Arquivos SÃO PAULO - Rede Sina https://redesina.com.br/category/estados/saopaulo/ Comunicação fora do padrão Sat, 20 May 2023 08:12:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos SÃO PAULO - Rede Sina https://redesina.com.br/category/estados/saopaulo/ 32 32 #SINAEMPAUTA: LANÇAMENTO DO LIVRO “SALA DE ROTEIRO” DE BARTIRA BEJARANO CAMPOS (12/05 – QUA – 19H) https://redesina.com.br/livelivrosaladeroteiro/ https://redesina.com.br/livelivrosaladeroteiro/#respond Sat, 08 May 2021 09:00:40 +0000 https://redesina.com.br/?p=14353 12/05 – Quarta-feira – 19h SINA EM PAUTA: LANÇAMENTO DO LIVRO SALA DE ROTEIRO com a autora Bartira Bejarano Campos e convidados Andréa Midori Simão, David França Mendes Apresentação: Mel Inquieta (Melina Guterres) Realização: REDE SINA Parceira: ABRA – Associação Brasileira de Autores Roteiristas Apoio: Cabíria Festival e Imprensa Mahon Transmissão aqui na REDE SINA, …

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12/05 – Quarta-feira – 19h
SINA EM PAUTA:
LANÇAMENTO DO LIVRO SALA DE ROTEIRO
com a autora Bartira Bejarano Campos e convidados Andréa Midori Simão, David França Mendes
Apresentação: Mel Inquieta (Melina Guterres)
Realização: REDE SINA
Parceira: ABRA – Associação Brasileira de Autores Roteiristas
Apoio: Cabíria Festival e Imprensa Mahon
Transmissão aqui na REDE SINA, site da ABRA e em:
www.facebook.com/redesina
www.youtube.com/redesina
https://www.facebook.com/autoresroteiristas
e nesta publicação.

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Na quarta-feira, 12, às 19h no Sina em Pauta, apresentado pela Mel Inquieta, vai acontecer o lançamento do livro ““Sala de Roteiro – Processo de Criação dos Roteiristas das séries de TV brasileiras” da Bartira Bejarano Campos que é roteirista e pesquisadora, mestre em Audiovisual pela ECA-USP.  Bartira produz conteúdo para TV, WEB e já escreveu para canais como GNT, TV Cultura, SBT e Globoplay. Seu trabalho inclui projetos de ficção, não-ficção, documentais e institucionais. 

O livro, resultado da sua dissertação de mestrado, considerada a primeira pesquisa sobre sala de roteiros do Brasil, parte da compreensão do modelo norte-americano de produção de séries e sua influência no Brasil  e traz 13 depoimentos de profissionais que atuam no mercado atual.

Para live de lançamento, a autora, conta com a presença da roteirista-chefe e desenvolvedora de projetos audiovisuais Andréa Simão e o autor-roteirista, diretor e showrunner,  David Mendes, para comentar sobre o livro.

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A autora:

Bartira Bejarano Campos

Roteirista e pesquisadora, mestre em Audiovisual pela ECA-USP. Produz conteúdo para TV e WEB, já escreveu para canais como GNT, TV Cultura, SBT e Globoplay. Seu trabalho inclui projetos de ficção, não-ficção, documentais e institucionais. Nasceu em São Paulo em 1983, é formada em Comunicação Social em Multimeios na PUC-SP, e em seu mestrado especializou-se em roteiro, percorrendo seus processos criativos.

Convidados:

Andréa Midori Simão 


Andréa Midori Simão começou sua carreira quando as salas de roteiro ainda não existiam no Brasil. Desde então, participou de mais de 10 salas e chefiou 07 para diversos players, como Netflix, FOX, Discovery Kids, Nickelodeon, entre outros. Atualmente é chefe de roteiro para uma série da HBOmax. Nasceu em Diadema, é graduada em Audiovisual pela ECA-USP e vive entre São Paulo e Caldas da Rainha, em Portugal.

David França Mendes

David França Mendes é autor-roteirista, diretor e showrunner. Nascido no Rio de Janeiro, vive desde 2019 entre São Paulo e Colônia, na Alemanha. Foi criador e head-writer das séries “A Garota da Moto”,  “Quase Anônimos” e “Nós”, supervisor de roteiro das seis temporadas de “Escola de Gênios”, e Roteirista-Chefe na Mixer, onde criou e desenvolveu projetos de séries, entre 2015 e 2019. Escreveu também longas-metragens (Corações Sujos, O Caminho das Nuvens, Um Romance de Geração, entre outros), documentários e programas de TV. É também escritor, autor do livro “O Herói Insone”, professor de roteiro e em 2019 estreou como autor teatral com a peça “Amor é Química”. Ganhador do Prêmio Especial de Cinema da ABL, do Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Roteiro Adaptado, e de premiações e nominações em outros eventos brasileiros e internacionais, entre os quais o NHK-Sundance Latin America.  Sua série “A Garota da Moto” foi finalista de todos os prêmios de televisão do Brasil em sua primeira temporada, incluindo o importante prêmio APCA.)

O LIVRO:

SALA DE ROTEIRO –
Processo de Criação dos Roteiristas das séries de TV brasileiras

O que é uma Sala de Roteiro? Como é o processo criativo de escrita de roteiros das séries de TV no Brasil?

O livro parte da compreensão do modelo norte-americano de criar e produzir séries televisivas, a writers’ room, e apresenta como este modelo chega ao Brasil no início dos anos 2000 afim de contemplar uma nova demanda por conteúdo original brasileiro – exibido em temporadas tanto na TV aberta, quanto na TV paga e em streaming.
Com base no depoimento de 13 roteiristas envolvidos na criação das atuais séries de TV brasileiras, o livro revela diferentes métodos de escrita colaborativa em Sala de Roteiro, sua expansão para o set de filmagem e para a edição dos episódios, demonstrando o crescimento do campo de atuação dos roteiristas, que passam também a exercer funções ligadas à área de produção – o que leva a implementação
do showrunner no Brasil.
Esta é a primeira pesquisa sobre as Salas de Roteiro no Brasil. A autora reúne conhecimento acerca das etapas de desenvolvimento de roteiros que já se tem praticado no mercado televisivo, e, com isso, esclarece novos métodos de escrita em séries de TV – integrando este conhecimento ao atual processo de produção do audiovisual brasileiro.

“O livro é fruto de uma pesquisa iniciada em 2017, quando ingressei no mestrado em Audiovisual na ECA-USP. Entre 2017 e 2019 entrevistei 13 roteiristas que estão envolvidos em séries originais brasileiras, tanto para TV aberta, quanto Paga e Streaming. Estes roteiristas são: Andréa Midori Simão, Ângela Hirata Fabri, Camila Raffanti, David França Mendes, Doc Comparato, Fabio Danesi, Fernando Bonassi, Jotagá Crema, Lucas Paraizo, Marc Bechar, Marçal Aquino, Mariana Trench Bastos e Pedro Aguilera. Foi a partir do relato dos processos criativos destes roteiristas que pude desenvolver a pesquisa, explorar os diferentes métodos de escrita e compreender como funcionam as Salas de Roteiro no Brasil, sob a perspectiva dos entrevistados.
Até então não existia nenhum livro sobre Salas de Roteiristas no Brasil, nem na América Latina. Nunca uma pesquisa com este tema havia sido realizada no país, embora muitas salas estejam acontecendo há 20 anos. Nunca houve uma reflexão sobre os nossos processos criativos. A maioria dos livros que existe no mundo sobre séries de TV são americanos, e somente dois são traduzidos ao português.
O livro tem 3 capítulos: o primeiro aborda a origem das salas de roteiro, as famosas writers’ rooms norte-americanas que existem desde 1950. O segundo capítulo é um histórico das séries de TV e das salas de roteiro brasileiras, divididos em duas décadas (2000-2010 e 2010 até os dias de hoje). O terceiro e último capítulo revela todo o processo criativo que ocorre em uma sala de roteiro, um passo-a-passo que vai desde a gênese da ideia da série até a edição dos episódios, contando com o envolvimento do roteirista em todo o processo. O livro também aborda a função do showrunner.” 

– Bartira Bejarano Campos –

 

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Livro: “Sala de Roteiro – Processo de Criação dos Roteiristas das séries de TV brasileiras”
Autora: Bartira Bejarano Campos
Editora: Alexa Cultural
Prefácio: Ricardo Tiezzi
Formato: 14x21cm / Com imagens coloridas / 246 páginas
R$ 65,00
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(Pré-venda disponível)

 

 

Confira artigo da autora publicado na Rede Sina:

 

“O DESERTO AZUL DA CRIATIVIDADE” por Bartira Bejarano Campos

 

 

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“O DESERTO AZUL DA CRIATIVIDADE” por Bartira Bejarano Campos https://redesina.com.br/o-deserto-azul-da-criatividade-por-bartira-bejarano-campos/ https://redesina.com.br/o-deserto-azul-da-criatividade-por-bartira-bejarano-campos/#respond Wed, 28 Apr 2021 23:17:06 +0000 https://redesina.com.br/?p=14289 Artigo escrito em junho de 2017 para o Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos audiovisuais da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Bartira Bejarano Campos é roteirista e pesquisadora, mestre em Audiovisual pela ECA-USP. Produz conteúdo para TV e WEB, já escreveu para canais como GNT, TV Cultura, SBT e …

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Artigo escrito em junho de 2017 para o Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos audiovisuais da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.

Bartira Bejarano Campos é roteirista e pesquisadora, mestre em Audiovisual pela ECA-USP. Produz conteúdo para TV e WEB, já escreveu para canais como GNT, TV Cultura, SBT e Globoplay. Seu trabalho inclui projetos de ficção, não-ficção, documentais e institucionais. Nasceu em São Paulo em 1983, é formada em Comunicação Social em Multimeios na PUC-SP, e em seu mestrado especializou-se em roteiro, percorrendo seus processos criativos.
O DESERTO AZUL DA CRIATIVIDADE

 

Dia 12 de maio, quarta-feira, às 19h tem live de lançamento do livro “Sala de Roteiro” da autora na Rede Sina. Em breve mais informações. 

 

ARTIGO:

“O DESERTO AZUL DA CRIATIVIDADE” por Bartira Bejarano Campos

Resumo: Diante da complexidade do conceito de criatividade, a monografia busca apresentar definições que melhor ilustram os processos de criação em contextos colaborativos, como as recentes Salas de Roteiristas para séries televisivas, à luz da ideia de rede líquida de Steven Johnson. Para tanto, abordaremos sobretudo o sistema modelo formulado por Mihalyi Csikszentmihalyi, ao propor que a criatividade surge em virtude de um processo dialético entre indivíduos de talento, áreas do conhecimento e práticas, e campos de juízes instruídos.

Palavras-chave: Criatividade, sala de roteiristas, criação colaborativa, processo de criação, séries televisivas.

É chamado de deserto azul o trecho do oceano pacífico que se estende entre a Ásia e as Américas. A definição é clara, são milhares e milhares de quilômetros de mar aberto onde só se vê água azul, não há profundidade suficiente para ancorar, não há terra à vista, portanto, não há nenhuma ilha ou continente para aportar[1]. Quase que não importam mais as marés, os ventos, as ondulações e as correntes marítimas. A sensação de quem por lá navega é de estar sempre à deriva, na superfície de um deserto salgado e mole, castigado pelo sol. Ocorre que, no interior deste deserto, algumas espécies sobrevivem à falta de nutrientes e um mundo misterioso e pouco explorado encontra-se oculto nas profundezas do mar.

