Arquivos CARLOS GERBASE - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/carlos-gerbase/ Comunicação fora do padrão Tue, 23 Jul 2019 19:09:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos CARLOS GERBASE - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/convidados/carlos-gerbase/ 32 32 APELO AO MINISTRO OSMAR TERRA por Carlos Gerbase https://redesina.com.br/apelo-ao-ministro-osmar-terra-por-carlos-gerbase/ https://redesina.com.br/apelo-ao-ministro-osmar-terra-por-carlos-gerbase/#respond Tue, 23 Jul 2019 19:00:12 +0000 https://redesina.com.br/?p=7164 Caro Ministro da Cidadania do Brasil, Não o conheço pessoalmente, apesar de sermos ambos gaúchos, mas tive algumas boas referências em relação à sua vida pública, mesmo como integrante de governos com quem não simpatizo. Assim, resta a esperança de que o senhor reflita profundamente sobre a proposta de retirar a ANCINE de seu Ministério, …

O post APELO AO MINISTRO OSMAR TERRA por Carlos Gerbase apareceu primeiro em Rede Sina.

]]>

Caro Ministro da Cidadania do Brasil,

Não o conheço pessoalmente, apesar de sermos ambos gaúchos, mas tive algumas boas referências em relação à sua vida pública, mesmo como integrante de governos com quem não simpatizo. Assim, resta a esperança de que o senhor reflita profundamente sobre a proposta de retirar a ANCINE de seu Ministério, com o objetivo de transferi-la para a Secretaria de Comunicação. Nem vou considerar outra proposta que circula desde ontem, a extinção da ANCINE, pois esta, além de mais absurda, depende de trâmites no Congresso Nacional.

Peço que o senhor considere os muitos anos de luta da classe cinematográfica para construir a indústria audiovisual brasileira, que emprega milhares de pessoas e tem ganhos financeiros e simbólicos que enriquecem o País. Cinema é arte e cultura, e não meio de comunicação. Cinema é um dos mais poderosos mecanismos para que uma nação conquiste e mantenha sua identidade. As forças que pretendem colocar a ANCINE na Secretaria de Comunicação veem os cineastas como inimigos e distorcem as informações sobre a pluralidade da trajetória do cinema brasileiro. Não preste um desserviço à Pátria, não se deixe enganar pelos representantes das grandes empresas estrangeiras, que querem o máximo de lucro e pouco ligam para a nossa cultura.

Enfim, pense no futuro do Brasil e acredite: o cinema sempre teve – e sempre terá – um papel importante no nosso destino. Tentar matar o cinema – o verdadeiro objetivo dessa troca de posição administrativa da ANCINE – é como tentar ferir a alma da nação brasileira.

Confio na sua honestidade e no seu compromisso com o País.

 

CARLOS GERBASE

Carlos Gerbase (Porto Alegre, 1 de fevereirode 1959) é um cineasta brasileiro. Integrante por 24 anos da Casa de Cinema de Porto Alegre, deixa a produtora em 2011, juntamente com Luciana Tomasi, para criar a Prana Filmes.[1] É também professor de cinema na PUCRS e escritor. Na área da música, foi um dos membros fundadores (1984) da banda Replicantes, a princípio como baterista. Com a saída de Wander Wildner da banda (1989) assumiu os vocais, entregando novamente o posto a Wander em 2002. Em 2013, lançou o CD Destrua você mesmo, em que interpreta clássicos dos Replicantes em novas versões de músicos gaúchos. Como jornalista, atuou como repórter e sub-editor do jornal Folha da Tarde (Cia. Jornalística Caldas Jr), entre 1980 e 1981. Colaborou com o jornal Tchê (1980-1983) e com a revista Wonderfull (1988-1990). Colaborou com os sites ZAZ (roteirista, 1996-1997) e Terra (crítico de cinema, 2000-2001). Colabora com uma coluna quinzenal sobre cultura no jornal Zero Hora (2013-hoje). É filho do médico e ex-presidente do Grêmio, José Gerbase. Recebeu dois prêmios Kikito no 45 Festival de Gramado em 2017 pelo filme Bio, um deles como melhor longa segundo o público e outro pela direção de atores.

