Kochhann

Por Jânio Davila:
Matéria-prima. Substância de origem animal, vegetal ou mineral, que transformada, através da técnica, se torna alimento, utensilio, artificio, arte… Susane Kochhann, na exposição intitulada Matéria-Prima, subverte à lógica destas classificações e cria uma obra de mão dupla, onde a representação é ao mesmo temo artificio e matéria-prima. O sorgo e o milho, culturas de grande importância na economia brasileira, através dos processos de desconstrução de Susane, deixam o lugar comum de simples matéria-prima e são elevadas, também, à categoria de arte. O trabalho da artista não busca soluções para as classificações comuns do cotidiano. Afinal, qual é a matéria- prima de Susane? As tintas? A inspiração? As próprias culturas representadas? Menos que responder à estas questões, o conjunto de 18 obras busca embaralhar os limites entre matéria-prima e artificio.
A partir de tais ideias, Susane Kochhann convida para a exposição de artes na Sala Eduardo Trevisan, na Câmara de Vereadores de Santa Maria, de 25/07 a 08/08.

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“Missão/Missões – Como construir uma catedral” obra de Cildo Meireles por SUSANE KOCHHANN https://redesina.com.br/missao-missoes-como-construir-uma-catedral-obra-de-cildo-meireles/ https://redesina.com.br/missao-missoes-como-construir-uma-catedral-obra-de-cildo-meireles/#comments Thu, 12 Jul 2018 00:06:12 +0000 http://redesina.com.br/?p=4388 Cildo Meireles surgiu como artista em meados dos anos 60, transitando entre a produção neoconcreta no Brasil e a arte conceitual internacional. Suas obras apresentam, ao mesmo tempo, a liberdade de formas, o rigor de concepção e um sólido conteúdo ideológico em uma época onde os artistas latino-americanos se mostram sensíveis aos perigos da globalização …

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Cildo Meireles surgiu como artista em meados dos anos 60, transitando entre a produção neoconcreta no Brasil e a arte conceitual internacional. Suas obras apresentam, ao mesmo tempo, a liberdade de formas, o rigor de concepção e um sólido conteúdo ideológico em uma época onde os artistas latino-americanos se mostram sensíveis aos perigos da globalização econômica e cultural.

A obra em destaque é uma instalação do artista Cildo Meireles Missão/Missões – Como construir uma catedral, realizada em 1987, e retrata as Missões Jesuíticas onde a conversão dos índios combinou-se com uma violência que quase os exterminou. De grande apelo dramático, a obra é uma instalação constituída por ossos, hóstias e moedas. Os ossos parecem flutuar sobre as moedas que estão dispostas no piso, mas conectados por uma coluna de hóstias, possuindo um discurso tanto social e político quanto espiritual.

A instalação do artista visual Cildo Meireles: Missão/Missões – Como construir uma catedral, realizada em 1987, possui a dimensão de 236cm x 51cm x 51cm e pertence ao acervo Daros-Latinamerica, em Zurique, na Suíça. Retrata as Missões Jesuítas iniciadas em 1610 no Brasil, no Paraguai e na Argentina e simboliza a tentativa dos missionários de evangelizar e converter ao cristianismo os índios nativos da região. Para a execução desta obra, Cildo Meireles realizou um piso feito de 600 mil moedas de um centavo, ligadas a um teto feito de 2 mil ossos de boi por uma coluna branca de 800 hóstias, 86 pedras de 50 x 50 cm e tecido preto (jersey). As moedas se estendem sob um teto de ossos, sendo que os dois elementos estão unidos por uma coluna de hóstias. Trata-se de um dos principais trabalhos do artista que, a partir dela, passa a ser solicitado no circuito internacional de arte.

• O artista

Pioneiro na arte instalação, Cildo Meireles adotou a Arte Conceitual como forma de expressão, também pela liberdade de não seguir estilos definidos e utilizar materiais diferentes a cada trabalho, sem descaracterizar sua escrita e reflexões que realiza. É considerado um dos artistas mais relevantes no contexto da arte conceitual contemporânea em todo o mundo. Em seu trabalho valoriza a diversidade de suportes, técnicas e materiais, apontando quase sempre para questões relacionadas à natureza política e social. E também por explorar ideias de espaço e circulação em suas obras.
Para o melhor entendimento do contexto em que Cildo Meireles viveu na época da criação da obra em destaque, é necessária uma análise mais profunda do que a meramente visual. É ter, como afirma Kunzler (2010), um olhar para a vida da sociedade, atento às nuances, cores, pensamentos, ações e diversidades que nela estão contidas.
A sociedade brasileira viveu naquele período a virada dos anos 70, marcada pela ditadura política instalada no poder desde o golpe militar de 1964. O estabelecimento da censura, a suspensão dos direitos individuais e a tortura marcaram uma época, resultando em um conjunto significativo de obras, atitudes, comportamentos, exposições e eventos de arte.
Cildo Meireles surgiu como artista em meados dos anos 60, transitando entre a produção neoconcreta no Brasil e a arte conceitual internacional. Suas obras apresentam, ao mesmo tempo, a liberdade de formas, o rigor de concepção e um sólido conteúdo ideológico em uma época onde os artistas latino-americanos se mostram sensíveis aos perigos da globalização econômica e cultural. A geração que se criou na década do conformismo social e no contexto do medo ao “outro” derivado da guerra fria passou a questionar as autoridades, os valores e as instituições de poder estabelecido. Em um discurso anti-guerra, de liberdade, as manifestações criativas surgiram em forma de ativismo cultural. Em uma tentativa de desafiar, explorar ou excluir as fronteiras e as hierarquias que definem tradicionalmente a cultura representada pelo poder, surgiram os impulsos socio-políticos e tecnológicos unindo as estéticas democratizadoras com o ativismo político. Com base na arte conceitual e no pós-modernismo crítico, a arte ativista expandiu as fronteiras entre a arte e o público redefinindo o papel do artista. A participação do público e a importância do processo de criação surgiram como estratégias do pensamento da arte como noções expandidas.
Apossibilidade de sempre começar algo novo, a partir de quase nada, presente na Arte Conceitual, é algo em que Cildo Meireles valoriza, como diz Gomes(2015). Cildo considera a Arte Conceitual a poética mais democrática dentre todas as outras, e por não depender de nenhuma materialidade ou linguagem específica é possível fazer arte mesmo em condições de precariedade material. Avesso à ideia de estilo, em suas produções fornece a cada ideia uma formalização absolutamente diferente da anterior. São obras que não são pautadas por um estilo e não se separam da escrita e das reflexões que o artista realiza. Assim, o artista evidencia de que exerce considerações fundamentais sobre seu próprio processo de criação.

