Arquivos GUGA ROCHA - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/colunadoguga/ Comunicação fora do padrão Thu, 01 Apr 2021 02:25:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos GUGA ROCHA - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/colunadoguga/ 32 32 O QUE É O MOVIMENTO “BLACK LIVES MATTER”? https://redesina.com.br/blacklivesmatter/ https://redesina.com.br/blacklivesmatter/#respond Thu, 04 Jun 2020 04:40:21 +0000 https://redesina.com.br/?p=9201 por Gustavo Rocha (AfroGuga) Na última semana, a expressão “Black Lives Matter” tomou conta das mídias digitais e telejornais. E você, que não é ligado em campanhas ativistas antirracistas (deveria!) deve estar perdido, ainda mais em um contexto de pandemia de coronavírus. Calma, eu irei situá-lo ou situá-la! O movimento “Black Lives Matter – BLM” …

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por Gustavo Rocha (AfroGuga)

Na última semana, a expressão “Black Lives Matter” tomou conta das mídias digitais e telejornais.

E você, que não é ligado em campanhas ativistas antirracistas (deveria!) deve estar perdido, ainda mais em um contexto de pandemia de coronavírus. Calma, eu irei situá-lo ou situá-la! O movimento “Black Lives Matter – BLM” não é uma mutação do coronavírus, mas é um gigantesco movimento de combate à outro vírus, que vem exterminando as populações negras nas Américas: o racismo.

O racismo é uma construção social baseada na superioridade das raças alimentando-se de ideologias perversas e cientificamente ultrapassadas, que classificam a condição de quem é “mais humano” ou “menos humano”, pela cor da pele por exemplo. Sim, parece coisa de outro mundo, mas estamos falando desse planeta e pessoas negras em pleno ano de 2020 ainda sofrem negativamente, conseqüências de tristes períodos da humanidade.

Nesse sentido, as populações negras, indígenas, judias e até asiáticas, ainda são atingidas por ideologias de uma inexistente “supremacia branca” e em grande parte eurocentrista. Pulando páginas da história humana nesse planeta, passamos pelos tráficos negreiros, as escravizações de corpos negros nas Américas e as conseqüências (ainda latentes) para as gerações descendentes dessas populações escravizadas. Ok, e o “Black Lives Matter”?

Como havia citado, o BLM é grande movimento de combate as violências sofridas pelas populações negras, principalmente as violências policiais direcionadas para pessoas negras, denunciando o racismo como uma estrutura de poder e opressão racial.

O “Black Lives Matter”? É um movimento ativista internacional, criado nas comunidades afro-americanas, com o objetivo de protestar contra as violências policiais que atingem as pessoas negras. Traduzindo a expressão temos: “Vidas Negras Importam”, um verdadeiro Ato Político de resistência e denúncia do racismo institucional como lógica operacional nas policias norte-americanas e demais condições econômicas, sociais e políticas que oprimem os negros dos EUA.

O BLM foi criado em julho de 2013 por três ativistas negras: Alicia Garza, diretora da National Domestic Workers Alliance (Aliança nacional de trabalhadoras domésticas), Patrisse Cullors, diretora da Coalition to End Sheriff Violence in Los Angeles (Coligação contra a violência policial em Los Angeles) e Opal Tometi, ativista pelos direitos dos imigrantes. O Movimento surge na luta contra a violência policial e o assassinato dos jovens negros pelas mãos da polícia estadunidense, como foram os casos de Trayvon Martin, Erik Garner e Mike Brown, protagonizado pela liderança das mulheres negras, mães, irmãs, filhas, mulheres lutadoras. Leia e escute os nomes e sobrenomes, afinal são vidas!

Desde o último dia 25 de maio, as ruas norte americanas, as redes sociais e diversas partes do mundo, estão sendo tomados pela expressão “Black Lives Matter” , em protesto ao brutal assassinato de George Floyd, afro-americano de 46 anos, morto depois que o policial branco Derek Chauvin se ajoelhou no pescoço dele  por pelo menos sete minutos (torturantes sete minutos!!) enquanto Floyd estava algemado e deitado de bruços alegando que não conseguia respeirar – “Eu não consigo respeirar!…”. O assassinato ocorreu na cidade de Mineapolis, no estado de Minessota, na presença de outros policiais e civis, fazendo com que o agonizante vídeo de George algemado e deitado de bruços com o joelho do policial no pescoço (pare tudo e imagine a situação) viralizar rapidamente fazendo o “Black Lives Matter” literalmente entrar em erupção pelos EUA.

Infelizmente, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil. Sim, a cada 23 minutos! Isso é muito grave e exige posicionamentos não só da sociedade civil, mas do Estado brasileiro, historicamente ausente na garantia de direitos das populações negras nesse país.

Se por um lado as forças estatais são ausentes, por outro elas tem se mostrado brutalmente presentes, ativas e genocidas, pois assim como o BLM lá nos EUA, movimento Vidas negras Importam tem denunciado o genocídio da população negra e o racismo estrutural no Brasil.

Se você ainda não viu alguma notícia sobre vidas negras assassinadas, você está realmente em uma bolha, pois ser negro no Brasil é pertencer literalmente à um grupo de risco (e não falo de pandemia) e sim, de racismo estrutural. O movimento Vidas Negras Importam é um tapa na cara da sociedade racista brasileira, chamando atenção para a velha ferida social que o Brasil tem deixado apodrecer e já passou da hora de toda a sociedade enfrentá-la. VIDAS NEGRAS IMPORTAM!

No próximo domingo (07 de junho), o Movimento Negro Unificado – MNU (na próxima coluna falei sobre ele) juntamente com outros Coletivos pretos e demais ativistas da negritude, irão fazer uma grande manifestação em valorização das Vidas Negras. O ATO: VIDAS PRETAS IMPORTAM, acontecerá às 15 horas na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria. Os organizadores e organizadoras do grande ATO ANTIRRACISTA estão cientes do delicado momento de pandemia que estamos atravessando, porém destacam a urgência desses corpos políticos e pretos (e demais aliados e aliadas) tomarem as ruas com muita parcimônia, consciência social e responsabilidade. Basta de omissão e hipocrisia social! Queremos nossos corpos vivos!

Para isso, estamos pensando em estratégias que garantam as medidas de prevenção e os protocolos de saúde, como o distanciamento, máscaras de proteção facial, álcool em gel e muita consciência coletiva. Fiquem ligdaxs em minhas redes sociais e aqui no Portal Rede Sina, para saber mais informações.

No dia 18 de junho, a Rede Sina também mostrará seu apoio a luta antirracista com um grande engajamento online, debates e protestos em suas plataformas digitais.

O evento “SINA PROTESTO ONLINE– DEBATE RACISMO ESTRUTURAL”, acontecerá dia 18 de junho, às 20 horas, nas mídias sociais da Rede Sina. Já vai organizando tuas indignações, familiarizando-se com os movimentos de combate ao racismo e borá somar nas lutas antirracistas. Antirracismo na prática, já! Axé!