Metaforicamente, quem estuda a criatividade passa a navegar águas profundas, e, a cada trecho busca jogar sua âncora em alguma terra firme, busca se encontrar em meio ao oceano de conceitos e propostas. Mesmo que certos mapas apontem direções promissoras, o marinheiro não pode se esquecer do que há submerso, aquele mundo que por diversas vezes foge de seu conhecimento de navegação. Não se trata de dizer que os estudos sobre criatividade são inconsistentes. O que se permite refletir é que tais estudos habitam diferentes lugares e apontam ideias divergentes que por vezes se colidem e dizem respeito aos mais variados contextos e áreas.

Falar em criatividade é falar muitas línguas, é dialogar com muitas culturas, é perder-se e achar-se em conceitos e definições que permeiam a busca por compreender o nascimento de novas ideias, a gênese, o indivíduo criativo e seu processo do criar. Falar em criatividade é falar de um estudo interdisciplinar, que, além de estar enraizado na psicologia, também encontra-se na epistemologia e na sociologia (BODEN, 1999). Diante da criatividade está um mar de definições, e dentro de um indivíduo criativo também habita um mar de conexões e ideias inovadoras.

Metáforas à parte, Margareth Boden em seu livro “Dimensões da Criatividade” (1999, p.204) diz que a criatividade denota a capacidade de uma pessoa para produzir ideias, concepções, invenções ou produtos artísticos novos ou originais, que são aceitos pelos especialistas como tendo valor científico, estético, social ou técnico. Dentro desta definição, a criatividade somente existe mediante aceitação de especialistas e é justamente este o ponto de partida do estudo sobre criatividade proposto pelo psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi, em seu livro “Creativity: Flow ante the Psychology of Discovery and Invention” (1997). Csikszentmihalyi aponta que sempre a primeira questão que um autor coloca é o que é a criatividade?, mas, para ele, a pergunta correta seria onde está a criatividade?. A criatividade não ocorre dentro da cabeça de uma pessoa, mas sim em uma interação entre os pensamentos desta pessoa e seu contexto social. Boden concorda:

Quem quiser entender os fenômenos da criatividade não pode simplesmente focalizar o indivíduo – cérebro deste, a personalidade daquela, as motivações daqueles. Ao invés disso, é preciso ampliar o foco para incluir um estudo da área em que o indivíduo criativo opera e dos procedimentos utilizados para emitir julgamentos de originalidade e qualidade. (BODEN, 1999, p. 152)

Ideias criativas desaparecem se não houver um receptor que a registre e a implemente. Segundo este ponto de vista, a criatividade resulta da interação entre cultura, pessoa e campo de atuação (CSIKSZENTMIHALYI, 1997). Portanto, o autor propõe que a criatividade somente pode ser vista e observada em inter-relações de um sistema entre três principais partes: Pessoa, área e campo, o que ele denomina Sistema Modelo[2]. A pessoa está inserida em uma área de atuação, que por sua vez encontra-se dentro de um contexto maior, um campo.

Por campo, entendemos ser um lugar, ou alguém, uma entidade ou órgão que reconhece a criação desenvolvida pela pessoa. Este lugar é específico de determinada área. O Sistema Modelo reconhece que, de fato, a criatividade não pode estar separada de seu reconhecimento. A pessoa criativa precisa convencer o campo que sua ideia é válida, é inovadora (CSIKSZENTMIHALYI, 1997).

Por área, entendemos como o conjunto de regras, de técnicas de um determinado ofício, seus métodos, suas formas e seu conhecimento simbólico.

Já a pessoa que cria dentro desta área especifica conhece suas regras e seus métodos. Esta pessoa usa seu domínio dentro de uma área de atuação, dentro de um determinado campo composto por profissionais gabaritados capazes de julgar a sua invenção.

E é por uma conexão inseparável que a criatividade deve, em última análise, ser vista não como algo que ocorre dentro de uma pessoa, mas dentro de um sistema (CSIKSZENTMIHALYI, 1997).

O Sistema Modelo pode ser ilustrado da seguinte maneira:

Figura 1: Csikszentmihalyi’s Creative System Model

Sendo assim, a pessoa não pode ser criativa estando fora de sua área. Mas mesmo inserida dentro de sua área, a criatividade só se manifesta com o reconhecimento e legitimação do campo. (CSIKSZENTMIHALYI, 1997, p.29)

Os indivíduos não são criativos (ou são não-criativos) em geral; eles são criativos em campos especiais de realização, e é necessário que adquiram especialização nesses campos antes de poderem executar trabalhos criativos importantes. (BODEN, 1999, p.151)

            Diante de um mar de conceitos acerca da criatividade, ancoraremos onde nos é mais adequado quando estamos inseridos no processo de criação colaborativa de roteiros audiovisuais para séries de televisão, as denominadas Writer’s Room, no Brasil, Sala de Roteiristas. Antes de esclarecermos do que se trata especificamente este fenômeno de escrita, iremos contextualizá-lo dentro do Sistema Modelo de Csikszentmihalyi.

O roteirista é uma pessoa criativa, seu ofício é criar personagens, imaginar cenas, desenvolver os diálogos, elaborar as tramas, as sub-tramas e construir todo um universo fictício. Este roteirista só é reconhecidamente uma pessoa criativa pois domina as técnicas de escrita, métodos e a linguagem audiovisual. O roteirista somente cria dentro de sua área com suas regras. Esta área pode ser ilustrada pela Sala de Roteiristas, um modelo de criação que possui seu próprio processo, regras, hierarquia, formatos, desenvolvimento de ideias e metodologia de trabalho. A Sala está inserida em um campo maior, que é o da mídia de difusão com seus executivos, patrocinadores, agência reguladora[3], produtores e audiência. Este campo será incumbido de julgar e validar os roteiros da série, criados pelo roteirista dentro da Sala, e, assim, levá-los adiante para a produção da série.

Figura 2: Sistema Modelo adaptado

            É pertinente aplicar o Sistema Modelo dentro deste contexto de criatividade baseado em técnicas de criação colaborativa. Em uma Sala de Roteiristas, um indivíduo criativo só o é pois faz parte de um sistema que engloba todas as etapas de criação, sabendo que elas não estão separadas umas das outras e ocorrem simultaneamente. Para ser criativa, a pessoa precisa internalizar todo o Sistema Modelo que faz a criatividade ser possível (CSIKSZENTMIHALYI, 1997).

A pessoa que quer fazer uma contribuição criativa não somente deve trabalhar dentro de um sistema criativo, mas deve também reproduzir este sistema mentalmente. Em outras palavras, a pessoa deve aprender as regras e os conteúdos de uma área, ao mesmo tempo em que conhece os critérios de seleção e as preferencias do campo. (CSIKSZENTMIHALYI, 1997, p.47, tradução da autora).

            A Sala de Roteiristas como área de atuação é extremamente fértil. Constrói-se um ambiente favorável para gerar e desenvolver ideias, provocando criatividade por meio de métodos e conhecimentos já consolidados por outros autores, mas, sempre adaptando-se aos seus roteiristas, às diferentes personalidades criativas, à identidade do coletivo e às regras deste formato de trabalho criativo.

A existência de uma área de atuação é talvez a melhor evidência da criatividade humana […] Cada área expande os limites da individualidade e amplia nossa sensibilidade e habilidade de se relacionar com o mundo. Cada pessoa está rodeada por uma quantidade quase infinita de áreas que são potencialmente abertas para novos mundos e oferecem novos poderes para aqueles que querem conhecer suas regras. (CSIKSZENTMIHALYI, 1997, p.37, tradução da autora).

A Sala é composta por três ou mais roteiristas, podendo chegar a quinze profissionais, como é o caso da Sala da série Breaking Bad (2014), organizadamente chefiada por Vince Gilligan, o criador da ideia inicial (MARTIN, 2014). Gilligan, no entanto, só pôde tecer a complexa trama e os complexos personagens de sua série pois estava inserido na Sala de Roteiristas. A sua “ideia inicial” foi debatida por meses dentro daquela área de atuação e todas as camadas da história foram criadas e desenvolvidas de forma colaborativa, conforme análise do pesquisador Brett Martin, em seu livro: “Homens Difíceis: Os bastidores do processo criativo de Breaking Bad, Família Soprano, Mad Man e outras séries revolucionárias” (2014). Naquela especifica sala, situada no centro de Los Angeles, indivíduos exerceram sua criatividade, e hoje sabemos que a ideia é inovadora, pois, como público, a julgamos como tal. Mas antes, a emissora norte-americana AMC aprovou a ideia e difundiu a série Breaking Bad, hoje uma referencia narrativa.

Tal como o deserto azul, que possui também a maleabilidade oceânica e suas correntes, a fluidez da água como metáfora é muito pertinente dentro do contexto da criação colaborativa. Vale ressaltar que o líquido que veremos a seguir nada se assemelha ao conceito de líquido de Zygmunt Bauman. Enquanto Bauman usa o líquido como efêmero, Steven Johnson o usa como elemento condutor, agregador.

A Sala de Roteiristas: Escritório líquido inundado de ideias

A Sala de Roteiristas é o nome brasileiro dado à Writer’s Room norte-americana, modelo de criação de roteiro em que o ambiente de trabalho, a sala, proporciona encontros e faz florescer boas ideias em grupo. O conceito de redes líquidas de Steven Johnson ilustra muito bem a sala de roteiristas como ambiente que acentua a capacidade natural do cérebro de estabelecer novos elos de associação (JOHNSON, 2001).

No livro “De onde vêm as boas ideias”, Johnson (2001) ressalta que, em geral, somos mais bem-sucedidos ao conectar ideias do que protegê-las. Para o autor, boas ideias podem não querer ser livres, mas querem se conectar, se fundir e se recombinar; querem se reinventar transpondo fronteiras conceituais e querem tanto se complementar umas às outras quanto competir. Conectar ideias e complementar sem competir também faz parte do trabalho dentro da sala de roteiristas.

A produtora executiva brasileira Jacqueline Cantore, pioneira na implantação do modelo de sala de roteiristas na programadora Globosat, descreve suas experiências em seu blog:

Criar um roteiro não é um processo linear e no writer’s room o retorno é instantâneo. Há um olhar crítico coletivo, não há distração externa alguma, e as ideias que não servem ao grupo,  comprometido única e exclusivamente com a história, rapidamente dão espaço para outras com mais força e substância. Não é uma rinha de galos, porque o ego fica do lado de fora e trabalha-se em cima de conceitos técnicos. A prioridade é a série, o autor são vários autores. O contraste de evolução para o processo individual é enorme. E é a melhor forma de criar na TV, um meio onde a colaboração é imperativa (CANTORE, 2014, s/p).

Neste contexto, Steven Johnson contesta o pesquisador de roteiro Robert Mckee (2015, s/p.), quando este afirma que escrever é um processo solitário, afinal, histórias e roteiros não são criados “em meio a uma festa”, e a maioria dos roteiristas tem personalidade antagônica e ninguém os quer por perto. Por outro lado, para Johnson (2001, p. 40), “O segredo de ter boas ideias não é ficar sentado em glorioso isolamento, tentando ter grandes pensamentos. O truque é juntar mais as peças sobre a mesa”.

O sólido, duro, estagnado e estático da criação solitária dá lugar ao movimento, ao múltiplo, maleável, ao líquido da criação em grupo. O fluxo social da conversa em grupo transforma esse estado sólido privado numa rede líquida (JOHNSON, 2001). O processo que nasce de uma criação colaborativa dentro da sala de roteiristas, um “escritório líquido inundado de ideias”, mostra-se, pois, muito rico.

