Arquivos CLIPES - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/clipes/ Comunicação fora do padrão Sat, 09 Apr 2022 09:54:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 https://redesina.com.br/wp-content/uploads/2016/02/cropped-LOGO-SINA-V4-01-32x32.jpg Arquivos CLIPES - Rede Sina https://redesina.com.br/category/portal/clipes/ 32 32 CLIPE | Todxs Putxs (Ekena) https://redesina.com.br/clipe-todxs-putxs-ekena/ https://redesina.com.br/clipe-todxs-putxs-ekena/#respond Sat, 09 Apr 2022 09:53:47 +0000 https://redesina.com.br/?p=18120 Quem cê tá pensando que é Pra falar que eu sou louca Que a minha paciência anda pouca pra você Pára de vir me encher Quem cê ta pensando que é? Pra falar da minha roupa Do jeito que eu corto o meu cabelo Se olha no espelho Você não anda valendo o esfolado do …

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Quem cê tá pensando que é
Pra falar que eu sou louca
Que a minha paciência anda pouca pra você
Pára de vir me encher

Quem cê ta pensando que é?
Pra falar da minha roupa
Do jeito que eu corto o meu cabelo
Se olha no espelho
Você não anda valendo o esfolado do meu joelho esquerdo

Eu tenho pressa eu quero ir pra rua, quero ganhar a luta que eu travei
Eu quero andar pelo mundo à fora vestida de brilho e flor
Mulher a culpa que tu carrega não é tua
Divide o fardo comigo dessa vez
Que eu quero fazer poesia pelo corpo e afrontar as leis
Que o homem criou pra dizer

Quem cê ta pensado que é pra falar pra eu não usar batom vermelho?
Quem cê ta pensando que é pra maldizer até os amigos que eu tenho?
Vá procurar tua turma e o que fazer
Que de gente como você o
mundo anda cheio
Quem cê ta pensando que é? (x2)

Que se usa decote, é PUTA
E se a saia tá curta, é PUTA
Se dá no primeiro encontro, é PUTA
Se raspa o cabelo, é SAPA
E se deixa crescer os pêlos, é ZUADA
Se tem pau entre as pernas, é TRAVA
mas se bota salto alto é SANTA
Se usa 44, é GORDA
Se usa 38, é muito MAGRA
E se sai depois das 23h, vai voltar ARROMBADA
“Porque ela pediu né? Tava na cara
Olha a roupa que ela saiu de casa”
E todo o discurso MACHISTA continua
MENINA, VOCÊ DEVIA USAR UMA ROUPA MENOS CURTA.

_________________________________

TODXS PUTXS foi produzida por Ekena.
Gravada em Janeiro de 2017 no estúdio Rancho Rockfeller, São Carlos/SP.
Mixada por Gustavo Koshikumo.
Masterizada por Vitor Paranhos

FICHA TÉCNICA:

Ekena é:

Ekena Monteiro
Vinícius Lima
Gabriel Planas

Músicos:

Rodrigo Bottari
Álvaro Malheiros
Israel Reinaldo
Luiz Octavio Rocha
William de Paula

Participações:

Ana Moraes, Daniele Adorna, Mayra Aveliz e Jorge Rufino

Produção: Ekena
Produção Executiva: Espiral
Direção de Cena e Fotografia, Captação e Edição: Ana Moraes
Direção de Arte: Daniele Adorna
Iluminação: Doy Timbres e Cores (Victor Hugo Avelino, Anderson Alexandre Neves, Antonio Claudio Junior e Julio Doy)
Maquiagem: Mirela Capobianco
Making of (Fotografia): Maria Emilia Dinat
Assistente de Produção: Gustavo Palma, Vinícius Lima e Álvaro Malheiros

Elenco:

Amine Nassif Magalhães Serretti
Amélia Carolina Alves da Cunha
Ana Eliza Turci
Ana Lúcia Rocha
Ana Beatriz Carneiro
Ana Kaori Dias Inoue
Ana Opilião
Anderson Neves
Andrea Dell Piagge Piva
Aura Fernandes Rosa
Bárbara Caetano
Bruna Capelletti de Moraes
Camila Fernanda Ferreira da Silva
Carla Regina Silva
Daniele Adorna
Dandara P. Sousa
Du Massari
Ekena Monteiro
Gislaine Helena Ribeiro da Motta
Indioepê Omin da Conceição Oliveira
Jane Fátima Ribeiro da Motta
Jaqueline Brotto Costa
Jessica da Silva
João Luiz Ambrósio
Julia Brotto de Almeida
Juliana Fernandes
Julião Henrique Caramuru
Leticia Ambrósio
Leticia Rodrigues Santos
Lilian Reina Peres
Luiza Motta
Luciana Az
Maria Emília Dinat
Maria Julia Cunha
Malu Fanti
Mariana Furlan Valentim
Marina Da Silva
Mirela Capobianco
Miguel Brotto
Pamela Dias Ambrósio
Rafael Luiz
Rafael Zanon
Renata Mazzini
Vanessa Lautenschlager
Verônica Tatiana da Lima
Vita Pereira
Victor Hugo Avelino
William de Paula

Apoio:

Acústico e Valvulados
Kibelanche
Doy Timbres e Cores

TODXS PUTXS é o single do disco ‘Nó’, primeiro disco de Ekena e banda.

FB: http://www.facebook.com/ekenaoficial Instagram: @ekenaoficial Twitter: @ekenaoficial

Leia também:

https://www.itaucultural.org.br/ekena-meu-maior-no-desatado-foi-me-aceitar-e-me-amar

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VANNICK, FILHA DE BELCHIOR CANTA PARALELAS https://redesina.com.br/vannick-filha-de-belchior-canta-paralelas/ https://redesina.com.br/vannick-filha-de-belchior-canta-paralelas/#respond Wed, 05 Jan 2022 18:33:34 +0000 https://redesina.com.br/?p=17204 Vannick Belchior decidiu começar a carreira de cantora durante a pandemia – embora cantarolasse desde criança. Em vídeo recentemente postado (04/01/22) em seu canal no YouTube, Vannick Belchior, canta Paralelas composta por seu pai Belchior. No canal, que ainda não possui mil inscritos, é possível encontrar outros vídeos da cantora interpretando outras músicas do pai, …

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Vannick Belchior decidiu começar a carreira de cantora durante a pandemia – embora cantarolasse desde criança.