Print Friendly, PDF & Email

O post APELO AO MINISTRO OSMAR TERRA por Carlos Gerbase apareceu primeiro em Rede Sina.

]]>
https://redesina.com.br/apelo-ao-ministro-osmar-terra-por-carlos-gerbase/feed/ 0
NÃO INTERESSA SE ERA ARTE: ERA PENSAMENTO POR CARLOS GERBASE https://redesina.com.br/naointeressaseeraarte/ https://redesina.com.br/naointeressaseeraarte/#respond Sat, 16 Sep 2017 03:01:20 +0000 http://redesina.com.br/?p=3295 A livre manifestação de pensamento não é uma prerrogativa das obras de arte. Discutir se a exposição Queer Museu, no Santander Cultural, tinha valor artístico ou não é irrelevante face ao que aconteceu. Debater se as pinturas e as instalações eram de “bom gosto” é mais irrelevante ainda. A irrelevância máxima é tentar definir se …

O post NÃO INTERESSA SE ERA ARTE: ERA PENSAMENTO POR CARLOS GERBASE apareceu primeiro em Rede Sina.

]]>

A livre manifestação de pensamento não é uma prerrogativa das obras de arte. Discutir se a exposição Queer Museu, no Santander Cultural, tinha valor artístico ou não é irrelevante face ao que aconteceu. Debater se as pinturas e as instalações eram de “bom gosto” é mais irrelevante ainda.

A irrelevância máxima é tentar definir se havia algum tipo de pornografia. Isso é mais inútil que enxugar gelo. O que alguém chama de pornografia pode ser a fé religiosa do seu vizinho. O que realmente importa é analisar a maneira como a exposição, em que ideias e pensamentos sobre a sexualidade circulavam, foi atacada por pessoas que se sentiam incomodadas.

Vivemos, teoricamente pelo menos, num Estado de Direito. Os incomodados tinham várias opções. Retirar-se (daí vem a velha frase “Os incomodados que se retirem”) e deixar os não-incomodados em paz. Seria uma beleza. Só que não. Eles poderiam recorrer à lei, denunciando a mostra para o Ministério Público, ou chamando a polícia e dizendo que crianças estavam sendo moralmente abusadas, ou encaminhando uma petição a um juiz. Só que não. Eles poderiam promover uma grande campanha contra a exposição nas redes sociais, o que realmente fizeram, manifestando seu pensamento, por mais abjeto que seja. Criada a inevitável polêmica com os não-incomodados, ela chegou ao Washington Post e ao New York Times. A justiça está aí para reprimir as injúrias e os abusos verbais, que foram muitos, conforme manda a lei.

Mas os incomodados não tinham o direito de invadir a exposição e ameaçar seus frequentadores, como fizeram várias vezes. Não tinham o direito de gravar vídeos mostrando as obras de forma distorcida para propagar mentiras. Não tinham o direito de gritar como loucos que crianças estavam vendo pornografia. Foram essas ações físicas, que colocavam em perigo as obras, o público e o local da exposição, que levaram à sua interrupção.

O Santander Cultural tem muitos seguranças, mas eles não conseguiam mais garantir a integridade de quem estava lá. Seria um absurdo retirar apenas as obras “condenadas”, chancelando o julgamento de uma minoria reacionária. Seria temerário esperar um conflito violento. A manifestação de pensamento sobre assunto relevante para a sociedade sucumbiu a um ataque de quem não admite pensamento diferente do seu. É triste. E essa tristeza não tem nada a ver com arte.