A pesquisadora de roteiros da Universidade de Copenhagen Eva Novroup Redvall (2014, p.39), em artigo, frisa que “Inicialmente, os estudos da criatividade eram orientados pelo processo criativo individual. No decorrer dos anos, houve um crescente interesse em estudar grupos criativos .” Como exemplo, Redvall cita Vera John-Steiner, autora do livro “Creative Collaboration” (2006). A questão central proposta pelos estudos de John-Steiner é que as integrações colaborativas são as melhores formas de construir novos modos de pensar ou novos formatos artísticos. No trabalho colaborativo nós aprendemos de cada um ensinando o que sabemos (REDVALL, 2014), é um comprometimento com uma múltipla apropriação. Práticas solitárias são insuficientes para encarar problemas e desafios criativos. “Colaboração baseia-se em diferentes perspectivas e em diálogos construtivos entre indivíduos negociando suas diferenças, enquanto criam sua voz e visão compartilhada” (JOHN-STEINER, 2006, p.6).

John-Steiner sustenta-se, principalmente, nas ideias histórico-culturais de L.S. Vygotsky de que “atividades criativas são sociais, de que o pensamento não está confinado em um único cérebro/mente, e que o conhecimento está incrustrado no meio histórico e cultural onde ele surge” (JOHN-STEINER, 2006, p.5). Vigotsky entende que trabalhos artísticos, fórmulas matemáticas, mapas, e desenhos, todos contribuem para uma atividade representativa, para as múltiplas formas onde o eu e o outro estão construídos e conectados.

Em seu livro “Imaginação e Criatividade na Infância” (2014), Vigotsky diz que:

[…] existe de fato criatividade não só quando se criam grandiosas obras históricas, mas, também, sempre que o homem imagina, combina, altera e cria algo novo, mesmo que possa parecer insignificante quando comparado às realizações dos grandes gênios. Se considerarmos, ainda, a existência da criatividade coletiva, que reúne todas essas contribuições por si só insignificantes da criação individual, compreenderemos que grande parte de toda a criação humana corresponde precisamente à criação coletiva anônima de inventores anônimos.” (2014, p.5)

            Vera John-Steiner, ainda, cita Mikhail Bakhtin sobre experimentar o eu pelos olhos do outro: “Eu não posso fazer sem o outro; eu não posso tornar-se eu-mesmo sem o outro; eu preciso me achar no outro, achar o outro em mim.” (BAKHTIN apud JOHN-STEINER, 2014, p.5, tradução da autora).

A criação em sala de roteiristas transcende tanto a ideia individual quanto o conceito de autor, apresentando novas configurações do criar a partir de múltiplos autores e um único problema a ser resolvido: o desenvolvimento de uma série televisiva. Tal desenvolvimento compreende todas as etapas criativas, como sinopse, argumento, perfil das personagens, arco principal, escaletas e diálogos. Cada indivíduo criativo que atua nesta área está totalmente permeado pelos outros indivíduos criativos e a sala inunda-se de ideias.

O pesquisador britânico Peter Bloore em seu livro “The Screenplay Business: Managing Creativity and Script Development in the Film Industry” (2012) faz um panorama sobre os mais recentes estudos sobre criatividade e repensa determinados conceitos dentro do campo da construção fílmica. Sobre a criação em ambientes colaborativos, como o campo da indústria audiovisual, Bloore cita os estudos de Teresa Amabile sobre a importância de ter uma equipe interdisciplinar:

Amabile enfatiza muito a escolha da pessoa certa para o trabalho, de acordo com seus interesses pessoais e conjunto de habilidades, e coloca as tarefas certas para que elas sintam-se totalmente desafiadas. Ela também descreve a importância do trabalho em equipe que combina diversos backgrounds e habilidades. (BLOORE, 2012, tradução da autora)

Lembremos das “peças sobressalentes” de Steven Johnson. Parte da origem de uma boa ideia consiste em descobrir quais são as peças sobressalentes e quais podem ser reagrupadas em configurações novas e úteis (JOHNSON, 2011). Ora, se enxergarmos o roteirista como peça sobressalente, e a união das peças como uma reunião de um grupo mais eclético de ideias, poderemos pensar na figura individual do roteirista como componente chave para dar identidade ao grupo no qual trabalha. A força criativa de um grupo interdisciplinar, por sua vez, poderá transparecer durante o processo. Para Bloore (2012), a equipe começa a compreender a sua identidade, enquanto o senso de missão é construído e os membros decidem qual caminho traçar, aonde querem chegar e quais os procedimentos para resolver juntos os problemas propostos. E, acrescenta que:

Equipes são consideradas mais efetivas e mais criativas do que pessoas trabalhando por si só, principalmente se a equipe é montada com a correta variedade de pessoas com atributos variados e complementares. A soma de todas as partes foi considerada maior e mais produtiva do que o individual. (BLOORE, 2012, tradução da autora)

            Teresa Amabile argumenta também que habilidades cognitivas e traços de personalidade não são suficientes para florescer a criatividade; a pessoa também precisa estar intrinsicamente motivada: fazendo o que a inspira e o que realmente gosta (BLOORE, 2012). Administrar a criatividade, para Bloore, é encontrar o equilíbrio ao atuar de forma continua entre liberdade e controle. O ambiente da sala de roteiristas encoraja os indivíduos a acumular diversas experiências que irão potencializar sua criatividade. No caso, o roteirista, atuando de forma livre porém dentro de regras impostas pela metodologia de trabalho de uma sala de roteiristas, exerce sua criatividade dentro dos limites da área e do campo. Isso nos leva novamente ao Sistema Modelo de Csikszentmihalyi.

Terra à vista: o Sistema Modelo no oceano da criatividade

Pensadores contemporâneos como Steven Johnson, Eva N. Redvall, Vera John-Steiner e Peter Bloore, aqui citados, abordam a criatividade sobretudo a partir do coletivo. Ao navegarmos no deserto azul da criatividade estas pesquisas podem nos reconfortar, como quem escuta o grito de “terra à vista!” depois de um longo período em alto mar. E todos estes pensadores, por sua vez, sustentam-se em grande parte nas pesquisas acadêmicas de Boden, Amabile e Csikszentmihalyi, que enfatizam a ideia de que: para a criatividade ocorrer, os múltiplos atributos cognitivos e intelectuais de uma pessoa criativa precisam estar combinados com uma área apropriada e com um campo intelectual que a encoraje e que possa oferecer a recepção da criatividade. Portanto, a criatividade é parte de um extenso sistema e não é dependente da habilidade criativa individual.

Em seu livro, Peter Bloore (2012) propõe uma figura para ilustrar – à sua maneira – o Sistema Modelo de Csikszentmihalyi. Lembrando, antes, que nossa tradução para Field é Campo, Domain é Área, e Individual é a Pessoa, o indivíduo.

Figura 3: The systems view of creativity (BLOORE, 2012)

Em nota sobre esta figura, Bloore destaca que:

Para a criatividade ocorrer, um conjunto de regras e práticas devem ser transmitidas da área para o indivíduo. O indivíduo então deve produzir uma nova variação dentro do conteúdo da área. Esta variação deve ser selecionada pelo campo para que ela seja incluída na área. (BLOORE, 2012, tradução e grifos da autora)

            A forma com a qual Bloore representa o Sistema Modelo de Csikszentmihalyi difere-se do que apresentamos anteriormente (fig.1, p.5), já que a nossa proposta é a de englobar o indivíduo dentro da área e do campo, e que esse “englobar” seja ilustrado de forma clara e simples. É também importante contextualizar o Sistema Modelo, já que a área de filmes ou a de música popular, que são mais acessíveis ao público em geral, possuem um campo especializado notoriamente incapaz de impor uma decisão sobre quais obras são criativas (CSIKSZENTMIHALYI apud BLOORE, 2012). Com isso, entendemos que a avaliação do nível de criatividade de um projeto televisivo está mais nas mãos do público do que no campo profissional. Pensando neste ponto, consideramos a audiência como parte do campo que julga a criatividade do projeto (conforme ilustrado na fig.2, p.6), já que, na televisão, não podemos dissociar o resultado de audiência das decisões executivas e comerciais da emissora.

Para apresentar de forma mais clara e mais específica a aplicabilidade do Sistema Modelo para criatividade em sala de roteiristas, avistamos a série brasileira Supermax (TV Globo/2016) como um local pertinente para ancorar nosso barco.

A série Supermax não é somente uma novidade no âmbito da difusão, é também uma nova forma de criar conteúdo para a televisão brasileira, conforme publicado pelo Jornal Folha de S. Paulo (2016, Ilustrada, C1): “Os roteiros da série Supermax foram escritos por seis autores em uma sala, à moda das writers rooms americanas, debatendo-se por horas, chefiados por Marçal Aquino, Fernando Bonassi e por José Alvarenga Jr.” O Jornal Estado de São Paulo (2016, Cultura) publica que:

Supermax é fruto de um processo inédito de criação, em esquema que se conceituou chamar de “writers room”, com mais de cinco profissionais gabaritados. É literalmente uma sala de escritores a trabalhar conjuntamente o desenvolvimento do roteiro final.

            Sabe-se que a TV Globo, mesmo com o maior expertise em telenovela no mundo, visou se inserir no mercado de séries para ampliar seu diálogo com o público mais jovem que migra para outras plataformas e para outros formatos seriados. Diante desta demanda, os executivos da emissora encomendam ao autor José Alvarenga Jr. um projeto de série inovador, para ser exibido na grade tradicional concomitante com a plataforma streaming Globoplay. Por sua vez, Alvarenga convida os autores Marçal Aquino e Fernando Bonassi para pensarem com ele esta proposta ainda embrionária, mas que deveria, inevitavelmente, por exigências da emissora, possuir um gênero diferente do que o adotado em sua programação (drama e comédia). Os três autores roteiristas desenvolvem a sinopse da série Supermax e contratam mais oito autores roteiristas para compor uma sala de criação e, nela, desenvolver a série. Além de Alvarenga, Marçal e Fernando Bonassi, a sala de roteiristas de Supermax contou com: Bráulio Mantovani, Carolina Kotscho, Juliana Rojas, Dennison Ramalho, Raphael Montes e Raphael Draccon.

Sendo assim, Alvarenga, aqui, será ilustrado como o indivíduo criativo central da vez, sabendo que o Sistema Modelo pode depois ser adaptado com outro roteirista da série ao centro. Pois bem, Alvarenga está inserido em uma área, a sala de roteiristas, que é composta por mais oito pessoas. Esta área é muito especifica e possui sua própria metodologia de trabalho e regras, e dentro dela a ideia inicial de Alvarenga será gerada e desenvolvida. Esta sala está situada dentro de uma esfera maior, o campo que irá julgar e validar o projeto, para transformá-lo em uma série – já que um roteiro não produzido não possui valor inerente (BLOORE, 2012).

Figura 4: Sistema Modelo adaptado para Supermax

            Neste caso, ampliamos mais o campo para poder englobar a audiência dentro das decisões internas da TV Globo, chefiadas pelo diretor de núcleo Guel Arraes e pela diretora de desenvolvimento artístico Monica Albuquerque. É claro que a audiência virá depois da exibição da série, mas ela não deixará de julgar, em outro nível e momento, a ideia como sendo criativa e inovadora, ou como não o sendo.