Em vídeo recentemente postado (04/01/22) em seu canal no YouTube, Vannick Belchior, canta Paralelas composta por seu pai Belchior. No canal, que ainda não possui mil inscritos, é possível encontrar outros vídeos da cantora interpretando outras músicas do pai, inclusive um vídeo clipe que interpreta Divina Comédia/ Medo de Avião lançado há 2 meses com mais de 15 mil visualizações. 

Vannick é cearense, tem 24 anos (nasceu em Fortaleza em 24 de fevereiro de 1997), é filha caçula de Belchior, fruto da união do artista com sua segunda companheira, a psicóloga Vilédia Bezerra de Souza. A jovem cantora herdou o timbre árido do pai e  decidiu entrar no cenário musical em agosto de 2021, com o aval e o incentivo do multi-instrumentista e arranjador Tarcísio Sardinha.

O canto de Vannick Belchior já foi ouvido em live-show e apresentações ao vivo. Uma delas em Natal — seria intimista, mas reuniu um público maior do que o previsto. Na plateia, diferentes gerações de gente apaixonada pelo que Belchior escreveu e cantou. Essa incursão da novíssima cantora na música é um projeto que se chama “Das Coisas que Aprendi nos Discos“, verso extraído da canção de seu pai, de “Como Nossos Pais“, gravada pela primeira vez — e numa versão para sempre — por Elis Regina. A atitude de cantar o pai a levou a gravar seu primeiro single, que reúne, na mesma faixa, “Divina Comédia Humana” e “Medo de Avião”, lançado nas plataformas digitais.

Veja Belchior cantando Paralelas:

 

PARALELAS

Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, ó, meu amor
Só tens agora os carinhos do motor

E no escritório em que eu trabalho
E fico rico, quanto mais eu multiplico
Diminui o meu amor

Em cada luz de mercúrio
Vejo a luz do teu olhar
Passas praças, viadutos
Nem te lembras de voltar, de voltar, de voltar

No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel, o que é paixão

E as paralelas dos pneus n’água das ruas
São duas estradas nuas
Em que foges do que é teu

No apartamento, oitavo andar
Abro a vidraça e grito, grito quando o carro passa
Teu infinito sou eu, sou eu, sou eu, sou eu

No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel, o que é paixão

 

HISTÓRIA DA MÚSICA: PARALELAS

É uma composição de Belchior (1946-2017), gravada inicialmente por Vanusa (1973) e posteriormente por Erasmo Carlos (1976).
A canção possui mais de uma versão. Após a gravação de Vanusa, Belchior fez algumas modificações na letra e, por isso, é possível encontrar gravações diferentes. Trata-se de uma das mais belas e admiráveis interpretações de Vanusa.
O antológico sucesso integra um dos mais notáveis álbuns da cantora: o L.P. “Amigos Novos e Antigos” – 1975.
Vanusa foi a primeira artista a gravar esta canção, que fez parte da trilha sonora da novela “Duas Vidas”(1976) da Rede Globo.Segundo Erasmo Carlos, os versos “E as borboletas…que tu vais” foram feitos para ele.

 

Veja também:

 

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LEIA TAMBÉM:

https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/nem-te-lembras-de-voltar-belchior/

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Masculinidade – TIAGO IORC https://redesina.com.br/masculinidade-tiago-iorc/ https://redesina.com.br/masculinidade-tiago-iorc/#respond Wed, 17 Nov 2021 03:18:16 +0000 https://redesina.com.br/?p=16663 Eu tava numa de ficar sumido Dinheiro, fama, tudo resolvido Fingi que não mas na verdade eu ligo Eu me achava mó legal Queria ser uma unanimidade Eu quis provar minha virilidade Eu duvidei da minha validade Na insanidade virtual Eu cuido pra não ser muito sensível Homem não chora, homem isso e aquilo Aprendi …

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Eu tava numa de ficar sumido
Dinheiro, fama, tudo resolvido
Fingi que não mas na verdade eu ligo
Eu me achava mó legal
Queria ser uma unanimidade
Eu quis provar minha virilidade
Eu duvidei da minha validade
Na insanidade virtual
Eu cuido pra não ser muito sensível
Homem não chora, homem isso e aquilo
Aprendi a ser indestrutível
Eu não sou real
Conversando com os meus amigos
Eu entendi que não é só comigo
Calar fragilidade é castigo
Eu sou real
Cuida, meu irmão
Do teu emocional
Cuida do que é real
Cuida, meu irmão
Do teu emocional
Cuida do que é real
Masculinidade frágil, coisa de menino
Eu fui profano e sexo é divino
Da minha intimidade, fui um assassino
Que merda…
Quando criança, era chamado de bicha
Como se fosse um xingamento
Que coisa mais esquisita
Aprendi que era errado ser sensível
Quanta inocência
Eu tive medo do meu feminino
Eu me tornei um homem reprimido
Meio sem alma, meio adormecido
Um ato fálico, autodestrutivo
No auge e me sentindo deprimido
Me vi traindo por ter me traído
Eu fui covarde, eu fui abusivo
Pensei ser forte, mas eu só fugi…
E caí na pornografia
Essa porra só vicia
Te suga a alma, te esvazia
E quando vê passou o dia
E você pensa que devia
Ter outro corpo, outra pica
A ansiedade vem e fica
Caralho, isso não é vida!
Cuida, meu irmão
Do teu emocional
Cuida do que é real
Cuida, meu irmão
Do teu emocional
Cuida do que é real
Meu pai foi minha referência de homem forte
Trabalhador, generoso, decidido
Mas ele sempre teve dificuldade de falar
O pai do meu pai também não soube se expressar
Por esses homens é preciso chorar
E perdoar…
Essa dor guardada
Até agora, enquanto escrevo
Me assombra se o que eu digo é o que eu devo
Um eco de medo
O que será que vão dizer?
O que será que vão pensar?
A rejeição ensina cedo
Seja bem bonzinho ou então vão te cancelar
Que complexo é esse? Mamãe, é você?
Me iludi nessa imagem, tentei me esconder
Eu só posso ser esse Tiago
Cheio de virtude, cheio de estrago
Que afago crescer, aceitar