CARLOS GERBASE

Nascido em Porto Alegre, onde sempre morou, é escritor, roteirista e diretor cinematográfico, além de professor universitário. É sócio-diretor da empresa Prana Filme. É formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1980), tem doutorado em Comunicação Social também pela PUCRS (2003) e Pós-Doutorado em Cinema pela Universidade Sorbonne-Nouvelle – Paris V (2010). Atualmente é professor titular da PUCRS, atuando no Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual (graduação) e nos Programas de Pós-Graduação de Comunicação Social e Letras (Escrita Criativa). Começou sua carreira cinematográfica no final da década de 70, na bitola super-8, com a qual realizou o longa-metragem “Inverno”(1983), vencedor do Festival de Gramado em sua categoria. Seguiram-se diversos trabalhos em 35 mm, entre os quais o longa “Verdes Anos” (1984) e o curta “Deus Ex-Machina”(1996), vencedor de 11 prêmios em Gramado e de uma menção honrosa no Festival de Clermont-Ferrand, na França. Mais recentemente, escreveu e dirigiu os longas de ficção “Tolerância”(2000), “Sal de Prata”(2005) e “3 Efes”(2007), além do documentário “1983 – O Ano Azul” (2009) e do longa-metragem “Menos que Nada” (2012). Na televisão, escreveu diversos roteiros para a Rede Globo, com destaque para as minisséries “Memorial de Maria Moura”, “Engraçadinha” e “Luna Caliente”. Roteirizou e dirigiu programas para a Globo (“O comprador de fazendas”, na série “Brava Gente”) e para a RBS-TV (“O amante amador” e “Faustina”, na série “Contos de inverno”). Como escritor tem quatro trabalhos de ficção (dois volumes de contos e dois romances) e três obras ensaísticas na área do cinema (tecnologias digitas, direção de atores e iniciação à realização cinematográfica). Em 2013, participou do projeto “Primeiro Filme”, em que ministrou oficinas de capacitação para professores (ensino fundamental e médio), tendo como base seu livro didático “Primeiro filme: descobrindo, fazendo, pensando”. No segundo semestre de 2014, foi curador da exposição “Moacyr Scliar, o centauro do Bom Fim”, que levou mais de 100 mil visitantes ao Santander Cultural, em Porto Alegre, e foi destacada pela imprensa como um dos principais acontecimentos culturais do ano. Entre 1983 e 2002, foi membro – como baterista e depois vocalista – da banda de rock “Os Replicantes”, que lançou quatro discos no período. Fundou a Invideo Produções Cinematográficas em 1984, ao lado de Luciana Tomasi. Fundou a Casa de Cinema de Porto Alegre, em 1987, e foi seu sócio até 2011. Em outubro de 2011, criou a Prana Filmes, tendo como sócia a produtora Luciana Tomasi.

 

Print Friendly, PDF & Email

O post NÃO INTERESSA SE ERA ARTE: ERA PENSAMENTO POR CARLOS GERBASE apareceu primeiro em Rede Sina.

]]>
https://redesina.com.br/naointeressaseeraarte/feed/ 0
Meus muitos dias de trabalho por CARLOS GERBASE https://redesina.com.br/meus-muitos-dias-de-trabalho-por-carlos-gerbase/ https://redesina.com.br/meus-muitos-dias-de-trabalho-por-carlos-gerbase/#respond Mon, 01 May 2017 18:58:44 +0000 http://redesina.com.br/?p=2904   Não estou considerando os muitos anos de labuta nos meus filmes, nem nos livros que escrevi, nem nos meus 18 anos como baterista e vocalista na banda Os Replicantes. Cinema, literatura e música, como todo mudo sabe, é coisa de vagabundo. Vagabundo não desconta Previdência e, portanto, não se aposenta. Vagabundo sempre morre na …

O post Meus muitos dias de trabalho por CARLOS GERBASE apareceu primeiro em Rede Sina.

]]>

 

Não estou considerando os muitos anos de labuta nos meus filmes, nem nos livros que escrevi, nem nos meus 18 anos como baterista e vocalista na banda Os Replicantes. Cinema, literatura e música, como todo mudo sabe, é coisa de vagabundo. Vagabundo não desconta Previdência e, portanto, não se aposenta. Vagabundo sempre morre na ativa.

Comecei a trabalhar no dia 15 de maio de 1978, com 19 anos. Meu patrão era o Brasil, representado pela Companhia de Comando da Terceira Região Militar, no centro de Porto Alegre. Durante 11 meses, recebi treinamento militar, fui office-boy, limpador de latrinas e auxiliar de escritório no SIP (Serviço de Inativos e Pensionistas) do Exército. Também carreguei armários, poltronas, geladeira e fogão na mudança da residência de um superior. Mas esse foi um bico interessante, pois me valeu uma meia folga na semana seguinte.