Esta série só foi possível ser realizada a partir deste modelo de criação onde pessoa (roteirista), área (sala de roteiristas) e campo (contexto televisivo) diluem-se em um só sistema criativo sustentável. O autor que se encontra ao centro do círculo, Alvarenga, internalizou de forma explicita e implícita todo o sistema modelo de criatividade, desde o momento em que recebeu a “encomenda” por parte do canal até o momento da entrega da série já desenvolvida ao canal.

O projeto Supermax insere, assim, a teledramaturgia da Rede Globo na ficção de gênero terror, suspense e sobrenatural, com elementos de reality-show. A série carrega fortes referências narrativas e visuais das séries americanas The Walkind Dead (2010) e True Detective (2014). Cada um dos nove roteiristas envolvidos na criação são reconhecidos por seus trabalhos anteriores dentro destes gêneros.

Nota-se que a televisão é talvez o ambiente mais propenso a grandes mudanças em formatos ou em combinação de gêneros, devido ao maior volume de recepção, às produções mais rápidas e baratas; aos retornos financeiros de um projeto inovador bem sucedido; ao diversificado uso de um mesmo protótipo; e à necessidade de originalidade em um mercado superlotado. (BLOORE, 2012, tradução da autora)

Esta experiência de criação fez com que a TV Globo desenvolvesse a “Casa dos Roteiristas”[4], implantada em uma mansão localizada na zona sul do Rio de Janeiro. Talvez este seja o maior resultado criativo da série Supermax. Sobressaiu o valor do trabalho criativo colaborativo conectado à necessidade de explorar um formato seriado que não era encontrado com frequência na programação do canal.  Desta casa dos roteiristas, recentemente inaugurada, pretende-se gerar um grande número de projetos inovadores no formato de séries com até 13 episódios, nos moldes da Supermax. Na casa ocorrem, simultaneamente, 11 salas de roteiristas chefiadas por diferentes autores da casa. O Jornal Folha de S. Paulo (2017, Ilustrada, C1) publica que:

A Globo cada vez mais vem investindo em ser uma produtora de conteúdo. Por isso, a emissora decidiu criar um espaço para fomentar a produção de séries e outros formatos curtos de dramaturgia semanal para TV aberta e fechada e para plataformas digitais. Em abril, começa a funcionar a Casa dos Roteiristas do canal, em um espaço no Jardim Botânico, no Rio, fora dos estúdios da Globo.

No entanto, a casa dos roteiristas é um projeto tão recente que não podemos ainda avaliar seu impacto no mercado. Mas, é interessante lembrar que, para Domenico De Masi (2001, p.475), “no caso dos grupos criativos, a primeira das obras-primas é justamente a sua própria organização”. De Masi define um grupo criativo por “sistema coletivo em que operam sinergicamente personalidades imaginativas e personalidades concretas, cada uma contribuindo com o melhor de si, num clima entusiástico, graças a um líder carismático e uma missão compartilhada” (DE MASI, 2001, p.594). E, ele, ainda, aponta que:

Na criatividade em grupo, justamente pela própria natureza da atividade coletiva, não são apenas as qualidades dos membros individuais que incidem sobre os processos ou sobre os produtos; quanto melhor for a interação entre os membros do grupo, melhor será entre o grupo e o mundo exterior. (DE MASI, 2001, p.480)

Percebemos que esta é justamente a proposta da casa dos roteiristas da TV Globo, que nada mais é do que um reflexo do sucesso do processo criativo em sala de roteiristas já experimentado mundialmente. O Sistema Modelo é tão versátil e abrangente que poderia facilmente ilustrar a casa dos roteiristas como sendo a área, cujo o indivíduo criativo continua sendo o roteirista e o campo ainda é o universo da emissora. A casa possui em suas salas diversos escritórios líquidos que por vezes se conectam entre si, já que boas ideias não querem ser estáticas, elas querer fluir como a água. Estes roteiristas, trabalhando em sua área, permanecem totalmente imersos no ato criativo, tornam-se absorvidos à um nível em que Mihaly Csikszentmihayi chama de fluxo criativo (BLOORE, 2012, grifo da autora). O trabalho criativo bem sucedido, ou seja, de fato considerado como tendo valor criativo, passa por este processo e consequentemente gera tal fluxo natural inerente às pessoas e também aos grupos criativos que criam de forma colaborativa.

O Sistema Modelo de Csikszentmihalyi pode ser replicado inúmeras vezes em diversas áreas de atuação, não somente no âmbito artístico, afinal, não está restrito a nenhum contexto específico, tal como a criatividade.

Retomando nossa metáfora, o Marinheiro, tendo explorado em parte a aridez aquática do deserto azul, percebe que mesmo sem poder visitar as profundezas do mar ele pode imaginar o  mundo que se faz embaixo de seu barco, e pode pisar em terra firme quando avista as ilhas com a qual se identifica. A navegação certamente continua, mas, somente a experiência de aportar em tais ilhas distantes e trazer o conhecimento delas para si já é mais um novo caminho traçado em sua rota criativa.

Citações:

[1] Cf. The Blue Desert: http://www.elasmo-research.org/education/ecology/ocean.htm e http://www.seashepherd.nl/toxic-gulf/specialisation-in-the-blue-desert.html acesso em: 12/07/2017.

[2] The System Model: Person; Domain; Field (Tradução da autora)

[3] ANCINE – Agência Nacional de Cinema. Disponível em: http://www.ancine.gov.br/

[4] Cf. Casa dos Roteiristas da Globo http://gshow.globo.com/Bastidores/noticia/globo-abre-casa-dos-roteiristas-e-investe-na-producao-de-novos-conteudos.ghtml acesso em: 12/07/2017

Referências:

BLOORE, Peter. The Screenplay Business: Managing creativity and script development in the film industry. Oxford: Routledge, 2012.

BRETT, Martin. Homens Difíceis: Os bastidores do processo criativo de Breaking Bad, Familia Soprano, Mad Man e outras séries revolucionárias. São Paulo: Aleph, 2014.

BODEN, Margaret A . Dimensões da Criatividade.  Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

CANTORE, Jacqueline. “A Corrida do Ouro”. Disponível em: http://www.jacquelinecantore.com/

CSIKSZENTMIHALYI, M. Creativity: Flow and the Psychology of Discovery and Invention. New York: Harper Perennial, 1997.

DE MASI, Domenico. Criatividade e Grupos Criativos. Rio de Janeiro: Sexante, 2001.

JOHNSON, Steven. De onde vêm as boas ideias. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

JOHN-STEINER, Vera. Creative Collaboration. Oxford: Oxford University Press, USA, 2006.

MESQUITA, Ligia. “Globo cria casa de roteiristas focando produção de conteúdo.” Folha de São Paulo: Ilustrada, C1, São Paulo, 19 de março de 2017.

MCKEE, Robert. Robert Mckee Story’s website. Disponível em: http://mckeestory.com/blog/

PADIGLIONI, Cristina. “Supermax: Globo reconhece necessidade de motivar novas gerações”. Estadão: Cultura, s/p, São Paulo, 01 de Julho de 2016.

REDVALL, Eva Novrup. “Scriptwriting as a creative, collaborative learning process of problem finding and problem solving.” Mediakultur, 34-55, 2014

SÁ PESSOA, Gabriela. “Globo segue tática da Netflix e antecipa série inédita na internet”. Folha de São Paulo: Ilustrada C1, São Paulo, 16 de Setembro de 2016.

VIGOTSKI, L. S. Imaginação e criatividade na infância. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2014.

[1] Cf. The Blue Desert: http://www.elasmo-research.org/education/ecology/ocean.htm e http://www.seashepherd.nl/toxic-gulf/specialisation-in-the-blue-desert.html acesso em: 12/07/2017.

[2] The System Model: Person; Domain; Field (Tradução da autora)

[3] ANCINE – Agência Nacional de Cinema. Disponível em: http://www.ancine.gov.br/

[4] Cf. Casa dos Roteiristas da Globo http://gshow.globo.com/Bastidores/noticia/globo-abre-casa-dos-roteiristas-e-investe-na-producao-de-novos-conteudos.ghtml acesso em: 12/07/2017

 

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#SP – Cursos no b_arco com desconto para leitores da Rede Sina https://redesina.com.br/cursosno-b_arco/ https://redesina.com.br/cursosno-b_arco/#respond Tue, 21 Aug 2018 06:54:24 +0000 http://redesina.com.br/?p=4908 A Rede Sina e o b_arco agora são parceiros. Você que é nosso leitor, pode garantir desconto nos mais diversos cursos que este maravilhoso centro cultural de São Paulo oferece.  Confira a agenda de cursos até o final do ano. O b_arco é um centro cultural contemporâneo, localizado no bairro Pinheiros em São Paulo-SP, que …

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A Rede Sina e o b_arco agora são parceiros. Você que é nosso leitor, pode garantir desconto nos mais diversos cursos que este maravilhoso centro cultural de São Paulo oferece.  Confira a agenda de cursos até o final do ano.

O b_arco é um centro cultural contemporâneo, localizado no bairro Pinheiros em São Paulo-SP, que une educação e arte. É um espaço de encontro, aprendizado, debate, reflexão e criação que há mais de 10 anos fomenta o intercâmbio permanente entre público, artistas e agentes culturais. Em seu conceito curatorial, tanto na área educacional quanto na programação cultural, segue critérios que estão comprometidos com desenvolvimento humano, transmissão de conhecimento e reflexão sobre a sociedade contemporânea. Acreditam que o desenvolvimento de uma articulação entre as questões fundamentais ligadas à sociedade, arte e cultura possa promover um avanço significativo na capacidade artística e intelectual de indivíduos e de coletivos e, sobretudo, contribuir com a formação de um sujeito que seja capaz de se envolver e pensar o mundo. Oferecem uma extensa programação de cursos, laboratórios e workshops, sempre unindo teoria e prática em um ambiente extra-acadêmico e informal, elaborada com o objetivo de potencializar o talento e a capacidade técnica dos alunos. Além de curso, o espaço oferece mostras, shows, peças de teatro, performances, lançamentos de livros e filmes, exposições de arte; locação de espaço para eventos. Ao se inscrever online em um curso no b_arco, aplique seu código de desconto: digite redesina e garanta 10% de desconto. Confira a seguir cursos que ainda possuem vagas:

AGOSTO:

23 de agosto à 13 de dezembro – Oficina de Narrativas – Teoria e Prática com Paulo Nogueira Quintas, das 11h às 13h

Oficina de Narrativas –Teoria e Prática

Teoria e Prática transmite noções conceituais e dicas concretas para a elaboração de uma narrativa de ficção – conto, novela e romance. Como paixão e vocação não bastam, trata-se de ensinar uma técnica, uma carpintaria. Por outras palavras, as etapas que alinhavam uma história da abertura ao desfecho. Para tanto, o professor usa sua própria experiência como autor de oito romances editados e traduzidos, uma longa experiência enquanto crítico literário de prestigiados jornais e revistas, estudo metódico da narratologia clássica e contemporânea e convívio assíduo com grandes escritores de audiência internacional – em debates, entrevistas, feiras literárias, universidades e workshops. Saiba mais…

SETEMBRO:

1 à 29 de setembro – Introdução às teorias feministas contemporâneas com Carla Cristina Garcia Sábados, das 14:30 às 17:30

Introdução às Teorias Feministas Contemporâneas

Em uma época de transformações, o movimento feminista deve refletir sobre seu novo papel, identificar as novas estruturas do poder patriarcal que estão sendo criadas e produzir estratégias para conceitualizar e desativar estes novos núcleos de domínio masculino. Diante desse quadro, é necessário pensar na criação de novos vínculos e pactos políticos entre as mulheres para neutralizar estes “ novos bárbaros do patriarcado” e conquistar espaços de liberdade, autonomia e igualdade para as mulheres. Saiba mais…