Ai, ai…
Esse homem macho, machucado
Esse homem violento, homem violado
Homem sem amor, homem mal amado
Precisamos nos responsabilizar, meus amigos
A gente cria um mundo extremo e opressivo
Diz aí, se não estamos todos loucos
Por um abraço
Que cansaço
Cuidado com o excesso de orgulho
Cuidado com o complexo de superioridade, mas
Cuidado com desculpa pra tudo
Cuidado com viver na eterna infantilidade
Cuidado com padrões radicais
Cuidado com absurdos normais
Cuidado com olhar só pro céu
E fechar o olho pro inferno que a gente mesmo é capaz
Cuida, meu irmão
Do teu emocional
Cuida do que é real
Cuida, meu irmão
Do teu emocional
Cuida do que é real
Minha alma é profunda e se a foga no raso
Minha alma é profunda e se afoga no raso
Minha alma é profunda e se afoga no raso
Eu fico zonzo
Fico triste
Fico pouco
Fico escroto
Eu sigo à risca
O que é ser homem
Isso não existe
A vida insiste
O tempo todo
Que eu repense
O que é ser homem?
O que é ser homem?
O que é ser homem?

O que é ser homem?
O que é ser homem?
Há tantos e tantos
E tantos e tantos e tantos
Possíveis homens
Homem real e não ideal
Ser homem por querer se aprender, todo dia
Dominar a si mesmo
Apesar de qualquer fobia: respeito
Tem que ter peito
Tem que ter culhão pra amar direito
Vou dizer que não?
Esperando sentado por salvação?
Conexão, empatia, verdade
Divino propósito: responsabilidade
Deitar a cabeça no travesseiro e sentir paz
Por ter vivido um dia honesto
Ah…
Ser homem exige muito mais do que coragem
Muito mais do que masculinidade
Ser homem exige escolha, meu irmão
E aí?

 

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A Internacional Serrotista obra de Daniel Jablonski https://redesina.com.br/a-internacional-serrotista-obra-de-daniel-jablonski/ https://redesina.com.br/a-internacional-serrotista-obra-de-daniel-jablonski/#respond Thu, 11 Nov 2021 19:53:40 +0000 https://redesina.com.br/?p=16596 A Internacional Serrotista é uma peça de Daniel Jablonski criada especialmente para a segunda edição do “Serrote Ao Vivo”, evento realizado no auditório do Instituto Moreira Salles (SP) em 23 de março de 2019. A obra responde a duas demandas de naturezas distintas: 1. observar o caráter performático do formato, no qual os autores apresentam seus …

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A Internacional Serrotista é uma peça de Daniel Jablonski criada especialmente para a segunda edição do “Serrote Ao Vivo”, evento realizado no auditório do Instituto Moreira Salles (SP) em 23 de março de 2019. A obra responde a duas demandas de naturezas distintas: 1. observar o caráter performático do formato, no qual os autores apresentam seus ensaios ao vivo; e 2. fazer uso de um serrote, objeto que dá nome à revista.

                À guisa de capa da publicação, A Internacional Serrotista abriu a noite com um curto trecho de Подруги (Três mulheres), de1935-6. Este filme, do realizador russo Lev Arnshtam, notabilizou-se por sua uma trilha sonora, arranjada por ninguém menos que Dmitri Shostakovich. E, notadamente, por uma versão do hino socialista “A Internacional” (1871), executada de forma propositalmente desastrada no então novo instrumento teremim.

                A performance musical, realizada em colaboração com Tomás Oliveira, baseia-se na transposição desse mesmo arranjo dito “bêbado” para o serrote musical, instrumento caseiro cujo timbre é similar ao do instrumento eletrônico russo. Valendo-se de diversos loops gravados ao vivo, Tomás executou “A Internacional” na íntegra, contando ainda, ao final, com o improviso livre da banda de música experimental Hurtmold.    

                Na esteira de uma eleição presidencial marcada pela especulação paranóica acerca do retorno de uma suposta “ameaça comunista”, o deboche de Shostakovitch na União Soviética parece ganhar por aqui ares de uma inquietante seriedade. 

A INTERNACIONAL

A Internacional; em francês: L’Internationale; é um hino internacionalista, sendo também uma das canções mais conhecidas de todo o mundo. A letra original da canção foi escrita em francês em 1871 por Eugène Pottier, que havia sido um dos membros da Comuna de Paris. A intenção de Pottier era a de que o poema fosse cantado ao ritmo da Marselhesa. Em 1888, Pierre De Geyter transformou o poema em música. A Internacional ganhou particular notoriedade entre 1922 e 1944, oi traduzida em inúmeros idiomas. A canção é tradicionalmente cantada com o punho fechado ao ar. Apesar de estar associada aos movimentos socialistas, A Internacional também serve de hino para comunistas, social democratas e anarquistas. No Brasil, é a canção oficial do Partido Comunista do Brasil.

O ARTISTA: 

 Daniel Jablonski (1985, Rio de Janeiro) é artista visual, professor e pesquisador independente. Sua produção multifacetada, combinando teoria e prática, investiga o papel do indivíduo na construção de novas mitologias e discursos da vida cotidiana.

Seus trabalhos foram vistos em mostras individuais e coletivas no Brasil e na América Latina, notadamente no Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural São Paulo, Paço das Artes (São Paulo), Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre), Centro Cultural BNDES (Rio de Janeiro) ), bem como a Universidade Torcuato Di Tella (Buenos Aires) e a Fundación ArtNexus (Bogotá). Seus escritos, incluindo entrevistas, traduções, ensaios e resenhas críticas, podem ser encontrados em revistas de arte e literatura como Serrote, Amarello (São Paulo) e Octopus Notes (Paris), mas também em revistas acadêmicas como Concinnitas e Poiésis (Rio de Janeiro).
 
Nos últimos anos, conquistou diversos prêmios de aquisição em mostras e feiras nacionais de arte, tendo sido indicado duas vezes ao Prêmio PIPA de arte brasileira, além do Programa de Bolsas e Comissões da Cisneros Fontanals Art Foundation (Miami). Participou também regularmente de prestigiosas residências internacionais, como Fonderie Darling (Montreal), Fondazione Antonio Ratti (Como) e Lugar a Dudas (Cali), esta última premiada como professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro), onde lecionou por quatro anos.