AfroGuga. Foto: Dartanhan Baldez Figueiredo.

Gustavo Rocha o AfroGuga – Negro, ativista racial e social  em Santa Maria, militante do movimento negro e filiado ao partido PSOL, graduando em Ciências Sociais pela UFSM, bolsista de pesquisa nas temáticas étnico-raciais. Aterrissou novamente na cidade em 2018, depois de atuar como comissário de vôo, retornando ao engajamento e ativismo social. É idealizador do Projeto: “Nossas Carnes Negras Importam” – protestos e performances pelos espaços públicos do RS(e também digitais) denunciando através de manifestações artísticas, o Genocídio das populações Negras no Brasil.O santa-mariense AfroGuga, tem movimentado o interior gaúcho no combate ao racismo e promoção da Cultura Negra, destacando a importância da representatividade negra em todos os segmentos sociais e fortalecimento da negritude nos espaços decisórios de poder e liderança.

https://www.instagram.com/afro_guga/

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Ser Negro por GUSTAVO ROCHA. https://redesina.com.br/sernegro-por-gustavorocha/ https://redesina.com.br/sernegro-por-gustavorocha/#respond Thu, 04 Oct 2018 02:40:43 +0000 http://redesina.com.br/?p=5308 Ser negro é maravilhoso Não tenho dúvidas, De que ser negro, é maravilhoso!   Não vim aqui dizer, Que ser negro é melhor, ou, Por ser negro eu sou melhor! Fala isso, pois essa é minha condição, Essa é minha etnia, mesmo assim, Não de decidi fazer essa poesia Só para fazer barulho, Ser negro …

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Ser negro é maravilhoso

Não tenho dúvidas,

De que ser negro, é maravilhoso!

 

Não vim aqui dizer,

Que ser negro é melhor, ou,

Por ser negro eu sou melhor!

Fala isso, pois essa é minha condição,

Essa é minha etnia,

mesmo assim,

Não de decidi fazer essa poesia

Só para fazer barulho,

Ser negro é maravilhoso,

E, me orgulho!

 

E aí, você ou alguém pode vir a pensar:

“Será, que esse cara tem noção do que está falando,

Ou, ele está  aqui apenas rimando?

Em uma sociedade como essa, com diversas realidades, discriminações,

tantas porcarias sócio-culturais e pré-concepções,

esse cara vem dizer,

que ser negro é maravilhoso?”

 

Então, eu te digo,

Que mesmo sendo ou correndo o risco de ser

Perigoso ou doloroso,

Ser negro é maravilhoso!

 

Mesmo a gente vivendo,

Nessa sociedade de aparência

Onde o negro, é o foco da violência,

Ser negro é maravilhoso

Pois, negro é resistência!

 

Para eu falar aqui, que ser negro é maravilhoso,

Tive de aprender a ser negro, e sigo aprendendo.

Isso, não é apenas uma questão de autoestima

Ou somente, a rima pela rima

Isso é necessário,

A sociedade não ensina.

 

Para aprender a ser negro

Não existe um fórmula de sucesso

Tudo isso, é construído

Faz parte do processo.

 

Ser negro é luta,

Ser negro é grito,

Ser negro é resistência!

Ainda mais, nesse país tropical

Onde impera o racismo estrutural,

O racismo institucional e,

Muita vezes, o racismo fatal!

Para esses que falam,

Que tudo isso é “mimimi” ou vitimismo,

Eu mando um recado

BASTA DE RACISMO!

 

Sobre o colunista:

GUSTAVO ROCHA (o“Guga”) como é conhecido, é natural de Santa Maria/RS. Transitou pelo curso de Ciências Sociais na UFSM e segue estudando na área de Sociologia EAD.

Apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação, o cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz, hip-hop e adora dançar até pingar. 

Guga, também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e no combate à homofiobia e demais pautas da população LGBTTQIA+.

Atualmente ele é comissário de voo  e com frequência, Guga aterrissará na página do SINA usando a moda como uma “pista  ou passarela”, para diversas reflexões.

@rocha_guga

Rochagustavo15@gmail.com

 

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Breve reflexão sobre Santa Maria por GUSTAVO ROCHA https://redesina.com.br/breve-reflexao-santamaria/ https://redesina.com.br/breve-reflexao-santamaria/#respond Thu, 28 Jun 2018 03:05:38 +0000 http://redesina.com.br/?p=4181 Fala galera! Olá leitores e visitantes da Rede Sina. Sejam todas e todos, bem vindos à Coluna do Guga! Dessa vez escolhi homenagear, a cidade em que nasci, cresci e conquistei grandes amizades. Tenho bastante conhecidos em ‘Santa’ e, volta e meia, faço bastante “agitos”, seja naquele barzinho aconchegante, tomando uma ceva em alguma distribuidora …

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Fala galera! Olá leitores e visitantes da Rede Sina. Sejam todas e todos, bem vindos à Coluna do Guga!

Dessa vez escolhi homenagear, a cidade em que nasci, cresci e conquistei grandes amizades. Tenho bastante conhecidos em ‘Santa’ e, volta e meia, faço bastante “agitos”, seja naquele barzinho aconchegante, tomando uma ceva em alguma distribuidora de bebidas, ou até na beira da calçada lá pelas bandas do bairro Rosário.

Av. Nossa Senhora das Dores

Santa Maria foi emancipada politicamente em 17 de maio de 1858.  É praticamente uma “miss” que ostenta diversas faixas (vale lembrar que a cidade é destaque quando falamos em concursos de beleza) e os títulos de: “Cidade Universitária”, “Cidade Cultura”, “Capital dos Blindados”, “Coração do Rio Grande do Sul”.

Santa Maria é aquela cidade do “fui embora, mas voltei”. “Ah!… estou indo embora semana que vem de novo… tô só de passada”. Entre tantas idas e vindas, quem passa ou deixa Santa Maria, não a deixa totalmente.
Santa Maria da Lenda da índia Imembuí, cidade que elogia a linda história, mas é omissa com a questão indígena.  Há quem acha ‘bonitinho’ ver os índios pelo centro, seus artesanatos… mas mal sabe das dificuldades que enfrentam.

Santa Maria acolhe os estudantes, professores, militares e demais pessoas que escolhem o Coração do Rio Grande para se “acampar”. E de acampamento, nossa cidade entende muito bem, pois temos uma rua que se chama Acampamento”, justamente porque ali acampavam diversos militares.

Planetário na UFSM

Santa Maria que se orgulha da UFSM – Universidade Federal de Santa Maria (realmente maravilhosa, salve o  fundador, senhor Mariano da Rocha!!). Santa Maria do vai e vem de estudantes  universitários que seguem sendo explorados pela a máfia do transporte coletivo, que não colabora com transporte acessível  – R$3,90 a passagem)-  e de qualidade.
Santa Maria conservadora, dos eventos e palanques repletos de “puxa sacos” de comerciantes, militares e panelinhas de políticos lendários.
Santa Maria do descaso com o Museu Afro-brasileiro 13 de Maio (palco de memórias e resistência negra), do descaso com estação da Gare (palco de muitas memórias, histórias e um dos berços de desenvolvimento da cidade), do descaso com os familiares das vítimas da Boate Kiss (palco de injustiça com 242 vidas ceifadas na tragédia), uma cicatriz que ficará marcada para sempre no centro da cidade e na memória coletiva.