 

04 de setembro à 27 de novembro – Roteiro de cinema com Rubens Rewald e Rossana Foglia  Terças, das 19:30 às 22:30

Roteiro de CinemaO Brasil vivencia atualmente um mercado audiovisual intenso, com uma variedade de produções para o cinema, TV e web. Num ponto, toda essa variedade converge: a importância do roteiro. No cinema, o roteiro é o ponto de partida do projeto, tanto do ponto de vista da criação, quanto da viabilização da produção. Nesse contexto, o Curso pretende apresentar e discutir, através de conceitos e exercícios práticos de escrita criativa, os elementos fundamentais da escrita de um roteiro de cinema, como personagem, cena, trama, estrutura, diálogos, tempo e espaço. Saiba mais…

CURSO DE ROTEIRO DE CINEMA

CURSO | ROTEIRO DE CINEMA com Rubens Rewald e Rossana Foglia.Quer escrever para cinema e apresentar seu projeto com qualidade profissional ao Mercado Audiovisual?.O Brasil vivencia atualmente um mercado audiovisual intenso, com uma variedade de produções para o Cinema, TV e Web. Num ponto, toda essa variedade converge: A importância de bons roteiros. .O curso irá apresentar e discutir, através de conceitos e exercícios práticos, os elementos fundamentais da escrita de um roteiro de cinema, como personagem, cena, trama, estrutura, diálogos, tempo e espaço. O objetivo é que o aluno domine as principais ferramentas dramáticas para, ao final do curso, desenvolver um roteiro de longa-metragem..De 4 de setembro a 27 de novembro de 2018, no Centro Cultural b_arco.SAIBA MAIS 👉 http://barco.art.br/eventos/roteiro-de-cinema

Posted by B_arco Centro Cultural on Friday, August 17, 2018

 

04 de setembro à 13 de novembro – Documentário para TV e Cinema com Deborah Osborn e Flavia Guerra  Terças, das 19:30 às 22:30

Documentário para Cinema e TV

Unindo teoria e prática, mantendo o foco nas novas tendências do documentário para cinema, TV e Web, o curso oferece um panorama abrangente dos diferentes gêneros e estilos documentais por meio da exibição de marcos da história do documentário. Além disso, Documentário para Cinema e TV também promove tanto a discussão quanto a reflexão sobre as diversas vertentes e possibilidade de linguagens do cinema documental. Saiba mais…

CURSO | DOCUMENTÁRIO PARA CINEMA E TV Com a jornalista e documentarista Flavia Guerra e a produtora de cinema Deborah Osborn..Como pensar, organizar, roteirizar, montar, formatar e até apresentar um projeto de documentário? Isso tudo tendo em mente a perspectiva histórica dos diferentes gêneros e estilos. Oferecer este panorama é o objetivo do curso, além de promover a discussão, a produção e a reflexão sobre as vertentes e linguagens do cinema documental. Para isso, conta com aulas que abordam a história do documentário – com participações especiais de cineastas, roteiristas e produtores atuantes no mercado – além de acompanhamento e doctoring de projetos.De 14 de agosto a 30 de outubro de 2018SAIBA MAIS: http://barco.art.br/eventos/documentario-cinema-e-tv/

Posted by B_arco Centro Cultural on Wednesday, July 25, 2018

 

4 de setembro à 11 de dezembro – Práticas Criativas com Helena Pimenta e Yael Amazonas Terças (dia 20/11 feriado – não haverá aula) das 19:30 às 22:30

Práticas Criativas em ModaPráticas Criativas aborda etapas importantes do processo criativo de uma coleção de moda e incentiva o aluno através de exercícios livres com o tecido, cores e formas, a criar novas possibilidades de construção de uma roupa. Os alunos serão convidados a criar silhuetas com os tecidos sem inicialmente se preocupar em transformá-las em roupa. Nesta etapa os alunos trabalham o tecido de forma bidimensional, criando colagens de retalhos no chão. Em um segundo momento, partimos para exercícios tridimensionais e testamos diferentes formas de vestir essas silhuetas. Ao final o aluno deverá criar imagens experimentais com as peças criadas. Saiba mais…

5 de setembro à 5 de dezembro – Direção de Fotografia para Cinema e TV Digital com José Augusto De Blasiis Segundas e quartas (+ 4 domingos) das 19:00 às 23:00

Direção de Fotografia para Cinema e TV Digital

O curso de Direção de Fotografia para Cinema e TV Digital contempla os processos de produção de produtos audiovisuais para diferentes meios, cinema, TV, publicidade e internet. Para todos estes meios, a direção de fotografia como elemento fundamental de qualquer produto audiovisual é fator preponderante no acabamento de imagem. Por ser o primeiro curso de especialização brasileiro focado na direção de fotografia para cinema e TV digital, o programa foi desenvolvido para aprofundar toda a base teórica e prática dos processos de captação de imagens digitais em HD, 2K e 4K geradas a partir de arquivos RAW em espaço de cor LOG. Saiba mais…

15 e 16 de setembro:

Drones: Pilotagem, Legislação e Mercado com Victor de la Rosa Sábado e domingo, das 09:00 às 16:00

Drone - Pilotagem, Filmagem, Legislação e Mercado

O curso tem como objetivo colocar o aluno em controle de um drone de filmagem e ensiná-lo técnicas iniciais de pilotagem e captação de imagens aéreas, de forma que o mesmo possa entender os riscos e as sensações inerentes à condução de uma aeronave para reflexão sobre um possível ingresso no mercado de drones. Saiba mais…

Movie Magic Scheduling com Luciana Baptista Sábado e domingo, das 14:00 às 18:30

Movie Magic Scheduling

Como um Assistente de Direção pode utilizar a ferramenta para fazer análises técnicas, escaletas, planos de filmagens e listas do Depto. de Direção. Saiba mais…

A Lógica por trás do humor com Maurício Rizzo Sábado(15) das 10:30 às 13:30

A Lógica por trás do Humor

A palestra tem como objetivo familiarizar os participantes com os diversos códigos de humor que estão por trás de qualquer estilo de comédia. Com enfoque analítico e vários exemplos de filmes e programas de humor, este encontro visa expandir a sensibilidade e a versatilidade de quem pretende atuar nesta área como autor/roteirista/ator. Saiba mais…

17 à 20 de setembro:  Branded Content & Entertainment com Patrícia Weiss – Segunda a quinta, das 19:30 às 22:30

Branded Content & Entertainment

 

Uma imersão no território de brand storytelling decifrando cases que sintonizaram a verdade e o propósito da marca com a verdade das pessoas – estratégia, ideia criativa, brand purpose, noções de branding e transmedia, e elementos essenciais de storytelling que ajudaram a conectar a emoção das pessoas enquanto amplificaram valores e humanizaram as marcas. Saiba mais…

 

 

17 de setembro à 24 de novembro – A fotografia na mulher. A mulher na fotografia com Letícia Freire – Sábados das 10:30 às 13:30

A fotografia na mulher. A mulher na fotografia

Por onde andavam as fotógrafas quando nasceu a fotografia? Hoje sabemos que as mulheres tiveram participação ativa na produção e no mercado fotográfico desde o século 19, embora o seu papel raramente tenha obtido o devido reconhecimento. Por que isso aconteceu? Além de apresentar o trabalho de fotógrafas, e aspectos curiosos de suas biografias, mapeando as narrativas que obscureceram fatos da história das mulheres na arte, este curso oferecerá subsídios teóricos e práticos para a construção de uma narrativa fotográfica (ensaio), explorando os efeitos do obturador e do diafragma. Para um bom aproveitamento das aulas, é recomendado um nível básico em fotografia. Saiba mais…

 

22 de setembro – Marketing Pessoal para Artistas e Empreendedores com Thais Barbeiro – Sábado, das 10:00 às 14:00

Marketing Pessoal para Artistas e EmpreendedoresAs redes sociais mudaram o mundo nos últimos anos. Cada vez mais elas são utilizadas não apenas para nos relacionarmos mas principalmente para divulgar e difundir ideias, pessoas, produtos e serviços. É preciso ter criatividade e uma boa capacidade de adaptação para usar essas tecnologias a nosso favor. Elas podem potencializar a difusão do nosso trabalho e assim agregar o maior número de pessoas interessadas no que temos para divulgar ou vender, inclusive nós mesmos, como comunicadores. O objetivo desse curso, é transmitir esse conhecimento de forma clara, para que você possa se tornar um profissional conectado com as novas tendências de mercado, e conseguir ter um bom planejamento de marketing pessoal que resulte diretamente no aumento do seu financeiro com uma comunicação mais objetiva de acordo com o público que você quer alcançar. Saiba mais…

OUTUBRO

6 à 27  de outubro – Mulheres de Olhos Vermelhos: Da arte Feminista a Arte Feminina com Carla Cristina Garcia – Sábados das 14:30 às 17:30

Mulheres de Olhos Vermelhos: Da Arte Feminista a Arte FemininaA criação e as obras das mulheres artistas foi, até pouco tempo atrás, sistematicamente ignorada pelo discurso oficial da história da arte ocidental. Revelar esta história esquecida não supõe apenas reparar uma omissão intolerável, mas também questionar as categorias fundamentais sobre as quais se assentam muitas das chamadas verdades universais produzidas pelo conhecimento canônico androcêntrico. As origens do feminismo remontam o final de século XVIII, mas foi apenas com o surgimento da chamada terceira onda, no final da década de 1960, que algumas mulheres artistas e historiadoras passaram a intervir, a partir de um ponto de vista feminista, no campo da prática e da teoria artística. Desse modo, este curso tem como objetivo discutir tais intervenções – com frequência polêmica – não apenas no âmbito acadêmico e institucional, mas do próprio pensamento feminista e da arte desenvolvida pelas mulheres. Pode-se dizer que atualmente os estudos sobre arte e gênero tanto no campo da história da arte quanto nas ciências sociais gozam de grande legitimidade em países como Estados Unidos, Inglaterra, França, países que congregam uma vasta produção intelectual sobre o tema e onde existem práticas institucionais que alicerçam e fomentam estas reflexões. Entretanto, não se pode dizer o mesmo sobre o que ocorre na América Latina: os estudos sobre mulheres artistas são limitados, muitas vezes resultado de esforços individuais. Saiba mais…

de 8 à 11  de outubro – Corrige na pós? com Javier Comesana – Segunda a quinta, das 19:30 às 22:30

Corrige na pós?