De 2017 a 2021, coordenou e ministrou o curso ‘Histórias da Arte: Moderna e Contemporânea’ no MASP – Museu de Arte de São Paulo. Vive e trabalha entre o Brasil e a França, onde recebeu recentemente uma bolsa da Terra Foundation for American Art (Giverny) e uma residência de longa duração na Cité Internationale des Arts (Paris).

Mais sobre em: https://danieljablonski.org/Internacional-serrotista

 

LETRA:

 

A INTERNACIONAL

De pé, ó vítimas da fome
De pé, famélicos da terra
Da ideia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo, ó produtores

Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Senhores, patrões, chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra-mãe livre e comum
Para não ter protestos vãos
Para sair desse antro estreito
Façamos nós por nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito

Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Crime de rico a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido
À opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres

Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ela o restitua
O povo só quer o que é seu

Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Fomos de fumo embriagados
Paz entre nós, guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos, trabalhadores
Se a raça vil, cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verá que as nossas balas
São para os nossos generais

Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Pois somos do povo ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a Terra aos produtivos
Ó parasitas, deixai o mundo
Ó parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o Sol de fulgurar

Bem unido façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

L’internationale

Debout les damnés de la terre
Debout les forçats de la faim
La raison tonne en son cratère
C’est l’éruption de la fin
Du passé faisons table rase
Foule, esclaves, debout, debout
La monde va changer de base
Nous ne sommes rien, soyons tout!

C’est la lutte finale
Groupons nous, et demain
L’Internationale
Sera le genre humain

Il n’est pas de sauveurs suprêmes
Ni Dieu, ni César, ni tribun
Producteurs, sauvons nous nous-mêmes
Décrétons le salut commun
Pour que le voleur rende gorge
Pour tirer l’esprit du cachot
Soufflons nous même notre forge
Battons le fer quand il est chaud

C’est la lutte finale
Groupons nous, et demain
L’Internationale
Sera le genre humain

L’état comprime et la loi triche
L’impôt saigne le malheureux
Nul devoir ne s’impose au riche
Le droit du pauvre est un mot creux
C’est assez, languir en tutelle
L’égalité veut d’autres lois
Pas de droits sans devoirs dit-elle
Égaux, pas de devoirs sans droits!

C’est la lutte finale
Groupons nous, et demain
L’Internationale
Sera le genre humain

Hideux dans leur apothéose
Les rois de la mine et du rail
Ont-ils jamais fait autre chose
Que dévaliser le travail
Dans les coffres-forts de la bande
Ce qu’il a crée s’est fondu
En décrétant qu’on le lui rende
Le peuple ne veut que son dû

C’est la lutte finale
Groupons nous, et demain
L’Internationale
Sera le genre humain

Les rois nous soûlaient de fumées
Paix entre nous, guerre aux tyrans
Appliquons la grève aux armées
Crosse en l’air et rompons les rangs
S’ils s’obstinent ces cannibales
A faire de nous des héros
Ils sauront bientôt que nos balles
Sont pour nos propres généraux

C’est la lutte finale
Groupons nous, et demain
L’Internationale
Sera le genre humain

Ouvriers, paysans, nous sommes
Le grand parti des travailleurs
La terre n’appartient qu’aux hommes
L’oisif ira loger ailleurs
Combien, de nos chairs se repaissent
Mais si les corbeaux, les vautours
Un de ces matins disparaissent
Le soleil brillera toujours

 

 

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NOVO CLIPE DO CAETANO VELOSO: ANJOS TRONCHOS https://redesina.com.br/novo-clipe-do-caetano-veloso-anjos-tronchos/ https://redesina.com.br/novo-clipe-do-caetano-veloso-anjos-tronchos/#respond Mon, 20 Sep 2021 20:39:39 +0000 https://redesina.com.br/?p=16080 Aos 79 anos Caetano Veloso lança música crítica onde onde aborda sobre globalização, tecnologia e algoritmos. Também cita Billie Eilish e alfineta Bolsonaro (sem citá-lo nominalmente). Em suas redes sociais, o cantor falou sobre a música: “Anjos Tronchos é uma canção que terminou ficando extremamente densa. Vivemos hoje mergulhados num mar de algoritmos, possibilidades diversas …

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Aos 79 anos Caetano Veloso lança música crítica onde onde aborda sobre globalização, tecnologia e algoritmos. Também cita Billie Eilish e alfineta Bolsonaro (sem citá-lo nominalmente).

Em suas redes sociais, o cantor falou sobre a música: “Anjos Tronchos é uma canção que terminou ficando extremamente densa. Vivemos hoje mergulhados num mar de algoritmos, possibilidades diversas redes sociais e aparatos tecnológicos que avançam muito depressa. Eu não tenho tanto domínio sobre o assunto, mas acredito que canções são capazes de obter reflexões na mente de quem as ouve”.

Anjos Tronchos, o primeiro single de seu novo álbum, intitulado Meu Coco, previsto para outubro. O novo disco, com algumas faixas compostas durante a quarentena, sairá quase dez anos após o último de inéditas, Abraçaço.

 

Confira a letra:

ANJOS TRONCHOS

Uns anjos tronchos do Vale do Silício
Desses que vivem no escuro em plena luz
Disseram: vai ser virtuoso no vício
Das telas dos azuis mais do que azuis

Agora a minha história é um denso algoritmo
Que vende venda a vendedores reais
Neurônios meus ganharam novo outro ritmo
E mais e mais e mais e mais e mais

Primavera Árabe – e logo o horror
Querer que o mundo acabe-se
Sombras do amor

Palhaços líderes brotaram macabros
No império e nos seus vastos quintais
Ao que revêm impérios já milenares
Munidos de controles totais

Anjos já mi ou bi ou trilionários
Comandam só seus mi, bi, trilhões
E nós, quando não somos otários
Ouvimos Shoenberg, Webern, Cage, canções…

Ah, morena bela Estás aqui
Sem pele, tela a tela
Estamos aí

Um post vil poderá matar
Que é que pode ser salvação?
Que nuvem, se nem espaço há
Nem tempo, nem sim nem não
Sim: nem não