Concha acústica – Parque Itaimbé, centro

Santa Maria do sol na praça, da Presidente, do Calçadão, da Locomotiva e de tantos outros pontos turísticos gravados em nossa memória.
Santa Maria do descaso dos gestores municipais para com o surto de toxoplasmose em pleno 2018 (um dos maiores da doença, pasmem! mundialmente).
Santa Maria do ‘vento norte’, do trote dos ‘bixos’ na praça, do chimas no calçadão, Itaimbé, na UFSM.  Ah! Não posso esquecer do bairro Camobi né!

Pôr do sol na Viação Férrea (Gare da estação)

Santa Maria, “beiii”! Há tantas outras peculiaridades para descrevê-la.

Santa Maria da bela Romaria Nossa Senhora da Medianeira (palco de fé e orgulho para a cidade).
Que a nossa Santa Maria siga abençoada por sua Padroeira Nossa Senhora da Imaculada Conceição (sincretizada nas matrizes africanas com a Orixá Oxum) e tantas outras mães espalhadas, pela acolhedora Santa Maria da Boca do Monte.

 

 

Pela atenção, obrigado!

Até a próxima!

 

Sobre o colunista:

 

GUSTAVO ROCHA (“Guga”) como é conhecido, é natural de Santa Maria/RS. Transitou pelo curso de Ciências Sociais na UFSM e segue estudando na área de Sociologia EAD.

Apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação, o cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz, hip-hop e adora dançar até pingar. 

Guga, também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e no combate à homofiobia e demais pautas da população LGBTT.

Atualmente ele é comissário de voo  e com frequência, Guga aterrissará na página do SINA usando a moda como uma “pista  ou passarela”, para diversas reflexões.

Ache o Guga :  @rocha_guga  /  Rochagustavo15@gmail.com

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Vamos falar sobre o Racismo? por GUGA ROCHA https://redesina.com.br/vamos-falar-sobre-o-racismo-por-guga-rocha/ https://redesina.com.br/vamos-falar-sobre-o-racismo-por-guga-rocha/#respond Fri, 04 May 2018 21:24:13 +0000 http://redesina.com.br/?p=4141 Fala galera! Sejam todos e todas bem vindos e bem vindas, à “Coluna do Guga” Vamos falar sobre o Racismo? Este é um convite, para você prezado leitor (a) aqui do Rede Sina, à refletirmos sobre toda essa podridão que fede e não aparece. O Racismo é um tipo de preconceito que se utiliza basicamente …

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Fala galera! Sejam todos e todas bem vindos e bem vindas, à “Coluna do Guga”

Vamos falar sobre o Racismo?

Este é um convite, para você prezado leitor (a) aqui do Rede Sina, à refletirmos sobre toda essa podridão que fede e não aparece.

O Racismo é um tipo de preconceito que se utiliza basicamente de ideologias da superioridade, para justificar as diferenças entre as raças e/ou etnias.O Racismo se refere à todas as raças ou etnias, mas, no imaginário social ele ainda está fortemente associado aos negros.

Precisamos falar de Racismo, falar em Racismo, citar a palavra Racismo.

Precisamos dialogar!

A escravidão, o apartheid e o holocausto, são apenas alguns exemplos de tristes episódios e manifestações de Racismo ao decorrer da história da humanidade. Estas formas de dominação resultaram no extermínio de populações, atentados à dignidade humana e consequências, que até os dias de hoje causam prejuízos para diversas populações.

Estudos nas áreas das ciências sociais, auxiliam na compreensão de  questões entre raça e etnia, mostrando que as características físicas estão ligadas às questões de raça e, que a falarmos em etnia, podemos englobar aspectos culturais como a língua, religião, as crenças e etc.Vale destacar, que houveram períodos na história, que o Racismo se utilizou de ideologias científicas, para justificar a superioridade entre as raças.

Ao longo dos tempos, diversos fatores sócio-econômicos, políticos e culturais, vieram transformando essas ideologias de dominação, derrubando essas teorias e ideias de superioridade entre as raças. Biologicamente não há dúvidas que somos todos da raça humana.

Com tudo isso, o Racismo ainda é um fenômeno social presente em nossa sociedade, responsável por diversos casos de preconceito e discriminação contra a população negra, onde  a “raça” em um sentido sociológico ainda faz muito sentido para diversos sujeitos.

Será mesmo, que com todas as transformações sociais, desenvolvimentos econômicos e avanços políticos, o racismo foi exterminado? Será mesmo, que você acha desnecessária a luta diária dos movimentos sociais negros por visibilidade, equidade de direitos e representatividade?

Será mesmo, que a sociedade prefere apenas ignorar o expressivo número de jovens negros exterminados diariamente no Brasil? Será mesmo, que você acha “normal” a população negra estar altamente em massa nos presídios e penitenciárias? Será mesmo, que você considera “normal” não ter tido professores negros (ah! você teve 1 ou 2? ) bastante né?

Será que você acha “normal” ter tido poucos colegas negros? Será mesmo, que você acha “normal” não ter tido contato com médicos e/outros profissionais negros na área da saúde? Será mesmo, que você não se dá conta da ausência (ou o risório número) de negros na política e nos espaços decisórios de poder? Será mesmo, que você não percebe o baixo número de negros nas mídias e campanhas de publicidade?

Você já refletiu, sobre as atitudes e piadas de cunho racistas do cotidiano? Você já se refletiu, sobre o preconceito contra às religiões de matriz africanas? Você já refletiu, sobre o esteriótipo dos ‘trombadinhas”? Você já refletiu, sobre as consequências da escravidão? Você já tentou fazer alguma ligação disso tudo com o Racismo? Você já falou sobre o Racismo?

Falar sobre o Racismo é tudo isso e muito mais. É estar ciente que o fato de ser um crime, legitima nossa luta, pois as pessoas tem medo de se afirmarem racistas, porém, o Racismo segue agindo nas entrelinhas, mascarado, velado e fortalecido nas estruturas sociais.

Este foi meu convite, para que possamos refletir acerca dessa doença social que é o Racismo. Creio que o fato de falarmos sobre o Racismo, nos ajudará a compreender melhor diversas questões, exercitar a empatia, gerar debates, trocas de saberes e construirmos juntos, uma sociedade mais justa e anti-racista.

Até a próxima galera. Pela atenção, obrigado!

Vamos falar sobre o Racismo?

 

Sobre o colunista:

GUSTAVO ROCHA (o“Guga”) como é conhecido, é natural de Santa Maria/RS. Transitou pelo curso de Ciências Sociais na UFSM e segue estudando na área de Sociologia EAD.

Apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação, o cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz, hip-hop e adora dançar até pingar. 

Guga, também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e no combate à homofiobia e demais pautas da população LGBTTQIA+.