Enquanto fazia tudo isso pela Pátria, estudava Jornalismo à noite. Às vezes, por falta de tempo pra trocar de roupa, tinha que ir pra faculdade com aquele sensacional uniforme verde oliva. Não era muito agradável ser milico e usar cabelo escovinha na universidade em 1978. Mas fazia parte do meu trabalho. Por ironia do destino, meus 11 meses de árduo esforço na Previdência do Exército não são contados no cálculo de minha Previdência Civil. Talvez isso tenha uma boa explicação. Estou esperando por ela.

Depois disso, tive como patrões – com a carteira devidamente assinada – a Cia. Jornalística Caldas Jr. (exatamente um ano), o Colégio Israelita Brasileiro (por três anos e meio), a Rede Globo de Televisão (por oito anos) e a PUCRS (em que completo 36 anos de trabalho ininterrupto em agosto próximo). Em todos esses empregos descontei regularmente do meu salário a contribuição previdenciária. Não estou considerando os muitos anos de labuta nos meus filmes, nem nos livros que escrevi, nem nos meus 18 anos como baterista e vocalista na banda Os Replicantes. Cinema, literatura e música, como todo mudo sabe, é coisa de vagabundo. Vagabundo não desconta Previdência e, portanto, não se aposenta. Vagabundo sempre morre na ativa.

Detalhe interessante: por uns três anos, trabalhei na UFRGS, dado aula na Fabico, como professor substituto, depois de vencer concurso público para a vaga. Tinha contracheque e tudo. Estranhamente (pelo menos para mim), não há qualquer registro dessa atividade na minha Carteira do Trabalho, nem nos registros da Previdência. Talvez não houvesse desconto por ser um serviço público temporário. Não lembro. Não sei. Talvez professores substitutos federais sejam como recrutas do Exército Brasileiro: bravos servidores da Pátria tratados como vagabundos pela Previdência. Mas desconfio que há uma explicação legal e bacana. Estou esperando.

Somando apenas os períodos de efetiva contribuição (não estou contando o Exército) são 48 anos. Por outra ironia do destino, contudo, mais de dez anos das minhas contribuições não são computadas pela Previdência, pois eu acumulava dois empregos simultâneos e, idiotamente, descontava (no teto máximo) por ambos. Ano passado tentei reaver esse dinheiro e me disseram que o prazo para apresentar recurso estava vencido. Mais de dez anos de contribuições foram pro espaço, ou melhor, pra Pátria, que nem me agradeceu. Tá certo, fui imprevidente, ignorante e não percebi a burrada, mas será que os computadores da Previdência, na época do desconto simultâneo, não podiam ter me avisado o que estava acontecendo? Talvez alguém me explique. Estou esperando.

Resumindo: somando minha idade atual, 58 anos, com os 48 anos descontados de meus salários para a Previdência, alcanço o número 106. Vamos somar o saudoso ano no Exército e os três anos de UFRGS. Alguém acha que não foram anos trabalhados? Chegamos a 110, um simpático número redondo. Deveria ser mais que suficiente para pedir minha aposentadoria integral (para os homens, a soma precisa chegar a 95), mas, por conta da legislação, que não soma contribuições paralelas (nem coisas que fiz como vagabundo) apenas agora estou chegando lá.

Ainda sou “jovem”? Com certeza. Ainda posso trabalhar? Com certeza. Tem mais: gosto de trabalhar. Mas sou um “jovem trabalhador” com quase 60 anos que tem direito a começar a receber de volta a montanha de dinheiro que enfiou no sistema pela vida toda.