Mas há poemas como jamais
Ou como algum poeta sonhou
Nos tempos em que havia tempos atrás
E eu vou, por que não?
Eu vou, por que não? Eu vou

Uns anjos tronchos do Vale do Silício
Tocaram fundo o minimíssimo grão
E enquanto nós nos perguntamos do início
Miss Eilish faz tudo o quarto com o irmão

 

Ficha Técnica:

Direção: Fernando Young e Del
Direção de Fotografia: Fernando Young
Edição: Henrique Alqualo
Produção: Diego China
Assistente de produção: Joana Rodrigues
Diretor de Arte: Magno Alvez
Figurino: Felipe Veloso
Projeto Gráfico: Cubiculo
Composição de Imagens: Claudio Peralta
Correção de Cor: Bleach Colorgrading

Primeiro assistente de câmera: Felipe Ovelha
Segundo assistente de câmera: Carlos Nascimento – Carlinhos
Terceiro assistente de câmera: Elber Xavier
Aderecista: Alex Grilli
Gaffer: Marcilio do Nascimento
Maquinista: Flavio Bala
Assistente de Maquinaria: Eduardo Martins Santana
Contra Regra: Alex Sandro
Assistente de Contra Regra: Jeffe Jandre
Assistente de Elétrica: Jorge Sena
Assistente de Elétrica: Marcel Farias
Pintor: Alexandre Faustino
Assistente de Set: André Ferreira

Estúdio: Polo Rio Cine & Vídeo
Brigadista: Chacal17 (Bruno Ilo)
Sanitização: Chacal17 (Egnaldo Nunes)
Exames de Covid: LabCare Medicina Diagnóstica
Catering: Noz Moscada
Camareira: Naiana Silveira
Caminhão de Arte: Guimba Transportes
Carro de Arte: Marcos José e Beto Batata
Carro de Câmera: Fausto Junior
Equipamentos de Câmera: Araguaia Filmes

Direção de Produção: Paula Lavigne
Produção Executiva: Brisa Torres
Comunicação: Danilo Rodrigues Dutra

Ficha Técnica da Música:

Voz: Caetano Veloso
Produção musical: Caetano Veloso e Lucas Nunes
Guitarra: Pedro Sá
Baixo: Pedro Sá
Sintetizador: Lucas Nunes
Zabumba: Pretinho Da Serrinha
Triangulo: Pretinho Da Serrinha

Técnico de Gravação: Lucas Nunes
Mixagem: Daniel Carvalho e Lucas Nunes
Masterização: Alexandre Rabaço

UMA REALIZAÇÃO UNS PRODUÇÕES
PRODUZIDO POR PAULA LAVIGNE

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Álbum “Um Mundo em Nós” nas plataformas digitais https://redesina.com.br/album-um-mundo-em-nos-nas-plataformas-digitais/ https://redesina.com.br/album-um-mundo-em-nos-nas-plataformas-digitais/#respond Tue, 14 Sep 2021 00:28:15 +0000 https://redesina.com.br/?p=15999 O álbum Um Mundo em Nós, com lançamento em 14 de setembro de 2021,  começou a ser gerado há dois anos por iniciativa dos músicos produtores Augusto Teixeira e Leo Costa, que vislumbraram um mote único para unir diferentes gerações de compositores, intérpretes e musicistas: a obra poético-musical do compositor/letrista Léo Nogueira. Ambos já haviam …

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O álbum Um Mundo em Nós, com lançamento em 14 de setembro de 2021,  começou a ser gerado há dois anos por iniciativa dos músicos produtores Augusto Teixeira e Leo Costa, que vislumbraram um mote único para unir diferentes gerações de compositores, intérpretes e musicistas: a obra poético-musical do compositor/letrista Léo Nogueira. Ambos já haviam trabalhado juntos no primeiro álbum de Augusto intitulado Estação Felicidade, que contava também com algumas parcerias deste com o letrista e foi eleito entre os melhores álbuns de 2018 pelo site Embrulhador, além de ter tido uma boa circulação de shows de lançamento por várias cidades, principalmente no interior paulista.

Dono de extensa obra e parceiro de muitos compositores — alguns bem conhecidos, como Zeca Baleiro e Vicente Barreto — o letrista Léo Nogueira ainda não possuía um álbum que fosse dedicado exclusivamente a suas composições.

Augusto Teixeira, Leo Costa e Léo Nogueira chegaram à seleção das treze faixas do álbum dentre as mais de duas mil músicas do autor, de uma maneira que o trabalho unisse camadas poético-musicais que abrangessem a pluralidade da música brasileira.

E o resultado é um disco que reúne diferentes estéticas musicais realçadas por letras reflexivas — e algumas vezes irônicas — que se mesclam a estilos rítmicos variados como samba, bossa nova, baião, choro, pop moderno e balada. 

Léo Nogueira é um cearense do mundo, parceiro de uma gama de autores de vários idiomas e nacionalidades. Como foram escolhidas apenas canções em português, o disco buscou abranger também nos vocais essa riqueza de sotaques, com convidados de Norte a Sul do país, formando uma colcha de retalhos sonora das mais ricas.

O álbum abre com a faixa Anjo Avulso, que tem uma pegada pop e letra ácida e um tanto quixotesca, tem as participações da paraibana Camilla Farias e do paulistano Sander Mecca. Em seguida vem Cantar Você, a balada romântica do disco, que tem as participações de Renata Pizi e Chico Salem. Bem me Quer é uma bela representante da MPB sofisticada e de rica harmonia que tem a interpretação da catarinense Carla Casarim.

Inspirada em fatos reais e contando uma saga sertaneja vivida pelos avós de Léo Nogueira, Oito Franciscos tem as participações de Lilian Estela e do alagoano Ibys Maceioh. A canção Né? é um chistoso choro que trata sobre a falta do que dizer de certas relações e tem as participações de Rafael Alterio (o Garga) e da paraense Clarice Sena. O Samba do Amor Eterno trata sobre as inconstâncias — e a eternidade — do amor e tem a participação de Virgínia Rosa

A Balada do Amor Clichê é um soneto que ridiculariza alguns tipos de  amores; nela, participam a carioca Clarisse Grova e o paulista Juca Novaes. Já No Mundo da Lua fala de um amor quando não está — ou de sua ausência — e tem a participação de Mau Sant’Anna. Os Porquês é um tratado sobre a solidão; participa na faixa, Kleber Albuquerque.