Atualmente ele é comissário de voo  e com frequência, Guga aterrissará na página do SINA usando a moda como uma “pista  ou passarela”, para diversas reflexões.

@rocha_guga

Rochagustavo15@gmail.com

 

 

 

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Na passarela: o teatro! por GUSTAVO ROCHA https://redesina.com.br/na-passarela-o-teatro-por-gustavo-rocha/ https://redesina.com.br/na-passarela-o-teatro-por-gustavo-rocha/#respond Tue, 12 Sep 2017 18:53:23 +0000 http://redesina.com.br/?p=3273   Fala galera! Olá prezadas e prezados leitores! Olá visitantes! Briefing do Guga No cotidiano da aviação é muito comum realizarmos uma espécie de mini reunião com as tripulações, onde são passadas informações e instruções antes de iniciarmos as operações (quantos ões jesus!! rsrs), chamadas de briefing ou brifingue. Por este motivo, estou lançando aqui …

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Fala galera! Olá prezadas e prezados leitores! Olá visitantes!

Briefing do Guga

No cotidiano da aviação é muito comum realizarmos uma espécie de mini reunião com as tripulações, onde são passadas informações e instruções antes de iniciarmos as operações (quantos ões jesus!! rsrs), chamadas de briefing ou brifingue.

Por este motivo, estou lançando aqui na coluna  o “briefing do Guga” , que será a nossa famosa “drzinha” antes de partir ao tema proposto na chamada do texto.

É uma satisfação saber que de alguma forma vocês “caíram” aqui na Coluna do Guga, seja por algum link ou por já serem frequentadores do Sina, enfim bem vindos sempre!!

Meu objetivo nesta coluna é tratar a moda de maneira bem simples (como creio que ela deva ser) : democrática, diversa e confortável. Aqui a moda se transforma em uma passarela, para que os mais variados assuntos possam desfilar por ela ( rimou).

Na Coluna do Guga, somos nós que utilizaremos a moda, para não virarmos fantoches nas mãos de tendências e ditadura de padrões, tudo ” a la moda” Guga, com uma roupagem bem descolada e relax, como a moda deve ser.

Gosto muito das citações da famosa estilista Gabrielle B.Chanell, mais conhecida popularmente como Coco Chanell, uma das figuras mais influentes no mundo da moda e que literalmente fez moda revolucionando a forma de ser mulher na sociedade. Vejam essa pérola de Chanel ( de pérolas essa poderosa entende!)

Coco Chanel e suas famosas pérolas!

“A moda sai de moda, o estilo jamais.” (Coco Chanel)

Considero as frases de Chanell suuuuper atemporais, úteis para a vida e claro, repletas de atitude, também né gente!!! estamos falando de Chanell. Bom, quando penso em moda, penso em libertação. Estar ciente do seu estilo é libertar-se de modinhas ditatoriais e tendências efêmeras, é um exercício de autoconhecimento e afirmação de personalidade.

Ok Guga! E onde entra o teatro nesse papo? Em tudo meu povo! vamos sair da coxia ou do backstage ou….? vamos!

Na passarela: o teatro!

Eu deveria abrir as cortinas para o teatro não é? Porém, aqui ele irá desfilar. Aliás, quem disse que em uma passarela não possam existir cortinas e que no teatro não possa existir uma passarela? (momento divagações de Guga).

Semanas atrás, comecei a frequentar aulas de teatro em um grupo que ministra oficinas em Santa Maria, o “Teatro por que Não?”, para quem quiser conhecer, deixarei os contatos no final da coluna, vale a pena!

Desde criança tive encanto pelo teatro, cheguei a fazer algumas aulas ofertadas no ensino fundamental e sigo admirando o desprendimento dos artistas e toda atmosfera teatral. Fiquei tão surpreso positivamente com as primeiras aulas, que resolvi compartilhar com vocês minha experiência em estar “fazendo” teatro ( não somente por estar amando) mas também, para destacar a importância desta arte no exercício da consciência corporal e tantos outros benefícios que o teatro proporciona.

“Não importa o lugar de onde você vem. O que importa é o que você é. E quem você é? Você sabe?” (Coco Chanel).

Se liga aí! que o teatro pode nos auxiliar.

 

Nesse sentido teatro e moda se cruzam, pois, o teatro trabalha muito com a consciência corporal e diversos outros exercícios que auxiliam no autoconhecimento ou até mesmo, o reconhecimento do corpo habitado, fatores que considero fundamentais quando volto a vestir a moda de comportamento.

Conhecer o próprio corpo é valorizar nossa autoestima. Sendo assim, precisamos saber quem somos e como somos, para saber escolher algo que nos represente e principalmente, seja confortável na hora de vestir.

Os exercícios de preparação teatral (destaque para os corporais) trabalham também noções de tempo, espaço e outras especificidades das artes cênicas, que nos auxiliam enquanto indivíduos e também coletividade.

Gente!! “fazer teatro” está sendo uma experiência maravilhosa. A cada aula tenho a sensação de estar nascendo de novo e aprendendo  a exercer melhor minhas percepções e a viajar no mundo da imaginação.Praticamente uma terapia.

Viram só quantos benefícios? Então bora “fazer teatro”?

Seguirei investigando outras relações entre o teatro e a moda, para abordar em próximos posts aqui na coluna.

Obrigado pela atenção e paciência de vocês e até a próxima.

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Contatos do Grupo de teatro  Teatro Por Que Não?

Grupo de teatro de Santa Maria – RS. Desde 2010.

Espetáculos – Cursos – Eventos

Rua Duque de Caxias, nº 380 (próximo à Ernesto Becker)
Bairro Nossa Senhora do Rosário
Santa Maria – RS – Brasil
CEP: 97010 – 200
3217.6600
Horário de atendimento: de segunda a sexta das 14h às 18h.

contato@teatroporquenao.com

blog: http://www.teatroporquenao.com

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Sobre o colunista

Gustavo Rocha,  o“Guga” como é conhecido e gosta de ser chamado, é natural de Santa Maria/RS. Transitou pelo curso de Ciências Sociais na UFSM e atualmente é acadêmico na área de Recursos Humanos.

Apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação, o cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz, hip-hop e adora dançar até pingar. 

Guga, também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e LGBTTQfobia.

Atualmente ele é comissário de voo  e com frequência, Guga aterrissará na página do SINA usando a moda como uma “pista  ou passarela”, para diversas reflexões.

 @rocha_guga

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Para sempre Nei D’Ogum! por GUSTAVO ROCHA https://redesina.com.br/para-sempre-nei-dogum-por-gustavo-rocha/ https://redesina.com.br/para-sempre-nei-dogum-por-gustavo-rocha/#respond Tue, 29 Aug 2017 19:30:45 +0000 http://redesina.com.br/?p=3231 Fala galera! Bem vindos e bem vindas à “Coluna do Guga”! Para sempre Nei D’Ogum! Na semana que passou, perdemos uma das principais lideranças do Movimento Negro em nossa cidade, deixando um trabalho de luta contra o racismo e todas as formas de discriminação e opressão. Estou falando do santa-mariense, pobre, preto, puto, periférico e …

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Fala galera! Bem vindos e bem vindas à “Coluna do Guga”!