A obra

A obra “Missão/Missões – Como Construir Catedrais” faz referência à opressão política e religiosa, demonstra uma relação de conhecimento histórico e social. É uma instalação de alto impacto dramático e retrata as missões jesuíticas, no qual o alto custo de conversão dos índios combinou-se com uma violência que quase os exterminou. O elo entre as duas estruturas, uma feita de ossos e outra de moedas, é feito de hóstias que liga o chão de ouro ao céu macabro, discutindo relações de poder da Igreja.
Com uma teatralidade barroca, a instalação tem um aspecto de templo, uma metáfora da igreja católica como lugar onde o homem se une a Deus, a preparação espiritual através da arquitetura. Trabalha com uma visibilidade da noção física de dinheiro.
Observa-se o conjunto de ossos formando uma estrutura presa ao teto. No piso as moedas foram colocadas num espaço definido delimitado por pedras, sem qualquer ordem, ou seja, totalmente soltas. Entre estas duas estruturas montadas uma sobre a outra, encontra-se uma coluna de hóstias que possui a intenção de ligação ou conexão entre estes dois elementos. . A instalação foi realizada em um ambiente escuro, e sobre a estrutura de ossos foi projetada uma iluminação na parte central da instalação. Na região periférica da instalação a iluminação contrasta com o centro, causando uma atmosfera de estar em um local sagrado.
Cada material possui uma função ou representação bem definida. Os ossos remetem ao poder espiritual enquanto as moedas, o material. A cortina de transparência sutil causa uma atmosfera que provoca uma sensação de estar em um local sagrado. A luz projetada no centro destaca a coluna de hóstias empilhadas que simbolicamente ligam o céu a terra, os ossos parecem flutuar no ambiente sobre as moedas expostas no chão.
A instalação nos provoca sensações diversas, pois ali existe muito mais do que um discurso político e social. É como se Cildo Meireles nos transportasse para uma dimensão espiritual paralela a nossa. Os elementos de força que compõem a obra e a luz projetada transformam o ambiente em algo sagrado e ao mesmo tempo profano.
A obra do artista faz-nos perceber as possibilidades de linguagens, materiais não convencionais utilizados em produções artísticas, e de como explorar ideias de espaço e circulação das obras. Analisando a obra em destaque foi possível perceber o discurso poético do artista e de como ele se identifica e explora o sentido da Arte Conceitual. Faz-nos refletir sobre as vivências que tivemos, ideias, processo criativo, entre outras.

Bibliografias Consultadas:

FARTHING, Stephen, Tudo sobre arte – Os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos. Rio de Janeiro, ed. Sextante: 2011.

FERREIRA, J.J.; VILELA, L. Cildo Meireles: arte política e globalização. Revista Ciclos, Florianópolis, V. 2, N. 4, Ano 2, Fevereiro de 2015.

GOMES, G.M. Uma escuta para a finitude: ensaio sobre RIO OIR de Cildo Meireles. Dissertação – Mestrado Programa de Pós Graduação em Psicologia. Área de concentração: Psicologia Social e do Trabalho. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. São Paulo: 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-10082015-113053/en.php

Galeria Cildo Meireles

http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10593/cildo-meireles

KUNZLER, N.A. A arte visual no mundo contemporâneo. Revista Digital do LAV – Ano III – Número 05 – Setembro de 2010. http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/revislav/article/view/2133/1295. Acessado em 07/09/2015

 

Susane Kochhann

 

 

Artista visual, curadora, marchand e produtora cultural. Atual presidente da associação dos artistas plásticos de Santa Maria (2016-2020), membro da diretoria cultural da assoc. Riograndense Francisco Lisboa em Porto Alegre e membro do Conselho Municipal de Política Cultural de Santa Maria, no segmento das Artes Visuais. Trabalha com cerâmica, estamparia têxtil, curadoria em exposições de artes e marchand.

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