Hiroshima teve sua letra composta num avião, quando da primeira viagem de Léo ao Japão (onde mora atualmente), daí as várias referências nipônicas; nessa faixa, coube a Augusto Teixeira o único solo vocal do disco. Toró, que trata da sensação de deslocamento de um nordestino nas grandes capitais, é mais um tratado sobre a solidão, ou o desamor — como prefiram —, tema recorrente na obra do letrista; na canção, participam a carioca Ilessi e o mineiro-cearense Érico Baymma. Sem-Fim trata sobre a finitude da vida humana e a inadequação a ela com participação do maranhense Zeca Baleiro.

O disco fecha com a bossa solar e um tanto surreal Um Mundo em Nós, a faixa-título, feita em coautoria com o saudoso Marito Corrêa. É uma canção ingenuamente esperançosa, como, aliás, é a arte, e tem as participações de quase todos os supracitados participantes.

A voz de Augusto Teixeira e o violão de Leo Costa são a base dos arranjos juntamente com convidados musicistas: a flautista Maiara Moraes; o pianista Pedro Assad; no violão sete cordas, Alexandre Cueva; no contrabaixo, Beatriz Lima e Gustavo Sato; na sanfona e no rhodes, Lucas Coimbra; no cavaquinho, Marcel Martins; o tcheco Martin Pridal na guitarra; e, na percuteria, Roberta Kelly, Vitor Coimbra, Alfredo Castro (o Alfredão) e o  paraibano Guegué Medeiros. Além do coro de Marina Santana e Álvaro Cueva.

A maior parte do disco foi captada no Estúdio Arsis, por Adonias Souza Jr., referência na área e que teve importância vital no processo embrionário do projeto. Isso contribuiu para que houvesse organicidade para abarcar canções que vão do pop à bossa. Esses aspectos combinados reforçam as dinâmicas e texturas dos arranjos, criando contrapontos estilísticos que valorizam ainda mais as canções. 

Com o advento da pandemia, alterou-se o curso originalmente planejado para o trabalho, mas, graças à tecnologia, muitos artistas puderam participar de suas próprias residências a partir de estúdios caseiros. 

A arte da capa é assinada por Elifas Andreato, autor de muitas das capas históricas de discos brasileiros e também da do primeiro disco de Augusto Teixeira.

Links: https://linktr.ee/UmMundoEmNos 

Plataformas digitais Augusto Teixeira

 

 

Release UM MUNDO EM NÓS
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“Cabo Polônio | Sessão na Pedra Redonda” , primeiro single de Artesã, álbum instrumental de estreia de Gustavo Kraemer https://redesina.com.br/cabo-polonio-sessao-na-pedra-redonda-primeiro-single-de-artesa-album-instrumental-de-estreia-de-gustavo-kraemer/ https://redesina.com.br/cabo-polonio-sessao-na-pedra-redonda-primeiro-single-de-artesa-album-instrumental-de-estreia-de-gustavo-kraemer/#respond Thu, 09 Sep 2021 18:48:19 +0000 https://redesina.com.br/?p=15964 Está no ar a música “Cabo Polônio | Sessão na Pedra Redonda”, disponível em todas as plataformas digitais a partir de hoje, 09/09. Cabo Polônio é o primeiro single do disco Artesã, álbum instrumental de estreia do artista Gustavo Kraemer. Gustavo Kraemer é compositor e educador musical, pós-graduando em Música Popular Brasileira pelo Conservatório Brasileiro …

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Está no ar a música “Cabo Polônio | Sessão na Pedra Redonda”, disponível em todas as plataformas digitais a partir de hoje, 09/09. Cabo Polônio é o primeiro single do disco Artesã, álbum instrumental de estreia do artista Gustavo Kraemer.

Gustavo Kraemer é compositor e educador musical, pós-graduando em Música Popular Brasileira pelo Conservatório Brasileiro de Música/RJ e pianista da Big Band profissional do Conservatório de Tatuí. Atua como produtor cultural e professor na Casa de Cultura Instituto Casa Nobre, na Guarda do Embaú/SC, onde leciona piano, violão, guitarra, harmonia e canto Coral.

Artesã tem como ponto de partida a reflexão sobre a transformação que a arte é capaz de realizar nas pessoas que se entregam ao seu estudo e criação. E assim, atendendo pessoas de diversas idades e origens – principalmente durante a pandemia – eu via enquanto educador o quanto a música, nesse caso, poderia nos ensinar sobre o combate à ansiedade, ao imediatismo e ao utilitarismo que utilizamos como ferramentas de defesa diante da vida”, relata Gustavo.

Como abre-alas do disco, a faixa conta com a participação do talentoso músico Diego Garbin, que foi professor de Gustavo no Conservatório de Tatuí, onde ele leciona sobre improvisação, harmonia, ritmos brasileiros e é coordenador da Big Band profissional da instituição. Diego é tratado como um dos grandes nomes do trompete brasileiro, tendo acompanhado artistas como Toninho Horta e Hermeto Pascoal, com quem ganhou o Grammy Latino pelo disco “Hermeto Pascoal e Big Band – Natureza Universal”, de 2017. 

O lançamento desse álbum, dividido em 5 faixas de piano trio (baixo acústico, bateria e piano) e 5 faixas de violão (solo ou acompanhado por flugelhorn, tabla, flauta transversal) consolida a entrada do jovem compositor como parceiro da International Brazilian Opera Company (IBOC), do compositor João Macdowell, brasiliense radicado em Nova York. 

Confira aqui o lançamento do single Cabo Polônio e fiquem ligados nos próximos lançamentos do disco Artesã, em breve, em todas as plataformas digitais. 