Para sempre Nei D’Ogum!

Na semana que passou, perdemos uma das principais lideranças do Movimento Negro em nossa cidade, deixando um trabalho de luta contra o racismo e todas as formas de discriminação e opressão. Estou falando do santa-mariense, pobre, preto, puto, periférico e querido amigo Vilnes Gonçalvez Flores Junior, 53 anos, o Nei D’Ogum, que morreu na noite do último dia 23 de agosto.

Na “coluna do Guga” anterior, mudei a pauta , quando soube da coroação da terceira miss Brasil negra Monalysa Alcantara (espiem lá), vale destacar que estamos falando de 63 anos de concurso.

Para esta publicação, pensava em outra temática, quando infelizmente fui surpreendido por esta triste notícia, da morte do Nei (carinhosamente chamado por seus amigos e amigas). Faço questão de destacar sempre o feminino em meus discursos, pois essa  é mais uma das grandes lições que aprendi com Nei, em sua trajetória de luta pela representatividade de gênero, identidade de gênero, orientação sexual e claro, no combate ao racismo e promoção da justiça social.

Falar em Nei d’Ogum, é falar de cidadania, luta, garra, representação social, liderança comunitária e diversas outras lideranças que objetivam uma sociedade mais justa e igualitária de fato. Nei foi uma figura essencial para o Movimento Negro de Santa Maria, para as comunidades LGBTTQ, para a religiosidade afro-brasileira com as casas de matriz africana e para as comunidades periféricas.

 

A trajetória de Nei foi reconhecida no documentário Pobre Preto Puto, dirigido por Diego Tafarel. No 44º Festival de Cinema de Gramado ano passado, foi selecionado para o Prêmio Assembleia Legislativa Mostra Gaúcha de Curtas, conquistando o prêmio de Melhor Produtor/Executivo para Alessandro Montelli.

Em 2016, ele concorreu à Câmara de Vereadores de Santa Maria pelo PT e fez 1.487 votos, ficando como segundo suplente do partido.

No dia em que nos despedimos do corpo de Nei, publiquei de coração em minha página no facebook o texto que segue abaixo:

Oyá guerreira faz sua homenagem para nosso irmão Nei D’Ogum neste dia triste para todos e todas nós, irmãos e irmãs deste querido amigo que fez sua passagem. Nossa mãe Oyá se manifesta hoje mostrando, que o vento nunca morre, ele está sempre percorrendo novos espaços.
Este preto, periférico, puto, pobre e tantas outras identidades representativas de justiça social que Nei fazia questão de acionar, passou por este plano para nos deixar lições de muita garra e coragem, tudo com muito brilhantismo e autoestima elevadíssima.
Nós negros e negras, nós lgbttq’s, mulheres, pobres, periféricos, filhos e filhas das casas de matriz africana, nós todos e todas perdemos um grande guerreiro

Um salve com muito amor e axé para os irmãos e irmãs de carne e de religião do Nei.
Ogunhê Ogum ! Ogunhê Nei D”Ogum ! Ogunhê!.

Poder para o povo poder.

PARA SEMPRE NEI D’OGUM!

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Vamos fazer aquela famosa “DR”? hehe calmem! prometo que vai ser rapidinho (rsrsrs) são somente algumas considerações, que acho pertinente expor.

Primeiramente!!!

Quero elucidar, que está sendo muito gostoso escrever aqui para o Sina. Ter um canal como este, onde tenho a oportunidade de expor minhas opiniões, juntamente um time tão rico e capacitado de colaboradores colunistas é muito satisfatório. Ao criar esta coluna, à convite da minha amiga jornalista e mentora deste projeto que é o Rede Sina (Melina Guterres), a proposta foi abordar sobre moda masculina e diversos outros retalhos, medidas e imbricações que permeiam essa temática. É justamente sobre todos estes detalhes que estou a cada nova postagem, propondo problematizar por aqui, obviamente com meu jeito Guga de ser. Espero que através de minha escrita, vocês possam conhecer um pouco sobre minha personalidade.

Este é um canal que propõe uma forma de comunicação fora do padrão e por isso, ao falar em moda aqui no Sina eu não posso falar de uma moda padrão. Os padrões sempre existiram e ainda existem para nos moldar, porém, eles podem e, tem sido rompidos.

Falar de moda, é abordar sobre comportamento, gênero, identidade de gênero, grupos étnicos, política, cultura, sociedade, indústria, economia, história e tantas outras temáticas, pois ignorar aspectos sócio-culturais ao falar sobre moda, é praticamente estar ignorando determinados grupos, que durante muito tempo, não eram visíveis aos grandes veículos de comunicação e indústria de mercado.

Na realidade estes grupos sempre existiram, com suas diversas formas e medidas. Devido às transformações sociais, culturais e políticas , e,  principalmente aos avanços tecnológicos ( com advento da internet, redes sociais e mídias independentes) todos esses sujeitos tem ganhado voz.

Bom galera. Tudo isso, é para justificar, que a moda será como um espécie de passarela, onde a “Coluna do Guga” desfilará buscando conexões e principalmente propor reflexões.

Ah! Vale alertar, que as postagens irão surgindo de acordo com as inspirações, necessidades e divagações deste humilde ser que vos escreve aqui. Irei me puxar!

Obrigado pela paciência de vocês e até o próximo post.

Sigam me nas redes: @rocha_guga

https://www.facebook.com/profile.php?id=100004770133052

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Gustavo Rocha ou “Guga Rocha” ou ainda, apenas “Guga” como é conhecido e gosta de ser chamado, é natural de Santa Maria/RS. Estudou Ciências Sociais na UFSM.

Apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação, o cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz e adora dançar até pingar. 

Guga, também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e LGBTTQfobia.

Atualmente ele é comissário de voo  e seguido, Guga aterrissará na página do SINA usando a moda como passarela para diversas reflexões.

 

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Miss Brasil 2017 por GUGA ROCHA https://redesina.com.br/miss-brasil-2017-por-guga-rocha/ https://redesina.com.br/miss-brasil-2017-por-guga-rocha/#respond Mon, 21 Aug 2017 03:02:10 +0000 http://redesina.com.br/?p=3190 Olá queridos apreciadores do portal Rede Sina. Bem vindos! A coluna do Guga estava que nem água de poço ( hehe), confesso que por procrastinações minhas, porém, vim dar uma agitadinha nesse poço, opa nessa coluna. É uma grande satisfação ser um colaborador deste portal tão diversificado e rico de conteúdos e informações. Agradeço à …

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Olá queridos apreciadores do portal Rede Sina. Bem vindos!

A coluna do Guga estava que nem água de poço ( hehe), confesso que por procrastinações minhas, porém, vim dar uma agitadinha nesse poço, opa nessa coluna. É uma grande satisfação ser um colaborador deste portal tão diversificado e rico de conteúdos e informações.
Agradeço à minha amiga jornalista e mentora do Sina pela paciência (rsrs) e oportunidade.