Um curso orientado a todos aqueles que trabalham no set de filmagem ou gravação e precisa ter uma base sólida em cuidados básicos com procedimentos digitais, curso voltado principalmente para produções independentes ou de baixo orçamento. Saiba mais…

15 à 25 de outubro – Oficina de Roteiro Cinematográfico para Iniciantes com Aarón Fernández  – Segunda a quinta, das 19:30 às 22:30

Oficina de Roteiro Cinematográfico para Iniciantes

Partindo do modelo clássico aristotélico de dramaturgia e da análise de suas diferentes ferramentas, o curso irá mostrar como é possível desconstruir e subverter esses elementos básicos para abrir novas perspectivas e possibilidades de escrita de roteiro. Retomando as palavras do roteirista francês Jean Claude Carrière, que afirma que “toda regra existe para ser infringida“, a oficina focará a atenção e a análise nesse trabalho de construção e desconstrução no exercício de escrita de um roteiro. Saiba mais…

NOVEMBRO

10 de novembro

Um diálogo entre Hilda Hilst e Raduan Nassar com Renato Tardivo e Juliana Caldas – Sábado – 1 hora de intervalo (almoço) das 10:00 às 17:00 

Um diálogo entre Hilda Hilst e Raduan Nassar

O diálogo permanente com a morte – consciência propulsora do ato de escrever e narrar – destaca-se como parte do ato criativo em Hilda Hilst. Saber-se morrendo inscreve uma narrativa que se constrói como contínuo fracasso e dissolução. A obra de Raduan Nassar, por sua vez, fala eminentemente dos contrastes, das diferenças. À força poética de sua prosa alia-se uma potência política. Há, na obra dos dois autores, a possibilidade de se pensar o “narrar” como resistência diante do imponderável da existência. Nesse sentido, propomos um curso-diálogo entre Hilda Hilst e Raduan Nassar a partir de três eixos: corporeidade e desejo, a morte e o diálogo com outras artes. Saiba mais…

LGBTS no Cinema brasileirocom Lufe Steffen – Sábado das 10:00 às 14:00

LGBTS no Cinema Brasileiro

O curso pretende traçar uma linha do tempo cronológica, ao longo das décadas do século XX, chegando até os dias atuais, passando pelas décadas de 2000 e 2010. Para compôr essa trajetória, serão citados, comentados e debatidos diversos filmes ( incluindo exibição de pequenos trechos dos mais marcantes e simbólicos ): filmes brasileiros que trazem personagens LGBTs em suas tramas. Saiba mais…

DEZEMBRO

15 de dezembro – Arte e Psicanáise com Renato Tardivo e Juliana Caldas – Sábado – 1 hora de intervalo (almoço) das 10:00 às 17:00

Arte e Psicanálise: Ferramentas para o processo criativoDiscutir as possibilidades de diálogo entre psicanálise e arte; Privilegiar o diálogo entre psicanálise e arte em sua potência criadora e inventiva; Nesse sentido, trabalhar ferramentas que contribuam para ampliar as representações acerca de si e do mundo, ao incorporar noções da psicanálise ao trabalho de crítica; Por meio de discussões e dinâmicas, instrumentalizar o artista a partir do diálogo com a psicanálise, a aprimorar seu processo criativo, com ênfase nos seguintes temas: Biografia e ficção; Estranho e familiar; Corpo Pulsional; Sujeito do Inconsciente; O erotismo; O visível e o invisível. Saiba mais…

 

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#Estreia/SP: “El Mate” de Bruno Kott https://redesina.com.br/estreiasp-el-mate-de-bruno-kott/ https://redesina.com.br/estreiasp-el-mate-de-bruno-kott/#respond Wed, 16 Aug 2017 03:54:42 +0000 http://redesina.com.br/?p=3173 SINOPSE: “El Mate” mostra uma noite na vida de Armando, um assassino de aluguel portenho que vive sozinho numa estranha casa no centro de São Paulo. É nesse lugar que Armando mantém sua encomenda, um Russo aguarda amarrado e espancado os mandantes do sequestro chegarem. Tudo vai mal para o Russo e bem para Armando …

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SINOPSE:
“El Mate” mostra uma noite na vida de Armando, um assassino de aluguel portenho que vive sozinho numa estranha casa no centro de São Paulo. É nesse lugar que Armando mantém sua encomenda, um Russo aguarda amarrado e espancado os mandantes do sequestro chegarem. Tudo vai mal para o Russo e bem para Armando até que Fabio, um jovem evangélico toca a campainha para trazer a palavra de Deus e um estranho conflito. Um disparo de arma muda o percurso da madrugada e une pessoas de mundos extremamente diferentes.

El Mate é o primeiro longa-metragem de Bruno Kott, com produção da jovem empresa paulistana Filmes de Vagabundo, de Amina Jorge. A comédia de baixo orçamento estreou com sucesso de público em agosto de 2016 na mostra competitiva do 44º Festival de Cinema de Gramado, e foi premiada com o Kikito de Melhor Ator Coadjuvante para o ator, diretor e roteirista Bruno Kott. O filme surgiu da já consolidada parceria entre Bruno e Fábio Marcoff, protagonista e co-roteirista de El Mate, que juntos comandaram três anos da série No Divã do Dr. Kurtzman, transmitida pelo Canal Brasil. Novamente contando com a parceria do Canal, que é co-produtor de El Mate, Bruno e Fábio realizaram essa comédia que parte de um cinema experimental.
O filme nasceu do meu desejo junto ao ator e roteirista Fabio Marcoff de realizar um projeto autoral para o cinema. Desenvolvemos o roteiro e contamos com a parceria dos outros artistas envolvidos para que o filme pudesse ser realizado com um custo baixo mas ainda sim apresentasse qualidade técnica e artística. Apesar de esteticamente realista, o filme tem em sua estrutura narrativa, constantes quebras de gêneros. Passamos pelo drama, humor e no meio do filme temos uma forte quebra de linguagem ao romper a quarta parede, ou seja o ator olha para a câmera durante um longo tempo. É o meu primeiro filme e parti direto para um longa. Estou experimentando a linguagem audiovisual.“, conta Kott.

O filme começa a ser exibido nessa quinta-feira, 17, às 15h no Cine Sesc em São Paulo. A equipe estará reunida na sessão das 19h.

Horários:

Cine Sesc – Rua Augusta, 2075, Cerqueira César
17 a 22 de agosto às 15h e 19 horas
23 de agosto às 15 horas
Mais: Evento no  face Fan page:  Filme El Mate

Ficha Técnica:
Elenco: Fabio Marcoff, Vadim Nikitin, Bruno Kott, Eduardo Gomes, Michelle Boesche, Carlota Joaquina, Rodrigo Fregnan, Mauro Baptista Vedia e Cesar Canteiro
Direção: Bruno Kott
Roteiro: Bruno Kott e Fabio Marcoff
Produção: Amina Jorge,Filmes de Vagabundo, co-produção Canal Brasil, produtora associada HomemLeão
Fotografia: Alice Andrade Drummond e Bruno Risas
Montagem: Mariela Falatycki e Thiago Ricarte
Desenho de som: Ruben Valdes

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#acontece: E a websérie vira filme… https://redesina.com.br/acontece-e-a-web-serie-vira-filme/ https://redesina.com.br/acontece-e-a-web-serie-vira-filme/#respond Mon, 24 Jul 2017 18:56:00 +0000 http://redesina.com.br/?p=3050 “Movidos pelo sonho da fama e pelo desejo de serem artistas profissionais, um grupo de jovens se encontra em uma escola de idiomas na cidade de São Paulo, depois de terem sido convocados para participar de um processo de seleção para um musical, dirigido por um importante diretor da Broadway. Durante o processo, a crueldade …

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“Movidos pelo sonho da fama e pelo desejo de serem artistas profissionais, um grupo de jovens se encontra em uma escola de idiomas na cidade de São Paulo, depois de terem sido convocados para participar de um processo de seleção para um musical, dirigido por um importante diretor da Broadway. Durante o processo, a crueldade dos produtores, mais as distrações geradas por paixões e conflitos que ocorrem como fruto do envolvimento entre os candidatos e do envolvimento com os alunos da escola, esses jovens serão testados em sua força de vontade.”

Essa a sinopse do filme Wizstar produzido pela Take a Take Films, que começou através da escolha de alunos de uma escola de inglês (Wizard) para fazerem parte de primeira websérie musical. Foram mais de 250 alunos inscritos e cinco etapas de testes até chegar aos selecionados, totalizando 13 episódios. Wizstar foi conquistando o público e agora, em uma nova etapa, o diretor e idealizador Miguel Rodrigues fez um novo corte e transformou em um filme que será exibido na Matilha Cultura, de 25 de julho à 05 de agosto. A primeira sessão ocorre nessa terça-feira para equipe e convidados. Confira as demais:

Diretor Miguel Rodrigues com equipe

Sessões:
26/07 (quarta) – 17h
27/07 (quinta) – 19h
28/07 (sexta) – 17h
29/07 (sábado) – 15h
02/08 (quarta) – 15h
03/08 (quinta) – 17h
04/08 (sexta) – 17h
05/08 (sábado) – 17h

 

Local: R. Rêgo Freitas, 542 – República, São Paulo – SP (Matilha Cultural)

Finalistas

Entrada: 1kg de alimento não perecível / destinado aos moradores de rua e da ONG Mungazi (refugiados e africanos).

Fan page: https://www.facebook.com/PromocaoWizstar/

Informações:

takeatakefilms@gmail.com / (11) 3666-2452

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#SP: “Mia” o novo romance de Anselmo Vasconcellos https://redesina.com.br/mia-o-novo-romance-de-anselmo-vasconcellos/ https://redesina.com.br/mia-o-novo-romance-de-anselmo-vasconcellos/#respond Sat, 19 Nov 2016 13:14:28 +0000 http://redesina.com.br/?p=2554 Mia é um romance de Anselmo Vasconcellos… onde o amor é o Norte e uma bela mulher a bússola para um personagem, que parece se orientar pelas palavras-versos de Joan Margarit: “é, já, a paisagem da nossa morte. Sob a vigilância do vento”. “Criei um romance inspirado nos clássicos e trágicos duetos amorosos e como …

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Mia é um romance de Anselmo Vasconcellos… onde o amor é o Norte e uma bela mulher a bússola para um personagem, que parece se orientar pelas palavras-versos de Joan Margarit:

“é, já, a paisagem da nossa morte.
Sob a vigilância do vento”.

“Criei um romance inspirado nos clássicos e trágicos duetos amorosos e como cenário e set os anos 68 e 69 na europa e EUA” conta Anselmo para Rede Sina.

Mais em: https://scenariumlivrosartesanais.wordpress.com/2016/11/15/26-mia/

Confira aqui o bate-papo com o autor.

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#EMSAMPA: Peça infantil inspirada em conto de Oscar Wilde trás no lúdico conflitos de crianças https://redesina.com.br/emsampa-peca-infantil-inspirada-em-conto-de-oscar-wilde-tras-no-ludico-conflitos-de-criancas/ https://redesina.com.br/emsampa-peca-infantil-inspirada-em-conto-de-oscar-wilde-tras-no-ludico-conflitos-de-criancas/#respond Fri, 14 Oct 2016 20:14:57 +0000 http://redesina.com.br/?p=2336 por Melina Guterres da Rede Sina “É uma preciosa oportunidade para tratar de temas complexos, estimulando a reflexão dos pequenos. Na peça, o personagem do Anão morre de coração partido ao descobrir sua imagem refletida no espelho e compreender que a Infanta não o ama. A morte não precisa ser um assunto tabu para as …

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por Melina Guterres da Rede Sina

“É uma preciosa oportunidade para tratar de temas complexos, estimulando a reflexão dos pequenos. Na peça, o personagem do Anão morre de coração partido ao descobrir sua imagem refletida no espelho e compreender que a Infanta não o ama. A morte não precisa ser um assunto tabu para as crianças, ela também pode representar o início de um novo ciclo. Queremos, humildemente, auxiliar a criança a lidar com os conflitos internos comuns no processo de crescimento”

Assim define Mariana Leme diretora da peça “O Aniversário da Infanta”, inspirada num conto do autor britânico Oscar Wilde. A peça mostra o início da transição da fase infantil para a adolescência. Além de entretenimento, o texto inédito do dramaturgo Pedro Guilherme apresenta muitos ensinamentos sobre a vida. O espetáculo cria o clima de uma divertida jornada sobre a descoberta do eu e a importância desse momento na vida de uma criança.