Gustavo no instagram: @gustavokraemer_

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Alucinação – “Ana Cañas Canta Belchior”   https://redesina.com.br/alucinacao-ana-canas-canta-belchior/ https://redesina.com.br/alucinacao-ana-canas-canta-belchior/#respond Thu, 22 Jul 2021 04:51:21 +0000 https://redesina.com.br/?p=15463 Poesia na voz e clipe no novo trabalho de Ana Cañas Neste mês a artista lançou EP com releituras da obra de Belchior. Confira acima o clipe Alucinação, dirigido por Ariela Bueno com a participação da atriz Maria Casadevall. ALUCINAÇÃO  Belchior Eu não estou interessado em nenhuma teoria Em nenhuma fantasia, nem no algo mais …

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Poesia na voz e clipe no novo trabalho de Ana Cañas

Neste mês a artista lançou EP com releituras da obra de Belchior.

Confira acima o clipe Alucinação, dirigido por Ariela Bueno com a participação da atriz Maria Casadevall.

ALUCINAÇÃO 

Belchior

Eu não estou interessado em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Nem em tinta pro meu rosto, oba-oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos, sonhos matinais
Eu não estou interessado em nenhuma teoria
Nem nessas coisas do oriente, romances astrais
A minha alucinação é suportar o dia a dia
E meu delírio é a experiência com coisas reais
Ah ah, ah ah, ah ah ais
Um preto, um pobre, uma estudante
Uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite, revólver cheira a cachorro
E os humilhados do parque com os seus jornais
Carneiros, mesa, trabalho
Meu corpo que cai do oitavo andar
E a solidão das pessoas dessas capitais
A violência da noite, o movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre que canta e requebra, é demais
Cravos, espinhas no rosto
Rock, hot dog
Play it cool, baby
Doze jovens coloridos, dois policiais
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor e nossa vida
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor e nem sempre a nossa vida
Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas me interessa mais
Amar e mudar as coisas
Amar e mudar as coisas me interessa mais
Amar e mudar

CLIPE

“Alucinação” faz parte do EP 1 do disco “Ana Cañas Canta Belchior” – 

🎧 Ouça o EP completo: https://backl.ink/147376717

Direção e Fotografia: Ariela Bueno Edição e Finalização: Fred Siewerdt Gaffer: Vitor Bossa Beleza: Leo Ferreira Atrizes: Maria Casadevall e Ana Cañas MÚSICA Produzido por Fabá Jimenez e Ana Cañas Direção Musical: Ana Cañas e Fabá Jimenez Voz: Ana Cañas Violão: Fabá Jimenez Teclado: Adriano Grineberg Gravado no Estúdio Movido por Fabá Jimenez Mixagem: Gustavo Lenza Masterização: Carlos Freitas / Classic Master Assessoria de Imprensa: Jorginho Velloso Produção Executiva: Juliana Periscinotto Management: Amanda Souza / Camará Produções Selo: Guela Records Distribuição: Believe Music

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Escute a versão original:

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“RODA VIVA”, na versão da banda “Francisco, el hombre” https://redesina.com.br/historia-da-musica-roda-viva/ https://redesina.com.br/historia-da-musica-roda-viva/#respond Wed, 23 Jun 2021 07:46:05 +0000 https://redesina.com.br/?p=14955 A banda Francisco, el hombre, regravou a música “Roda Viva” de Chico Buarque. uma versão para a trilha sonora do documentário “A Fantástica Fábrica de Golpes” que trata da ruptura da democracia brasileira a partir do golpe que resultou no impeachment de Dilma Rousseff, em agosto de 2016. A releitura de “Roda Viva” também cita outra …

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A banda Francisco, el hombre, regravou a música “Roda Viva” de Chico Buarque. uma versão para a trilha sonora do documentário “A Fantástica Fábrica de Golpes” que trata da ruptura da democracia brasileira a partir do golpe que resultou no impeachment de Dilma Rousseff, em agosto de 2016.

A releitura de “Roda Viva” também cita outra obra de Chico, “Apesar de Você”. Ambas, sinônimos de resistência à ditadura. O vídeo foi dirigido por Gabi Jacob e a faixa traz inspirações sonoras latino-americanas. 

Mateo Piracés-Ugarte , que faz voz e violão na banda, explica um pouco mais sobre a faixa.

‘Roda Viva’ é uma música cíclica, que vai acontecendo de novo e de novo, sempre levemente diferente, porém em ciclos. Acho que essa característica tem uma analogia forte com as fases da história. O contexto em que essa música surgiu, após o golpe militar de 64, traz muitas semelhanças com o período que vivemos atualmente, com crises políticas, questionamento sobre os direitos básicos humanos, manipulação midiática… Tudo isso parece se repetir na história, que é cíclica como a canção”, diz o artista.

Na banda também estão Juliana Strassacapa (voz e percussão), Sebastián Piracés-Ugarte (voz e bateria), Andrei Martinez Kozyreff (guitarra). Eles criaram composições como BolsoNada e Triste, Louca ou má.

Confira a letra da nova versão:
RODA VIVA

Tem días que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Más eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Más eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá

Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

A roda girará, outro día vai nascer
Apesar de você, apesar de você

O samba, a viola, a roseira
Um día a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Más eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá

Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

A roda da saia, a garota
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Más eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá

Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

A roda girará, outro día vai nascer
Apesar de você, apesar de você

HISTÓRIA DA MÚSICA “RODA VIVA” 

Diferente do que muitos imaginam, apesar da música Roda Viva de ter sido escrita durante a ditadura por Chico Buarque de Hollanda em 1967, ela foi pensada para uma peça de teatro de mesmo nome que não tinha a ver com política, mas com a trajetória de um cantor cansado da fama e showbusiness da televisão. A música conquistou o terceiro lugar no III Festival de Música Popular Brasileira, ocorrido entre setembro e outubro do ano de 1967.

No entanto, em julho de 1968, após Ato Institucional nº 5 AI-5, que tornou o regime militar mais rígido e violento, o Comando de Caça aos Comunistas (CCC) invadiu um teatro onde acontecia a encenação da peça, depredaram o cenário e agrediram os atores.