Bom, introduções e formalidades concluídas vamos lá?

Aqui na Coluna Guga, vocês verão muitos assuntos relacionados à moda ( no início até comecei com a proposta de abordar sobre moda masculina somente, mas a gente vai se reinventando “amém senhor!”)porém, tentando fugir daquele formato clichê de dicas e tendências, como se todas as pessoas tivessem nascido na mesma forma, com os mesmos gostos, ignorando a individualidade e a diversidade como um todo.

Para este recomeço eu estava preparando outro material, que em breve estará circulando por aqui, mas, aconteceu no último sábado (já madrugada de domingo) o evento Miss Brasil 2017 e, para minha felicidade uma negra belíssima representante do Piauí, Monalysa Alcantara recebeu a coroa e faixa das mãos de outra negra lindíssima, Raissa Santana ( um marco na trajetória do concurso miss Brasil, duas negras coroadas consecutivamente).

Na qualidade e auto-estima elevadíssima sendo negro e ciente da realidade brasileira (um país de racismo velado, pré-conceitos estabelecidos e mesquinhas, um país onde o machismo ainda atrapalha o desenvolvimento sócio-cultural, um país repleto de estigmas no imaginário coletivo) não poderia deixar de tornar público meu orgulho em ver coroada uma mulher negra, nordestina e belíssima, diferente dos padrões até pouco repetidos em concursos de misses.

Monalysa, mais uma vez quebra paradigmas , depois da “estréia” de Deise Nunes no trono brasileiro de Miss Brasil em 1986 e de Raissa Santana(30 anos depois)em 2016.
Os concursos de beleza tem passado por mudanças tanto em seus teores e formato (atualmente repleto de marketing) o que era de se esperar, pois a cultura não é algo estático, ela muda e se transforma, afinal como cantava o poeta:” O tempo não para!”. Falando em marketing, podemos analisar que, as misses sempre “venderam algo” e falando de Brasil, elas sempre venderam um padrão de beleza da mulher brasileira para o mundo, o que é muito delicado.
Os tempos mudaram, os concursos mudaram, as misses mudaram (tanto fisicamente, quanto em discurso e preparação) pois acompanham as belíssimas e necessárias conquistas sociais e histórico-culturais das mulheres nos últimos tempos. Ainda temos muito o que avançar enquanto sociedade brasileira.
Os discursos são necessários, não para “provar” ou justificar que a Monalysa é linda e tem potencial ( bem como todas as outras candidatas, sem dúvidas) mas, para elucidar mais uma vez meu orgulho em ver outra miss Brasil negra, representando a cultura de uma nação.
Se ela não trouxer a coroa de Miss Universo para o Brasil, ok! Ela não deixará de ser Miss Brasil e seguirá representando a beleza todas as mulheres brasileiras, afinal tantas outras nesses últimos anos foram até o miss universo e trouxeram a coroa? não “né”?
Não tenho dúvidas que o Brasil está bem representado e não desmereço as outras candidatas (inclusive a nossa Miss RS Juliana Mueller que ficou em 2° lugar).

Pelo que percebi, Monalysa parece ser uma mulher bastante empoderada, ciente de sua realidade, ciente da realidade brasileira e com certeza fará uma linda trajetória no papel de miss Brasil.
Vai lá Miss Brasil 2017! Se você não trouxer a coroa de Miss Universo, você seguirá sendo a nossa Miss Brasil, elevando a auto-estima das mulheres negras e representado a beleza da mulher brasileira em seu reinado.
Aguardando ansiosamente para ver depois de tantos anos, outra miss Rio Grande do Sul negra (pós Deise Nunes, pois os outros estados já acordaram!).

Ai gente! é uma surra de beleza, ver essa negra lacrando e sambando bem na nossa cara, coroada e com a faixa de miss Brasil 2017 ainda.

Vrááááááá! Aceitem!

GUGA ROCHA

Gustavo Rocha ou “Guga Rocha” como é conhecido e gosta de ser chamado é natural de Santa Maria/RS. Estudou Ciências Sociais na UFSM, focando mais na Antropologia.

Nosso novo colunista é apaixonado por assuntos que envolvem moda, como sentido de expressão e comunicação. O cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz e adora dançar até pingar. 

Guga também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e a homofobia.

Atualmente ele é comissário de voo  e semanalmente, Guga aterrissará aqui na página da REDE SINA, fazendo algumas abordagens sobre o universo que envolve a moda masculina.

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A moda é cortar por GUGA ROCHA https://redesina.com.br/a-moda-e-cortar-por-guga-rocha/ https://redesina.com.br/a-moda-e-cortar-por-guga-rocha/#respond Sun, 25 Dec 2016 19:19:59 +0000 http://redesina.com.br/?p=2761 Salve, salve prezados leitores aqui da Coluna do Guga. Se vocês derem uma espiada nos textos anteriores, irão perceber que eu já comecei pedindo desculpas em alguns deles, pois é! Fazer o quê se a vida é essa fascinante caixa de surpresas, mas, por consideração à vocês prefiro que seja assim. Meu plano como colaborador …

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Salve, salve prezados leitores aqui da Coluna do Guga.

Se vocês derem uma espiada nos textos anteriores, irão perceber que eu já comecei pedindo desculpas em alguns deles, pois é! Fazer o quê se a vida é essa fascinante caixa de surpresas, mas, por consideração à vocês prefiro que seja assim.

Meu plano como colaborador da REDE SINA, é publicar quinzenalmente reflexões, textos sobre moda e demais coisas do gênero, quem sabe este seja um dos meus desejos para 2017, já que estamos batendo na porta do ano que se aproxima.

Bom, importante é que retornei de férias, estou passando por uns probleminhas de doença na família (ainda bem que tudo está dando certo) e repentinamente, aqui no quarto de um hospital fazendo cia para minha mãe, ideias começaram a fluir na minha cabeça, e se é para publicar, publiquei.

Não irei falar aqui sobre o que você deve ou não deve usar neste Natal, afinal quem me conhece ou já está em sintonia com  meus textos, sabe que isto sim eu acho super fora de moda.

O que você vai ou não vestir na ceia ou naquela festinha após a comilança é você quem decide.

Minha dica é sempre a mesma: conforto e identidade. Meu desejo é que possamos vestir muito amor neste e nos próximos natais.

 A moda é cortar!

A estação mais quente do ano chegou ( embora até as estações estejam em crise), então tesoura na mão, o verão chegou.

Calmem, não vamos sair por aí fazendo o Edward mãos de tesoura, cortando tudo e todos.

Gosto sempre de lembrar, que vejo a moda como um fenômeno bem amplo, que vai muito além de vestuários, tendências e clichês ou seja, a moda e o comportamento estão totalmente ligados.

Não é de hoje que a palavra crise está na moda e para sobrevivermos a mais este período conturbado, a tendência é cortar. A palavra cortar nesta publicação assume diversos significados, ou seja, este é um momento para cortarmos despesas, cortarmos o desnecessário e também cortarmos nossas roupas. Óbvio que, você não irá sair tesourando todas suas roupas né?