A peça está em cartaz até 30 de outubro aos  sábados e domingos, às 16 horas, no Teatro Sérgio Cardoso, sala Paschoal Carlos Magno, na Bela Vista (SP). O espetáculo fez parte do 9º Festival de Arte para Crianças.

A festa para comemorar o aniversário de 12 anos da princesinha tem músicos egípcios, ilusionista africano, bonecos italianos, toureiros, dançarinos espanhóis e até um equilibrista francês. Os quatro atores, Manuela do Monte, Mayara Luni, Vitor Amato e Daniel Kronenberg, que permanecem em cena durante todo o espetáculo, revezam-se em diversos papéis para contar esta bem-humorada história. Mas o que faz a princesinha rir mais alto e prende o fôlego da plateia é a performance de coração aberto do Anão, em um encontro que irá mudar sua forma de compreender a vida.

Projeto Premiado

A peça “O Aniversário da Infanta” foi selecionada para participar do 20º Cultura Inglesa Festival, realizado nos dias 4 e 5 de junho de 2016. Este trabalho concentra-se na criança, preservando sua essência educadora e imaginativa e relacionando-o com o mundo atual.

De acordo com a diretora, Mariana Leme, a peça busca novas possibilidades no fazer teatro para crianças:

“É uma preciosa oportunidade para tratar de temas complexos, estimulando a reflexão dos pequenos. Na peça, o personagem do Anão morre de coração partido ao descobrir sua imagem refletida no espelho e compreender que a Infanta não o ama. A morte não precisa ser um assunto tabu para as crianças, ela também pode representar o início de um novo ciclo. Queremos, humildemente, auxiliar a criança a lidar com os conflitos internos comuns no processo de crescimento”, conta a diretora.

A fascinante relação do ser humano com a natureza e com seus semelhantes é a essência de “O Aniversário da Infanta” , uma peça que vai agradar toda a família.

Ficha técnica

Em cena - fotos Nereu Leme
Manuela do Monte interpreta Infanta. Foto: Nereu Leme

Inspirado no conto original de Oscar Wilde

Dramaturgia: Pedro Guilherme
Direção: Mariana Leme
Elenco: Manuela do Monte, Mayara Luni, Vitor Amato e Daniel Kronenberg
Cenografia: Leopoldo Ponce
Figurinos: Ofélia Lott
Maquiagem: Yaci-tatá Lott
Coreografias: Naiene Sanchez
Iluminação: Felipe Scalzaretto
Composição e Direção Musical: André Cortada
Direção de Produção: Mariana Leme

SINOPSE

É aniversário da Princesa Infanta e artistas do mundo todo vieram animar sua festa no
reino: músicos egípcios, encantador de serpentes, bonecos italianos, toureiros,
dançarinos e até um equilibrista. Mas o que a faz rir mais alto é a performance de
coração aberto do Anão, em um encontro que irá mudar sua forma de compreender a
vida. Embarque nesta divertida jornada sobre a descoberta do eu.

SERVIÇO

O Aniversário da Infanta – Estreia dia 1º de outubro, sábado, às 16 horas, no Teatro Sérgio Cardoso, sala Paschoal Carlos Magno, Bela Vista (SP). Até 30 de outubro (sábados e domingos às 16h). Classificação etária – livre – Indicado para crianças a partir de 5 anos. Duração – 60 minutos. Ingressos – R$ 40,00 e R$ 20,00. Apresentação especial com acessibilidade no dia 15 de outubro (audiodescrição e libras). Nos dias 1, 2, 8 e 9 de outubro o espetáculo fará parte do 9º Festival de Arte para Crianças, onde os ingressos serão gratuitos. Mais informações – Facebook do espetáculo: www.facebook.com/oaniversariodainfanta/ e Instagram: @oaniversariodainfanta

TEATRO SÉRGIO CARDOSO – Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista – São Paulo – SP. Telefone: 11 3288-0136. Tem acesso para deficientes. Ar-condicionado. Bar e Café. Wi-fi. Fraldário. Capacidade – 144 lugares. Venda de ingressos: bilheteria do teatro, via internet Ingresso Rápido, por telefone e Loja Fnac. A bilheteria não aceita cheque.

Em cena - fotos Nereu Leme
Em cena – fotos Nereu Leme
Ensaio fotográfico Maria Tuca Fanchin
Ensaio fotográfico Maria Tuca Fanchin
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#DEIMPROVISO: Eslováquia de portas abertas aos turistas brasileiros https://redesina.com.br/encontrocomembaixadordaeslovaquia/ https://redesina.com.br/encontrocomembaixadordaeslovaquia/#respond Tue, 11 Oct 2016 10:29:29 +0000 http://redesina.com.br/?p=2272 por Melina Guterres da Rede Sina Quando precisamos escrever sobre o que não conhecemos, por onde começamos? Escolhi pela música, descobri que a Eslováquia tem origem Celta e que apesar de todas as crises políticas, de divisórias de território e econômicas, atualmente o país preside a União Europeia e pretende receber a visita dos brasileiros. …

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por Melina Guterres da Rede Sina

Quando precisamos escrever sobre o que não conhecemos, por onde começamos? Escolhi pela música, descobri que a Eslováquia tem origem Celta e que apesar de todas as crises políticas, de divisórias de território e econômicas, atualmente o país preside a União Europeia e pretende receber a visita dos brasileiros. A embaixada da Eslováquia acaba de fechar parceria com a Bancorbrás (confira o pacote de viagem aqui), promovendo assim a cultura entre os países.

No Rio de Janeiro está acontecendo na Escola de Cinema Darcy Ribeiro e a ArteSã Filmes de a Mostra do Cinema Eslovaco, dentro da programação oficial do Festival do Rio. No total, estão sendo exibidos 10 filmes entre curtas e longas, sendo dois por dia. A Mostra começou dia 7 e termina dia 13.  Confira as próximas exibições:

11/10 (terça-feira) – 17h:
Curta: Ki-ki-kiri-ki / Cock-a-doodle-do, 8min
Longa: The Cleaner – org.Cistic d. Peter Bebjak, SK, 2015, 90min
13/10 (quinta-feira) – 17h:
Curta: Twins, 6min e In Line 4min.
Longa: CELEBRATION IN THE BOTANICAL GARDEN – org. Slávnosť v botanickej záhrade, d. Elo Havetta, CS, 1969, 95 min

Na conversa (vídeo acima) com o Peter Paulicek, o cônsul geral da  Eslováquia, que ocorreu durante a 44ª ABAV – Expo Internacional de Turismo em São Paulo, ele comentou sobre algo muito interessante que deixa qualquer um com vontade de pegar o primeiro voo e se jogar por horas nas águas termais. Pois é, lá são medicinais, consideradas fontes de curas, doenças de diversos tipos são tratadas nelas.  Há uma variedade spas para escolher, inclusive os que proporcionam também banho de lama.  Carlos Eduardo Pereira, diretor de turismo da Bancorbrás comentou sobre o sabor dos vinhos e o embaixador Milan Cigáñ, reforçou o convite para conhecerem o país.

Todos muitos simpáticos, “calorosos” como disse Carlos Eduardo sobre os eslovacos, parecem até brasileiros bem dispostos até para uma selfie. Vibrando na Rede Sina.

Dica de quem já foi: Nossa colunista Aldema já esteve por lá…

Aldema Menine Mackinney escreve sobre suas viagens ao redor do mundo
Aldema Menine Mackinney escreve sobre suas viagens ao redor do mundo. É colaboradora da Rede Sina, confira a coluna dela aqui.

“Conheço a Slovakia há quase 20 anos. A primeira vez em que lá estive, tive a certeza de que ali estava um boom turístico dos próximos anos. O país tinha muito a oferecer aos visitantes. Bastava as Montanhas Tatra…mas havia bem mais: lagos, bosques, riachos, florestas e até ursos…Havia magníficos castelos distribuídos pelos País, a começar por Bratislava, com seu castelo à margem do Danúbio. Kosice é uma cidade linda com teatro, igrejas, ruazinhas encantadoras e parques que no outono emocionam pelas suas cores, do amarelo dourado ao vermelho escuro.

A Catedral de Kosice tem mais de 800 anos. São mais de 60 castelos no País. Nitra é uma cidade linda com um Castelo fantástico. Presov, vizinha da Ucrânia, e Bardejov, Patrimonio da Humanidade na lista da UNESCO, são duas cidades que encantam pela sua História e pela Arquitetura. O povo slovako é culto, bem educado, acolhedor, gentil e bonito. Que povo bonito!”

Confira outras histórias na Eslováquia da nossa colunista em seu blog Correndo Mundo.

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Antes de ler mais sobre o país, que tal escolher uma trilha sonora para acompanhar a leitura? Tem da ópera, pop, folclore…. Já sintoniza na Eslováquia. 🙂

Ao pesquisar sobre a música, me deparei com esse documentário de 54 min (legendas em inglês) que fala sobre Edita Gruberova, uma das mais aclamadas sopranos de colaturas das últimas décadas. Ela nasceu em Bratislava na Eslováquia, filha de mãe húngara e um pai com ancestrais alemães. Sua linguagem materna é o Eslovaco. Ela começou a estudar música no Conservatório Bratislava onde ela foi uma aluna de Mária Medvecjá. Escute! Vai arrepiar do cabelos aos pés!

Entre os jovens, Kristina parece ser uma grande sensação, seus vídeos tem milhares visualizações. Ela parece trazer o folclórico e o pop juntos tanto na sua música quanto em seus vídeos clipes.

E as danças típicas, dá até vontade de brincar junto…

“A dança popular é muito rica pelo ponto de vista de estilo, tipologia, repertório. Através dos grupos de amadores, mas também profissionais, como Lúcnica e SLUK, a dança popular está presente na vida da população moderna. As danças mais conhecidas e típicas são as masculinas chamadas ”odzemok” – acompanhadas de adereços como “por exemplo” machado de pastor – que ainda hoje continuam vivas nas montanhas da Eslováquia Central e de Norte. Nas aldeias festejam – se regularmente as festas como carnaval, festas de primavera, danças notícias acompanhadas de antigos rituais que garantem a conservação e continuação da tradição de dança folclórica na Eslováquia de hoje.” (Consulado Geral da Eslováquia)

 

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Eslováquia…

é um país na Europa Central.É limitado pela República Checa e pela Áustria a oeste, pela Polônia ao norte, pela Ucrânia ao leste e Hungria ao sul. O território eslovaco se estende por cerca de 49 mil quilômetros quadrados e é em grande parte montanhoso. A população é de mais de 5 milhões e é composta principalmente de eslovacos étnicos. A capital e maior cidade é Bratislava. A língua oficial é o eslovaco, um membro da família de línguas eslavas. Após a Primeira Guerra Mundial e a dissolução da Áustria-Hungria, os eslovacos e checos estabeleceram a Checoslováquia. Uma República Eslovaca independente (1939-1945) existiu na Segunda Guerra Mundial como um Estado fantoche da Alemanha nazista. Em 1945, a Checoslováquia foi restabelecida sob um regime socialista satélite kasteloda União Soviética. A Eslováquia tornou-se plenamente independente em 1 de janeiro 1993, após a dissolução pacífica da Checoslováquia. O país é uma economia avançada de alta renda com uma das maiores taxas de crescimento na União Europeia (UE), em que preside até o final deste ano.

O território correspondente à atual Eslováquia começou a ser colonizado pelos celtas por volta de 450 a.C. Estes construíram oppida nos sítios onde hoje se encontram Bratislava e Havránok. O primeiro uso da escrita na Eslováquia está registrado em moedas de prata com o nome de reis celtas.