A peça era dirigida por Zé Celso. Chico Buarque acredita que o CCC possa ter se confundido pois no mesmo dia ocorria a encenação de uma peça política em outro espaço. Mais informações sobre a música em: Roda Viva 50 anos

HISTÓRIA DA MÚSICA “APESAR DE VOCÊ”

Já a canção Apesar de Você nasce após Chico retornar ao Brasil depois de um ano de auto exílio na Itália. O país vivia intenso regime de repressão, no governo do presidente Médici, e foi nesse contexto que Chico compôs. A primeira vista era só mais um samba de Chico, que logo fez sucesso. Mas, na verdade, o compositor satirizava o regime, ao declarar que aqueles que instituíram este estado iriam pagar dobrado. A canção composta em 1970 inicialmente não foi reconhecida como subversiva e ficou muito popular na época.

Tanto que em fevereiro de 1971, o jornalista Sebastião Nery, do Tribuna da Imprensa, publicou uma nota em sua coluna dizendo que seu filho e os colegas dele cantavam “Apesar de Você” como se estivessem cantando o Hino Nacional.

Nery acabou sendo chamado para depor, a canção censurada e Chico quando indagado pelos oficiais do governo sobre quem era o “você” da letra da canção, respondeu: “É uma mulher muito mandona, muito autoritária”.

Desde então a relação com os censores foi uma perseguição. Sua canções eram censuradas. Chico até publicou com outros nomes, mas quando descobriam a farsa, censuravam.

Somente em 1978, a canção foi liberada para compor um álbum do cantor.

APESAR DE VOCÊ

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal
La, laiá, la laiá, la laiá

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Clipe Gargalo de Renan Barbosa (especial para Rede Sina) https://redesina.com.br/clipe-gargalo-de-renan-barbosa-especial-para-rede-sina/ https://redesina.com.br/clipe-gargalo-de-renan-barbosa-especial-para-rede-sina/#respond Sat, 30 Jan 2021 06:08:14 +0000 https://redesina.com.br/?p=12879 Gargalo (Kaneu Ramos/Renan Barbosa) A cada passo No descaminho Busco teu rosto Em desalinho A cada gota Me desmantelo Bebo meu trago De dor e zelo A cada corte Traço teu nome Troço da morte Trituro a fome Você nem nota Quando me calo Segue à procura do próprio falo Se cada nota Fecha a …

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Gargalo

(Kaneu Ramos/Renan Barbosa)

A cada passo
No descaminho
Busco teu rosto
Em desalinho
A cada gota
Me desmantelo
Bebo meu trago
De dor e zelo
A cada corte
Traço teu nome
Troço da morte
Trituro a fome
Você nem nota
Quando me calo
Segue à procura
do próprio falo
Se cada nota
Fecha a garganta
Solte essa puta
Sepulte a santa

Renan Barbosa. Foto: André D’ugo

Sobre Renan Barbosa:

Paraibano de Campina Grande, iniciou a carreira artística em 1988, num festival de MPB, interpretando a canção “Destino”, de sua autoria, premiada como Melhor Letra. Ali, era apenas um tímido estudante de Medicina que subia ao palco pela primeira vez na vida, mas nunca mais parou de cantar e compor.
Em 1993, mudou-se para Ribeirão Preto (SP) onde, além de especializar em Psiquiatria no Hospital das Clínicas da USP, deu continuidade aos projetos musicais, em teatros, casas de shows e SESCs do interior paulista. Desde
2005 reside na cidade de São Paulo, e concilia música e medicina de modo harmônico e com devoção extrema aos dois ofícios.
Na capital paulista alcançou maior visibilidade, consolidando uma sólida trajetória em espaços como CEUs e SESCs, Villaggio Café, Café Piu Piu, Vermont Itaim, Espaço Tu, Ao Vivo Music, Bistrô Esmeralda, Teatro da Rotina e Teatro Bruta Flor.
Em 2011, foi o idealizador, produtor e um dos cantores do show “Os homens de Chico”, com vinte e uma canções que incluíam somente personagens masculinos de Chico Buarque, apresentado em três sessões (com ingressos esgotados) no teatro do SESC Pompeia – São Paulo.
​Preferindo o contato ao vivo com a plateia, só aos 25 anos de carreira, no final de 2014, produziu e lançou o primeiro CD, A voz do agora, distribuído pela Tratore. O projeto teve direção musical de Dino Barioni, participações especiais de Toninho Ferragutti e Mário Manga, fotografia de Gal Oppido e incluiu composições inéditas de MPB, de compositores como Fred Martins, Francisco Bosco, Alice Ruiz e Mário Martinez, Cassandra Véras,
Coletivo Cabeu, entre outros. O show “A voz do agora”, lançamento do CD homônimo, teve várias apresentações na cidade de São Paulo entre 2015 e 2016.
Em 2016, estreou o show “do desejo”: um mergulho no universo do desejo a partir do cancioneiro de Chico Buarque (exclusivamente com personagens femininas) e poemas de Hilda Hilst. Esse projeto, um dos mais bem sucedidos de sua carreira, foi apresentado em S. Paulo, João Pessoa e Campina Grande, ao longo dos três anos seguintes.
Entre 2016 e 2019, outros shows vieram: “Viço”, “Singularplural”, “Se todo mundo sambasse seria tão fácil viver”, “A vida se alarga quando um ponto finda”, “Passagem da noite”. ​

Em novembro de 2019, lançou o EP “Não sou melhor do que tu”, disponível em todas as plataformas digitais. No show, além das músicas do EP, assinadas por Renan e seus parceiros, clássicos da MPB e canções de Vitor Ramil e Chico César. ​Neste trabalho, incorpora uma estética roqueira, inspirada nos ídolos Cássia Eller e Cazuza. O show de lançamento ocorreu em novembro de 2019, no Espaço da Companhia da Revista, em São Paulo. Em 2020, com as restrições da pandemia, lançou vídeos de quarentena nos canais digitais. Este ano, prepara a volta aos palcos e trabalha na produção de um novo EP.
Renan passeia com liberdade e pertinência por todos os ritmos da nossa música. A voz forte, de timbre original, também surpreende pela suavidade, com um acento ao mesmo tempo agreste e extremamente urbano. Chama a atenção pela presença de palco e o modo como se apropria das verdades da letra. A ligação com a palavra se explica
porque o artista, que na adolescência chegou a vencer alguns concursos de contos, tem três irmãos jornalistas, é ex-professor de escrita criativa e se espelha nos ídolos Noel Rosa, Dorival Caymmi e Chico Buarque para contar histórias através da canção.

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