Esta é uma ótima estação e uma boa fase para reinventar, com alternativas simples que farão bem para o bolso, para novos looks, contribuirão com sustentabilidade do planeta e ainda poderão fazer o bem para outras pessoas e também para nós.

Por exemplo, podemos fazer uma triagem no guarda-roupas e separar aquelas peças de verão que não utilizamos mais e destinar para doação (estilo campanha do agasalho no verão) ou ainda quem sabe  fazer uma campanha do desapego seja vendendo por algum preço simbólico e até mesmo trocando peças com seus amigos.

Estes movimentos de trocas, desapegos e bric’s de vestuário estão super em alta nas plataformas digitais e ainda você irá cortar gastos com roupas da estação atual, que geralmente estão mais caras

Se a moda é cortar, tesoura na mão e criatividade na cabeça. A moda está cada vez mais democrática e relax, basta saber qual look te representa, com qual você se identifica e optar por aqueles que além de tudo isso, são principalmente confortáveis e não irão fazer você sofrer né?! Seja de calor ou seja de paranoia mesmo com padrões impostos socialmente.

Outra maneira bacana de aproveitar estação calorosa é customizar.

Pegue aquela calça jeans surrada que você acha que não usaria mais, passe a tesoura e a transforme em uma bermuda ou short desfiado, o processo é simples e o resultado super descolado ou ainda pesque aquela camiseta de manga curta que também está esquecida e tire as mangas cortando a costura bem na altura dos ombros (eu sinceramente adoro fazer isso).

Vamos combinar que é muito mais fácil customizar roupas nas estações mais quentes e ainda montar looks bem agradáveis e suaves, também para o bolso.

Mais uma vez desejo um Feliz Natal para todas e para todos.

Até breve!

GUGA ROCHA

Gustavo Rocha ou “Guga Rocha” como é conhecido e gosta de ser chamado é natural de Santa Maria/RS. Estudou Ciências Sociais na UFSM, focando mais na Antropologia.

Nosso novo colunista é apaixonado por assuntos que envolveFB_IMG_1454403348235m moda, como sentido de expressão e comunicação. O cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz e adora dançar até pingar. 

Guga também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e a homofobia.

Atualmente ele é comissário de voo  e semanalmente, Guga aterrissará aqui na página da REDE SINA, fazendo algumas abordagens sobre o universo que envolve a moda masculina.

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A força das flores, também na moda por GUGA ROCHA https://redesina.com.br/a-forca-das-flores-tambem-na-moda-por-guga-rocha/ https://redesina.com.br/a-forca-das-flores-tambem-na-moda-por-guga-rocha/#respond Fri, 23 Sep 2016 22:15:26 +0000 http://redesina.com.br/?p=2217 Salve, salve prezados leitores … bem vindos à COLUNA DO GUGA !!! Fiz uma pausa nas publicações aqui da Coluna do Guga, aquela pausinha de meio de ano, ops! Meio de ano?? Já?? Sim!!! Já estamos no segundo semestre de 2016, pois é! Retornei, com as baterias recarregadas…claro que a minha pausinha foi um pouco …

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Salve, salve prezados leitores … bem vindos à COLUNA DO GUGA !!!

Fiz uma pausa nas publicações aqui da Coluna do Guga, aquela pausinha de meio de ano, ops! Meio de ano?? Já?? Sim!!! Já estamos no segundo semestre de 2016, pois é! Retornei, com as baterias recarregadas…claro que a minha pausinha foi um pouco prolongada, porém eu não estava conseguindo focar nas produções de texto e preferi não produzir de qualquer jeito.

Muito bom estar de volta como colaborador atuante aqui no portal REDE SINA.

Agradeço novamente à jornalista e mentora deste projeto, minha amigona Melina Guterres pelo espaço.

Então meu povo, a coluna aborda assuntos relacionados à moda tentando focar mais na moda masculina. A ideia é um bate-papo descontraído, fugindo do clichê, afinal , nossa comunicação é fora do padrão.

Sugiro à vocês que estão lendo a Coluna do Guga pela primeira vez ( antes de tudo bem vindos!! Hehe) que espiem as publicações anteriores para irem se acostumando com a minha linguagem bem descolada e informal e também por que eu deposito tanto carinho nas publicações.

É assim que eu curto a moda, bem acessível e super, hiper mega democrática.

Agradeço desde já pela atenção e paciência J

A força das flores, também na moda.

Para esta coluna de retorno às atividades, decidi falar sobre a estampa Floral, já que a estação das flores esta aí, nada mais justo que homenagear a senhora primavera, não é mesmo?img_20160923_174207

A estampa Floral desabrochou de vez nas peças de vestuário masculino, mas a estampa Floral não é coisa do homem moderno e super antenado, na real ela já era utilizada a milênios de anos pelos orientais.

Aqui no Ocidente as estampas e as cores tinham um caráter mais de distinção social. Com o advento das grandes navegações e, a consequente assimilação dos modos de produção,  as estampas Florais – floresceram de vez pelo Ocidente.

A moda Floral deu uma pausa, voltando a desabrochar com o movimento hippie, estão ligados? “Era de Aquarius”? não tem nada a ver com o filme da lacradora Sônia Braga tá gente!  Aliás, creio que não, pois estou ansioso para ver “Aquarius”. Ainda pelo jardim….os hippies usaram e abusaram( também das flores) nas estampas, até mesmo como movimento político( muiiito legal isso !!)…na luta pela paz e pela liberdade com a expressão “ Flower power” – Força das Flores – um slogan usado nos anos 60 até o começo dos anos 70, como símbolo da ideologia da não-violência e de repúdio à Guerra do Vietnã.

Olhem aí!! Mais uma vez a relação de moda e política legitimadas e imbricadas. Adoro lembrar que vestir-se é também um ato político e que moda é comportamento.

img_20160923_174747De lá para cá , meu povo, a estampa Floral tem feito a cabeça da galera.

O bacana é que o Floral transformou-se em um tsunami, levando suas estampas de moda praia/surf para além das praias e, expandindo-se para os looks mais street style, invadindo ainda as passarelas das grandes semanas de moda.

Interessante é que as tecnologias( principalmente digitais) tem proporcionado aos sujeitos envolvidos neste universo fashion, uma espécie de empoderamento, citando aqui por exemplo as tribos urbanas e os influencioadores digitais, que consequentemente acabam ditando modismos até para as grandes grifes.

O mais legal disso tudo é que nós homens aceitamos as estampas Florais de vez.

Se você ainda não floresceu sua cabeça e suas peças de roupa, liberte-se!! Este é o momento, aproveite a primavera e coloque flores na sua vida e informe-se mais sobre as questões de gênero e identidades de gênero.

Selecionei, umas fotos de looks floridos bem legais para vocês exalarem estilo e atitude por aí. São apenas sugestões ok??!!… Não sofram.