A paisagem eslovaca é digna de nota em especial pela sua natureza montanhosa, com os montes Cárpatos a desenrolarem-se ao longo da maior parte da metade norte do país. É nos Cárpatos que se situam os elevados picos dos montes Tatra, um destino popular para a prática de esqui e também zona de muitos lagos e vales espectaculares, além de albergarem o ponto mais alto da Eslováquia: o Gerlachovský štít, com 2 655 m. Existem terras baixas nas extremidades sudoeste (nas margens do Danúbio) e sudeste da Eslováquia. Os rios principais, além do Danúbio, são o Váh e o Hron.

slovakia1A Eslováquia tem um clima continental com leve influência marinha no sul e oeste. Entre a primavera e o outono, há condições de clima relativamente ameno, mas chuvoso. Os invernos são rigorosos, com frequentes eventos de neve. No nordeste do país, o inverno é mais rigoroso, em algumas áreas montanhosas, a neve permanece durante cerca de 130 dias por ano. A temperatura média inverno é −2 °C, o mês mais frio é janeiro e a área mais fria do país são as montanhosas Tatra; no verão a temperatura média é de 21 °C, o mês mais quente é agosto e a zona mais quente do país é a planície4893377726_d964981cbf_z do Danúbio.

A Eslováquia possui paisagens naturais, montanhas, cavernas, castelos e vilas medievais, arquitetura peculiar, spas e resorts de esqui. Mais de 1,6 milhão de pessoas visitaram o país em 2006 e os destinos mais atraentes são a capital,Bratislava, e o Alto Tatras.[26] A maioria dos visitantes vem do República Checa (cerca de 26%), Polônia (15%) e Alemanha(11 %).[27]

Lembranças típicas da Eslováquia são as bonecas vestidas em trajes típicos, objetos de cerâmica, vidro de cristal, figuras esculpidas em madeira, črpáks (jarros de madeira), fujaras (um instrumento popular na lista da UNESCO) e valaškas (um machado popular decorado) e produtos feitos a partir de cascas de milho e fios, nomeadamente figuras humanas.

Como na República Checa, uma das especialidades mais típicas da cozinha eslovaca são os bunhuelos, que também são o alimento mais econômico, que o turista poderá encontrar. Entre os bunhuelos mais populares estão os bryndzove halusky, feitos com queijo de ovelha frito e bacon frito. A sopa mais conhecida é a kapustnica, um rico caldo ao que agrega-se repolho, presunto defumado, salsichas, cogumelos e maçãs. Um tira gosto muito habitual é o sunkova rolka cherenovou, que consta de uma fatia de presunto com creme temperada, com diversas ervas. As sobremesas mais típicas são as crepes (palacinky), especialmente as de chocolate.

Com a divisão do país, Eslováquia conservou os dois terços dos vinhedos da antiga república. O vinho eslovaco é de boa qualidade e muito barato. Existem também, excelentes vinhos espumosos. Encontrará além, as principais bebidas da Europa. O país conta também com uma rica variedade de bebidas destiladas, as mais populares são a Borovička (destilada a partir de um tipo de pinho), a Slivovica (destilada de um tipo de ameixa) e a Hrušky (feita a partir da pera). Em qualquer PUB do país é simples de encontrar tais bebidas, a hospitalidade do eslovaco é bastante amistosa quando a conversa é sobre álcool. Uma outra bebida muito popular na Eslováquia é o Tatratea, um destilado feito a partir de ervas, no qual os mais tradicionais costumam ser muito forte na quantidade de álcool mas muito saborosos no paladar, Tatra é o nome dado a uma grande cadeia de montanhas na Eslováquia e Polônia, a fábrica desta bebida se encontra próxima a região.

Fontes termais – Banho terapia – Águas medicinais
Eslováquia, com um mar subterrâneo, as conhecidas “águas medicinais” jorram centenas de nascentes de água quente para a superfície. Na Eslováquia, há 1.300 fontes utilizadas em 22 spas médicos.lama
Eslováquia tem uma tradição de vários séculos no uso de águas termais no tratamento de doenças. Há diversos spas, em cada um você vai encontrar as condições adequadas, um especialista no tratamento de pacientes na área de balneoterapia pessoal médico. O spa mais conhecido é o de Piestany. Este resort fica a apenas 80 km de Bratislava. É famoso por tratamentos de lama usadas para tratar doenças do sistema motor, artrite, inflamação do sistema nervoso e do tratamento após acidentes ou cirurgia ortopédica. O spa mais antigo é de Bardejov.  No ano de 1505 sabe-se que 6 cabines tinham sido construído ao lado da fonte. Bardejov imperatriz Maria Luisa, czar russo Alexander e Imperatriz Sissy que estava aqui um mês foram tratados. Em Bardejov doenças do sistema digestivo, o sistema endócrino, renal e doenças urológicas são tratadas.

 

Fontes:

http://www.slovakiaconsulado.com.br/

http://www.eslovaquia.sk

https://gl.wikipedia.org/wiki/Eslovaquia

http://correndomundo.blogspot.com.br/

 

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#DEIMPROVISO: Escutando São Paulo – Erick precisa de trabalho https://redesina.com.br/escutando-sao-paulo-erick-precisa-de-trabalho-por-melina-guterres/ https://redesina.com.br/escutando-sao-paulo-erick-precisa-de-trabalho-por-melina-guterres/#respond Sat, 08 Oct 2016 05:32:44 +0000 http://redesina.com.br/?p=2263 Então eu estava em São Paulo pensando tão alto… Troquei uma ideia com o motorista do Uber, meus pensamentos seguiram pedindo voz, assim como aquela história de vida recém ouvida. Foi uma semana intensa. Eu precisava falar, eu precisava gravar, trocar, contar, compartilhar… E meio que involuntariamente peguei o tablet e fui sendo eu mesma, …

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Então eu estava em São Paulo pensando tão alto… Troquei uma ideia com o motorista do Uber, meus pensamentos seguiram pedindo voz, assim como aquela história de vida recém ouvida. Foi uma semana intensa. Eu precisava falar, eu precisava gravar, trocar, contar, compartilhar… E meio que involuntariamente peguei o tablet e fui sendo eu mesma, falando o que sentia, perguntando sobre o outro, ouvindo e compartilhando histórias…

O Erick estava dirigindo naquele dia. Há duas semanas havia virado motorista. Casado, com uma filha de 3 anos, com inglês avançado e uma vasta experiência em TI, sendo a última na IBM, ele é mais um brasileiro qualificado que foi atingindo pela crise e precisa sobreviver.

Outra hora conto mais sobre minhas impressões, agora quem puder ajudar o Erick, aí segue mais sobre ele:

Confira completo o Currículo Erick Timm

E-mail: erick_timm@hotmail.com

Telefones: (11) 2925-8577 (11) 98108-2959 (11) 96061-3531

OBJETIVO: Gerente de TI, Service Delivery Manager, Gerente de Operações, Gerente de Projetos, Gerente de Sistemas, Desenho de Processos, Auditoria, e Consultor.

E assim nasceu essa nova editoria “Rede Solidária”. Quem quiser contar uma história legal, ajudar alguém ou ser ajudado de alguma forma conte pra gente. Mande um e-mail para sinarede@gmail.com

 

erick-timm

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Melina Guterresmel1

É jornalista e sócia-proprietária da REDE SINA, natural de Santa Maria-RS. Como repórter já atuou para veículos como Folha de São Paulo, Estadão e UOL e a revista Lícia (Salvador- Ba). Como roteirista escreveu “Clandestinos” longa-metragem contemplado pelo argumento no Programa Ibermedia, sendo um dos 5 brasileiros que passou por uma seleção onde competiram mais de 35 países em 2009.  É roteirista de “Despertos”, série de ficção infanto-juvenil, projetos da HKauffmann do Rio de Janeiro e Panda Filmes de Porto Alegre-RS, respectivamente. Também escreveu e dirigiu os curtas  de ficção”Sempre às Quartas”, “Resquícios”, “Espelhos Paralelos” e documentário “Case, uma reabilitação é possível?”. Entre seus artigos publicados estão “Um Olhar Sobre o Cenário de Cinema-Vídeo de Santa Maria/RS – de 2002 A 2007” no livro “Estudos da Mídia da Produção ao Consumo”  da UNIFRA e a poesia “A sorte de um final tranquilo” no livro “Juventudes: Outros Olhares sobre a diversidade” da UNESCO.  Já morou na Bahia, Rio de Janeiro e Pará.  Adora estradas, rodoviárias e aeroportos. Tem uma curiosidade nata e é apaixonada pelo ato de criar… Criou a REDE SINA em 2015 porque entendeu que seu papel no mundo é agregar, somar, compartilhar. Sua Sina, humanizar. Mais sobre ela em: Melina Guterres,

 

 

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Rashid, rapper paulista lançou em 2016 seu primeiro álbum oficial por MARCELO CABALA https://redesina.com.br/rashid-rapper-paulista-lancou-em-2016-seu-primeiro-album-oficial-por-marcelo-cabala/ https://redesina.com.br/rashid-rapper-paulista-lancou-em-2016-seu-primeiro-album-oficial-por-marcelo-cabala/#respond Tue, 27 Sep 2016 12:40:32 +0000 http://redesina.com.br/?p=2242 “A coragem da luz”  tem produção musical de Julio Mossil e Rashid, nas letras apresenta temas que discutem preconceito, cobiça, os excessos dentro das redes sociais, intolerância religiosa, convivência em uma sociedade cada vez mais caótica, raivosa, porém, alimentada por instantes breves de esperança. Rashid iniciou a carreira nas batalhas de freestyle e lançou antes …

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“A coragem da luz”  tem produção musical de Julio Mossil e Rashid, nas letras apresenta temas que discutem preconceito, cobiça, os excessos dentro das redes sociais, intolerância religiosa, convivência em uma sociedade cada vez mais caótica, raivosa, porém, alimentada por instantes breves de esperança.

Rashid iniciou a carreira nas batalhas de freestyle e lançou antes de seu disco oficial  três mixtapes – Dádiva e Dívida (2011), Que Assim Seja(2012) e Confundindo Sábios (2013) e também o EP Seis Sons de 2014 em parceria com o rapper Kamau.

A Coragem da Luz, explora múltiplas possibilidades sonoras, mas nunca fugindo do peso que é esperado do rap.

Rashid contou com participações especiais de: Criolo, Izzy Gordon,Mano Brown, Max de Castro, Xênia França, Parteum, Marechal,Nave, Orquestra Metropolitana de São Paulo e Alexandre Carlo.

Com todas essas participações traz uma variedade de estilos musicais, tem rap, black music, samba, rock e outras sonoridades de um caminho aberto por Sabotage, Rael, Criolo, Emicida, Marcelo D2.

Nas letras, mensagens, rimas e foco na missão, Rashid mistura literatura, humor, cinema e cita Breaking Bad, Pulp Fiction, Laranja Mecânica,  Graciliano Ramos, citações ao falecido humorista Jorge Lafond e 1984 e A Revolução dos Bichos de George Orwell.

Rashid – “DNA”

https://youtu.be/LV0GXP5AvuY?list=PLu6W7kvq9IE97MVLH-1_oO6hR4l3qW_Pn

Ouça o disco completo

“A Coragem da Luz”

https://www.youtube.com/playlist?list=PLu6W7kvq9IE97MVLH-1_oO6hR4l3qW_Pn

Escute o programa do Cabala na Rádio Armazém:

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