A reforma da Previdência proposta por esse governo interino é um tapa na cara de milhões de brasileiros que descontaram por décadas trabalhando na iniciativa privada e continuam esperando alguma retribuição. Enquanto eles aguardam – e eu sou apenas um deles – várias categorias de políticos e servidores públicos (dos três poderes) aposentam-se depois de poucos anos de contribuição. Se há um rombo na Previdência, eu não sou culpado. Eu só dei lucro até agora. Se há um rombo, ele é resultado de leis absurdas que garantem privilégios – muitas vezes também escamoteados na forma de interpretações dessas leis – para castas profissionais que não se submetem às regras impostas à maioria dos trabalhadores. É culpa de pensões super-dimensionadas entregues a pessoas que não deveriam recebê-las – já que pouco ou nada contribuíram para o sistema – e alegam os tais “direitos adquiridos”. E como ficam os “direitos adquiridos” de quem já contribuiu por décadas? Alguém me explica? Também estou esperando. A reforma, do jeito que está proposta, não é apenas antidemocrática. É imoral. É um ato que pretende tornar ainda mais injusto um sistema que já é injusto. Neste primeiro de maio, Dia do Trabalho, deixo aqui meu testemunho e meu protesto. Não estou cansado de trabalhar. Estou cansado de ser enrolado.

CARLOS GERBASE

Nascido em Porto Alegre, onde sempre morou, é escritor, roteirista e diretor cinematográfico, além de professor universitário. É sócio-diretor da empresa Prana Filme. É formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1980), tem doutorado em Comunicação Social também pela PUCRS (2003) e Pós-Doutorado em Cinema pela Universidade Sorbonne-Nouvelle – Paris V (2010). Atualmente é professor titular da PUCRS, atuando no Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual (graduação) e nos Programas de Pós-Graduação de Comunicação Social e Letras (Escrita Criativa). Começou sua carreira cinematográfica no final da década de 70, na bitola super-8, com a qual realizou o longa-metragem “Inverno”(1983), vencedor do Festival de Gramado em sua categoria. Seguiram-se diversos trabalhos em 35 mm, entre os quais o longa “Verdes Anos” (1984) e o curta “Deus Ex-Machina”(1996), vencedor de 11 prêmios em Gramado e de uma menção honrosa no Festival de Clermont-Ferrand, na França. Mais recentemente, escreveu e dirigiu os longas de ficção “Tolerância”(2000), “Sal de Prata”(2005) e “3 Efes”(2007), além do documentário “1983 – O Ano Azul” (2009) e do longa-metragem “Menos que Nada” (2012). Na televisão, escreveu diversos roteiros para a Rede Globo, com destaque para as minisséries “Memorial de Maria Moura”, “Engraçadinha” e “Luna Caliente”. Roteirizou e dirigiu programas para a Globo (“O comprador de fazendas”, na série “Brava Gente”) e para a RBS-TV (“O amante amador” e “Faustina”, na série “Contos de inverno”). Como escritor tem quatro trabalhos de ficção (dois volumes de contos e dois romances) e três obras ensaísticas na área do cinema (tecnologias digitas, direção de atores e iniciação à realização cinematográfica). Em 2013, participou do projeto “Primeiro Filme”, em que ministrou oficinas de capacitação para professores (ensino fundamental e médio), tendo como base seu livro didático “Primeiro filme: descobrindo, fazendo, pensando”. No segundo semestre de 2014, foi curador da exposição “Moacyr Scliar, o centauro do Bom Fim”, que levou mais de 100 mil visitantes ao Santander Cultural, em Porto Alegre, e foi destacada pela imprensa como um dos principais acontecimentos culturais do ano. Entre 1983 e 2002, foi membro – como baterista e depois vocalista – da banda de rock “Os Replicantes”, que lançou quatro discos no período. Fundou a Invideo Produções Cinematográficas em 1984, ao lado de Luciana Tomasi. Fundou a Casa de Cinema de Porto Alegre, em 1987, e foi seu sócio até 2011. Em outubro de 2011, criou a Prana Filmes, tendo como sócia a produtora Luciana Tomasi.

Print Friendly, PDF & Email

O post Meus muitos dias de trabalho por CARLOS GERBASE apareceu primeiro em Rede Sina.

]]>
https://redesina.com.br/meus-muitos-dias-de-trabalho-por-carlos-gerbase/feed/ 0