Dica do Guga: não tem uma peça Floral ainda? Comece por uma camisa ou camiseta, fica muito mais fácil de jogar com um calça preta, branca, azul claro ou de uns tons mais neutros.img_20160923_174401

A grande dica é não tornar-se um refém da moda vigente, jogando com as tendências sem deixar de lado a personalidade e o conforto na hora de vestir-se.

É isso aí galerinha, sejam cautelosos ao usarem estampas florais ok, caso contrário, não estranhem se abelhinhas pousarem em vocês rsrsrs.

A Coluna do Guga retorna em breve, com publicações quinzenais.

Sigam acompanhando o Rede Sina, o portal está show! Bjos e abraços… e seja bem vinda primavera!!

@rocha_guga

Rochagustavo15@gmail.com

 

 

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CONFORTO COM ESTILO POR GUGA ROCHA https://redesina.com.br/conforto-com-estilo-por-guga-rocha/ https://redesina.com.br/conforto-com-estilo-por-guga-rocha/#respond Fri, 08 Jul 2016 19:35:51 +0000 http://redesina.com.br/?p=1662 Bem vindos à COLUNA DO GUGA. Para vocês que aterrissam aqui pela primeira vez, esta coluna fala sobre moda enfatizando a moda masculina. Estamos na terceira edição aqui portal REDE SINA. As outras duas edições foram semanais, e desde já, peço desculpas para você meu leitor por não ter havido publicação semana passada. Por questões …

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Bem vindos à COLUNA DO GUGA.

Para vocês que aterrissam aqui pela primeira vez, esta coluna fala sobre moda enfatizando a moda masculina. Estamos na terceira edição aqui portal REDE SINA.

As outras duas edições foram semanais, e desde já, peço desculpas para você meu leitor por não ter havido publicação semana passada. Por questões de logística e também pensando na galera ligadinha aqui na Coluna do Guga, minhas publicações passarão a serem quinzenais.

Creio que, em duas publicações por mês conseguirei elaborar conteúdos ainda mais interessantes para você visitante do portal e leitor de minha coluna.

Estou bastante feliz com o convite, para falar no portal sobre moda masculina. Como já disse em outras edições, não atuo no ramo da moda, porém sou uma adorador dela enquan
to fenômeno sócio-cultural que expressa sentidos, significados e demais possíveis análises e principalmente fenômeno político, pois vestir-se é também um ato político.

Já falei aqui sobre a democracia na moda e também problematizei, a questão deste mercado estar voltando-se cada vez mais para o público masculino, bem como, este os homens
tem encontrado nos dias de hoje um grande auxílio com a globalização  e a tecnologia, claro que, como toda rede de circulação de informações basta filtrar. Ficaram curiosos? As outras colunas estão disponíveis aqui no portal, espiem aí.

Quando comecei a escrever aqui para o portal, pensei em começar preparando , até para que o leitor que passar por aqui, perceba o perfil da Coluna do Guga e claro deste que vos fala.

Para hoje resolvi falar sobre o conforto na moda sem deixar de lado o estilo. Então é isso meu povo, espero que vocês curtam a coluna, sigam acompanhando minhas publicações e os demais assuntos aqui do REDE SINA.

CONFORTO COM ESTILO

Quem disse que para ter conforto não precisa ter estilo? Ou que, o estilo e confortodiadospais-estilo-homens não
caminham, não correm, não desfilam, não dançam, não trabalham enfim, não fazem um mundo de coisas juntos? Vocês sabem? Bom, eu não sei, mas se estas expressões tem algum autor, eu discordo totalmente.

É possível você estar bem confortável e ainda ter muito estilo sim! Ah! E tem mais, deixe o preconceito de lado, pois adoro lembrar que a moda está completamente ligada ao comportamento, e um homem bem informado está na moda.

Então, se você ainda não despiu-se de questões retrógradas está na hora! Informe-se, leia, experimente e utilize este grande universo de informações sobre a moda masculina e também, sobre outras questões sociais, políticas e culturais, pois este mercado está cada vez mais atento ao comportamento e desdobramentos de seu público.

Lembre-se: tanto uma mulher quanto um homem, querem estar ao lado de outro homem bem informado.

Casar estilo e conforto não é fugir do tradicional. Porém hoje em dia, os homens estão se preocupando mais com a moda, com estilo e se permitindo usar e abusar das ferramentas dispolook-para-homem-gordo-10níveis neste sentido.

Temos que deixar ideias simplistas e problematizar diversas questões como por exemplo: as questões que envolvem a sexualidade. Volto a dizer: moda deve ser democrática sempre.

Se você souber vestir-se com estilo e ainda usar e abusar do conforto, é bem possível que você não sofra com a moda. A moda é efêmera e cíclica. Muita coisa que já destacou em determinad
a época, década ou estação e que já foi moda, volta aparecer nos dias de hoje.

Em um ambiente corporativo por exemplo, é possível vestir um look tradicional ou um pouquinho mais moderno. Os ternos e costumes hoje em dia estão bastante modernos, seja pelas matérias-primas, seja pela escolha da silhueta e dos estilos das peças.

O tempero que dá o toque no seu visual é a sua personalidade. Então seja criativo e utilize o  bom senso.

Vivemos num era que valoriza muito a imagem. Tudo depende da impressão e da mensagem que você quer passar. Seguindo no ambiente corporativo, se sua empresa exige que você utilize costumes ou ternos, vai depender se você, sentir-se mais confortável e identificar-se mais com o visual mais tradicional ou mais moderninho.

imagesClaro que diversas empresas padronizam o visual de seus funcionários e aderem aos uniformes, justamente pensando na questão da imagem que ela, como empresa quer passar. Salvo estes casos, está nas suas mãos, pés, cabeça e blábláblá… escolher o estilo que você se identifica, a imagem que você quer passar e o mais importante, escolher aquilo que te deixa mais confortável.

A moda esta bastante híbrida. A mistura de elementos e informações de moda estão bem criativas e ousadas. A possibilidade de jogar com tudo isso é o mais bacana da moda, pois a liberdade de você compor sua identidade visual, também te ajuda a sentir-se mais confortável em suas escolhas e sair de sua zona de conforto.

Sugestões, críticas e demais comentários são sempre bem vindas.

GUGA ROCHA

Gustavo Rocha ou “Guga Rocha” como é conhecido e gosta de ser chamado é natural de Santa Maria/RS. Estudou Ciências Sociais na UFSM, focando mais na Antropologia.

Nosso novo colunista é apaixonado por assuntos que envolveFB_IMG_1454403348235m moda, como sentido de expressão e comunicação. O cara também é muito ligado em música, principalmente eletrônica, porém não dispensa um bom samba de raiz e adora dançar até pingar. 

Guga também  simpatiza com as  causas de diversos  movimentos sociais, onde tem se engajado ultimamente, como militante no combate contra o racismo, o machismo e a homofobia.

Atualmente ele é comissário de voo  e semanalmente, Guga aterrissará aqui na página da REDE SINA, fazendo algumas abordagens sobre o universo que envolve a moda masculina.

 

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